Poema Nao Ame sem Amar
Poema do Amanhã
Entardecer adiante meu velho horizonte, cheio de ternura avermelhado, as vezes com cheiro de chuva, as vezes com cheiro de queimado!!!! Saudoso horizonte que não desiste. De em inúmeras formas o sentido de existir...
Dor
Você é o melhor poema,
Que o meu coração eternizou,
Sua ausência é um dilema,
Devido a saudade que deixou.
Pétalas coloridas e perfumadas,
Encantam esse necessitado ambiente,
Coração cansado da dura jornada,
Coração puro,quebrado e carente.
Coração que caminhou o duro deserto,
Que navegou os grandes mares,
Que teve a coragem sempre por perto,
Coração que foi privado de manjares.
Você é o inexplicável,
De um mundo imensurável,
Desejável e amável,
De segredo,insondável.
Segredo de um momento vivido,
Naquela noite de êxtase e prazer,
Como foi bom ter conhecido,
E no meu coração, a ter.
A maldade do destino,
No universo de um menino,
Como o soar de um sino,
Causando tamanho desatino.
Silêncio e solidão,
Sentimentos e emoção,
Tormento e devoção,
Fragmentos e ressurreição.
Lourival Alves
Teu sorriso é tão lindo
Teu rosto e tuas curvas
Teu corpo
Linda como um poema
Teu cabelo parece o sol
Teus olhos tem a profundidade do oceano
Me perco olhando teus detalhes
Amo tua beleza única
O homem que ama uma mulher nunca cansa dela, a mulher para o homem é igual um poema para o poeta, desperta sentimentos, felicidades, cuidados e etc.
Autor: M.Cauã❤
Pronomes de um poema sem nome
"Teus" olhos me encantam
Seus abraços calorosos são
Meus momentos de maior felicidade
Nos seus olhos eu encontro o brilho
Que não encontro em nenhuma Constelação
Seu sorriso tão sincero
É a obra de arte mais linda que eu já Admirei
Nem o museu do Louvre digno seria de Abrigar
Diria que você é a mais bela canção que Nem Beethoven seria capaz de tocar.
Um poema
Um abraço
Um cheiro
Uma saudade
Uma lembrança
Um olhar
Uma voz...
Tão teus
Todos os versos meus,
Tão teus !
22/06/2020
Poema inacabado
Ela foge agora do timbre acre
Que se alarma no revel da verdade
Cru(el).
Já a outra esquece que sen(ti)r
não pode esta nuvem consumir
Elas destronam hoje o mais puro dos sentimentos,
e o capro se oportuna neste momento de superficialidade
Tomando posse dela “eleita do pecado e da harmonia”,
o corpo e a felicidade.
Entretanto ainda agora “no fundo delicado dos teus seios”
Ainda per(duram) re(sentimentos).
Professora
(Poema de Ju Assunção)
Nasceu para lecionar
A sala de aula é o seu lugar
Fala com maestria
Jamais perde a alegria
Seu semblante é fechado
Com um jeito despachado
Ama literatura
Nos leva as alturas
E a cada leitura
Vivemos uma aventura
Tem paixão pela a vida
Está sempre envolvida
Chega ser atrevida
Mas está sempre precavida
Ela impõe respeito
E por várias vezes
Sentimos até medo
É esse o seu jeito
Como negar que não aprendi
E até entendi o português
Um dia quem sabe talvez
Terei a minha vez
Em homenageá-la
E apresentar o meu poema
Onde ela é o tema!
Onde quer que eu vá
Nossa história vou contar
Quem iria imaginar?
Que da sala de aula
Uma amizade assim
Iria começar!
O poema perdeu o som,
palavras sem cor ,
papel borrado
uma história que queima
a vida se apaga
o amor partiu,
deixando um corte
Corpo adormecido
sem sonhos
paredes em silêncio
retrato de um peito vazio.
Até quando
Verei meus versos findarem
Num poema de amor, que mal estava começando,
Sem ao menos ponto e vírgula para que continuassem?
POEMA DE QUARENTENA
Eu fico em casa...
Tu ficas em casa...
Ele/Ela fica em casa...
Nós ficamos em casa (cada um na sua)...
Vós ficais em suas casas...
E quem sabe, logo, poderemos todos sair de casa e retomar a VIDA!
Poema Paralelo Para Ela
Ansioso para te ver
É o dia de te encontrar
Esperando você vir
Sorrindo e me abraçar
Como se eu fosse o teu lar.
Tudo o que eu quis
Foi ver você do meu lado
Deitada nos meus braços, protegida.
Estou indo agora,
Já pensando no amanhã
E a saudade já se aflora
Nesta breve manhã.
Quero te encontrar
Quando o sol estiver nascendo
Para aproveitar a beleza florescendo
Do lado de um ser estrelar.
O meu coração arde de paixão
Tendo você em minhas mãos
Você faz parte da minha vida
Te quero para sempre querida.
(Lima de Albuquerque).
Poema Cearense
Grandes terras áridas
De onde saem os melhores frutos
Mesmo com toda secura
São trazidos pelos ventos.
De onde são soprados
De uma flor de cacto
Que vem flutuando
Como um dente-de-leão.
Para as terras irrigadas
Pousando em corações duros
Para transformá-los em moleza
Que se derretem apenas com olhares.
(Lima de Albuquerque).
Quem nunca teve?
Um lenço de batom manchado,
Um poema bem decorado?
Uma cor preferida,
Uma lágrima sentida?
Uma dedicatória num papel,
Um giro de carrossel?
