Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

⁠Não precisa me lembrar de sua existência.
Eu te trarei, sempre, em minhas recordações.
As constatações que tenho,
que porventura ousam apagá-las
ou ao menos amarelar meu riso,
assim como as que me dão euforia
ou ao menos acalentam minha alma,
dizem respeito a mim e aos meus anseios
portanto são como bússola
me direcionando ao meu próprio norte.

⁠Muralhas

Vivo dentro de muralhas...
isso não pode estar acontecendo...
até há pouco tempo,
por bobagens eu estava
me debatendo.

Eram coisas tão bobas, triviais
que me incomodavam...
hoje é questão de sobrevivência
um coquetel único de anomalias...
tudo foge à norma, tudo é diferente do normal...
do habitual...

Saudades de quando tudo era tão normal e eu pouco caso fazia.

Não, eu não perdi.... nós perdemos.
De tão apavorados, preferimos viver uma vida vazia
de nós...

⁠você parece triste hoje ?
Estou triste quase sempre .
Só que hoje não estou muito afim de disfarçar.

⁠Arrisco dizer:
Estou bem.
Reconheço cada momento importante.
A tempestade não me assusta como antes.
Apesar de você,
eu estou bem.
Não deixei o medo falar.
Os olhos fechei, a boca fechei.
Mentalizei, acreditei e enfrentei
as ondas fortes do mar.
E, novamente, arrisco dizer:
eu estou bem.
Por nada, parei de nadar.
E, de continuar, nunca vou parar.
Apesar de você,
tenho força no nado
para transformar o nada em algo.
Eu estou bem.

⁠Olhei para o céu tão choroso
Não vi seus olhos
As nuvens os encobriam
E os meus corriam
Sobre a face caudalosa
Essa ternura amorosa
Do tempo passando
Eu nada fazendo
A vida gozando bem à minha frente
Um espetáculo de dança
Suas gotas penetrando a pele do chão
Pedindo a benção
Do corpo sedento
Expurgando as máculas
Fixando raízes
Deslocando raízes
Tudo estava certo
Até o motor de um carro me despertar...

⁠Faltou o ar
Faltaram palavras
Sobrou o coração acelerado
Mãos trêmulas
Um não sei o que de
algo que não sei o nome
Que não sei como começou
Não sei o que ficou
E não sei como termina

⁠Se você tem um sonho, um projeto;que as vezes não dá certo.
Refaça quantas vezes for preciso.
Mas não desista.
Pois é errando que se aprende.
E sonhando tudo pode ser realizado, só depende de você.

⁠Por ora não espero
Avanço
Por vezes recuo
Me arrumo
Logo mudo
Mais à frente repito
Permaneço
Me inspiro
Suspiro
Cresço
Agradeço

⁠Não te envergonhes do amor.
Sublime sentir que faz tudo ao
nosso redor florir.
Quando encontrares o amor, segure as suas mãos e jamais o deixe partir.
Não te envergonhes do amor.
Um sentimento que tão bem nos faz.
Seja recíproco e o amor será sempre bem vindo.
Seja amigo, abrigo.
Seja paz, dê o seu melhor sorriso.
Não te envergonhes do amor.
Mesmo na tormenta, seja paciente.
O amor é força.
É poesia que se lê no silêncio de um olhar.
É florescer em meio às tempestades,
é o amanhecer que no céu desponta
trazendo consigo a felicidade.
Não te envergonhes do amor.
Cuide. Abrace.
Seja laço que envolve com carinho.
Pois o amor pode até voar, mas sabe
em qual ninho se aconchegar.
Não te envergonhes do amor.
Em todo o tempo acalenta teus sonhos
na esperança, para em
quaisquer estações florescer amor.

⁠"Do que não se conhece".

Do amanhã, do enigmático, do obscuro, uma avalanche se situações se perpetuando ao dia dia, tal que se faz, se acha maduro, experiência, resiliência, pronto toda acertividade controlada, vai em frente, jogue duro, nada, não, criança, todo corpo que nasce, diante da civilização, como lidar com esse universo de informações, universo complexo, somos então, reféns de quem manobra, de quem aceita, de quem aprova, de, sim, o sofrimento de tantos comprova, nada mais além, do que sabem e ignoram, faz de conta, escolhe nos para a barganha do faz de conta, em Jesus para conter toda afronta.

