Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo

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e de tantos anseios, acabo-me envolvendo em receios...
Afinal, não é tão simples deixar a pessoa que se gosta.
E o futuro é tão incerto. Mas não se espante, pois o certo mesmo
é o sentimento que dedico a ti... E a saudade, mesmo grande, não será suficiente
para afogar o meu grito de : Eu te amo!!!

Inserida por rafakoz

O amor é um tanto esquisito...
Alias só o amor não, o sentimento, seja ele qual for!
Ficamos tão chateados porque alguém não está disposto a nos oferecer amor, mas isso não é verdade.
Estamos tão sedentos por amor, carinho e compreensão que nos esquecemos o quão importante é dar, oferecer, ofertar, doar, doar-se...

Inserida por rafakoz

E quando a palavra não dá jeito
Quando a poesia não acerta
Corre lágrimas
No céu...
...e no rosto do poeta!

Inserida por rafakoz

E quando a palavra não dá jeito
Quando a poesia não acerta
Corre lágrimas
No céu...
...e no rosto do poeta!

Inserida por rafakoz

Acreditar, creditar em si os débitos insólitos de não ser, mas estar.
O que vem depois?
Criar, reinventar-se em si a maneira plena de viver.
Sem remorso, sem culpa, sem desculpa para ser feliz.

Inserida por rafakoz

Reconstruindo de novo um novo que ainda não conheço.
Afinando em silêncios os meus outros de mim...
Recolhendo retalhos, estilhaços, cacos e sobras...

Inserida por rafakoz

Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.

Inserida por rafakoz

⁠Na profundeza de teus olhos
Há mistérios que não ouso desvendar.
Neles há verdades profundas que não me permito entender.
Mas, se em tuas mãos suaves deixo perder-me
É em teus braços e abraços que permito à você me encontrar.
Me perco em riscos calculados
Mais uma vez o ledo engano do controle
De algo que não devemos dominar.
Entre minhas idas e vindas, entre tuas chegadas e partidas
Permito que, de mansinho, você possa me desvendar.
Neste turbilhão de emoções,
Nesse vendaval que nos invade
Em cada tempestade que nos transpassa e nos inquieta
Concedo o passo, aos poucos, para que você possa em meu coração entrar.
Cada traço teu me conta uma história
Que, tal qual menino maroto, escuto atento para que nenhum detalhe ladino eu deixe escapar.
Se há fundamento ou razão
Juízo, motivo ou circunstância
Quem há de saber?
Com quantas palavras ou olhares possa alguém isso responder?
Porque esta ânsia que nos inunda?
Qual a causa deste desassossego?
Somos intensos
E tudo nos transborda
Eis a razão!
Nas tuas esperas e permanências
Nas minhas entradas e saídas
Quero você perto
Bem perto
Tão perto
Que fiquemos despertos
Para não haver chance
De nos perdermos
Nem ínfima probabilidade
De não nos deixarmos
Um ao outro abraçar

Inserida por rafakoz

Talvez você possa ser...
Talvez você já seja!
Não olhe adiante.
Olhe para dentro de você, sempre!

Inserida por PriscilaMurad

⁠Empresas não quebram por ausência de capital.

Elas quebram na maioria das vezes, por falta de visão.

Inserida por Gabrieldapaz

Tempo

Você achou que o tempo não passaria?
Tentou se convencer de que nada aconteceria?
Fez com que o seu cérebro queimasse no alto-forno?
Esqueceu-se de que o fogo queima?
Mas o produto escorreu
Petrificou com o ar
Tentou a picareta para quebrar e nada
Tentou um componente químico
Mas a química não permitiu que se liquidificasse novamente
Pronto, você envelheceu e ficou pronto.
Nada mais é capaz de modificar
Nem os vermes conseguirão devorar
E você ainda nem percebeu
Que o tempo passou e se foi para bem longe
Nem é capaz de processar lembranças e a dor aumenta
Mas o que solidificou nem pensa
Só sofre e nem sabe discernir em que consiste.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Romantismo