Uma noite mal dormida,
Uma triste despedida?
Um filme que fez chorar,
Uma melodia para dançar?
Um beijo roubado,
Um desencontro mal contado?
Um segredo sem contar,
Uma música para cantar?
Uma dorzinha lá no peito,
Um brinquedo com defeito?
Uma jóia preferida,
Uma perda na vida?
Um doce irresistível,
Uma atitude suscetível?
Um amor de carnaval,
Um recorte de jornal?
Um verso no rascunho,
Uma agressividade de seu punho?
Um sonho de quimera,
Uma ilusão na primavera?
Um amigo que se foi,
Um abraço que deixou pra depois?
Uma vontade de ir embora,
Uma pressa na demora?
Um desejo de amar,
Um querer sempre voltar?
Um calafrio inexplicável,
Uma euforia imensurável?
Um medo terrível de morrer,
Uma alegria imensa por viver?
Poema da vida do poeta vilafranquense e galego
Os teus lábios doces e sensuais são borboletas e flores raras do jardim de jasmin e são corações puros e belos.
Seriam flores de outras ocasiões especiais que têm bondade em tudo na natureza e na vida.
Aventuras, amizades ou amores de certas devoções
dores de prazer e excitação de novas canções.
Seria infeliz o que do amor vive só, ou em harmonia constante da
paixão ardente e vive desamparado de alegria ou
até do mar vive só o poeta apaixonado e insaciável pela vida.
Seria capaz qualquer olhar sedutor, junto ousó
ou em paz e alegre, se sozinho vivesse o amor
que de rosas vivem espinhos e flores e amores e paixões.
Vivem do prazer e da suave sensação do vento cru e gostoso e doce.
Não são loucos ou deuses, são deosso e com língua falam o que
mudos corações sentem e sem tamanho do mundo mas sim do universo.
Sentem quando algo bate mais forte simplesmente pelo prazer de desfrutar a vida.
O poema é
A poesia é uma aquarela do mundo, é um sinal céus, aquele arco íris que diz quantas cores, a poesia também é boba, fala de amores, de ações, de paixões e muito outros sabores, o poema é um romance, e eu moro nesse lance de tecer argumentos, porque as letras são pra mim um arem de prazeres incomum, não sei onde andava meu pensamento, meu sentido, meu sentimento, meu febril temperamento me causava cegueira, pois não enxergava ela, encanto, a mais bela motivação onde sua porção bem apresentada, torna se uma arte encantada, eu quero devorar por completo, tornou se dona do meu coração cada letra bobeia o sangue das palavras que movem meu coração, minha mente busca equilíbrio, mas sou tomado pelo delírio desta canção, a forma da prosa , da poesia, do poema, é que ele é real, autêntico e representa realidade, um dia vivo, um dia morto, certo ou torto, a sensatez liberta o engano trava, o encanto da poesia, meu amor por cada palavra, tal qual mulher encantada.
Giovane Silva Santos
Foi quase um poema,
quase foi um suicídio,
era quase um eu te amo,
quase era um amor.
Hoje é saudade,
é hoje solidão,
foi uma grande decepção,
uma decepção já se foi.
Amanhã serão lembranças,
será amanhã esperança,
o ontem eu já esqueci,
ela também me esqueceu ontem.
Era quase uma poesia,
quase foi uma história de amor,
foi quase um amor,
talvez eu seja quase poeta ou
um poeta do quase.
Naquela Campa -
Há um poema cansado
Nas rimas do meu sofrer
Mais um momento marcado
Pela vontade de morrer.
Há um silêncio que agito
No fundo dos meus sentidos
E o meu poema é um grito
São meus sonhos perdidos.
E o que ficou do que fomos
Está preso ao fado, à poesia
P'ra mim seremos e somos
Aquele amor que eu sentia.
Aquelas horas tão nossas
Só eu as guardo no peito
Talvez também 'inda possas,
Lembra-las tu ao teu jeito.
Naquela campa tão fria
Deixo uma rosa e um beijo
Que a Musa desta poesia
Fica virada p'ro Tejo.
(Poema escrito pelo Poeta junto ao túmulo da sua sua Inspiração, Celeste Rodrigues, no Cemitério dos Prazeres em Lisboa, no talhão dos artistas, virado para o Tejo)
Poema publicado na obra: Quarentena – Memórias de um País Confinado - Editora Chiado Books
ADMINISTRANDO O ISOLAMENTO
No isolamento a saudade infinita aflora
Reinvento o abraço através da imaginação
Inimaginável este momento do agora
Que uma legião está presente na minha solidão
A quarentena é moradia da minha inspiração
E aproveito para interagir com o meu eu
Entre palavras, sentimentos e reflexão
Escrevo certezas e dúvidas, tento ser o meu próprio liceu
Corpo aprisionado na mente que segue liberta
Mente que resiste à estatística da dor
Cenas e números que no dia a dia à humanidade oferta
Incerteza, tristeza, piedade e temor
Daqui de dentro consigo com mais clareza
Perceber as lacunas de uma sociedade que nunca para
Seja em labuta, lazer, esperteza ou presteza
Escondendo-se em sorrisos ou mostrando a sua cara
O afastamento da rotina, é fato, adoece
Sigo em vigília para não fragilizar a minha mente
Mas, se na rotina o cidadão também padece
O momento por si já se mostra um docente
Aguardo confiante o fim da prisão do mundo
E que para o mundo um dia eu possa voltar
Sobre as perdas o meu lamento é profundo
Mas desejando às vidas alegria no recomeçar
Graça Leal
