Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

Cerca de 535401 frases e pensamentos: Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

⁠A novata



"Bom dia, precisa de alguma coisa?

Não, hoje é meu primeiro dia aqui

Seja bem-vinda!

Estávamos te esperando

Você vai sentar do meu lado"

Foi assim que fui recebida

Com educação

E empolgação

E assim nós nos conhecemos

E é isso o que merecemos

Ser bem recebida

Ser querida

E não suportada

E você já foi novata?

Dá aquele medo, insegurança

Do novo

Difícil ter confiança

Você está começando

Ou recomeçando?

Não é fácil

O novo assusta

Por isso é tão importante essa ajuda

Esse acolhimento

Minimiza o sofrimento

Se você não é o novato

Seja essa pessoa que recebe e acolhe

Seja a pessoa que você gostaria que fossem com você

Dessa atitude não me esquecerei

E também serei

Essa pessoa na vida de quem está começando

Assim como um dia já fui

Teve outras pessoas especiais

Tão sensacionais

Que tenho gratidão

E levarei no meu coração

Obrigada a todos que ajudaram a essa

novata!

Inserida por MONIQUEANGEL7

A⁠ maioria das vezes que amei, eu amei sozinha, mas não deixou de ser amor por isso.
O fato é que muitos querem receber o amor
E se apegam a isso, quando nunca soube dar o amor, as vezes, nem a si mesmo.
Quem eu amei nao pode apagar as poesias escritas em seu corpo,
Nem o afeto e o apego que li dei,
Isso pra mim não é perda, é ganho!
A gente só reparte o que tem sobrando!
Em mim so tem amor,
Por isso nunca fui mesquinha em amar,
Não existia vazio nas palavras,
Nenhum esforço foi desperdiçado.
Todas as vezes em que me permitir, eu amei desesperadamente.
E quando meu amor não encontrou abrigo no outro, voltou pra mim e descansou novamente em meu peito..
Porque talvez, o amor não seja sobre reciprocidade e sim sobre entrega..
Meu amor é meu,
Entrego quando bem entender..
Meu amor sou eu mesma!
É ninguém me rouba de mim.

Inserida por ivanalima

Não tem mais lar o que mora em tudo.
Não há mais dádivas
Para o que não tem mãos.
Não há mundos nem caminhos
Para o que é maior que os caminhos
E os mundos.
Não há mais nada além de ti.
Porque te dispersaste…
Circulas em todas as vidas
Pairas sobre todas as coisas
E todos te sentem.
Sentem-te como a si mesmos
E não sabem falar de ti.

Cecília Meireles
Cânticos. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Inserida por IntoSense

⁠Eles te virão oferecer o ouro da Terra.
E tu dirás que não.
A beleza.
E tu dirás que não.
O amor.
E tu dirás que não, para sempre.
Eles te oferecerão o ouro d’além da Terra.
E tu dirás sempre o mesmo.
Porque tens o segredo de tudo.
E sabes que o único bem é o teu.

Cecília Meireles
Cânticos. In: Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Inserida por IntoSense

⁠Amanhã é o meu aniversário

Eu não sei como eu vou me sentir.
Ansiosa, desanimada, com medo;
eu apenas não sinto nada
mas ao mesmo tempo sinto tudo.
Tenho medo que algo aconteça
como não imaginei.
era pra estar feliz, não?

Inserida por llar4asop

Não seja excessivamente justo nem demasiadamente sábio; por que destruir-se a si mesmo?
Não seja demasiadamente ímpio e não seja tolo; por que morrer antes do tempo?
É bom reter uma coisa e não abrir mão da outra, pois quem teme a Deus evitará ambos os extremos.

Bíblia Sagrada
Eclesiastes 7:16-18.
Inserida por Mariheva

⁠"Um coração perdido não precisa de direção, apenas de um lugar onde possa sentir-se em casa novamente.
E a cada pensamento ainda que distante me leva a ti.
Um vazio na alma que só o teu sorriso pode preencher
Ainda que eu tente, sua palavra amigo, me faz ficar ainda mais perdido no que sinto pensando em você"

Inserida por Alexandre13

⁠Palavras ditas, não há como voltar,
Fatos gravados, sem como apagar.
Tudo se foi, ficou a lição,
O eco eterno dentro do coração.

Inserida por lane_souza

⁠Ocupar-me é minha fuga,
um escudo para não pensar.
Nas coisas que deixei para trás,
no que o coração quer guardar.

