Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
Quem O conhece se torna outro ser,
Tem brilho nos olhos, tem novo viver.
Não revida com ódio, responde com paz,
Pois a sabedoria do alto o conduz sempre mais.
É diferente quem caminha com o Santo,
Não se vinga, não busca aplauso nem encanto.
Foge do mal, abraça a justiça,
E mesmo em lágrimas, não perde a vista.
Conhecer a Deus não é religião,
É nascer de novo em espírito e coração.
E quem prova do amor do Pai Celestial
Carrega em si um perfume sem igual.
Sabedoria não é só razão e saber,
É viver o que o céu nos faz entender.
E o mundo percebe, mesmo sem entender:
"Há algo diferente naquele ser..."
Deus não se mostra à pressa vazia,
Nem ao coração cheio de aparência fria.
Mas à alma que O busca com sede e verdade,
Ele se revela… com doce intensidade.
Não é no barulho que Ele costuma falar,
Mas no quarto fechado, no joelho a dobrar.
Quem O busca em espírito e em coração inteiro,
O encontra — e encontra um Tesouro verdadeiro.
O Poeta Não É o Espelho, É a Ponte
Nem tudo que diz o poeta
sai do fundo da sua alma.
Às vezes, é a dor de um outro
que sua sensibilidade acalma.
Ele lê no olhar calado,
no gesto que ninguém viu,
o sentimento que grita mudo
e que no peito do outro explodiu.
Não é preciso ter vivido,
nem ter chorado aquela dor.
O poeta sente por dentro
o que pulsa no redor.
Às vezes, escreve um poema,
às vezes, vira canção.
E quem ouve logo pensa:
"esse verso é solidão..."
Mas engana-se quem julga
que é dele a emoção.
O poeta é tradutor da alma,
não precisa explicação.
É dom que poucos carregam:
dar forma ao que é invisível.
Ser a voz de quem se cala,
e fazer sentir o impossível.
Então, se um poema te toca,
ou uma música te faz chorar,
não pense no autor com pena —
agradeça por ele te revelar.
Observe, mas não absorva.
Ame, mas não sufoque.
Deseje, mas não precise.
Sinta, mas não se preocupe.
Dê, mas não espere.
Fale, mas não machuque.
É Ele que nos lembra quem somos em Deus,
Mesmo quando tudo nos diz que não é mais teu.
É consolo, é poder, é direção,
É paz que invade sem explicação.
Início do Fim
A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.
Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.
Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.
A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.
Aparência de Vida
Não há vida.
O que sou?
Um coração que pulsa
por reflexo de um hábito ancestral,
meus órgãos em perfeito estado,
como engrenagens meticulosas
de uma máquina que opera
sem memória ou intenção,
mantendo o teatro fisiológico
de um corpo que respira
por mera obediência biológica,
como se o oxigênio
fosse um combustível imposto
e não uma escolha consciente
de permanecer.
De certa forma,
sinto-me morto,
não pela ausência de pulsação,
mas pela falência do querer,
pela insuficiência da alma
em habitar o corpo que a carrega.
Sou um vulto cotidiano,
uma sombra que vaga
nas bordas do tempo,
um espectro inacabado
que percorre os dias
como um verso esquecido
no meio de um poema
que nunca se completa.
Vivo,
mas sem a densidade
de quem ocupa o próprio ser,
de quem molda o instante
com a intenção de permanência.
É como se a pele
repelisse o próprio contorno,
e o corpo,
apesar de intacto,
fosse apenas a moldura
de uma ausência dolorosa,
uma estrutura que insiste
em se manter ereta
mesmo quando o espírito
já desabou.
Cicatrizes que Florescem
Eu carrego o peso dos dias não ditos,
os ecos de passos que não me pertencem,
fragmentos de uma estrada sem destino,
onde a dor se enrola nas raízes do tempo
e floresce como cicatriz que canta.
Há um grito em cada gota de chuva,
uma confissão no som que corta o vento.
A alma se espraia pelos campos secos,
e o coração, inquieto,
brota em flores que não pediram cor.
Sou rio que deságua na própria margem,
meu curso incerto entre pedras e paus,
correndo por entre trilhas rasgadas
que costuram minha pele ao chão da existência.
Não há ponte que atravesse o que sou.
Em noites de silêncio denso e cru,
a lua sussurra verdades que não quero ouvir,
desvenda os espelhos internos,
onde sou herói e vilão,
onde luto contra meu próprio reflexo
até me tornar pele, osso e vontade.
E quando o sol, ao fim de seu fôlego,
se deita sobre os montes quebrados,
meu corpo, feito de sonhos e poeira,
abre os braços para um horizonte que se dissolve
no vão entre ser e querer ser.
Eu permaneço inteiro
na tempestade que arranca galhos secos,
pois sou árvore que cresce do avesso,
raiz que abraça o abismo
e flores que desafiam o solo.
Sou também a calmaria que sucede o caos,
a certeza que nasce do chão devastado,
o tronco que se curva, mas não quebra,
que desafia o vento com sua seiva viva
e canta, mesmo quando a dor ecoa.
Água lamacenta
Esta raiva que arde dentro de mim
é um fogo que queima e não se apaga.
