Poema na minha Rua Mario Quintana
O futuro nada mais é que a convergência de todas as suas escolhas, a não escolha também é uma escolha, pois o tempo não te espera, e quando você se da conta hoje já é o amanhã.
Tempos de criança
Há quem faça pouco caso dos desejos das crianças, eu não, sempre analiso e procuro entender o porquê de alguns anseios infantis. Dizem os psicólogos e psiquiatras que os acontecimentos repercutem por toda a nossa vida e acaba formando nossa personalidade, um dos motivos de tentar entender o que se passa na cabeça dos pequenos é o fato de eu já ter sido criança (claro), e na minha infância tive inúmeros desejos que jamais foram atendidos. Lembro dos tempos de escola, início das aulas pra ser mais exato, ficávamos eufóricos, loucos pra saber qual seria a novidade no nosso material escolar, o que os adultos não sabiam é que a partir desse aparato escolar, faríamos sucesso ou não na nossa turma, um material legal era imprescindível para ser um aluno descolado, um material ruim acabaria com nossa vida social e consequentemente nossa auto-estima. Lá estava eu aguardando o material chegar, chegou, me dei por satisfeito com o material que me foi dado, mas o que pouco sabem é que o demônio mora na comparação. O primeiro dia de aula é especial, tão especial que eu acho que até tomava banho antes de ir para escola. Ao chegar, todos vindo de férias, tanto tempo sem fazer nada que nos fazia até sentir vontades estranhas, como vontade de estudar, por exemplo, vontade a qual não durava mais de uma semana. A tragédia aconteceu, um colega tira um estojo, estojo que me parece mágico na lembrança, cada botão apertado revelava um aparato; borracha, apontador, régua, tesoura, olhei para o meu, feito de tecido, simples, o fecho era apenas um zíper, senti uma tristeza, já era a vontade de estudar. Chegando em casa pedi para comparem um estojo daquele pra mim, que eu precisava dele, sem ele não poderia estudar, ele era peça essencial para o meu aprendizado. Assim que acharmos o estojo compraremos pra você, eles disseram. Em agosto faço 37 anos, até hoje espero o dia de ganhar meu estojinho...
Eleve seu pensamento ao plano superior e emane energias positivas. Deseje o bem, elimine o mal. Suavize as emoções, pense positivo. Hoje será mais um dia de pura energia. Seja Luz! Seja Paz! Seja força.
Se tiver de olhar para um lado, olhe para cima. Coragem e cabeça erguida ajudam bastante para enfrentar os problemas do dia a dia.
-Poesia?
poesia é mal de alma, corrupção de espirito, o caminho contrario do dedo indicador, uma contra prudencia. poesia é para os homens, homens mal intencionados.
ao contrario do que pensas, eu quero ser nada contigo, por isso, quero tudo de nós, saber tudo de si, se for numa manha sem aviso dos dias ti cantarei ao clarão do dia. tu me tens inspirado, única, somente única, você inteira a transpiração.
Olha temos tudo pela frente. A vida, os pés, as mãos, os lábios, e a própria tensão que também só terá sentido se for para frente.
Reagia a tudo o que era elucidado, pronunciado, feito e executado, de repente começaram a me acusar de usar o silêncio a favor de coisas que eram necessárias no meu ponto de vista. Tentei responder a algumas pessoas que me rotularam de ter desistido, de se situar a parte de tudo o que tinha dado a grande contribuição. Não, não é preconceito sobre os políticos e os fazedores das coisas boas e más. Eu passei a observar, olhar mais, sentir de boca fechada eu aprendi a duvidar do próprio do homem sobretudo aqueles que o mínimo de poder passa a corrompe-lo.
Cada pedaço do universo esta escrito na vida de cada um, a mente relembra todo momento passado, e almeja todo futuro, isso nunca mudará, é a essência do viver.
Preciso de acertos. Ultimamente tenho esquecido de ir aos shows, comprar cd's, comprar quadros (mesmo que a prestação), comprar livros, assistir palestras e lançamentos de outras coisas como a morte da idiotice. Eles que criam coisas com esforço e as vezes com linguagem por detrás da palavra. Pessoas que passam tempo a criar arte, a pensar. Sobretudo a inventar concertos do grande público. Eles não dão concerto. Dão acertos na alma.
Agosto já vai embora sem deixar o tal gosto. Gosto do choro dos céus. Já andamos à muito tempo nesta arte de desgosto e renovação das águas e da esperança viva e fogo. Que venha o Setembro sem guerra. Que encha cada barragem pressa nos olhos de quem já não chora, de quem perdeu o curso do rio da vida. Que venha com a única coisa nesses dias. A chuva. de resto manteremos a mão estendida. A Deus e aos homens de arado, aqueles de gravata e da terra que desgasta.
Lá esta de sentidos em pé. em silêncio, escuta a morte, a parede, a feiura do estado novo. o folgo da ferrugem que morre nela mesma. De resto mantém em farrapo, susto e arame farpado.
Um menino ri menos do que um bebê; um adolescente, menos do que um menino; um adulto, menos do que um adolescente; um ancião, menos do que um adulto.
Não deixe seus sonhos se perderem na imensidão do mar de pensamentos, a vida passa de forma vertiginosa, e o tempo não retrocede.
Todas as luzes entram em combinação na tua presença, miram-te a máquina e lentes que calculam a tua imagem para além de um click. O resto da cidade tem dado chilique na presença da tua imagem. Esses iPhone jamais passarão fome. Tu o alimentas. Basta o teu riso menina, que os prédios mudos, jamais passarão a te chamar em silêncio enquanto dorme a cidade na tua foto.
São só dês cêntimos no bolso, e dedos resgatando o preço do crepúsculo menina. Fundo do bolso é escuro e profundo igual a um rio e a próprio alma humana. Antigamente se transformavam um fascista num fadista por dês cêntimos. Aí se transformavam em mitos, canela de falsas folhagens. Quem venderá a alma de um homem por dês cêntimos e com um único compromisso. descobrir um nada nele mesmo. Dês cêntimos terá sempre préstimos e o homem. Não. Quando tudo acabar quem vem em prova e lamento são os rios nos olhos.
Você pode até me ver olhando para baixo, mas, na verdade, são apenas meus olhos. Pois, meu pensamento, está focado lá na frente.
Quando a expressão de palavras tão simples enchem o coração, a alegria reflete no sorriso e faz transbordar o sentimento chamado Amor.
Hoje é dia da cidade da praia. Confesso que tenho saudades daqueles taxes velhos, piratas apaixonados, carteirista simpáticos que planeavam actos na próxima gamboa. Eu olhava com atenção para aquela senhora boa. De terceira idade. O pessoal da ilha do fogo a diversificar na língua, antiga estrada de buracos que sugava os nervos dos pedestres e sonhos de chofer. Hoje a actual rua pedonal com calor e diversidade de corres que tem feito a capital ser cidade. Ainda que menina de costa voltada para o atlântico. Parabéns praia e as suas gentes.
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