Mas será que avançar,
sem olhar o que passou,
é o caminho que cura,
ou apenas o que restou?

Inserida por lane_souza

⁠Às vezes penso em não ter nascido.
Procuro vida e o ar está rarefeito.
Noutras, respiro o ar das colinas
E escuto o vento soprar meu rosto
Só em ouvi-lo soprar
Valida a ideia do nascimento.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠O Limiar

No limiar, não há ventos que empurrem,
nem mares que convidem ao salto.
Há apenas o peso da pergunta tardia:
“E se?” – um eco que se dissolve no vazio.
Aqui, a alma desperta tarde demais,
não para agir, mas para contemplar o que não foi.
Os olhos, antes cegos pela marcha do hábito,
enxergam, mas não movem os pés.
É tarde para o recomeço,
não porque o tempo se esgotou,
mas porque o coração se aquietou
no conforto áspero do mesmo lugar.
Há uma estranha paz em não cruzar,
em não arriscar o salto que devora o chão.
Covardia ou prudência?
Ou apenas a certeza silenciosa
de que o homem pertence ao seu medo
mais do que ao seu desejo?
O limiar não pede pressa,
não exige escolhas,
não grita nem sussurra;
ele apenas está –
uma linha imóvel entre o ser e o nada.
O despertar chega como uma lâmina,
fina, fria, cortando o véu da ilusão.
Mas a ferida não sangra coragem,
apenas o conforto amargo de saber:
a vida continua, mesmo no não-agir.
E assim, o homem se curva,
não à força da mudança,
mas à aceitação de sua própria fraqueza,
encontrando, no limiar,
não um início,
mas um fim que se alonga.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Limiar

No limiar, onde o tempo hesita,
o vento não sopra e o silêncio grita,
há um abismo entre o que fui
e o que, talvez, nunca serei.
Ali, os dias se dobram em espelhos,
refletem rostos que nunca usei,
são máscaras deixadas pela alma
no altar daquilo que não ousei.
No limiar, a luz é frágil,
um fio tênue entre o claro e o escuro,
e os passos ecoam no vazio
como perguntas sem futuro.
O que há além? Um nome? Um rosto?
Um eco que devolve a vida ao posto?
Ou apenas o silêncio denso,
onde tudo cessa, até o intento?
No limiar, encontro-me nu,
despojado de sonhos, de medos, de véus.
Sou pó, sou tudo, sou nada,
um grão perdido entre céus.
E quando cruzo, se cruzo,
não levo certezas, mas sinto o pulsar:
um suspiro que rasga o infinito
e deixa o agora se perpetuar.

Inserida por EvandoCarmo

⁠ O Limiar

No limiar, a eternidade espreita,
não como promessa, mas como ameaça.
Entre o passo seguro e o salto no abismo,
o homem hesita, petrificado
pela vertigem do possível.
Afundar na mediocridade é fácil:
um declive suave,
onde cada escolha não feita
é um alívio que pesa mais que o risco.
Ali, a eternidade morre devagar,
como uma vela esquecida na escuridão.
Mas o abismo – ah, o abismo! –
clama com sua garganta infinita,
oferecendo a vertente do desconhecido,
um eco que promete não respostas,
mas expansão.
É nele que a eternidade vive,
não como certeza,
mas como um desejo sem fim.
No limiar, somos tudo e nada,
um suspiro preso na garganta do universo,
um instante que decide se a alma
se desintegra na poeira do comum
ou se arde no fogo insaciável do eterno.
E então, ao olhar para trás,
quem ousou saltar verá não o chão,
mas o infinito que o acolheu.
Quem recuou, verá não o conforto,
mas as grades de sua própria fuga.
No limiar, a escolha é simples,
mas o peso é eterno:
morrer na margem
ou viver na queda.

Inserida por EvandoCarmo

⁠O Limiar

No limiar, os medíocres dançam
uma coreografia alheia,
empunham espadas que não forjaram,
combatem guerras que não são suas.
Vivem na superfície do existir,
repetem falas de um teatro antigo,
cobrem-se com mantos de verdades herdadas,
sem nunca despir-se de si mesmos.
Não ousam olhar o abismo,
pois o reflexo que ele devolve
é o vazio que tanto temem.
E assim, travam lutas emprestadas,
com mãos gastas e corações imóveis.
Enquanto isso, no limiar,
o chamado do eterno sussurra,
mas é abafado pelas vozes do comum.
A coragem necessária para o salto
é uma língua estrangeira
que nunca aprenderam a falar.
São os mediocres que carregam
o peso da história dos outros,
que moldam a vida na forma da inércia
e chamam de prudência sua covardia.
Mas o limiar permanece,
um portal para o eterno que não se fecha.
E aqueles que não ousam cruzá-lo
não deixam de existir,
mas deixam de viver.

