Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
Falar ameno
Suave peso da caneta.
Suave como a brisa de uma tarde calma,
suave como os lábios da amada do trovador.
Seria por ventura uma mensagem divina?
Daquelas que invadem a alma
como sabe bem o sofredor,
adentrando aos ouvidos abertos ao falar do vento
contando-lhe uma verdade de um antigo amor.
Seria o falar de Deus ao coração calejado do pensador?
Brevemente sabiá
Sabiá que desce a serra.
Vento que bate e alerta,
encobre o vale para contar
as boas novas que varrem a terra.
Será dia, ou noite cria essa conversa?
Tarde é a semana, e os dias que moldam
esse plano de metas?
Vai saber, quem sabe é o sabiá,
doido para voar nesse tempo de
certezas incertas.
Palavras
Palavras são como a chuva.
Às vezes bonita.
Às vezes forte.
Às vezes destruidoras.
Uma palavra mal interpretada, pode trazer brigas inesperadas.
Uma palavra mal intencionada, traz desconforto ao coração.
Algumas palavras são armas, e uns usam para atirar em outros.
As palavras trazem todo tipo de reação, das mais esperadas ou não.
Então, pense, veja e reveja nas palavras que vai utilizar; porque qualquer erro, um grave dano pode causar.
Cantos do mar
O som das ondas do mar
Ecoa a nostalgia de um tempo distante
Ao observar as estrelas na praia, reflexões surgem
E a lua se torna minha confidente noturna
A areia da praia, tão clara e suave como o amanhecer
As rochas do mar ocultas pela maré alta que está à chegar
O frio que sinto, um abraço do vento
E segredos do mar sussurrados pelo vento
Segredos guardados na imensidão azul
A água da chuva cai, cristalina como o mar
Em cada gota, memórias e desejos
Refletidos na dança das ondas
De todas aa palavras que lhe falei
A mais sincera sera 'eu te amo'
E tambem a que nunca te contei
A não dita 'te amo tanto'
Por que que ama nunca esta a falar
E o amor sera um sentimento mudo
Sentimento que prefere se mostrar
Mesmo que seja contra todo o mundo
É quando a gente troca olhar
E esqueço de tudo dizer
Isso é genuinamente amar
Pois seu desejo é meu melhor prazer
Nada me causa mais pavor
Do que um dia não ser seu amor
Você..
Foi assim que começou um lindo e desinteressado amor. Palavra que dá vida, mas também machuca. Você autoconfiante deixou a porta aberta, entrei!!! Sem cerimônia, livre, leve
e sem medo das sombras doloridas do passando. Tuuuudo novo! Redescobrindo sentimentos trancados dentro de mim! Juntos, rimos de cada situação, e mesmo parecendo impossível, fizemos do simples um mundo muito nosso com personagens puros, simples e engraçados. Éramos nestes personagens tudo de bom. Eles jamais morreram, porquê somos nós. Mesmo que a hipocrisia fantasiada de gente tente sujar. É nossa história simples, mas, nossa. Pena!
E saio como sempre fui, nada dissimulada, Eu! Nua de quaisquer medos de expor meus sentimentos.
A mesma que adentrou sua vida de forma moleca, doce, engraçada e sedenta de conversas, papos e aprendizado. Simples assim!
Mundos diferentes, iguais no sentimento chamdo amor, e com ele você veio! Comigo foi menino, foi sorrisos que escondia, foi moleque travesso que e pôde viver um pouquinho de liberdade verdadeira.
De alguma forma somei e desarmei muitos gatilhos
que deixaram marcas no seu olhar.
Para você meu grande homem menino, guardado no coração meu menino grande.
Dedicado a você CFB meu "U", que deixou eu enxergar a porta aberta.
Rica Almada
No crepúsculo de incertezas, coração agitado,
Me pego questionando gestos, sorrisos, apaixonado.
