Poema Nao Chora mais ele vai Voltar
Amor, Amor
Amor, amor
Quero um amor que não tenha fim
Amor, amor
Quero um amor pra mim
Amor, amor
Quero um amor que me queira bem
Amor, amor
Eu preciso amar alguém
Vivo a sonhar
Que estou a beijar
O meu grande amor
Sempre a esperar
Quem me queira amar
O meu peito agora diz
Eu preciso de um amor
Só assim serei feliz
Amor, amor
Quero um amor que não tenha fim
Amor ,amor
Quero um amor pra mim
Vida louca vida... Já eu não posso te levar
quero que você me leve..
Vida louca vida... Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar! Nosso crime não compensa
Eu
Até agora eu não me conhecia,
julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.
Mas que eu não era Eu não o sabia
mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!
Andava a procurar-me - pobre louca!-
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
E a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!
Tentativa
Andei pelo mundo no meio dos homens.
uns compravam jóias, uns compravam pão.
Não houve mercado nem mercadoria
que seduzisse a minha vaga mão.
Calado, Calado, me dia, Calado.
por onde se encontra minha sedução.
Alguns sorririam, muitos soluçaram,
uns, porque tiveram, outros porque não.
Calado, Calado, eu, que não quis nada,
por que ando com pena do meu coração?
Se não vou ser Santa, Calado, Calado,
os sonhos de todos por que não me dão?
Calado, Calado, perderam meus dias?
ou gastei-os todos, só por distração?
Não sou dos que levam: sou coisa levada ...
E nem sei daqueles que me levarão...
Calado, me diga se devo ir-me embora,
para que outro mundo e em que embarcação!
Siga o teu coração.
Se você seguir teu coração,
mesmo que você não acerte,
você nunca estará errado!
Ouvi dizer que você tá bem
Que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi ninguém pra me abraçar, me dar a mão
Eu chorei sem disfarçar
Quando vi seu carro passar
Vi todo amor que em mim ainda não passou
Eu já não sei bem aonde vou, mas agora eu vou
Tentei falar mas você não soube ouvir tente admitir
Tentei voltar e pude ver o quanto errei
Te amei mais que a mim
Ah, bem mais que a mim, mais que a mim
Ouvi dizer que você tá bem
Que já tem um outro alguém
Encontrei moedas pelo chão
Mas não vi ninguém pra me abraçar, me dar a mão"
Se você se esforçar e acreditar
pode não acontecer,
mas se você não se esforçar nem acreditar
com toda certeza não irá acontecer.
Pessoas verdadeiras não se importam com aparências
nem com a opinião alheia:
ou elas são boas de fato ou não são.
Salmo 38
1 Senhor, não me repreendas no teu furor nem me disciplines na tua ira.
2 Pois as tuas flechas me atravessaram, e a tua mão me atingiu.
3 Por causa de tua ira, todo o meu corpo está doente; não há saúde nos meus ossos por causa do meu pecado.
4 As minhas culpas me afogam; são como um fardo pesado e insuportável.
5 Minhas feridas cheiram mal e supuram por causa da minha insensatez.
6 Estou encurvado e muitíssimo abatido; o dia todo saio vagueando e pranteando.
7 Estou ardendo em febre; todo o meu corpo está doente.
8 Sinto-me muito fraco e totalmente esmagado; meu coração geme de angústia.
9 Senhor, diante de ti estão todos os meus anseios; o meu suspiro não te é oculto.
10 Meu coração palpita, as forças me faltam; até a luz dos meus olhos se foi.
11 Meus amigos e companheiros me evitam por causa da doença que me aflige;
ficam longe de mim os meus vizinhos.
12 Os que desejam matar-me preparam armadilhas, os que me querem prejudicar anunciam a minha ruína; passam o dia planejando traição.
13 Como um surdo, não ouço, como um mudo, não abro a boca.
14 Fiz-me como quem não ouve, e em cuja boca não há resposta.
15 Senhor, em ti espero; tu me responderás, ó Senhor meu Deus!
16 Pois eu disse: "Não permitas que eles se divirtam à minha custa nem triunfem sobre mim quando eu tropeçar".
17 Estou a ponto de cair, e a minha dor está sempre comigo.
18 Confesso a minha culpa; em angústia estou por causa do meu pecado.
19 Meus inimigos, porém, são muitos e poderosos; é grande o número dos que me odeiam sem motivo.
20 Os que me retribuem o bem com o mal caluniam-me porque é o bem que procuro.
21 Senhor, não me abandones! Não fiques longe de mim, ó meu Deus!
22 Apressa-te a ajudar-me, Senhor, meu Salvador!
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Em matéria de amor, eu tô sempre repetindo de ano.
Eu não gosto de ser grossa com as pessoas, mas tem gente que praticamente implora.
Atualmente, estou fazendo algumas mudanças em minha vida. Caso você não ouça mais falar de mim, você provavelmente é uma delas.
Passado só fica pra trás, quando a gente deixa ele lá... Porque passado teimoso, tem celular e sabe bem a horinha de lembrar dele.
Canção
Não te fies do tempo nem da eternidade,
que as nuvens me puxam pelos vestidos,
que os ventos me arrastam contra o meu desejo!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã morro e não te vejo!
Não demores tão longe, em lugar tão secreto,
nácar de silêncio que o mar comprime,
ó lábio, limite do instante absoluto!
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te escuto!
Aparece-me agora, que ainda reconheço
a anêmona aberta na tua face
e em redor dos muros o vento inimigo...
Apressa-te, amor, que amanhã eu morro,
que amanhã eu morro e não te digo...
Quando eu morrer, não soltem meu cavalo
nas pedras do meu pasto incendiado:
fustiguem-lhe seu dorso alardeado,
com a espora de ouro, até matá-lo.