Gostaria que soubesse:
O que se vive juntos não passa
Portanto, não diga que eu matei a nós.
Meu ser não consegue assassinar o que abastece o sentimento.
A minha poesia fica guardada em minha alma
Será a você passada pelos meus abraços e beijos aqui preservados.
Fico lucubrando para reter o estágio de loucura.
Toco na jovial borboleta para sentir a seda da sua pele
Inclino-me à rosa para recuperar o seu cheiro e revivenciar a sua beleza.
Só não posso dar a você o que não possuo
E o que possuo, talvez não o satisfaça.
Perdão por eu ser tão inferior.
Na minha frágil e inconstante sabedoria
Para não dizer literalmente, ignorância,
Alimento-me deste amor que sinto por você.
Não sou a súcubo como você me intitula e queima na fogueira.
Mate-me de forma mais misericordiosa.
Já que soube matar o seu amor do seu eu
Saiba então matar o seu ódio.
Preserve de nós algo de bom
Se alguma coisa boa realmente existiu para você.
Aprenda ao menos, a não cumprir o seu ritual de horror.
Colocaste-me no túmulo ainda viva.
Desculpa-me, tira-me daqui.
Deixa-me inspirar só um pouco de ar.
Não me mate assim, vivo ainda por respirar você.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Passado e futuro

Sem passado o presente não terá futuro

Quem somente vive intensamente no presente e não examina o passado não será capaz de prognosticar o futuro.
Passa a pensar o futuro como a possibilidade de tudo e o passado, como a realidade do nada.
Assim, não tem esperanças nem saudades, e o presente tornará a vida contrária do que desejaria.
Sem que prevaleça a história no cérebro de um homem, o que poderá ser a vida amanhã se não a pode presumir?
É através do passado empírico que se mantém o controle do que se quer, do que acontece de fora, exercendo a própria vontade.
Quem repudia o legado do passado, arreda-se de si, levando ao desejo inútil de repeti-lo, com a sensação do momento.
A rejeição do passado modifica o espectro da sensibilidade, pelo fato elementar de consciência provocado pela modificação de um sentido externo e ou interno.
Sem conhecimento do passado, o presente é um simulacro de si, vive-se de aparência sem realidade.
O presente descalçado é a ilusão transcendendo as premissas das incertezas do futuro, o qual vivenciará como já fora um dia.
A simulação do futuro torna-se fantasmagórica e o texto se repetirá.
E ri-se íncubo.

Inserida por MariadaPenhaBoina

O sonho

Você corre, corre atrás de um sonho.
Mas você não conhece o sonho
Então, você vaga de um lado para o outro,
Considerando as coisas pontuais como realizadas
Mas você volta para casa
Fica ali calado
Frio
Embutido
Imundo
Moribundo
Chora e ri embriagado
A noite cai
O estomago enjoado
Adormece
E o sonho que sequer foi sonhado
Morre com o sono
O dia nasce novamente
E você volta a correr e corre atrás do sonho.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Mente demente

O corpo não mente
O que mente é a mente
Vergar-se na mente que mente
Tem-se a mente demente
E na noa que vai além da hora por ora
A mente que mete
Estagna na imensidão do céu noturno
Na recordação do momento divino
No sorriso amigo
Na sensibilidade do choro ou sorriso
No amor e na fé
Mente que mente indeterminadamente
No decifrar os enigmas das emoções
Os pensamentos abstratos
A consciência.
Absurdo de mente demente.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Insatisfação

O teu elogio não cura mais a minha insatisfação.
As tuas ideias consomem a minha alegria.
O teu juízo desapareceu sem harmonia.
Os teus gestos declaram sempre falta de emoção.

Tudo em ti é insosso.
Tudo que praticas não é natural.
Tudo o que demonstras é em razão de um esforço hercúleo.
Tu não tens opinião.

