Poema Ordem e Progresso
Romântico tipo Shakespeare
Pensei em lhe dar um pedaço de mim.
Dividir com você minha paixão.
Mutilar-me seria a prova maior,
Que não posso viver sem ti.
Eu pensei, pensei e senti,
Que essa prova seria o amor.
Mas eu penso também no amanhã
E então resolvi desistir.
Para dar-lhe um pedaço de mim,
Tem que ser um pedaço ideal.
E o que gosto e posso doar
Talvez seja um pedaço do p...(pé)(frase retirada)
Talvez seja um pouco imoral.
No tempo
Amei-te desde sempre em mim
Mesmo que o sempre tenha sido
Um tempo perdido na memória
Apenas o que lembro de ontem
E ontem foi todo o meu tempo!
…Talvez seja eu possuído de virtude
Uma mera crente e doce inquietude
Onde me deposito na vontade Amar
Novo e firme em cada azul do teu olhar!
Vivo na plácida certeza de encontrar
Na alma pura e terna de todo teu ser
Verdadeira e paciente forma de amar
Mesmo quando eu não sei esperar!
… Talvez me perca no tempo
Naquele tempo em que vejo
Dias e noites desfilarem
Sem que o amor se revele
Na fisicalidade dos corpos
Que apenas se desejam!
"A pessoa que adorava comer,
Perdeu o apetite.
A pessoa que sonhava ao dormir,
A ansiedade não deixa mais,
E aquele que amava viver,
Agora está morto"
-Mark Back
MINHA EXISTÊNCIA
Sonhei com um anjo
Quem veio me dizer
Pra onde a gente vai quando acaba o amor
Sera que tudo terminou
E quando chega a noite
Eu me deito para pensar
Que nem o céu
E nem mesmo o inferno
podem tirar esse sentimento de mim.
Eu quero te amar:
Te amar nas minhas horas de tristezas
Te amar quando a alegria chegar
Pois você meu amor é a alegria
E seu amor é a própria Felicidade
Mesmo que eu não tenha mais vida
Na eternidade eu vou te amar
Mesmo que o Amor se torne algo extinto
Quero te Amar
Mesmo que a luz do mundo se acabe
Quero te Amar.
E somente a Vontade de Deus
Sera capaz de tirar todo esse amor
Que alimenta a minha própria existência
Areeiro.
Hoje, o sol escondido, fez sombra na barranca.
O rio brilhou, mais que a nascente.
Espelhou, Santa Rosa, escureceu o céu.
João areeiro, transbordou a barca, planando na correnteza.
Horizonte, incerteza, é o dia de amanhã.
No cais aguarda o retorno, um filho uma mulher.
No entardecer, correnteza bruta, que a vida leva de proa.
A areia é a vida, o pão de cada dia.
Espera Maria, a noite caiu.
O filho chorou, o João não subiu.
A tempestade sem aviso, não permitiu retornar.
Jaguarão levou a barca, areeiro não tem mais a pá.
Maria chorou para o rio, João, que não vai mais voltar.
O corpo nu
Ofendem-se com a corporeidade.
A carne, temerária, é algo a ser evitado.
O nu não me reflete o sofrimento humano,
a transparência do meu coração.
O nu, dizem, denota a exacerbação do desejo.
E desejar é perigoso,
faz do corpo ocupações de afeto:
alguém que abraça
e que beija.
A religião se esqueceu do corpo,
preocupada que estava com a saúde d’alma.
Protegida em suas indumentárias.
Olvidam-se que a primeira circunstância para amar
o corpo materializa.
Mas num mundo de corporeidades alienadas
o nu é subversão.
Cubra-te, pois, ó Cristo, a carne crua.
