Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
Faca de dois gumes
Amizade um sagrado abrigo,
quando nos embrenhamos no escuro,
e sem ter opção batemos num muro,
que bom dispor de um ombro amigo...
Amizade é bem mais do que eu digo...
É confiar sem temer o futuro,
contra mazelas ter porto seguro,
é lealdade frente ao perigo...
Mas a vida é rica em dualidades,
toda moeda possui dois lados,
amor vira ódio, surgem rivalidades...
Estragar o que estão acostumados,
é o medo a aplacar possibilidades,
endurecendo corações apaixonados.
Ela
Ela se basta... Por si só é a natureza mais bela.
Ela é perseverança, luta, anseio... Desejo e contradição.
Ela é temperamental... Certa ou errada, sempre tem razão.
Ela é mãe, avó, esposa, filha, amiga... E já foi até costela...
Ela é universo... E todas as cores que contém uma aquarela.
Ela pode ser suave, pode ser cruel, pode ser um furacão...
Ela é alvo inconsciente de minha segunda intenção...
Não há nada no mundo tão complexamente belo como Ela.
Ela é nove meses de abrigo e uma vida inteira de desejo.
Ela é um divida de gratidão, gestação é o dom da vida,
o carinho mais aguardado, a saudade, o mais doce beijo...
Ela é única, Ela é todas, é tudo... É a conquista merecida!
Ela é o sucesso, a realização, é tudo aquilo que eu protejo.
E devia ser eterna... Pois na morte é a mais dura despedida.
Viajante
Eu nem sei o que seria
Se acaso fosse diferente
O meu passado dia-a-dia
Com aura de viajante
Rebelde e determinado
A conhecer cada lado.
Quando é preciso
Uma ponte se constrói
Seja do agora ao paraíso
Ou do vilão ao herói.
Falar é tão fácil
Discutir a teoria também
Há de ser forte e dócil
Para ir mais além.
A vida ensina todo tempo
Basta aquele melhor olhar
Até mesmo um contratempo
Tem algo a revelar
Assim fui descobrindo
Depois de atravessar...
Romper as fronteiras,
Esquecer alguns limites
Faz com que a gente
Veja novos horizontes
Repletos de outras verdades
E consequentes possibilidades.
Eu seguirei como os viajantes
Enquanto houverem caminhos restantes
A sua indiferença,
me conduziu ao buraco em que estou.
Se de sua vida você me exclui
a inexistência do que outrora fui,
faz de mim o que agora eu sou.
Minha poesia é dramática,
acatafasia de temáticas vividas,
uma sucessão de idéias repetidas,
limitadas pela gramática.
Quando dois mundos se cruzam sem intenção, sem planos ou sem ideais. O destino faz o papel de uni-los.
Sem ao menos saber o risco que isso irá causar ou a dor que um dia poderá existir.
Assim você chegou em meu mundo, mudando tudo o que há em mim, me derrubando e me reerguendo. Me fazendo sentir algo que eu relutava dentro de mim.
Assim você foi chegando, me conquistando e me ganhando. Me trazendo de volta a paz, me arrancando sorrisos e me fazendo viver.
Meu mundo, era o que eu queria que você fosse, mas isso não aconteceu. Da mesma forma que você chegou, você se foi, levando consigo metade de mim, metade dos planos que eu tinha para nós.
Mas deixou comigo a esperança e o amor que um dia iremos compartilhar, sem medo, sem segredos e sem fim.
Pois por você eu lutarei, até ter meu mundo só para mim.
Meses de Namoro
Janeiro de alegrias
Fevereiro de folias
Março de momentos
Abriu de pensamentos
Maio de brigas
Junho de intrigas
Julho de desilusões
Agosto um turbilhão de emoções
Setembro de separação
Outubro de aceitação
Novembro novo alguém eu conheço
Dezembro de Recomeço
Arvoredo
Folha, raiz arvoredo
Qual segredo
Guarda dos corações
Dos namorados,
Dos apaixonados?
Ou será guardião de ilusões
De corpos que se unem
De bocas que se beijam
De supiros e desejos?
Secreta ao passarinho
Aquele seu olhar
Que reflete carinho
No seu jeito a me cativar.
Ama - me doce, sereno
Sinta em meu peito o suspiro
Enlaça - me em seus braços
Me faz mulher!
Me faz amor!
Diz - me:
- Eu te amo!
Ai de ti pequeno coração
Envolto neste rio de emoção
Fazer - me crer
Fazer - me perder
E depois voar feito passarinho
A buscar amor em outro ninho!
Verdes matas
Verdes matas
Azul sem anil
São as colinas
Deste país varonil!
Tem o céu poluição
Nos lagos ebulição
Valor de capital
Política, coisa e tal.
Se faço enredo
Digo sem medo
Não guardo segredo
Faço condenação!
