Poema para uma Amiga que se Mudou
Simplesmente Você
Escrever é minha arte,
Ela fala mais que o meu falar
Te admirar tanto, é o que faz parte,
Quando penso em você, só me falta enlouquecer
De tanto te imaginar.
Te imagino sorrindo,
Através de poemas num papel
Você me faz acreditar,
Que anjos não existem apenas no céu.
Você fascina o meu viver,
E a vida se encanta com seu existir
Mas, me pergunto, pra que tantos poemas de amor,
Se nenhum deles traz você pra mim?
Simplesmente você ilumina,
Cada pensamento do meu dia
Você é a arte que enlouquece,
Todas as rimas de uma poesia!!!
Venha ser feliz
Eu não tenho tempo a perder
Agora não dá mais, agora é pra valer
Não quero mais mentir
Eu nem tô mais a fim de esconder
Eu não quero fingir
Amor, amor, diz sim
Depois você pode se arrepender
Não deixe o amor pra depois
Meu amor
Não deixe o amor se perder assim
Ei, amor
Você sempre diz que me ama
No fim, só quer cama
Oh, amor, meu amor
Floresce outubrina
o amável Cajá-Mirim,
Os frutos que posso
colher este mês
são os teus beijos
reservados para mim,
E tudo aquilo que não
haverá entre nós fim.
Derradeira lua
às três da manhã
E o adolescente olha
através do vidro da janela
Da toca
FAREJA...
O Universo girando
DESEJA
A Roda!
Sem sono...
Uma fera à espreita!
Esta fera da vida
'Fera Ferida'
...Só quer viver!
Quantas vezes...
Exato agora!
Me restou apenas cantar
para não ser destruído
Cantar para seguir...
Como a melhor
escolha-ou-única-saída
Para não deixar morrer minha vida!
O CANTO AO PÁSSARO DE FOGO!
Hoje, lembrei-me de ti
Do teu nome indígena:
Olhos de Fogo!
Em vida passada
Alguém te gritava...
Em um dia de explosão
e tempestade!
E teu bailar
fez tremer os montes,
E teu passo seguro
fez correr o mal!
E teu voo incandescente
flecha flamejante,
constante...
Foi lembrado para sempre...
A riscar a Via Láctea
O céu da noite!
...
Vai! Não percas mais
a tua força...
É hora de partir!
Pois quando retornares...
Serás o próprio Sol!
................................
Vai!
Que teu grito
seja ouvido!
Tua lenda
Tua marca
Tua dança
Tua canção
escutada!
Teu legado deixado ao mundo
Este simples canto:
- Olhos de Fogo!
Cabelos de nuvem...
Menino de Lama!
Ao vento sul despido
Vai viver a tua lenda
Curar o Mundo
Vai Bendito!
Poesia!
Poesia!
Poesia!
Poesia!
Grite aos quatro cantos...
Quem sabe os ventos levem doçura
A este momento do mundo
A esta humanidade
Desumana!
Sou um desmedido paradoxo
em cântico!
Sou um monge descabelado...
Um arlequim tristonho...
Um amante não amado
Um Cristo sem paraíso...
E bandido
SIGO...
Pela vida desamparado
O único remédio que tenho
É o meu verso
E às vezes este mesmo verso
que canto
Me machuca tanto
Feito aço enferrujado
Todos vamos morrer
Todos vamos desaparecer
E este é o único e justo motivo
para sermos tão incrivelmente vaidosos
A vaidade e o ego
são âncoras que nos atam a vida
Danados que somos
sem nunca ter visto Deus ou o Diabo
Encerrados neste corpo
que nem é o que queremos ser
e onde queremos estar...
Só temos a vaidade
para nos explicar
E soterrar
o medo da morte,
a raiva da vida
e a danação de ser gente
e não poder voar!
Eu não queria que houvessem construções...
Casas ou ruas pavimentadas
eu não queria!
Eu queria que fosse tudo árvore
E que morássemos na árvore...
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem de pé
os museus
os teatros
as bibliotecas públicas
os templos religiosos que pregassem o amor e a caridade...
E as casas de chocolate!
