Poema para Alguém que te Ignora
"Cuidado Quem Diz Ser Teu Amigo,Diz Que Te Ama,Hoje Eles Dizem Isso,Amanhã Fala De Você,Ignora-te "
Dedico a Galerinha do 7 A
No Paulo Prado
A nota da educação é zero.
Parece que não existe solução.
Nossos jovens estão cada vez mais ignorantes.
Até onde eles suportarão?.
O mundo está de ponta cabeça.
Ninguém liga para o que está acontecendo.
O planeta se torna cada vez mais cinza.
Parece que ninguém está vendo.
A corrupção está acabando
com as nossas esperanças.
E a fome está engolindo
nossas crianças.
Vivemos em um país.
Onde a educação, a saúde e a segurança não existem mais.
E a esperança de algo melhor.
Está passada para traz.
As coisas são muito claras.
A saúde e a educação esta se tornando piada.
E toda a humanidade está sendo desprezada.
O salário do professor.
É uma baita barbaridade.
É difícil acreditar.
Mais é a pura realidade.
Daqui a alguns anos
como vamos estar?
Mais algo ainda nos resta.
"Ser forte pra lutar".
Contraste
Você me toca, adora, ignora
Presenteia, rejeita, faz desfeita
Abro o coração em canção sempre em vão
Me exponho, acanho, oponho
Já senti, dessenti, desisti
Mas te ver faz sorrir
Feliz, talvez
Insensatez
Teu cansaço não rima no meu ritmo animado, agitado
Improvável
Falsa timidez findada na nudez
O desejo aproxima o que a dessemelhança afasta
E minha mente variável divagante contrasta tua lógica
Mas para quem conto meu verso?
Se nem ao menos entendes o que penso.
Dizes-me que sou linda
Que sou a primavera que ignora o encanto
Como uma flor, uma rosa que ignora o seu perfume
Simples e com um sorriso lindo como a alma.!!
IGNORÂNCIA
O ignorante é aquele que ignora a sua própria ignorância. Às vezes, chega a ser rude e agressivo, por tentar impor aos outros os seus argumentos e não aceitando dialogar. O pior de todos, é o que chamamos de "ignorante autodidata". É aquela pessoa burra, metida a inteligente.
É uma lástima amar uma mulher que me ignora,
Que nas minhas noites mais frias comemora
E enquanto eu tento me acostumar com sua ausência
Ela esta a aproveitar sua independência
Redijo cartas, mando e-mails e ela nem responde
Parece até que de mim esta mulher se esconde
Penso até em lhe escrever algum poema
Mais as rimas não saem e logo me encontro num dilema
Acho então que sua ausência é melhor eu aceitar
Parar de sonhar com impossível e me conformar
Quem sabe um dia, nos reencontremos em uma outra dimensão
e lá ela possa corresponder esta minha desajeitada paixão
Sabiamente a natureza nos apieda
Sem nos confrontar com a própria incivilidade
nos ignora quando lhe jogamos pedra
e entende o extremo da nossa vulnerabilidade!
Forte mesmo é o amor,
ignora as definições e os preconceitos dos idiotas,
aparece pra todos em versões únicas de si,
adaptável, mortal e renascente,
sagaz que vem com a casa arrumada
e vai antes da bagunça chegar,
forte mesmo é só o amor,
e pra não morrer em combate contra ele,
o deixo passar e ser,
abro-lhe a porta, faço sala e rezo pra que se vá,
sem deixar marcas no meu carpete,
e então entendido está,
forte é só o amor,
e não se pode negar!
Fabianna mulher que mesmo
apaixonada ignora. Que mesmo
feliz chora mulher que mesmo tímida
chama atenção, que mesmo complicada
é perfeita, mulher que mesmo realista
se ilude, mulher que mesmo de mal humor e simpática. Quem conhece! Quem provou amou!
