Poema para minha Irma Gemeas
ELE é o teu GRANDE AMIGO
que até meio de uma tempestade
de mãos dadas contigo estará,
É só você querer que do seu
lado ELE para sempre caminhará.
Poesia e alegria
Duas coisas que falta hoje em dia!!
Ainda mais nessa pandemia
Que agonisa a gente em dor...
A dor de perder um amigo
Ou um doutor, que sempre nos ajuda
Em momentos de dor.
Assim faço um apelo
Que esse mundo encha de cor, alegria e amor
Pois sem isso tudo ficará cinza
E cinza nos deixa frio, vazio e sem cor
Podemos dizer ate sem amor
Mas com todos juntos, tudo ira se alegrar
O ceu virá a brilhar e seus sorrisos nos
Emocionar.
Se desejas saber brasileiro
Se desejas saber brasileiro
Aperte com as m ̄os,
parte de seu corpo. E; sinta....
Os minerais da terra onde pisa.
A aguas de teu corpo,
que vieram das margens
Pl£cidas de nossos rios.
Dos raios fugidos, que tomou pela manh ̄.
Do ar que foi inalado pelas suas narinas.
Para animar todos seus sentidos.
O sentido.. de pertencimento..
No acalento do Seio da m ̄e.
Depois de um grito retumbante,
De Liberdade..........
Sabendo que; que somos um povo
festeiro, risonho e límpido.
Que, entrando na avenida,.
levanta a arquibancada.
As vezes o samba atravessa,
Mas logo, se harmoniza.
E continua na cadencia.
Rumo ao iluminado Sol do Novo Mundo.
Marcos fereS
QUE PAÍS É ESSE?
A cada minuto vidas são perdidas,
seja por doenças, falta de tratamento,
por não serem socorridas,
em nenhum momento,
pessoas tratando vidas com desrespeito,
esquecendo que são humanos e têm sentimento,
governantes que parecem não ter coração no peito,
cheios de ambição,
trocam vidas por dinheiro em suas mãos,
pessoas lutando pelo pão de cada dia,
com suas geladeiras vazias,
sem ter do que se alimentar,
enquanto os corruptos tomam champagne e comem caviar.
Tudo escrito para enquanto o leitor lesse,
pensasse: -Que país é esse?
Sabemos que é o Brasil, porém é revoltante,
viver em um país que dinheiro e ambição,
é considerado mais importante do que vidas, histórias,
pelos governantes,
fica o dinheiro, restam as memórias,
do povo brasileiro, belas e tristes histórias.
GAROTA DE IPANEMA
Não quero ser a coisa mais linda e cheia de graça,
sou mulher guerreira, cheia de raça,
mulher brasileira.
Não quero que você veja meu balançado,
diga que é “mais que um poema”,
ou fale do “meu corpo dourado”,
fale da minha luta para conquistar meus direitos,
da minha inteligência,
persistência,
na luta contra o patriarcado,
por lutar pelo que já devia ser meu,
luta contra o preconceito,
para obter respeito,
ter direitos.
Tom Jobim caracterizou a mulher maravilhosa,
a “Garota de Ipanema” ,ressaltando sua beleza,
mas a mulher é mais que um rosto, corpo, ou pele maravilhosa,
a mulher é bela pela sua luz, pelo seu interior,
pelo seu próprio amor,
pela sua luta, pela sua força,
Garota de Ipanema é uma idealização errada,
da mulher brasileira, mulher valorizada,
não só por sua beleza, mas também pela batalha de todo dia,
pela coragem,
pela vontade,
de fazer do país um lugar melhor e com mais igualdade.
saudades dela
Ó minh' amada, será que se a gente se encontrasse
Me veria e num passe
Me envolveria num gostoso abrace
Em que o tempo parasse
Em que nada importasse
Em que me olhasse e dissese
Aah, saudades!