Inserida por EvandoCarmo

⁠A Escolha de Não Escolher

No limiar da noite, onde o eco se cala,
deixo cair as mãos, entrego-me ao nada.
Escolher é um peso, um fardo sem fim,
um labirinto onde o começo é o fim.

Não sigo o vento, nem luto com o tempo,
meu passo vacila, desiste, se aquieta.
A escolha é um grito que não mais sustento,
prefiro o silêncio à promessa incompleta.

Desistir não é fuga, é um pacto com o vazio,
um abrigo na sombra, um descanso tardio.
As estrelas me olham, mas nada revelam,
sou mais uma pedra que as ondas encobrem.

Não há vitória, nem derrota, nem glória,
apenas o cansaço de um peso invisível.
No limiar da vida, onde o verbo tropeça,
abandono o querer, e o silêncio me leva.

Inserida por EvandoCarmo

Ligeiramente

Quando eu morrer, me enterre ligeiramente,
Não quero ser o sofrimento de ninguém.
Deixe que o vento leve o que sou,
Que a terra guarde o resto de quem fui.

O que eu queria era ser
O mundo de alguém,
Mas o tempo passou
E eu fiquei refém.

Procurei nos dias,
Nos cantos e mares,
Um olhar que dissesse:
“Fique, não vá embora jamais.”

E quando eu partir,
Sem alarde ou lamento,
Que reste só o silêncio,
E um suspiro ao relento.

Porque o que eu queria era ser
O mundo de alguém,
Infelizmente, não consegui
Encontrar ninguém.

Inserida por AUZEC

O beijo não dado

O beijo não dado,
A palavra não dita,
O dito esquecido,
Tudo faz parte da vida.

O tempo perdido,
Na ilusão do que se quer levar,
Passa à deriva,
Como um navio vazio a afundar.

Inserida por AUZEC

⁠⁠PARA SER FELIZ
Não devemos primar pela boa aparência
Mais saber ou status social.
Imprescindível é um sorriso farto.
Um olhar côrtes
E verdade nos sentimentos.
Necessário é ter humildade
O coração como um albergue.
Só seremos grandes enquanto pequenos.
Ainda pertenço ao universo dos gigantes.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Vertigem do Nada

Há um buraco no centro do peito,
não é dor, não é falta, é vazio.
Um eco que grita sem nome, sem rosto,
um abismo que engole o que antes era rio.

As estrelas são olhos mortos no céu,
testemunhas frias daquilo que somos:
poeira sem rumo, sem forma ou destino,
fantasmas que ao nada vagando retornam.

O tempo, carrasco sem face ou clemência,
sussurra promessas que não pode cumprir.
Cada instante é um fardo, uma farsa,
um passo mais perto do eterno cair.
E quem sou eu neste vasto deserto,
senão sombra que sonha ser luz?

Um verbo calado, um silêncio sem versos,
um grão de areia que o vento conduz.
Procurei na matéria, no espírito, no verbo,
mas o Nada me encara, imóvel, voraz.

Sou apenas o medo vestindo a esperança,
um eterno adeus a tudo que jaz.
Se há sentido, ele dança no escuro,
esquivo, risonho, a zombar do querer.
Mas na borda do abismo, ainda respiro,
porque mesmo no Nada, há ser.

Inserida por EvandoCarmo

O enredo do amor

Cada história desenrola um enredo singular,
De um indivíduo que não soube cultivar
O apreço, o desejo, o saber que é amar.

Tudo envolve pensamento,
Emoções e o momento
De poder recomeçar:
Uma vida, uma história,
Um prazer que vira memória,
De um amor que há de voltar.

Para isso acontecer,
É preciso união,
Dois corpos que se fundem
Com prazer e paixão.

Fluidos se misturam,
Num desejo insano,
De amantes quase loucos,
Perdidos nessa sofreguidão.

Inserida por AUZEC