Quem não quis? Se arrependeu,
E a razão de alguém me odiar e a vontade de ser como EU:
"Única"
Se acovarda
Se esconde
Desrespeita
Não aceita
Repulsa
Retruca
Se cala,
Ou fala.
Ignora
Comemora
a dor dos teus irmãos
Egoísta
Imprudente
Segue firme
Inconsequente
Não obedece
E se esquece
Consciência
não se limpa
Apenas
lavando as mãos
Nossos sonhos e planos, são para nós, o que o solo é para as plantas.
Você pode corta-los e ignora-los, mas se mantiver as condições adequadas, sempre irão crescer novamente.
Tanto a planta, planos ou sonhos.
“Toda sociedade que ignora as vivas riquezas espirituais, padece na ignorância.”
Giovane Silva Santos
“O homem é inimigo do homem, porque não sabe contemplar a si mesmo, e quando ignora o semelhante abandona o céu.”
Giovane Silva Santos
Do outro lado desta porta um homem
ignora a sua corrupção. À noite
elevará em vão alguma prece
ao seu curioso deus, que é três, dois, um,
e julgará que é imortal. Agora
ele ouve a profecia da sua morte
e sabe que é um animal sentado.
És esse homem, irmão. Agradeçamos
Os vermes e o esquecimento.
Eu gosto de quem
me ignora ... Você
me lembra que eu
mereço melhor e
que só devo gostar
de quem gosta de mim
Ana.M
Sou um sonho sorrindo de esperança.
Com perseverança, a minha alma inocente
Ignora o passado de insucesso
E mergulha no profundo querer no tempo presente
E vai com toda a garra rumo ao progresso.
E muito ruim ficar com uma amizade balançada a pessoa da uma certa distância de você te ignora e péssimo ,levei uma surra da sinceridade e aprendi que ser fake e o que importa nos dias de hoje ,eu ainda vou mostrar meu valor
A terra vai tremer o céu vai cair
Se eu não der a volta por cima
Das paredes orgânicas da minha progenitora
Tanta coisa se passou, minha memória não ignora
Quatro quilos e duzentos gramas quando cheguei cá fora
Bebé saudável e passei pela incubadora
Noventa e quatro é o ano, Agosto se não me engano
Hospital Central de Maputo, parto cesariana
Mãe crente, de uma família carente
Dono do feto ausente, conheci o amor materno somente
Filho único educado a respeitar não pelos bens
Respeitas-me, respeito-te, não pelo que tens
Brincava na rua das sete às dezassete
Com os amigos, descalços, sem camisete
Luta punho a punho, não havia canivete
Conversas cara a cara, não tínhamos internet
Ao anoitecer, telejornal, novela e cama
Mata-bicho pão com «badjia» raramente havia Rama
Cresci a jogar tétulas, não tinha Super-Mário
Carrinhos de arrame, sem bolo no aniversário
Fiz um rolamento, chamaram-me engenhoca
Bilhares de papelão, minha imaginação era louca
Época de férias metia o pé até a praia
Nunca sozinho sempre com amigos da mesma laia
Nando e Hipólito, Lima, Acácio e Caló
Companheiros de infância nunca estivemos só
Fazíamos casinhas, brincando de Papá e Mamã
Todos disputávamos para o papel de Papá
Diferente de uns, nunca fui a creche
Aprendi sozinho a não mexer o que não se mexe
O vício pelo dinheiro não bateu a minha porta
Mas a necessidade sim, o motivo pouco importa
Comecei a vender sucatas ao pé do cinema «Charlote»
Semanalmente tinha que conseguir outro lote
A rua foi a escola, meus amigos os meus docentes
Meus familiares próximos também estiveram presentes
Na construção da personalidade e na minha educação
Palavras não bastam, agradeço-vos de coração
Por cada lição dada com dedicação
Por cada punição a cada má acção
Por cada correcção, por cada «sim» e «não»
E por tudo que não posso dizer nesta ocasião.
