Poema na minha Rua Mario Quintana
branco
Minha força vem de lá
O meu canto vem de Angola
Uma voz a ecoar
Os lamentos da Guiné
Arrastado pelo mar,
veio o sangue quilombola
Carregando a minha fé...
Em algum momento da minha vida
Eu me sentia como um parafuso que foi entregue ao um torneiro mecânico que me forjou e me modelou para me adaptar aquele momento da vida.
Talvez você hoje se sente igual a um parafuso velho torto e enferrujado, mas se você for apanhado por um bom torneiro e ele lhe forjar de maneira adequada poderá lhe fazer uma peça indispensável e desejável.
Da mesma forma que um bom torneiro mecânico consegue fazer de um pedaço de ferro velho e distorcido um lindo parafuso,
Deus consegue transformar uma pessoa que ninguém dar valor em algo extraordinário.
Liese
Nomeada Elizabeth
Eu a adoro como minha Liese
Imponente como a própria rainha
De seu cargo o mesmo não a merece
De indisputável nobreza
Ela vive se fechando em si mesma
Mas de meus olhos cansados
Tamanho fulgor de mim não foge
Na falta de palavras para descrever
O significado em si se contorce
A procura do par perfeito
Nas tentativas sussurrantes de possuí-la
A mascara enfim há de cair
Sob chão molhado, ela tenta pôr de volta
Sem sucesso, a adorável Liese
Se aceita sinceramente ao agora
Protegida em mim das facadas chuvosas
Abrigo suas feridas nas minhas próprias
Amparada sem mais nenhuma preocupação
As feridas de outrora, hão de cicatrizar
E viveremos alegres juntos
Se amando e se beijando
Observando sem nenhum pesar
O belíssimo luar a nos atravessar
Clamando para o raiar nunca chegar.
O Pântano
Submerso no espesso e escuro liquido
Meu corpo de madeira é minha certeza
Sem tomar rumo do meu remo
A insensível correnteza é minha guia
Me aconchegando nos ventos mórbidos
De meu caminho, a familiar melancolia
Percorrendo galhos rígidos e ramos mortos
Cercado da lama, só me resta uma via
Avisto peculiar figura, que aflige-me na agonia
Um ser de turbante a mim se prostra
De face não se mostra, envergonhado se faz
Oferecendo-me a pálida mão em socorro
Eu em resposta repulsiva, o ignoro
De sua aura fétida, atrai compaixão cega
Mas de mim só causa cautela
Pois sinto os seus olhos frios
E entendo os seus sussurros inaudíveis
Me tentando a jogar a consciência fora
E tomar o que um dia, o pertencia
Isolado em meu barco, a tendência é agonia
Encantado pelo brilho esverdeado
O ar não favorece, me dando em troca
A morte que antes residia
Gentileza nunca existiu
Dado a luz nesse mundo sem alegria
Me perdi na monotonia, pois o brilho nunca muda
Tento alcançar seu clarão esverdeado
Para isso eu devo abandonar a mim mesmo
E sem mais nada a perder, assim o faço
Jogado sem mais medo, ouço vozes em doce alegria
Indo a loucura, tomando violentamente o que me pertencia
Destroçam minha pequena e desgastada certeza
Lançando-me ao tenebroso obscuro
Perto do escondido fulgor, eu finalmente a seguro
Inerte e indefesa, cega e com medo
Do céu nunca mais viu, pois não mais existe
Acorrentada acima, acorrentada abaixo
Diferença não faz, para miseras criaturas
Nos perdemos na intenção
Na tentação de livrar-se da condenação
Vencidos, fomos engolidos e absorvidos
Tornados um só com esse maldito pântano.
Quando um texto esta pra nascer,
as palavras circundam a minha volta, como querendo dizer:
"usa-me aqui estou!"
E elas
iguais parteiras
oferecem suas frases e vErSoS,
para apanhar o poema.
***
✍️🌹💌
<<< Francisca Lucas >>>
Te recebi como a um belo presente
Ao saber que era minha, alegrei-me
Agora como lembrança, entristeço-me
Pois não mais te tenho em meu presente.
Guardei aquele presente, oferta muito especial
espero que a minha tenha sido recebida por ti
da mesma forma.
Tu sabes do que falo
só tu sabes
as dores que passei
e que desejei
não ter passado.
Agora vêm, tira mais um bocado.
Sinto pela minha capacidade de sentir demais
Sinto por todas as vezes que perdi a paz
Sinto por correr desorientado na escuridão
Sinto quando precisei, mas soltei minha mão
Sinto pelas vezes que feri e fui ferido
Sinto quando não deixei que o amor fosse nutrido
E quando sinto dói bastante, não vou mentir
Mas a vida é sentir para viver e viver para sentir
Minha frases
São minhas grades
Apenas um Escritor e romancista
capaz de escolher sofrer
Enquanto sinto delírio com a dor
Leia meus poemas
E me entenda como
um conselheiro
Pois, a sofrência
E uma fragrância
Aonde eu, determino
O perfume.
