Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
Tento seguir em frente
Em uma via de contra-mão
Seguindo as coordenadas
Que estão no meu coração
As placas disseram pare
Mas minha mente dizia não
Bati no muro do amor
Quebrei meu corpo e meu coração
CHORO
Cachoeira salgada
Delicado declínio
Se forma pingada
Me afoga em fascínio.
Cada alma que escorre
Na saliência do rosto
Num lenço se morre
Cada uma a seu gosto.
São almas que saem
É corpo que fica
Na mente que moro.
Lágrimas caem
Lembrança é rica
E por isso choro.
A CARECA
Brilhante obra alva
Do vácuo feito em novelos
Grande cabeça calva
De ideias e de cabelos.
Universo velho sisudo
Cabeça nova p3lada
Ele abraça tudo
Ela reflete nada.
A careca não tem vista
Nem orelha
E nem língua.
Ela é a dor do artista
Da centelha
Que só míngua.
ESCREVO
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Talvez porque devo
Para a folha de papel
Tornar seu fim cruel
Justificado.
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Porque eu me atrevo
A ser mais gentil
Num mundo medonho, hostil
Eu amo.
Escrevo,
Escrevo porque escrevo
Pois na linha busco o enlevo
Que perdi dentro de mim
E por isso escrevo assim
Chorando. Teófilo Lemos Almeida Filho
Yin e Yang
Somos yin e yang
somos veia, e sangue
impossivel de separar
somos o equilibrio
unidos pelo amor.
tudo, para nós é pouco
somos o literário baroco.
Poema mais bonito
todas as estrelas do infinito.
tudo em um só coração
sou imortal, quando seguro sua mão.
Somos yin e yang,a tradução perfeita do amor.
O brilho do orvalho em uma flor.
Somos yin e yang, somos veia e sangue
Fonte inesgotável do amor, semente da vida.
e da felicidade, carinho,ternura,amizade.
Amada,querida, que por tanto tempo esperei.
Desejo que encontrem sua alma gêmea
assim como eu encontrei.
UM RATO
Atropelaram um rato.
Mas ninguém deu importância.
Era só um rato.
Criatura menor,
Somente presa;
Que vive nos lugares esquecíveis,
Espalhando asco e doenças,
Sem qualquer intenção.
Poderia ser eu e você,
Embora nós tenhamos consciência
Das doenças e do asco que causamos,
Às vezes intencionalmente.
Mas não damos importância...
(Guilherme Mossini Mendel)
SER PEQUENO
Quando se é bem pequeno,
tudo parece muito grande.
E, quanto maior se fica,
menores as coisas se tornam.
Não importa a pequenez
que se tem por fora,
mas sim a grandeza
que se deseja ter por dentro.
O importante é sentir-se
sempre como a criança:
minúsculo, ignorante e deslumbrado,
para curtir tudo aquilo
que serve de cenário
e que modela o caráter.
(Guilherme Mossini Mendel)
HUMILHAÇÃO
Meu salário vale
cada vez menos,
apesar dos pequenos aumentos.
Mas como...?
…ou me divirto?
(Guilherme Mossini Mendel)
PASSAGEM II
O tempo nos passa.
Às vezes, até nos queima.
Às vezes, até nos estraga.
Quase sempre, nos endurece.
Recheamos o tempo
e ele nos enche.
Dominamos o tempo
e ele nos foge.
Observamos
a sua passagem
e, com ele,
vamos embora.
(Guilherme Mossini Mendel)
MUITO ALÉM DO OLHAR
Quando eu era pequeno,
assim que acordava,
permanecia de olhos fechados,
vislumbrando estradas
que se (me) confundiam.
Naquele tempo, não sabia
qual caminho escolheria.
Tudo me parecia
confuso e distante...
(E ainda me parece!)
Nesta tortuosa travessia
denominada vida.
(Guilherme Mossini Mendel)
SOBRE VIVER
O trabalho traz dignidade ao homem.
A gente trabalha para sobreviver.
APENAS sobreviver!
A vida fica pra depois.
Depois, vem
o cansaço,
as dores,
as dívidas
e as dúvidas.
E a vida fica pra próxima...
(Guilherme Mossini Mendel)
PASSAGEM
maldito relógio,
maldito calendário...
o homem organiza
o tempo
e calcula
a sua penitência.
***
passatempo, passatempo...
eu passarei, tu passarás
(às vezes, cedo demais).
(Guilherme Mossini Mendel)
VERBO(A)
Qual é a diferença
entre o verbo e a verba?
Nenhuma.
Pois só quem tem verba
pode usar o verbo.
***
Conjuga-se o verbo,
almejando a verba.
E o verbo,
que no princípio era “amar”,
torna-se a mais letal arma.
(Guilherme Mossini Mendel)
TRÂNSITO
As pessoas desnudam
Sua real personalidade
No trânsito.
É por isso que ele flui mal
E há tantos esbarrões.
Dois egos não ocupam
O mesmo lugar no asfalto.
(Guilherme Mossini Mendel)
BIOGRAFIA
Nasci em um lugar qualquer,
Compondo versos para velhos conhecidos.
Vendi mil livros para a Terra de Ninguém.
Fui premiado com o Troféu Abacaxi.
Fundei a Academia de Letras
Do povoado Cafundó do Além.
Fui traduzido para todas línguas mortas
E lido por fãs imaginários.
(Guilherme Mossini Mendel)
O SOL ESTÁ LÁ
O sol está lá,
Ele sempre está lá,
Mesmo que anoiteça,
Chova ou tudo nuble –
Como se fosse Deus...
(Guilherme Mossini Mendel)
Tolerância
Na apoteose dos desejos,
Pele com pelos dourados,
Dobras na anca curvada,
Será meu seu calor?
Divindade das curvas,
No colo, perfeição sustentada,
O caminho das mãos à cintura,
Fitar que me causa furor!
Sensuais passos de Deusa,
À olhar firme em meus olhos,
Sorrindo no canto da boca,
E meu peito em repique de samba,
E entre o flerte e o ápice, a mais prazerosa tolerância …
FLORICULTURA
A bromélia morreu.
E, junto com ela,
A minha paixão por Margarida.
Joguei a rosa fora,
Mas fiquei com os espinhos.
(Guilherme Mossini Mendel)
IGUARIAS
O passado tem gosto de docinho de coco.
O presente tem gosto de noz.
O futuro tem gosto de bem-casados.
A vida tem cor de morango
E cheira a perfume de baunilha –
Café e chocolate amargos,
Atiçando a doçura dos prazeres.
(Guilherme Mossini Mendel)
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