O Viajante Interplanetário
Eu quero que lembrem de mim quando eu partir
Como sou realmente sou
(Uma mariposa enlouquecida na lâmpada!)
A verdade do que eu era...
Um caboclo cantador
Um feiticeiro da cobra coral
Um marinheiro...
navegador de estrelas
Um, que feito poucos
sonhou um mundo integrado,
igualitário, feliz e co-lo-ri-do!
Mal compreendido por isto
Bravo guerreiro errante
Arredio mas assertivo
Delicado e estrondoso
Dual!
Um, que cantou acima de tudo!
Apesar do mundo...
E uniu em seu próprio corpo
Paraísos e Infernos!
Um que tentou mil vezes
E que voltou até No Tempo
para pode fazer melhor!
E fez
Deu cerro
Ele cantou!
POETA as suas entranhas são de fogo puro!
Bandido do tempo
Arredio dançarino
Nigisnki do Metaverso!
Carmen e suas bananas de dinamite subatômicoss!
Vou ao quintal
ergo minhas mãos sereno e elétrico
Emano o que sou ao céu azul
e desejo:
Que reverbere a minha história ao universo
e além dele!
A minha história...
O meu canto;
o meu caminhar
e o meu sonho!
E mesmo que não tenha dado nada certo
eu segui em frente e pra cima
eu fiz o melhor de meu caminhar
e de meu cuidado ao mundo!
-Se dependesse de mim
este mundo estaria coberto de jardins!-
Eu levei a bandeira
d´Aquele que veio antes de mim
e que batizava com fogo
eu segui adiante
não envergonhei
a Confraria do Fogo
da qual pertenço!
Momentos perdidos dão luz a raiva, as chance e as oportunidades que escaparam pelas mãos.
Lembranças dos momentos éticos são detestáveis, quando desperdiçadas as sinalizações da possibilidade, acreditar que perderia o que se tivesse era a tua mentira! Nada seria como sempre foi... O palpite que põe em cheque o desejo, hoje soa como um jogo de azar com a mesma possibilidade de perder ou ganhar!
Covardia é deixar escapar o que poderia ter sido quando o risco vale a pena! perder o pouco que se tem, por querer ter tudo que se pode.
Hoje, sem uma relação plena, proibidos num monólogo bilateral entre o que foi, e o que poderia ter sido, construímos um lago onde poderia ser uma corredeira! somos cheio de possibilidades mas vivemos a mediocridade do que poderia, sem ao menos o que é.
Enterrado foi no caminho a possibilidade, enquanto tornas empalhado o imortal sem vida, preservado e inútil, como um troféu em tua sala.
Assim, de qualquer forma, por um ou outro caminho sai como chegou todo amor e carinho, ao tempo que a distância toma a forma mais assombrosa ao coração desejoso, que sente o amargo de uma atitude que não tomada, vivendo aquilo que não cabe mais em si.
No final tudo terminou como se temia, com o risco da perda, cada vez mais distante, e um desejo enterrado por um crédito mal dado.
Ao menos o interesse comum prevalece: a vontade de estar, mesmo que não esteja! ainda que de forma controversa. Todo o resto passou a condição de um fogo, ferida, descontentamento e dor! o que em um certo poema ainda chamam de amor.
Areeiro.
Hoje, o sol escondido, fez sombra na barranca.
O rio brilhou, mais que a nascente.
Espelhou, Santa Rosa, escureceu o céu.
João areeiro, transbordou a barca, planando na correnteza.
Horizonte, incerteza, é o dia de amanhã.
No cais aguarda o retorno, um filho uma mulher.
No entardecer, correnteza bruta, que a vida leva de proa.
A areia é a vida, o pão de cada dia.
Espera Maria, a noite caiu.
O filho chorou, o João não subiu.
A tempestade sem aviso, não permitiu retornar.
Jaguarão levou a barca, areeiro não tem mais a pá.
Maria chorou para o rio, João, que não vai mais voltar.
Numa noite serena, entre sonhos envolventes, finalmente te encontrei.
De campos verdejantes, emergiu minha Bela Adormecida, entre suspiros radiantes.
Seus cabelos dourados como trigo maduro, seus passos leves como brisa, tão puros.
Seus olhos azuis e radiantes como o céu.