Eu a conheci eu a amei, Eu a conheci e a amei. com toda a profundidade da minha alma, com a minha mais profunda raiz, a verdade é que eu tenho medo e sinto temor. temor deste sentimento: e o e oque tu temes? Eu temo: porque por todo esse tempo nunca me permiti que chegasse até aqui.
Eduardo Benedito Da Silva.
Eu me deito e conto mentira
Me arrependo e minha conta outras
Eu conto ovelhas com sono de canto
e choro em conta gotas
Me conta quanto custa?
Eu pago! pra sorrir fácil
E dormir leve, juro irmão eu pago
Eu bebo, eu trago, rabisco, apago
Se eu precisar eu me estrago
Mas e porque eu preciso adocicar esse amargo
Eu escrevi no papel eu quero mudar
Não quero né, eu preciso
Então já comecei escrevendo errado
Converso com Deus
Igual um amigo do bar
Por que pelo o menos um de nós estava bebendo
Querido céu hoje eu te vi chorar
Por isso eu dormi chovendo.
ASS: Nilson Neto
O coração e eu!
-- Meu coração, minha melhor companhia.
-- Caminhamos juntos, grudadinhos
noite e dia.
-- Você, meu coração,
é meu melhor amigo,
mesmo que às vezes me põe em perigo,
por gostar confusão,
de viver na emoção.
-- Às vezes você e eu nos enganamos, albergamos corações traiçoeiros.
-- Sempre existiram e existirão os corações forasteiros.
-- Você não sabe julgar, vive para amar
-- Viver o AMOR, é seu atributo genuíno,
e isso é DIVINO
-- Nos dois temos um pacto de fidelidade, vamos nos ajudando nessa caminhada, você faz tum-tum continuamente, e eu prometo não ficar muito estressada, e nós dois ficamos contentes
-- Mesmo quando nos perdemos pela vida, e no meio do itinerário, as coisas
não ficam tangíveis,
e você se põe sensível
-- Sobressaímos, chegamos juntos para realizar essa jornada!
Minha alegria muitas vezes é tristeza,
Da minha alegria a maioria sempre ria,
A risada até me alegra um pouco,
Mas sem forças o suficiente para ser frequente.
Descartes assim descreveria...
O vazio que engole minha alma existe, logo, também existo.
Cada particula desse ser humano ordinário vive para o fim.
Panacea
Rabiscando ao natural
meia página de linhas
descrevo a visão minha
do sorriso dessa jovem
imagem que não me foge
sol de aurora outonal
brilhando luzes como tal
ostentando seu feitiço
não quero viver omisso
e meu desejo abrumar
embebido quero estar
no seu toque de veludo
senda lírica que rumo
se encanta ante ela
ah, beleza etérea
és digna de Panacea
...de Panacea
Ansiedade
respiração disparada
tontura inquietante
mente distante
em minha caminhada.
passos descontrolados
tropeços lesados
a troco do quê?
me pergunto em uma árvore ao lado
atravesso o limite em minha frente
algo novo a ser descoberto
tentando fugir daquela gente
nesse mundo indiferente.
cigarras estão a gritar
e eu sem saber meu lugar.
em meio as folhas caídas,
encontrei um jeito de me ajeitar.
ao sinal
essa pequena paz ganha um final
ao meu novo limite descoberto
eu digo tchau.
Minha linda e doce morena!
Minha linda dos olhos pequenos!
Minha linda da voz serena!
Minha linda de coração pleno
Seus sorrisos mim encanta seu olhar mim desbanca!
Tudo que Deus faz é perfeito mais na sua vez ele caprichou muito mais!
Meu eterno amor você é a união homogênea perfeita da rosa gálica e da Rosa Juliet mais cheirosa e mais rara do mundo!
Sem dúvida só pode ter vinda do jardim do criador te amo muito muito muito muito quero
Quando as crianças brincam
E eu as oiço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar.
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no coração.
Quando eu for embora,
Você vai sentir minha falta?
Será que vai olhar pra lua e se perguntar
por onde ando agora?
Vai desejar voltar no tempo,
pra poder olhar nos meus olhos uma última vez, e dizer que me ama
Ou que poderia ter feito mais.
Quando eu for embora,
Vai restar o silêncio,
Entrelaçado com memórias
De um amor que não coube no presente.
Vai lembrar que eu te ensinei a amar,
As palavras vão rimar com a saudade
E vão dançar no vazio que eu deixei
Quando eu for embora.
Apêndice
§
Um simples fio de beleza, excede minha casa;
constrange-me, o clamor da arte
A paisagem é meu poema.
