Poema por que o Macaco Nao Olha seu Rabo
Paz, paz! Ele não está morto, não está dormindo - apenas despertou do sonho da vida.
Hoje acordei pensando em você, lembrei daquela noite que passamos juntos, que não consegui dormir, com VOCÊ do meu lado. Que noite foi aquela, que não sai da minha cabeça? Passo o tempo todo pensando em você.
Ainda estou aqui
Lembro da primeira vez que te vi,
não foi amor a primeira vista
mais uma coisa eu sei
vc foi o amor da minha vida
vc era tudo para mim
em meio ao caos você era luz
em meio a tristeza vc era alegria
mas hoje você me abandonou
me deixou aqui,
em meio a escuridão e o caos
Perdi minha alegria
perdi minha luz
perdi a vontade de viver
mas n tenho coragem de morrer
Meu mundo esta em preto e branco
sem cor, sem alegria, sem som
Sinto que meu mundo esta desmoronando
mas nem ligo
estou caindo de um predio
mas nem
estou me afogando em lagrimas
mas nem ligo
Só uma coisa que eu ligo
é quando você ira voltar
para o meu abraço, para o meu olhar
e para minha vida!
HIPOCRISIA
Ilusões?
São doces,não são?
A verdade costuma doer
Perfurar o peito
até ele sangrar.
É mais confortável se enganar, não é?
Esconder seu verdadeiro eu, dos outros
Porque assim, ninguém vai lhe julgar
Bater e matar.
É uma grande tortura
Se afastar de coisas que ama
Para salvar o pouco
que restou de você mesmo, não é?
Ou então quando
Esconde a dor em seu olhar
Com um patético sorriso,
suficiente para que acreditem
que as palavras proferidas por eles não machucam,
Não ofendem.
Quando na realidade
Te matam pouco a pouco
TODOS OS DIAS!
Hipócritas!
Dizem amar,
Mas,
Ferem
Violentam
Batem
Ofendem
Os que não se adequam a seus fantasiosos padrões.
Hipócritas!
Dizem que amam
Mas nunca amaram ninguém
A não ser, a si próprios.
Hipócritas!
Dizem lutar pela verdade
Mas mentem para si mesmos
De que os fins justificam os meios!
Hipócritas!
Dizem defender a vida
Mas nos matam
Todos os dias.
Hipócritas!
Se dizem humanos,
Mas esqueceram a sua humanidade
Nas profundezas da escuridão.
Hipócritas!
Não são nada mais que farsantes
Iludidos,
Pelo próprio fanatismo.
Menina!
Menina dos olhos castanhos
Sorriso Sensato
Jeito Intenso
Corpo propenso
Como não se apaixonar
No seu sorriso, só sei viajar
Assim como as estrelas
Assim como as aquarelas
Sobre um papel de amor
Com você minha vida tem cor
Menina do cabelo cacheado
Olhe o céu estrelado
Menina do jeito sincero
Seu beijo,eu quero
Minha menina
Minha flor
Madeira e lascas
Não quero falar das vespas,
pois são fáceis de reconhecer.
Nem as revoluções correntes
são perigosas.
A morte na sequência do ruído
foi desde sempre decidida.
Preocupe-se, sim, com as efemérides
E as mulheres, com os caçadores de domingo,
os cosmetólogos, os indecisos, os bem-intencionados,
com os jamais atingidos pelo desdém.
Das florestas carregamos gravetos e troncos,
e o sol demorou a brilhar para nós.
Em êxtase com o papel na linha de montagem
não reconheço os galhos,
nem o musgo, fervido em tintas mais escuras,
nem a palavra, talhada em córtices,
real e atrevida.
Usura de folhas, letreiros,
cartazes negros… De dia e de noite
estremece, sob estas e outras estrelas,
a máquina da fé. Mas na madeira,
enquanto ainda está verde, e com a bílis,
enquanto ainda está amarga, sigo
disposta a escrever o que era no início!
Tratem de ficar acordados!
A marca das lascas que esvoaçaram avança
com o enxame de vespas, e na fonte
arrepiam-se face à tentação,
que primeiro nos enfraquecia,
os cabelos.
Medo
Medo de ver a polícia estacionar à minha porta.
Medo de dormir à noite.
Medo de não dormir.
Medo de que o passado desperte.
Medo de que o presente alce voo.
Medo do telefone que toca no silêncio da noite.
Medo de tempestades elétricas.