Beijaria meu rosto
Me olharia com gosto
Nesses olhos nus, debaixo do sol brilhoso
Ó, beijo doce e amoroso
E então partirias, sem querer me deixar
Com saudades ficar
Com lágrimas se afastar
Em casa chegar
Num aperto me ligar
Só pra falar
Foi bom te ver
Te sentir
Te ter
E te amar
El Desdichado
Eu sou o Tenebroso, – o Viúvo, – o Inconsolado,
O Senhor de Aquitânia à Torre da abulia:
Meu único Astro é morto, o meu alaúde iriado
Irradia o Sol negro da Melancolia.
Na noite Sepulcral, Tu que me hás consolado,
O Posílipo e o mar Itálico me envia,
A flor que tanto amava o meu ser desolado,
E a treliça onde a Vinha à Roseira se alia.
Sou Biron, Lusignan?… Febo ou Amor? Na fronte
Ainda o beijo da Rainha rubro me incendeia;
Eu sonhei na Caverna onde nada a Sereia…
E duas vezes cruzei vencedor o Aqueronte:
Modulando na cítara a Orfeu consagrada
Os suspiros da Santa e os arquejos da Fada.
Versos Dourados
Céus! tudo é sensível
Pitágoras
Homem! livre pensador! serás o único que pensa
Neste mundo onde a vida cintila em cada ente?
De tuas forças tua liberdade dispõe naturalmente,
Mas teus conselhos todos o universo dispensa.
Honra na fera o espírito que fermenta…
Cada flor é uma alma em Natura nascente;
Um mistério de amor no metal reside dormente;
“Tudo é sensível!” E poderoso em teu ser se apresenta.
Receia, no muro cego, um olhar curioso:
À própria matéria encontra-se um verbo unido…
Não te sirvas dela para qualquer fim impiedoso!
Quase sempre no ser obscuro mora um Deus escondido.
E, como um olho novo coberto por suas pálpebras,
Um espírito puro medra sob a crosta das pedras!
Myrtho
Myrtho, divina, invoco a ti que encantos lanças,
Ao Pausílipo altivo em mil fogos luzente,
Em tua fronte imersa em brilhos do Oriente,
E uvas negras mescladas a esse ouro das tranças.
Também em tua taça eu bebi inconsciência,
E no clarão furtivo em teu olho ridente,
Enquanto aos pés de lacos vêm-me reverente,
Pois a Musa me fez como um filho da Grécia.
Sei porque lá adiante está o vulcão aberto…
Foi porque ontem tocaste-o com o pé intranquilo,
E de súbito em cinzas o horizonte incerto.
Desde que um duque destruiu deuses de argila,
Sempre, sob as ramagens, louros de Virgílio,
Uniu-se a hortênsia pálida à mirtácea verde!
Antêros
Perguntas-me por que no peito tal furor
Sobre o colo dobrado, o espírito indomado;
É porque pela raça de Anteu fui talhado,
Eu devolvo estes dardos ao deus vencedor.
Sim, sou um dos que inspiram esse Vingador,
Ele marcou-me a fronte com lábio irritado,
Na palidez de Abel, assim! ensanguentado,
Eu tenho de Cain o implacável rubor!
Jeová! último, vencido por tua mestria,
Do fundo dos infernos, grita: “Ó tirania!”
Será meu avô Belus ou meu pai Dagão…
Jogaram-me três vezes em água em Cocito,
E eu só a proteger a mãe Amalecita,
A seus pés planto os dentes do velho dragão.
Hórus
O deus Kneph tremendo abalava o universo:
Ísis, a mãe, então ergueu-se do seu leito,
Fez um gesto de ódio ao esposo contrafeito,
E ao verde olhar surgiu o antigo ardor imerso.
Disse ela: “Ei-lo que morre, este velho perverso,
Toda a geada do mundo em sua boca achou preito,
Amarrai seu pé torto, arriai o olho imperfeito,
Este é o deus dos vulcões e o rei do inverno adverso!
A águia passou, o novo espírito me impele,
Por ele eu me vesti com as roupas de Cibele…
É o bem-amado infante de Hermes e de Osíris!”