Quero vales verdejante
Ver o além do horizonte
Correr por de traz dos montes
Sem medo dos assaltantes!
Isso é tudo o que acredito
Embora o poder e a ganância
Destrua em abundância
Nosso futuro de esperança!
Mas ainda tenho fé
Neste coração criança,
Trago ainda na lembrança
A planta e a fruta no pé!
Mordia sem receio
Conhecia o semeio
Mesmo o grão e o centeio,
A manga e o café!
Hoje não sabemos mais
O quê com a natureza se faz
Tudo tem um agro a mais
Não é igual tempos atrás!
O fruto não tem mais gosto
O verde não é tão verde
O ar não é mais puro
Hoje até sinto desgosto!
De ver um berço assim
Talvez progresso sim
Mas o país progride
Se a natureza não agride!
Brinde ao dia
Brindemos juntos ao dia
Cantemos uma canção
Digamos à todos: bom dia,
Sem distinção de ninguém!
Estenda suas mãos
Façamos um círculo
O maior do planeta
E que nosso gesto
Vá se alastrando
Envolvendo o mundo
Então em um segundo
Ouviremos em cadeia:
- Bom dia!
Em todas os dialetos.
Caminhemos
Vamos seguir juntos
E agora abrace
Sem saber a quem
Simplesmente abrace
Diga:
- Paz!
Haverá então neste intante
Um universo inteiro
De um dia de paz!
Porque se hoje podemos
Olhar nos olhos de quem amamos,
Se podemos dizer bom dia,
Se podemos abraçar
Então tudo valeu e valerá a pena!
Mudanças
Mudanças e transformações quero
Luto todos os dia juntos de vós
Trago certa: Deus ouve nossa voz
Nossas súplicas, nosso desespero!
Nossa sociedade em abandono
Peço nos dias em minha prece
Mais justiça, paz e igualdade
Minha esperança em vão cresce?
Mudos e surdos é a nossa nação
Ao nada fazer em nossa volta
Isso tudo causa que nos revolta,
Violência, insegurança, drogas
As mãos sujas da corrupção
Desesperança, vidas, crianças!
II
Olhar doce,inocente sem pecado
Vitimas! Homem animal maldito
Aqueles loucos, sem alma, senil
Abominavel abuso no seio infantil!
Sociedade de caos e de terror
Terrível colapso, mundo de dor
Sofreguidão de mãe, de povo
Clamamos um mundo novo!
Nova consciência, nova política
Corrupção hoje não faz sentido
Aspecto de mundo globalizado
Se olhamos de canto ou de lado
Lá está o corrupto malvado
Com a face na tela retratado!
Um Brasil sobre mim
Quando eu nasci o Brasil aqui estava,
fui crescendo nas palavras brasileiras
e as palavras japonesas se misturava,
todavia, na escola hasteei bandeiras!
A posição de sentido a Pátria e a Nação
meu caminho do be a ba da linguagem
aos poucos conquistando meu coração
a língua japonesa em casa se permitem!
Assim aprendi escrever dois idiomas,
até ao ponto onde um não tinha escola
e o aprendizado ficou preso em redomas!
Às vezes, ainda busco - as com carinho,
a escrita e a leitura por vezes esquecida
por ora encontro - as pelo meu caminho!
II
Um dia sai daqui e fui pra terra de meu pai!
Lá a minha feição era apenas uma capa,
porque eles lá vêem todos brasileiros daqui,
mesmo que tenha na face o olhar de "japa"!
Eu tenho um Brasil inteiro sobre a cabeça,
e um Japão em pedaços dentro de mim,
às tradições do meu pai era a lembrança
e as de minha mãe uma revolta sem fim!
Deste fato se perguntaria qualquer um:
- Por que foi que eu nasci neste país?
Nunca me perguntei e nem se sabe algum!
Porque de fato isso não tem importância
pois, em se tratando de nativo e raíz
o mundo é de uma única eminência:
III
- DEUS!
Credes sobre o mundo todos os seus,
independentemente de religiões
em que há crenças em grilhões!
O universo é um só,
mas, o homem separou - o em partes.
Às partes são umas boas, outras de dó
do Brasil eu gosto muito, embora haja partes!
Partes de riqueza da natureza rica e farta,
a outra de egoísmo, corrupção e pó...
Ah! Se o Brasil sobre mim desperta!
Não haveria lugar mais lindo!
porque o povo aqui tem tudo que presta,
mas, ainda, não sabem valorizar o seu mundo!
A metáfora de um dom
Depois da pedra no meio do caminho
Catei-a do chão treinando meu carinho,
Caminhei com seu peso sofrendo de dor,
Até que encontrei um extenso rio de amor,
Assentei a pedra no chão e descansei!
Se não fosse aquela pedra encontrada,
Sentar-me- ia na terra toda molhada,
Haja visto o sereno do dia na invernada!