Seu olhar, antes intenso, agora me deixa confuso,
Beijos que, outrora, eram meu mundo, hoje um abuso.Músicas dedicadas, declarações de amor no ar,
"Eu te amo" repetido, será real o amar?
Inseguro, mesmo quando prometeu não partir,
Me perco nas dúvidas, vejo nosso amor fugir.Na trama dessa incerteza, me vejo perdido.
Duvidei de mim mesmo, e agora estou ferido.
Perdi-te para minhas próprias sombras, saiba,
Meu amor adolescente, a dúvida foi a faísca.
"Desisto de nós.
Desisto de aguardar ansiosamente por suas mensagens todos os dias.
Desisto de permitir que você ocupe meus pensamentos a cada momento, e de reviver todas as coisas que você costumava me dizer que adorava.
Desisto de relembrar o som da sua voz chamando-me de amor.
Desisto de rememorar o delicioso banquete do seu beijo e do toque que outrora incendiava minha alma.
Desisto de guardar nossas lembranças no recôndito do meu coração, e de derramar lágrimas toda vez que me vem à mente seus olhos doces e seu sorriso deslumbrante.
Desisto completamente de você e de tudo o que um dia compartilhamos juntos.
Desisto de amar você à distância e de me torturar diariamente para resistir à tentação de ir atrás de você.
Desisto de nutrir a esperança de que um dia você retornará para mim.
Por fim, desisto de tudo!"
"À Deriva"
À deriva em um mar sem fim,
Sem rumo, sem destino, assim,
Um ser perdido, sem saber o que quer,
Buscando algo que nem pode descrever.
Caminha sem rumo pela estrada da vida,
Sem encontrar a paz tão desejada, querida.
Como folha ao vento, vai sendo levado,
Sem saber para onde está sendo guiado.
Na imensidão do universo, vagueia sem direção,
Procurando respostas, buscando a razão.
Mas o que procura, ele mesmo não sabe,
Um vazio profundo em sua alma invade.
À deriva, perdido em seu próprio ser,
Sem compreender o que o faz sofrer.
Tateando na escuridão da incerteza,
Em busca de uma luz, de uma clareza.
Quem és tu, alma errante e confusa?
O que buscas nessa jornada obtusa?
Que rumo tomarás, que caminho seguirás?
À deriva, quem és, só tu sabrás.
Pior velhice
Sou velha e triste. Nunca o alvorecer
Dum riso são andou na minha boca!
Gritando que me acudam, em voz rouca,
Eu, náufraga da Vida, ando a morrer!
A Vida, que ao nascer, enfeita e touca
De alvas rosas a fronte da mulher,
Na minha fronte mística de louca
Martírios só poisou a emurchecer!
E dizem que sou nova... A mocidade
Estará só, então, na nossa idade,
Ou está em nós e em nosso peito mora?!
Tenho a pior velhice, a que é mais triste,
Aquela onde nem sequer existe
Lembrança de ter sido nova... outrora...
Na dança do tempo, o pensamento vagueia,
Entre sombras de dúvida, a mente semeia.
Questões que flutuam, como folhas ao vento,
No jardim da existência, busca o entendimento.
A
Oh, efêmero mistério, que é viver,
No palco do cosmos, a dança a reviver.
Entre paradoxos, a mente se expande,
Buscando na essência o que o tempo comanda.
Em cada escolha, um destino se entrelaça,
No tecer da razão, a mente abraça.
Filosofia, guia na jornada incerta,
Do pensamento humano, a eterna descoberta.
'Renascer"
Na beira do abismo, encarei a escuridão,
A morte espreitava, num silêncio sem perdão.
Mas ali, no limiar da vida e da partida,
Descobri um novo sentido, uma jornada renascida.
Antes, vivia no futuro, adiando a alegria,
Mas no momento derradeiro, vi a verdadeira magia.
Agora, abraço o presente, com gratidão no coração,
O momento é precioso, uma dádiva de emoção.
A esperança floresce, como um raio de luz.
Iluminando cada instante, sem medo ou desluz.