Medo da faxineira que tem uma pinta no queixo!
Medo de cães que supostamente não mordem.
Medo da ansiedade!
Medo de ter que identificar o corpo de um amigo morto.
Medo de ficar sem dinheiro.
Medo de ter demais, mesmo que ninguém vá acreditar nisso.
Medo de perfis psicológicos.
Medo de me atrasar e medo de ser o primeiro a chegar.
Medo de ver a letra dos meus filhos em envelopes.
Medo de que eles morram antes de mim, e que eu me sinta culpado.
Medo de ter que morar com a minha mãe em sua velhice, e na minha.
Medo da confusão.
Medo de que este dia termine com uma nota infeliz.
Medo de acordar e ver que você partiu.
Medo de não amar e medo de não amar o bastante.
Medo de que o que amo se prove letal para aqueles que amo.
Medo da morte.
Medo de viver demais.
Medo da morte.
Já disse isso.
Flor de caverna
Fica às vezes em nós um verso a que a ventura
Não é dada jamais de ver a luz do dia;
Fragmento de expressão de ideia fugidia,
Do pélago interior boia na vaga escura.
Sós o ouvimos conosco; à meia voz murmura,
Vindo-nos da consciência a flux, lá da sombria
Profundeza da mente, onde erra e se enfastia,
Cantando, a distrair os ócios da clausura.
Da alma, qual por janela aberta par e par,
Outros livre se vão, voejando cento e cento
Ao sol, à vida, à glória e aplausos. Este não.
Este aí jaz entaipado, este aí jaz a esperar
Morra, volvendo ao nada, – embrião de pensamento
Abafado em si mesmo e em sua escuridão.
Teus olhos,
Teus lábios,
Teus cabelos,
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Que brilham,
Estrelas a me fitar.
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Vermelhas,
Com seu toque,
Tentando me drogar.
Tuas curvas.
Mas não essas curvas,
Suas curvas.
Macias.
Me envolvem
E me afogam,
Como ondas do mar.
Tuas curvas.
Agora sim,
Estas curvas.
Deslizo minhas mãos,
E rezo pro tempo parar.
A vida
Não sei porque existir
É tão difícil viver
Só penso em desistir
Em morrer, e partir
É tudo tão complicado
Até quando penso estar certo
Estou errado
Será mesmo a vida ruim? Ou novamente estou errado
-Tony Carvalho
DESCOBRI
Um dia cresci
Descobri que o barulho na concha
Não era o som do mar
Que pai e mãe também erram
Que a cada dia sei menos das coisas
Descobri que verdadeiros amigos se conta nos dedos
Que ganhar colo é bom em qualquer idade
E que sempre vou querer raspar a vasilha de bolo
Um dia cresci
Descobri que o para sempre
Às vezes tem fim
Que nem sempre o sim é melhor que o não
E o melhor de tudo
Descobri que os grandes abismos
Podiam ser pulados feito poças d’água.
--------------A morte-------------
Não escolhe por diploma,
Nem perdoa vida difícil,
Nesse dilema a vida soma,
Só mais um no precipício.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA
Essa nação que só tem coração
Não têm olhos nem têm ouvidos
Mal se compadecem pelo seu cidadão
Sofrendo e chorando morrendo aos gritos
Ouve-se, então, um pedido de socorro
Lapidado no tom de uma voz pueril
Do fundo da garganta de um corpo febril
Mas ninguém pára, ninguém quer, ninguém vem ajudar,
estão todos ocupados pra se preocupar
E de pouco em pouco morrem os nossos cidadãos
Manchados de sangue sem justiça nas mãos
Homens que traçam seu próprio destino
Com tempo e suor verdadeiros artesãos
Infelizmente permanecem reclusos
Escondidos nas sombras de seus desvãos
Queria eu poder sonhar com a revolta do pião
A quebra do tabuleiro e o fim da disputa
Nem branco nem preto, nem cutia nem gavião
Nem rico nem pobre, nem cético nem cristão
Apenas pessoas, frutos do mesmo embrião
Mas com esse jeitinho brasileiro
Que é quente no frio e frio no verão
Tanto pode ser ruim como também pode ser bão
Que ajuda seu josé mas prejudica seu João
Que esconde os erros embaixo do colchão
Esse jeitinho brasileiro
Que temo que seja nossa problema
mas também nossa solução
Nada hai de mudar por ele senão
Até lá, vejo fome surgir e corrupção se espichar
O povo que come milho se debulhar
Que engole verdade sem questionar
Que ve os estragos sem se assanhar
De nada adianta “Deixa pra lá”
Afinal, se não for futebol, samba e novela
Nem é brasil, só mais uma remela
Pois eu lhe digo: tenha muita cautela
Limpe seu olho e acenda essa vela
Cuidado pra não ser pego pela própria rela
Pássaro de asa cortada é prisioneiro de sua própria cela
Aquele que se conforma é barco sem manivela
Vive pra ser guiado sem direito a sua tutela.