Tu és um fantoche.
Não possuis uma personalidade definida.
Um adulto cheio de mentiras.
Não és capaz de atuar com a razão.

És um ser sem atitude, mas cheio de malícias.
És uma criatura que esconde sentimentos.
És o que trai na defensiva.
És sempre a vítima em cada situação.

Ser imundo que não satisfaz.
Verme maldito do pecado.
Traidor dos que o amam,
Fere sem compaixão.

Inserida por MariadaPenhaBoina

SOFRIMENTO VIRTUAL (10/1999)

Nas noites escuras e frias
Não se faz mais barquinhos de papel
Como antigamente se fazia
Para encher de satisfação e alegria
Esta vida de aluguel

Hoje nas noites, finge-se
Fazer amigos virtuais
Amigos, amantes e tudo mais
Para encher mais de saudade os corações
Pois eles, assim como os barquinhos não voltam jamais.

Ficando no coração
O frio denso de uma ilusão
Que talvez em uma noite de verão
Possa tornar realidade
os sonhos dos amantes virtuais.

Sufocando toda uma vida
Acreditando em curar uma ferida
Que na verdade não será vencida
E cresce cada vez mais
Em cada noite de despedida.

Mas quando se torna realidade
Que satisfação! Até amedronta
Ficando registrado nas faces
A alegria do dado impasse
De vencer o que aparecia vencido.

Mas a tormenta não termina
A dor é mais intensa
Quando na despedida
Vendo um amor que fica
Na dura hora da partida.

Quanto arrependimento
E que no íntimo do ser vem o lamento
Sabendo assim que era menor o sofrimento
Da despedida virtual
E a maldita ferida nunca será vencida.

Inserida por MariadaPenhaBoina

31/08/2004

Novos tempos

Acordo e começa o corre-corre
Para chegar, não sei aonde.
Durante o dia, trabalho
A noite também.

Nos pequenos espaços diários
Estudo
Depois o “stress” o cansaço
Por não saber se o dinheiro vem…

As vezes vêm o mal presságio
Será que amanhã vou ter trabalho?
Então, estudo
Mesmo sem o dinheiro para fazer o itinerário.

Não tenho tempo, sem tempo
Mas com tempo
Não concentro
Hoje isso, amanhã aquilo.

Para relaxar, escrevo
Perdendo tempo
Deveria mesmo estar lendo
Reverenciando os mestres.

Mas não me façam críticas
Eu gosto dos novos tempo
Mesmo sem tempo, dê-me tempo
Para ler poesias.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Fuga a esmo

Fez juras que não pode cumprir,
Agiu como se conhecesse o futuro,
Criou expectativas no outro,
Conjeturou promessas em devaneios,
Gritou com sentimento único,
Humilhou-se,
Iludiu-se,
Destituiu-se,
Faltou-lhe o poder de mostrar a própria força,
À sua amante prepotente.
Atou de fato,
Uniformizou o ato
Tornou-se dependente de haveres.
Impotente, buscou a própria acepção.
Foi certo na escolha,
Estás agora no seu impressionante cenário,
Hilário.
Não tens mais juras a fazer.
Uniu-se a pessoa de iguais atributos,
Num Estado de quinta classe,
No país de terceiro mundo,
Florescendo da história de um passado
Das coisas habituais.
Nada notável,
Escondeu-se.

Inserida por MariadaPenhaBoina

Sem destino I

Não, não é assim que você é,
Você é mais, muito mais de tão pouco,
É o verão que está a consumir o seu pensamento.
O outono já vem,
E logo, logo o inverno, para esfriar a sua irreflexão.
Quando fores refletir no inverno
Sentirás como foi o inferno
De como o verão te encolheu.
Não te aflijas por enquanto
O inverno tem os seus encantos
De curar os desencantos,
De um verão discricionário.
Não, não é culpa sua,
Faltou-lhe a decência plena
De um homem que não cresceu.

Inserida por MariadaPenhaBoina

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