A vida se torna mais intensa e mais colorida,
Cada sorriso, cada lágrima, é uma oportunidade querida.
Na sinfonia do existir, encontro minha melodia,
Celebrando cada nota, com alegria e harmonia.
Assim como a árvore, firme e serena em seu lugar,
Eu abraço o presente, sem temer o porvir ou hesitar.
"A minha Epifania"
Na trilha da vida, aprendi faz tempo,
Que a felicidade está em cada momento,
Não em festas, nem em comemorações,
Mas nos dias simples, sem pretensões.
Nos dias banais, no sol a brilhar,
E até na chuva que vem nos molhar,
Ela se esconde, nos surpreende,
Na simplicidade, sempre se estende.
A felicidade é um caminho sinuoso,
Com curvas, montanhas, desafios formosos,
É um estado de alma, de contentamento,
Colecionando instantes, em cada momento.
Uns são felizes com pouco, é verdade,
Outros com menos, longe da vaidade,
Mas há quem busque no frívolo e ilusório,
Na ostentação, no ego, no transitório.
Meus momentos felizes, guardo com afeto,
Lugares singelos, com o amor repleto,
Com pessoas queridas, sentimentos puros,
Emoções sinceras, sem artifícios obscuros.
Por isso, não busco a felicidade distante,
Nos dias marcados, na ilusão constante,
Mas em cada dia, em cada passo dado,
Na simplicidade da vida, no presente abençoado.
Caminho pelo jardim, olhando o céu,
As árvores balançam, em suave véu,
Sinto a natureza, em harmonia e calma,
Nesse momento simples, encontro minha alma.
Coração bobo
Bastou olhar profundamente para você e sentir o coração acelerar.
Nem mesmo o tempo conseguiu tirar a vontade de ouvir seu sussuro, sentir o calor da pele e me soltar sem medo do amanhã. Como o coração engana! Falamos não, afastamos com um não, mas o que é de verdade ressurge com mais intensidade e acreditamos piamente termos o controle de tudo.
Não é só carne, se avivou com mais desejo, a mente deu passagem ao coração.
Faça, sinta, se doe, traga pra dentro de mim todos os desejo abafados dentro de ti.
A dança das cadeiras
Ciranda da vida, a dança das cadeiras,
Cada volta um ciclo, destino que desenrola.
A música soa, novos ritmos, novas brincadeiras,
E à cada parada, permanecer na dança, nos consola.
Na orquestra do tempo, novas melodias incluídas,
Cada reinício, um novo interesse, uma nova paixão,
Novos rostos, de velhas presenças desapercebidas.
Neste jogo de estar, uns ficam, outros se vão.
A cada parada, um adeus, uma despedida,
Como folhas que ao vento partem, vida após vida.
Mas há o encontro, na pausa, uma nova mão estendida,
Em cada assento vazio, uma história nova, uma ferida reaberta, uma ferida esquecida.
Assim gira a roda, na aproximação da distância,
A cada ciclo, a vida nos ensina a resiliência, a importância,
De saber dançar mesmo quando a música parece incerta,
Pois a cada volta, novo desafio, uma nova descoberta.
E quando a música finalmente parar, o que nos resta?
O eco dos passos, as memórias desta Festa.
Com suas perdas e ganhos, cada momento, uma chegada.
Na dança das cadeiras, da vida, o prêmio maior é a jornada.
Sobre escrever
Por vezes, ela (a escrita)
foi minha maior companhia
Em cada traço, um sentimento
A cada rascunho uma energia
palavra por palavra,
um sorriso no rosto,
uma lágrima no papel,
um teclado engordurado
preso a cada dedilhado
de infinitas histórias,
derrotas e glórias
do futuro, presente e passado.
18/03/2024
Vejo você
Às vezes tão longe
Às vezes tão perto
Às vezes te cheiro
Às vezes te beijo
Às vezes, às vezes…
Quantas vezes Eu precisarei
Para tê-la comigo?
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