A metáfora de uma vida é meu dom;
A pedra é artefato da minha poesia...
Eu caminho ainda olhando o chão!
Hoje ao invés de encontrar as pedras,
Encontro muitas flores, Deus e cortesia...
Estão, espalho flores pelas estradas!
Assento da alma
Ah! Esse meu encanto pelo infinito,
Que, às vezes, parece tudo esquisito;
Outras vezes, enche-me os olhos...
Perco-me no canto de um pássaro!
Se o passarinho contasse seu canto
Você iria rir do seu ingênuo intento;
É por isso que ele canta sozinho...
Sem contar da letra que compõe!
Sua afinação não consegue o cantor
Exceto, que saiba a sinfonia do amor
Daí, perco-me entre os sons que ecoa!
E a alma da gente parece que voa,
Fica leve feito balão e se ri atoa,
Depois, alguma coisa se assenta!
Arqueologias
Envelhecemos, e teus projetos
aos sonhos retornam.
Aquela casa de campo,
quantos iriam visitá-la?
O filho inconcebido,
como mesmo irias nomeá-lo?
A viagem à Europa,
este país, que naquele.
Envelhecemos, no entanto,
e tudo à volta rui.
A cidade irreal,
envolta em névoa, tua.
Envelhecemos, e teus sonhos
em sonhos permanecem.
Foi a um ano atrás que ela cometeu aquele erro
Me chamo pra sair me
Deu um abraço e um beijo.
O derrubar de uma cadeira e o balanço de uma corda não são mais uma opção,agora tenho ela como minha salvação.
Mas eu sei que estou deixando ela muito infeliz,por causa da minha amargura e tristeza mas por algum motivo ela não me deixa.
Sei que ela acha que sou um fardo que tem que ser superado,mas depois de pensar percebo que é minha imaginação.
Mas mesmo assim esse pensamento não sai de mim,mas amanhã vou terminar oque ela começou, sinto um vazio constante uma tremenda dor.
Aves sem rua
Pássaros que voaram em meu pensamento
por um instante os comparei com a família
talvez a minha, talvez a sua ou uma homilia
de minha filosofia exasperada de vil talento!
Se cada pássaro representasse um membro:
- Qual deles seria você e por que seria você?
Então se bem que cada um de ti me lembro...
poderia ser fidedigna ao dizer o que pode sê?
O pai, a mãe, o irmão e a irmã neste vôo...
Será que seria condizente a comparação
se aborreço, se amo, se condeno ou predôo?
O que tenho de cada um feito na liberdade?
Seria o espelho reflexo das gotas que caem,
ou a torrente força da cachoeira de verdade?
II
Qual seria a verdade de cada um neste vago?
E se a extensão das asas fosse o mundo todo...
Qual seria a importância de sua vida neste algo?
Que papel representa no universo e no mundo?
Você já parou para pensar se leva ou é levado?
Se é palco ou se é platéia, se aplaude ou vaia;
Se és o que voa alto ou voa baixo, se de lado...
porque no desvio não se molha e não há a raia,
o ferir com a possibilidade de uma montanha!
Há quem diga que quem olha o céu, se aranha;
Por certo que sim! Mas como não ver a lua?
Como negar a existência das constelações?
Como negar a vibração das nossas emoções,
se neste âmbito, somos as aves do ar sem rua?
O tempo me viu,
Ele me disse “onde você vai?”.
Vou quebrar minhas pernas,
Retratar minha preguiça.
Me afogar nas mentiras,
Tirar-me-ei a dignidade,
Tempo em excesso, preguiça em excesso,
Me perdoe doce tempo.
Não fujas de mim,
Eu vou te reconquistar,
Eu vou lamentar sua partida,
Eu te darei o devido valor.
Liberdade da razão
A minha alma é leve feito a pluma,
meu vôo a suavidade da liberdade...
porque deixo - me enveredar nela
como Deus fez - me de verdade...
assim deixa - me fluir pelos ares,
desvencilhada de seus 'ah' inúteis!
Deveras tens tuas razões vulgares
a mim, são elas parcas e fúteis...
Se sou teu alvo, me acerta logo
porque assim vôo pra longe de ti
e nele esquecerei - te sem rogo!
O universo é minha imensidão,
é meu palco e meu íntimo aqui
transmuto no rasante da razão!
O olhar de uma alma
Minhas palavras sentem a tua dor
E eu só quero saber disso
Quero sentir
E depois guardar pra
mim
Meus olhos abertos só vêem os teus
É mais que transversal..
Quero sentir tua alma, ao
menos uma vez
Conexões..
Nos deixam vulneráveis e persistentes
em um sinônimo da
realidade.
Algo que olhares instigam
E só são lidos pelos amantes da tua natureza.
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