Ela era do campo, da terra e do sol, seu sorriso, um raio de luz que envolvia o arrebol.
Num jantar em minha casa, sua presença floresceu, trazendo consigo a essência do campo, da paz e da alegria, que em meu coração permaneceu.
Uma vez em sonho, encontrei o amor que minha alma ansiava, tão querido.
Que ao despertar, se assim for a vontade de nosso Deus, te encontre ao meu lado, afinal,
Pois contigo, meu amor, a vida é um conto sem igual.
Na jornada da vida, amigos são tesouros,
Mas nenhum é tão leal quanto um cavalo,
Riquezas e carros, luxos e louros,
Não trazem asas nem paz como um cavalo.
Encontrar um irmão em um amigo é belo,
Mas no cavalo, achar uma mina de ouro,
Magníficos seres, em laços singelos,
Conexão misteriosa com o homem, puro.
Ter um cavalo é possuir a força para voar,
Sem asas, ainda assim, alcançar o céu,
Confiar sem palavras, apenas sentir, amar,
No coração, a verdade, mais que um troféu.
Cavaleiro e cavalo, união eterna,
Como pássaro e asa, voam juntos na luz,
Em sua ligação, uma força interna,
Um não pode voar sem o outro, a verdade conduz.
Quero ser visto. Não desejo apenas ser observado, mas anseio por alguém que me enxergue além da superfície. Que reconheça minhas falhas e fraquezas e, mesmo assim, me deseje intensamente. Quero alguém que acredite em mim mais do que eu mesmo. Quero ser amado até a última fibra do meu ser.
Desejo uma conexão profunda, onde as palavras são desnecessárias e o silêncio fala por si. Quero um olhar que entenda minhas inquietações e um toque que acalme minhas tempestades internas. Busco um amor que, apesar das adversidades, floresça em meio às imperfeições.
Quero compartilhar meus sonhos e meus medos com alguém que veja potencial onde eu vejo limitações. Anseio por uma parceria onde a vulnerabilidade não seja fraqueza, mas uma prova de confiança. Quero ser o porto seguro de alguém, assim como desejo encontrar refúgio em um coração que me aceite por completo.
Anelo por momentos de cumplicidade, risos compartilhados e lágrimas enxugadas. Quero construir uma história onde cada capítulo seja escrito com carinho, respeito e admiração mútuos. E, acima de tudo, quero viver um amor que me inspire a ser a melhor versão de mim mesmo, sem perder a essência do que realmente sou.
Crise dos 36:
Já se encontrou em um jardim rodeado pelas mais esplêndidas rosas, de todas as cores e formas, com pétalas variadas de 17, 18, 20 pétalas, todas repletas de riqueza e beleza? Agora, imagine-se neste paraíso e se deparar com a mais majestosa rosa de 36 pétalas. Ela brilha mais do que todas as outras no jardim, e seu aroma guia o mais sábio dos jardineiros. Tamanha riqueza e detalhes nunca antes testemunhei em minha vida, como vi nesta rosa de 36 pétalas. De fato, perdi-me em seu encanto e em seu doce aroma. É uma lástima não possuir as qualidades necessárias para cativar tal obra de arte, que nem mesmo Van Gogh ousou imaginar em suas pinturas.
Terra de minha mãe,
Terra do gado e do pequí,
Terra do Sol,
Terra de Anápolis e São Patrício,
Terra onde meu coração se superabundou.
Terra dos Basílios,
Terra minha,
Terra Goiás.
Eis que parto,
Mas hei de voltar,
Pois tu, ó Goiás,
Tens em teu povo o meu coração.
Sobre Chuva:
Gosto dos dias chuvosos, quando as nuvens se entrelaçam e se fundem em um único manto, formando um véu acinzentado e melancólico, que logo desaba em um pranto incontido. Em dias assim, visto minha roupa de corrida e saio para desbravar as ruas, enquanto as minúsculas gotas de água acariciam minha pele e purificam cada cicatriz de minha alma. Aprecio a chuva porque ela é autêntica, porque infunde vida, mesmo quando parece que o céu está em desolação. Amo a chuva, pois nela posso ocultar minhas lágrimas, misturando-as com sua água.
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