...Mas num mundo de guerras e tristezas, será que ainda existe amor? Será ainda possível uma troca perfeita de olhares, corações palpitantes, fôlego que se perder, o suar de corpos, serenatas a luz da lua, toques delicados, beijos ardentes e molhados, abraço de proteção, será que é possível essa e tantas outras coisas num mundo mergulhado em arrogância e podridão?
http://franklinsousa.com.br/em-nome-do-amor/
...Ao voltar para casa, Pai e Avô inconsolados cantavam o hino Brasileiro, como se prestassem as últimas condolências ao soldado guerreiro que morreu em defesa do seu país, antes de entrarem em casa sentiram ambos uma estranha brisa vindo do oeste e compreenderam que era o soldado que soprara ao encontro deles para dizer que descansou…"
http://franklinsousa.com.br/soldado-ferido/
O tempo? (Autor: Wesley Guntzel)
O tempo? Aquele que voa?
O tempo que passa
O tempo à toa
O tempo perdido
O tempo passado
O tempo doado
O tempo é pesado
Nas montanhas do passado...
Tecia em pensamentos um rendado luzidio como as estrelas do céu
enrubescia a pálida face emblemática e vazia
suspirando por amores idos, por amores tidos, por amores falidos
Dizia-se superior a mágica instituição do criador
Amargava a dor, da euforia ao desamor
Chorava calada, escrevia mais nada
e calada, calou para o universo dos versos
preterindo-os apática e esquiva,
por sua eterna insensatez
Não me apaixonei por você
Não me apaixonei por você.
Quando me apaixonei, não foi por você.
Foi pelos seus dentes
Pelo seu cabelo, pelos vestidos que usava.
Hoje você só usa calças
Mudou o corte do seu cabelo
E agora me disse que vai usar aparelho nos dentes
E só agora me dou conta
Que eu não me apaixonei por você como imaginava
Pois você mudou
O você por quem me apaixonei não existe mais
E, mesmo assim continuo apaixonado.
Mesmo assim te amo
Independente dos dentes, do cabelo e das roupas.
Amo em você algo que não sei o que é
Não sei explicar o que, mas amo.
Acho que é você pura
Sua essência, sua alma.
É por você com ou sem complementos,
Que estou apaixonado
É você esse todo que eu amo
Não me apaixonei por algo que possa ser mudado
Quando me apaixonei, eu nem sabia.
Mas era mais que paixão física
Era por uma mulher completa,
Plena, mais que corpo.
Era mais que atração ou desejo,
Era amor.
Corpo e alma, sorriso e dor,
Irritada e calma, calça e vestido.
Você!
Teu eu
Resgate-me se puder
Ou me deixe
Deixe-me ser Inconstante, volátil
Um impostor mal resolvido
Que nunca encontra a própria arte
E talvez
Nunca encontre a própria parte
Aparte-me se quiser
Separe-me
Abstraia ou subtraia um pouco de mim
Espalhe pelo espaço retalhos em sangue e deixe a ferida aberta
Descubra-me se couber
Destrua-me
E se algo aqui ainda houver me encontre
Ouça-me, suplico:
Seja você!
Seja você...
Seja ruim e me vire do avesso
Leve o que quiser dos meus versos
Do meu berço
Deixando aqui um pedaço que não me pertence
Teu eu
... nunca se afaste de mim.
Esse mesmo amor
Que por Zeus foi abençoado
Ninguém pode compreender
E só Hera para imaginar
O seu limite
Talvez a imensidão do oceano
No qual irritaria Poseidon
Por tamanha blasfêmia
Por este amor tenho certeza
Atena eu confundiria
Ou por ele uma batalha
Contra Ares teria declarado
Até mesmo Afrodite eu negaria
E para junto de Hades
Iria sem reclamar.
Olhos
Esses olhos que são duas pequenas bolas de gude de Mel, um olhar que diz muito sobre o mundo e pouco sobre si.
Que luzes são essas que embrenham-me, como uma espada nipônica sobre o coração.
Essas bocas que unem a saliência e o pecado, me atrai, que me rouba, que me faz criança quando lhe é dado o doce.
O doce dos seus lábios que me adoça minha alma e acalenta ego.
Boca com boca, nariz com nariz, olhos com olhos. Que delicia te ter em mãos, pequena.