É a barreira que me impede,
de atravessar pontes que me levem ao outro lado de mim.
Preciso descalçar esse furor...
Perigoso inimigo de mim mesma...
Polui de ferrugem minhas entranhas.
Faz-me a mim mesma uma pessoa estranha.
Não há voz de lucidez.
Não há equilíbrio no meu caminhar.
Escorrego até o calabouço
Vejo minha vida nas águas barrentas se afundar.
LADRÕES DE TALENTOS
Demétrio Sena - Magé
Aspas não bastam. Elas indicam que o texto (prosa, verso, letra de música...) ou fragmento não é seu, mas não honram autoria. Como muita gente não sabe a razão das aspas, vejo má fé na citação escrita e oral, pois a pessoa conta com isso para passar como autor(a) perante quem ouve ou lê, e por outro lado, defender-se dos possíveis flagrantes: "Ué; mas eu pus as aspas!".
Qual é o problema de muita gente, com a citação de autorias ou do franco desconhecimento delas, com a citação 'autor desconhecido'? Alguém acha mesmo que autores e autoras, ainda que não saibamos quem, não merecem isso? Será que uma pessoa fica realmente satisfeita, em seu íntimo, quando alguém elogia "sua obra", que não é sua? Não há nenhum desconforto em seu ego fraudulento, ao ocorrer isso? Não consigo ver ingenuidade ou descuido em quem não respeita o que é do outro; seja esse outro, famoso, desconhecido ou incógnito.
Nestes tempos, fala-se tanto em mérito, e no entanto, em algo tão simples esse mérito é sonegado por quem deseja "méritos desmerecidos". Ganhar louros (muitas vezes até dinheiro e troféus) com o talento alheio não tem outro nome, para mim. É mau caratismo que os velhos truques como aspas, camuflagens (o plágio) e outros recursos não têm como disfarçar.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
"Cuidado com tecnologia criminosa, tem pessoas que acostuma e depois não querem mudanças. Tem muitos sistemas facilitadores que induzem ao fácil.
observação sobre as pessoas se acostumarem e resistirem a mudanças. Sistemas que "induzem ao fácil" podem, por um lado, ser muito eficientes e acessíveis, mas por outro, podem gerar uma zona de conforto onde as pessoas deixam de questionar a segurança, a origem ou as implicações éticas e legais do que estão usando".
Pensamento e sabedoria
Saudade não é amor
Respostas só vêem de
Pessoas de bom senso
Pessoas educadas com
atitudes
Pessoas de bem
Com a vida
O ego a amargura o rancor
corroem, mutilam pessoas
Só perde quem se fecha
Pra vida
A vida devolve tudo em dobro
Até vc aprender toda a cartilha
Do A ao Z
“Que o tempo me entenda”
Chegar aos trinta não é descobrir respostas.
É aceitar que algumas perguntas só existem para nos acompanhar até o fim.
Já não busco mais o sentido exato das coisas —
me contento com o eco que elas deixam.
Gandhi dizia que, mesmo insignificante, é importante que façamos o que viemos fazer.
Nietzsche me ensinou que o abismo também olha de volta.
Schopenhauer sussurra que a vontade nos consome.
E Shakespeare... bem, ele mostrou que somos feitos da mesma matéria dos sonhos —
mas que esses sonhos também morrem.
Hoje, olho para o mundo e vejo pressa, ruído, vaidade.
As redes gritam, os egos se inflamam, as verdades se fragmentam.
Viver se tornou barulhento demais.
Mas ainda acredito no silêncio das intenções.
Na ternura de uma escolha honesta.
Na coragem de quem permanece sensível.
Talvez a vida não precise fazer sentido.
Talvez ela só precise ser vivida com consciência.
E, se possível, com alguma beleza.
A beleza de um gesto real.
De um olhar que diz: “estou aqui”.
Se algo vai restar de mim,
que seja isso:
alguém que tentou, mesmo no caos,
não esquecer do essencial.
Repudiei tantas vezes a esses sentimentos que já não os sinto... como já não sinto a mim mesmo.
Vivo cada dia mais receoso para tê-los de volta, mas já não sou o que era antes, como o meu eu do passado já não é igual a mim.
Teu Amor....Meu Abrigo
Faço tudo por você,
Pois não quero te perder.
Meu amor, meu bem-querer,
É tão bom te merecer.
Não tenho do que reclamar,
É tão gostoso te amar.
Te dar toda atenção,
É minha dedicação.
Quero ver você sorrir,
Te fazer muito feliz.
Te ver realizada,
Com a alma iluminada.
Quero te dar o prazer,
Foi sempre a intenção.
Te guardar no coração,
Com amor e devoção.
És a minha princesa,
Digo isso com firmeza.
Sem medo de me enganar,
Só sei te agradecer por me deixar te amar.
Quero ver você sorrir,
Te fazer muito feliz.
Te ver realizada,
Com a alma iluminada.
Deus uniu nossos caminhos,
Afugentou os espinhos.
Teu olhar é meu abrigo,
Teu amor... meu paraíso.
Muitos querem saber da sua história
Conte o necessário e não tudo
Cuidado com os aproveitadores de plantão
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