Giovane Silva Santos.
31/08/2022 17:05hs.

Deus abençoe a todos.

⁠Derrame quantas lágrimas não derramou antes

Diga palavras que nunca disse antes

Faça o que você não fez antes

Mas saiba

Que isso não cura as feridas que me fizerá antes






(OBS:desculpa os erros ortográficos)

⁠Feridas com o tempo se curam

Mas as que você deixou em mim não

Porque essas feridas estão marcadas na minha alma

⁠Você é o Sol

Eu sou a Lua

Mas mesmo assim

Eu sei que nós não ficaremos juntos

Nem quando a Aurora aparecer

"Porque, onde não existe conhecimento da lei não existe pecado" (Romanos 7:8)

Por isto Cristo disse na cruz à aqueles que o crucificaram: Pai perdoa-lhes pois ele não sabem o que fazem, se soubessem não o fariam” (não podemos dizer o mesmo dos demônios)

⁠O sol não se pôs para você
Era só o dia terminando
Um novo há de amanhecer
Basta então seguir tentando

⁠Amor não se cria

O amor chega quando não estamos procurando por ele. Afinal ele não estava perdido, estava apenas esperando a hora certa para se apresentar.
Antes disso, ele passou várias vezes por você, mas de cabeça baixa você não viu.
O amor chega em silêncio, de repente para no seu olhar e sem dizer qualquer palavra, você entende o recado.
Sem ser convidado ele puxa a cadeira para sentar-se e você sorri iluminando o mundo inteiro.
Justo você que estava tão desacreditado, percebe que amor não se cria.
É a vida outra vez te presenteando com a primavera, porque ao superar o inverno, flores desabrocham após a rega.
O amor chega em silêncio e de repente está em pé frente a pia, vestida só com aquela sua camiseta enorme passando um café.
E você abraça por trás com um sorriso nos olhos, uma felicidade que não cabe no peito e sente seu coração disparar.
O amor chega em silêncio e de repente te acompanha até o portão, te deseja um bom dia e diz te espero para almoçar.
O amor chega em silêncio e de repente estão planejando uma viagem, uma pescaria, uma festa, um cinema ou um simples passeio na praça do bairro.
O amor chega em silêncio e de repente você está compartilhando problemas, emoções e sonhos.
É meu caro, o amor se constrói, invade e desabrocha sentimentos adormecidos ou até então desconhecidos por você.
E aí você percebe que não importa o caminho, mas sim se sentir em casa em cada um deles. Porque o amor é companheirismo, é querer cuidar, mesmo sem sentido.
Texto autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 01/09/2022 às 11:00 hrs

Manter créditos de autoria original Andrea Domingues

Não importa o que diga
Eu não vou voltar
Adeus, curta tua vida
Eu vou curtir de cá

⁠A sua presença me tira a paz
Não quero te encontrar
Nem contigo me cruzar
E se me rejeitares, tanto faz

Não sei porque me seduziste
Mesmo sabendo que nada tenho
E que o tal sentimento não existe
Se me chamares, juro que não venho

⁠SEPULTURA

Não há sepultura
para o corpo inerte.

Somente uma prisão
terráquea
onde se expia a vida
que já foi movimento,
num silêncio
e numa calma
comoventes.

(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 01-09-2022)

⁠Eras tu, simbiose?

Não era a alma minha só sem esse enclave?
Cada verso o inverso de vida... E tu?
Existindo, assim, em mim...

Tremam panelas!

Pois esse vento me arrancou a parte que criava
e, na aljava, flecha não restou...

Pós amor? Raiva, ora pois!

Se não mais pertenço é tenso o espaço!
Mas vai e decai aos pequenos pedaços de frases tecidas só para ''mitar", "lacrar" num mero tempo fátuo, findo em átimo modo...

Mas veja!

Ditirambamente eu me rendo bem rente ao enfado...
E o fado? Na "zona" é que toca o Mané...
E nóix? Gosta!