não era esta a independência que eu sonhava
não era esta a república que eu sonhava
não era este o socialismo que eu sonhava
não era este o apocalipse que eu sonhava
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Morte, não podes chegar a hora que bem entender e levar quem bem quiser,
já usastes a desculpa da doença, da idade, do acidente, que mais faltas inventar ?
E o próximo veraneio, e o almoço do próximo domingo ?
E o plano de parar de fumar ?
Porque acabas a festa sem a ultima dança, sem a ultima musica,
sem a ultima chance ?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Agora alguém vai ter de molhar aquelas plantas
vão ter de mexer nas gavetas, nas fotos, nas roupas e em tudo mais.
Tantas coisas que se tinha pra fazer.
Morte, não sei de onde tiras esta idéia.
A troco do que?
CHEGA.....
Assim mesmo em letras garrafais.
Porque me jogas contra Deus,
Aviso que não conseguiras
que desperdícios insistes em causar
Saibas que nunca iras tirar as lembranças de quem eu amo.
Morte, não te orgulhes, embora te aches poderosa
tu pra mim já estas MORTA.
Assim mesmo em letras garrafais.
Poema de Alexandre Pessoa - 2019
Entre nós,
a vida depende de
gente que
entenda a
insegurança de
um coração
que não se faz ouvir.
O Mundo é hipersônico, sem limites...
A ameaça vem
do Mundo
em colapso.
É um mal necessário.
Veja o amor do mar
Se você não o sente
Não sabe o que é amar
Veja o sol se pondo
E as estrelas à noite
Vão se dispondo
Veja a lua aparecer
Deixa o amor renovar
Em você florescer
"Pêra"
Se a palavra Pêra pudesse representar tudo que eu não sei definir sobre você…Então,
Pêra seria todo o medo que eu tenho de continuar gostando de você.
Pêra seria toda a coragem que eu tenho para continuar gostando de você.
Pêra seria toda falta de paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda a paciência que eu tenho para esperar você.
Pêra seria toda insegurança que eu tenho de te perder.
Pêra seria toda a certeza que eu tenho que não vou te perder.
Pêra seria raiva e paixão, pêra seria minha esperança e minha desilusão. Pêra seria o amargo de não receber uma mensagem sua, Pêra seria a gargalhada acompanhada de cada mensagem sua.
Pêra seria o tempo sem você, Pêra seria o tempo com você.
Pêra seria a expectativa que eu não quero ter, seria a expectativa que eu me desespero em ter.
Você seria Pêra.
Você é Pêra.
Doce, pequena, cara.
É a fruta que eu mais desejo fora de sua estação.
"Me dói a cabeça. Sinto náuseas.
O que anda sobrando da minha vida é apenas o que não passa pelo ralo. Tudo está desmoronando.
Sinto raiva e quero chorar por continuar nessa inércia, por não tomar uma decisão. Me estresso comigo mesma por ser tão estúpida.
Por que não posso ser mais forte do que aparento ser?
Eu não caio, me levanto uma centena de vezes. Sou cabeça-dura (pra quem me conhece bem), mas não sei a hora de parar de dar corda para um brinquedo quebrado há muito tempo.
Se não funciona mais, por que continuar com a ideia de que um dia irá concertar?
Às vezes acho que o problema está em mim, afinal a vida é de quem?
Dessa vez não vou poetizar, não vou rimar, não vou fazer nada... é só um desabafo tremendo de quem cansou de ver a vida passar.
Eu não quero ter que cuidar dos problemas dos outros, não quero ser conselheira de ninguém - muito menos psicóloga - não estudo pra isso. Não sou obrigada a tentar salvar nada. É egoísta da minha parte, mas não quero o que não acrescenta. Não quero volume, entende?
Bagagens desnecessárias precisam ser dispensadas.
" - Senhores passageiros, última chamada. Embarque pela direita, e tenham uma boa viagem. Até logo"
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