►A Era das Maquinas
O ser humano e suas falhas
Acordando todo dia para suas batalhas
O ser humano e suas muralhas
Mas vejam o avanço que estamos vivendo
Os humanos estão se desenvolvendo
As tecnologias que estão trazendo
As novas maquinas que estão fazendo
Todas essas informações que pelo celular
Estão recebendo.
Estamos vivendo uma vida alienada
Já não pensamos em mais nada
Será que devemos seguir nesta jornada?
Deixamos nossa mente abandonada, largada
Vivemos tempos de avanços
Mas vejam nossos traços
Estamos sendo amarrados
Estamos sendo configurados
Olhem os preços nos mercados
Os valores estão "melhorados"
Juros e mais juros estão sendo gerados
Quando seremos liberados
Logo então seremos degenerados.
O mundo está sendo dominado
O pobre, discriminado
O rico, iluminado
O revolucionário, marcado
O mente-fraca, alienado
Nós somos os culpados disto
Vejam só para isto
Já era previsto
Nós nos metemos nisso
Temos que aguentar e saber lidar
Devemos, do mundo, cuidar
Para ele não se acabar
Não devemos mais duvidar
E de nossas mentes, largar
Devemos que liquidar, trucidar
O mal olhar
Vamos começar a pensar
Ou melhor, repensar
Estudar, ajudar, MUDAR!
Eu e Eu ....
Eu, amor?
Talvez,...
Quem disse?!
tal foi?
Impróprio,
não entendo.
Tal foi,
Qual argumento?
Hoje?
Não sei...
Justo eu?
Talvez?
O errado?
O sempre certo,
nenhum,
o nada certo?
E seu primor?
Não sei,
e o justo?
Faceiro?
Eu?
Sou,
amor ...
Sempre penso em te ver
Todo dia e toda hora
A coisa que eu mais quero
É te ter
Sempre quando estou junto de ti
Todos os meus medos somem
Se você aceitar ser minha mulher
Serei pra sempre teu homem
Seus olhos refletem
Toda a beleza do mundo
Seu sorriso ilumina
Até o escuro mais profundo
Uma das coisas que quero falar é
Que não consigo ficar sem você
Nos dias em que não te vejo
Nem água posso beber
Agora vou ir dormir
Terei os sonhos mais lindos que alguém pode ter
Porque tenho certeza que em meus sonhos
Você ira aparecer
"Molho as pontas dos dedos e apago a vela.
Ouço um chiado bonito e findo.
Por que há tanto silêncio no escuro?
As ilusões estão impregnadas de sebo.
Simulacros de uma luz indiferente às dores dos cegos.
Pobre vela que necessita da escuridão para ser aquela que vela.
Escrevi este poema permeado de triste beleza para dizer que não são as palavras melancólicas na sintaxe que fazem um verso triste.
É a tristeza dessas velas que só se enxergam quando tudo em volta fenece.
Ora, é o belo que há nas tristezas que deixa a dor suportável e dá luz própria à cada vela que se apaga".
(Em sua página oficial no Facebook)
Um mar vermelho
Durante o dia as pessoas não vêem o que está em sua frente.
Eu vejo, são elas mesmas discutindo trivialidades
Em busca de uma saída para a sua rotina carente
Quaisquer assuntos onde têm afinidades.
Mas, debaixo de seus capuzes e máscaras que escondem seus rostos
Sabem que queriam estar em outros lugares fazendo outras coisas.
O que não entendem é que nós somos tão opostos
A ponto de dizermos mentiras adversas.
O que eu vejo são fantoches com seus movimentos padrões,
Pessoas feitas de almas madeirizadas,
Com cristais e jóias no lugar de seus corações.
São facilmente influenciadas, dissimuladas.
Nas histórias havia apenas guerras e escaramuças.
Hoje, um mar vermelho de coisas obscenas e indecentes
Arrasta tudo o que é limpo e inocente do litoral de esperanças
Para a profundidade de seres incongruentes.