Fugira a deusa já em sua concha dourada,
O mar fazia rever sua imagem adorada,
E brilhavam os céus por sob o manto de Ísis.
Para manter-me com
o mel das palavras
até você vir a mim,
do repousar ao despertar
sempre tenho-me valido
de tão fino erotismo
no mundo que colocou
o amor em olvido,
e se esqueceu de como
tão bom é o romantismo.
Por isso vivo mantendo
o meu coração ardente
tal qual fogueira que
não se apaga em noite
de luar e de estrelas
até quando o destino
colocar nossos passos
reunidos e alinhados
no astronômico caminho.
Não tenho mais olhos
para ninguém na vida,
apenas para os teus
que valem pelo poente
deitado sobre a duna
do deserto inaugurando
o fascinante Universo,
e me fazem te esperar
em prosa e verso
o tempo que for preciso.
A tela
Seria uma tinta no meio de tantas cores
Cores que vão se misturando
Pegando formas diante tantos esboços
Tantas tentativas até se chegar em alguma forma
Telas em branco, telas rabiscadas
Telas borradas
Inspirações tentadas
Frustradas e conquistadas
Tudo tem emoção
O tempo traz as misturas
Dos inumeros pigmentos
Até culminar em arte bruta
A arte de viver
Na tela da vida
Sambando na chuva da noite (versão 3)
Quero estar com você,
enquanto os trovões iluminam o céu,
numa noite de espetáculo de pirotecnia natural,
parecemos dois patos perdidos,
ornamentados pulando entre as poças,
vamos nos jogar na chuva,
molhar nossas cabeças,
esquecer nossas diferenças,
nossas manias,
nossas competições do dia-a-dia,
quero estar com você,
juntando nossas penas cheias de cores e ideais,
nossos dissabores do cotidiano,
nossas desavenças aqui morrem afogadas,
vamos nos jogar na chuva,
e molhar nossa consciência,
batizar nossas idéias,
esquecer nossas bobeiras,
e acender a magia do carnaval,
somos apenas dois palhaços notívagos de luar,
desligados dos barulhos do mundo,
vivendo nosso inquietante samba de romance,
até o sol raiar.
Ela e a Noite
Quão bela é a noite!
As estrelas cintilantes brilham
A natureza age de forma plena
E os meus olhos a fixam
Como tudo pode ser tão perfeito!
Essa noite possui tanta harmonia
Como pode não ter um defeito?
A mãe natureza age com tanta sincronia!
Mas essa não era qualquer noite
Pois ela está ao meu lado
Tão bela quanto a Flor da Noite
Só o olhar dela me deixa encurralado
Entra Ela e a Noite? Difícil de se escolher
Se bem que Ela pode me deixar
Ao contrário da noite, a sua beleza é árdua de se descrever
Afinal, sua existência é ímpar
Olha que controverso!
Sobre "A Noite" pensei em fazer o poema
Mas a coloquei nos versos
O amor e o poema, que grande dilema!
Sinceramente, eu não sei o que dizer
Ou há algo a se ressaltar
Por não saber o que fazer
Porque logo por ela eu fui me apaixonar?
Entra Ela e a Noite? Ainda não sei
Dificilmente uma eu escolherei
Mais difícil ainda uma esquecerei
Mas sei que só uma para sempre, eu amarei
E lá tudo era perfeito…
Lá, ninguém era cego ou mau olhado
Porque eram todos Reis do Reinado;
Não havia roubos ou ladrões,
Nem corretivos ou cem perdões;
Eram amigas, a pressa e a perfeição;
Quem caçava com gato, tinha cão;
Havia galhos para todos os macacos
E promessas não caiam em sacos;
Águas nunca vinham em bicos,
Os espertos não eram Chicos
E todo o pecado era omisso!
O feiticeiro era amigo do feitiço
E este não se virava a ninguém;
Não havia mentiras a beijar bem,
Todas socavam com verdades;
Casas não tinham portas e grades
Pois não haviam almas gulosas.
Lá dentro havia um mar de rosas
Na carta fechada do casamento
Porque todo o mar era bento.