Nota: Trecho de "Lápide" de Ariano Suassuna
Disciplina Antiga
Os que bebem não sabem falar às mulheres,se perderam de tudo, e ninguém os aceita.
Andam lentos na rua, e as ruas e postes não têm fim.
Alguns deles dão giros mais longos, mas não há o que temer:amanhã eles voltam para casa.
O que bebe imagina que está com mulheres-como postes à noite são sempre os mesmos, assim as mulheres são sempre as mesmas-; nenhuma o escuta.
Mas o bêbado tenta, e as mulheres não o querem.
As mulheres, que riem, conhecem de cor suas palavras.
Por que riem assim as mulheres ou gritam, se choram?
O homem bêbado quer e deseja uma bêbada que o ouvisse calada. Mas elas o atiçam:"Para ter esse filho, é preciso contar com a gente."
O homem bêbado abraça-se ao bêbado amigo que esta noite é seu filho, nascido sem elas.
Como pode umazinha que chora e que grita dar-lhe um filho amigo? Se aquele é um bêbado, não recorda as mulheres no andar inseguro, e esses dois perambulam em paz. O filhinho que conta não nasceu de mulher- pois seria mulher também ele. Caminha com o pai e conversa:toda a noite iluminam-lhe os passos os postes.
Perder um filho
O dia amanheceu nublado e a chuva ainda não parou. O sol veio com a minha dor e tristeza. A dor de perder um filho é inexplicável. É muito difícil superar a perda.
A maternidade muitas vezes traz-nos um medo absurdo da perda. Mas eu amei estar grávida, viver a maternidade é amor! Esteve alojado na minha barriga durante alguns meses e carreguei no meu ventre um filho que amava e que ainda não conhecia!
É sofrer sozinha e sentir solidão apesar do apoio da família. É ter de sorrir com o coração que está em pedaços e caminhar com a saudade infinita no peito. Não há dor maior do que a de perder um filho. É dor e dor com muita saudade!
Como é triste perder um bebê, eu sei que nunca vou esquecer o meu anjinho! Quero acordar e ver que tudo não passou de um sonho. Mãe é capaz de dar a própria vida para salvar.
Perder um filho é sentir-se no meio do deserto e afogar-se no mar de dor! Senhor, que a minha dor e a minha tristeza se torne felicidade!
"Quando eu não te tinha
Amava a natureza como um monge calmo a Cristo...
Agora amo a natureza como um monge calmo a Virgem Maria...
Religiosamente, a meu modo, como antes,
Mas de outra maneira, mais comovida e mais próxima...
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor...
Tu não me tiraste a natureza...
Tu mudaste a Natureza...
Trouxeste a Natureza para o pé de mim.
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Porque tu me escolhestes para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as coisas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou..."
“O temperamento não predestina um homem à santidade e outro à reprovação. Todos os temperamentos podem servir de material para a ruína ou a salvação. Temos de aprender a ver como nosso temperamento é um dom de Deus, um talento que devemos fazer valer, até que ele venha. Não importa até que ponto somos dotados de um temperamento difícil ou ingrato. Se fizermos bom uso do que temos, se disso nos utilizarmos para servir nossos bons desejos, podemos conseguir mais do que alguém que apenas serve seu temperamento em lugar de obrigá-lo a servi-lo.”
Na liberdade da solidão, (Editora Vozes, Petrópolis), 2001. p.20
A LEI DA INSEQUABILIDADE
Muita gente ainda hoje se pergunta se é insequapível ou não. A resposta é clilófricamente simples: A lei da insequapibilidade pode ser explicada baseando-se no método do "Diafragma de Aquiles". Tomando-se por base os crepúsculos de diferentes dimensões, alia-se ao pentagrama diluvial pela quinta lei de Newton, lei esta referente à gravitação das histórias em quadrinhos em torno dos velocípedes. Daí onde a teoria vigente entra em desacordo com a referida insequapibilidade.
Insequapíveis? Sim, porém insequapóveis em certos aspectos, quando examinados pelo oblíquo lado da patinete.
Fórmula
(Segundo ou terceiro Godofredo IV do Irã)
I - Retumblências transpurcar com azôto de carbono.
II - 3% de Rataclenas quentes.
III - 6 litros de pisceleto à gampôla na manteiga.
Fórmula algébrica da insequapibilidade: X3 + nada = ou parecido.
I
Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua do estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas. E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena. E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida.
II
E só me veja
No não merecimento das conquistas.
De pé. Nas plataformas, nas escadas
VII
Sabenças? Esqueci-as. Livros? Perdi-os.
Perdi-me tanto em ti
Que quando estou contigo não sou vista
E quando estás comigo vêem aquela.
VIII
Aquela que não te pertence por mais queira
Saber-se pertencente é ter mais nada.
É ter tudo também.
É como ter o rio, aquele que deságua
Nas infinitas águas de um sem-fim de ninguéns.
Aquela que não te pertence não tem corpo.
Porque corpo é um conceito suposto de matéria
E finito. E aquela é luz. E etérea.
Pertencente é não ter rosto. É ser amante
De um Outro que nem nome tem. Não é Deus nem Satã.
Não tem ilharga ou osso. Fende sem ofender.
É vida e ferida ao mesmo tempo, “ESSE”
Que bem me sabe inteira pertencida.
IX
Ilharga, osso, algumas vezes é tudo o que se tem.
Pensas de carne a ilha, e majestoso o osso.
As mós do tempo vão triturando
Tua esmaltada garganta... Mas assim mesmo
Canta! Ainda que se desfaçam ilhargas, trilhas...
Canta o começo e o fim. Como se fosse verdade
A esperança.
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