Poema Nao Chora mais ele vai Voltar
Pouco importa de onde a brisa
Traz o olor que nela vem.
O coração não precisa
De saber o que é o bem.
A mim me basta nesta hora
A melodia que embala.
Que importa se, sedutora,
As forças da alma cala?
Quem sou, p'ra que o mundo perca
Com o que penso a sonhar?
Se a melodia me cerca
Vivo só o me cercar...
E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão, o seu nome rasguei
Fiz um samba canção das mentiras de amor
Que aprendi com você
Olhando as coisas simples
O guerreiro da luz sabe que, como dizem os tibetanos, “não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom”. Basta perceber as coisas belas e simples à sua volta.
Quando tem medo, o guerreiro concentra-se nos pequenos milagres da vida diária. Se é capaz de ver o que é belo, é porque traz a beleza dentro de si – já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.
Embora conhecendo seus defeitos e limitações, o guerreiro faz o possível para manter o bom-humor nos momentos de crise. Afinal de contas, o mundo está se esforçando para ajudá-lo, mesmo que tudo à sua volta pareça dizer o contrário.
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
Soneto Inglês nº2
Aceitar o castigo imerecido
não por fraqueza, mas por altivez.
no tormento mais fundo o teu gemido
trocar num grito de ódio a que o fez.
As delícias da carne e pensamento
com que o instinto da espécie nos engana,
sobpor ao generoso sentimento
de uma afeição mais simplesmente humana.
Não tremer de esperança e nem de espanto.
Nada pedir nem desejar senão a coragem
De ser um novo santo. sem fé num mundo além do mundo.
E então morrer sem uma lágrima que a vida
Não vale a pena e a dor de ser vivida.
Não me refiro ao olhar apaixonado.
Falo de algo além.
Falo do olhar que paralisa no outro
e não se pode desligar.
Que se apavora de adivinhar-se
possivelmente feliz e se descobre em profundidade
e espanto no poço do outro, no fundo do qual
mora uma certeza nunca antes confirmada.
Eu não olharei em teus olhos
se eu não desejar você,
por isso, garota, esteja atenta
porque eu estou olhando você.
Desejo a máquina do tempo
para que não haja o havido
e eu recomece misericordiosamente.
Do livro "Os Componentes da banda"
Sem você, confesso, eu não vivo
Sem você minha vida é um castigo
Sem você prefiro a solidão
A sete palmos do chão.
Pousa um momento,
Um só momento em mim,
Não só o olhar, também o pensamento.
Que a vida tenha fim
Nesse momento!
No olhar a alma também
Olhando-me, e eu a ver
Tudo quanto de ti teu olhar tem.
A ver até esquecer
Que tu és tu também.
Só tua alma sem tu
Só o teu pensamento
E eu onde, alma sem eu. Tudo o que sou
Ficou com o momento
E o momento parou.
Está envenenada a terra que nos enterra ou desterra.
Já não há ar, só desar.
Já não há chuva, só chuva ácida.
Vista do crepúsculo no final do século
Já não há parques, só parkings.
Já não há sociedades, só sociedades anónimas.
Empresas em lugar de nações.
Consumidores em lugar de cidadãos.
Aglomerações em lugar de cidades.
Não há pessoas. Só públicos.
Não há visões. Só televisões.
Para elogiar uma flor, diz-se: "parece de plástico".
Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...
Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos!...
A Páscoa é amor, é fraternidade, é união...
Páscoa não é um dia para comermos chocolates, e sim para comemorarmos a vida e ressurreição daquele que morreu para nos salvar!
A Páscoa vem trazendo uma mensagem de paz, esperança e amor.
Feliz Páscoa!
Serenidade da Alma
Não examinar o que se passa na alma dos outros dificilmente fará o infortúnio de alguém; mas os que não seguem com atenção os movimentos das suas próprias almas são fatalmente desditosos.
(...) Ser semelhante ao promontório contra o qual vêm quebrar as vagas e que permanece firme enquanto, à sua volta, espumeja o furor das ondas.
- Que desgraça ter-me acontecido isto!
Não, não é assim que se deve falar, mas desta maneira:
- Que felicidade, apesar do que me aconteceu, eu não me mortificar, não me deixar abater pelo presente nem me assustar pelo futuro!
Na verdade, coisa idêntica poderia suceder a toda a gente, mas bem poucos a suportariam sem se mortificarem. Por que razão considerar este acontecimento infortunado e aquele outro feliz?
Em resumo, chamas de infortúnio para o ser humano aquilo que não é um obstáculo à sua natureza? E consideras um obstáculo à natureza do ser humano aquilo que não vai contra a vontade da sua natureza? Que queres, então? Conheces bem essa vontade; aquilo que te sucede impede-te, por acaso, de ser justo, magnânimo, sóbrio, reflectido, prudente, sincero, modesto, livre, e de possuir as outras virtudes cuja posse assegura à natureza do ser humano a felicidade que lhe é própria? Não te esqueças, doravante, contra tudo aquilo que te possa trazer aflição, de recorrer a este princípio: «Acontecer-me isso não é uma desgraça; suportá-lo corajosamente é uma felicidade.»
Eu gosto é de mulher independente,
dinâmica, inteligente, segura de si,
que não se intimida diante do mundo
nem dos desafios da vida,
mas, curiosamente, este é o tipo de mulher
que mais tem medo de mim...
O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão…
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.
Longe de ti tudo fica sem graça
Nada tem muito sentido
Sinto-me como um campo não florido
Falta-me o ar, quase não respiro
E até sinto enfraquecer as batidas do meu coração
Como se por tanta saudade
Ele se tivesse partido
Metade
"Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo..."
Porque é que um sono agita
Em vez de repousar
O que em minha alma habita
E a faz não descansar?
Que externa sonolência,
Que absurda confusão,
Me oprime sem violência
Me faz ver sem visão?
Entre o que vivo e a vida,
Entre quem estou e sou,
Durmo numa descida,
Descida em que não vou.
E, num infiel regresso
Ao que já era bruma,
Sonolento me apresso
Para coisa nenhuma.
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