As rosas não tinham espinhos
E gaviões não seduziam ninhos.
As cercas não eram puladas
Nem por bruxas nem por fadas;
Maridos diabos eram santos;
Não havia querelas pelos cantos;
Judas era coisa que não havia
Nem sequer no dicionário;
O vinho não batia nas cabeças
E a culpa casava-se sempre
Quanto mais não seja
Com o confessionário!
Gentileza
Gentileza é como um ser dependente
Que para sobreviver
Depende da atitude da gente.
Gentiliza não tem regra
E nem exceção
Faz bem pra alma
Enobrece o coração.
Nesse mundo tão corrido
De indiferenças e competição
Parasse que ser gentil
Só ficou na intenção.
O mudo seria outro
Com amor e delicadeza
Se o homem não espalhasse o ódio
Mas sim gentileza.
Nessa vida nada de estresse
O bem que você faz
Quem recebe compartilha
E jamais se esquece.
Nesses versos tão sutil
Expressem o que meu coração sente
Que pra ser gentil
Gentiliza é a semente.
Porto Aéreo
Estava tudo organizado
Estava tudo preparado
Estava tudo sob controle
Não teria porquê se preocupar
Basta seguir o protocolo & nada irá falhar
Deve ser rotulado
Deve ser carimbado
Deve seguir o padrão
É bem simples se parar & olhar
Siga a rota certa se quiser voar
Mas algo deu errado
Não seguiu como o planejado
E não sabiam o que fazer
Não sabiam lidar com aquilo
Nunca tinha acontecido isso
Não estavam tão organizados
Nem tão preparados
E os outros não estão nem aí
Pois não seguiu o esquema
Não seguiu o sistema
Houveram ameaças
Houveram lamentos
Houve um caos geral
Correndo contra o tempo
Para não prejudicar outro membro
Não ter solução parecia
Parecia não ter saída
Iriam se perder
Perder a bagagem
Perder a viagem
Mas algo os salvou
Os apaziguou
E encontraram outra rota
Milagrosamente
Um meio diferente
Sorte a deles
Que havia outro protocolo
Planejado para a falta de planejamento
E retomaram com muito contentamento
Guiados por um guia só
Um solo que os levou ao solo
O destino os levou ao destino
Ao objetivo, ao motivo por voar
O Arcadista
Todas as noites eu desejo
Poder sair da cama
E depois de um bocejo
Passear sem pisar na lama
Dar uma volta na madrugada
Na calada da noite
Na cidade sossegada
Andando como quem fosse
Alguém tranquilo com a vida
Com a cabeça resolvida
...e admirar as estrelas
...apreciar a beleza
...da doce natureza
Seja de bicicleta
Seja a pé
Andando na floresta
Fazendo o que quer
Ao som de Pink Floyd
Lendo na praça
O pensador Freud
Gozando da graça
Da liberdade, independência
Do Carpe Diem, da essência
...da simplicidade
...da humildade
Melhor ainda seria
Com uma companhia
Chamar pela janela
Com muita cautela
E fugir, zoar por aí
Grafitar, pular, conversar
Aproveitar o tempo
Cruzar os sítios nas estradas
Entrar no mato, subir nas pedras
Sentar na grama, sentir o vento
Pensando & olhando pro céu
Seria uma boa lua de mel
Era uma vez um Dramático...
Para o dramático, tudo tem seu tempo
Se rendem á emoção
Aproveitam ao extremo o momento
Pensam que não conseguem mudar de direção
Se é para se alegrar, se alegram
Se é para chorar, choram
Se é para se estressar, se estressam
Se é para falar, falam
Se é para se assustar, se assustam
Se é para amar, amam
Se é para se entediar, se entediam
Se é para gritar, gritam
Se é para ter medo, tem medo
Se é para ser estranho, é estranho
Se ele quer, põe o dedo
Mesmo que tarde ou cedo
Muitas das vezes são empáticos
Emotivos, sensíveis & simpáticos
Tenho orgulho de ser dramático
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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