Poema na minha Rua Mario Quintana

⁠“Ó, Deus, meu guardião
Escutai meu sermão:
Minha vigília noturna
Minha luta diurna”.

⁠“E me dói que desconheça
Minha existência.
O seu coração pertence
À outra mademoiselle
Não a mim, Roselle.”

⁠“Mostre-me sua língua monsieur
E deixe-a dentro de minha boca
Desate os nós de meu cabelo
Enquanto eu desabotoo os botões
Do colete de seu terno.”

⁠“E ao deitar-me pela noite
Au revoir
Imagino-te em minha cama a dizer:
- Mon amour, bonsoir.”

⁠“Eu era apenas uma criança carente
Sem esperança à minha frente
Eu queria amar e ser amada
Uma paixão por Deus amaldiçoada.”

⁠“Minha imagem delicada foi corrompida
Simplesmente por tentar
Trazer amor à minha vida.”

⁠Templo Sagrado

moram insônias na
minha alma
meu coração se
embriaga nas
madrugadas

me torno versos de
dor na solidão escura

e minha alma reside
em ti
és meu templo
sagrado

onde sangro em
sacrifício
enquanto me
resguardo

do vazio nefasto que há no mundo..

"⁠Uns vão sem ao menos uma despedida
Outros ficarão até a hora de minha partida.
Ó Deus, que os bons permaneçam
E os ruins, ah, esses me esqueçam!"

⁠"Só Jesus ajuda-me a carregar minha cruz
Sua santíssima Luz,
É ela que me conduz."

⁠Oh querida Carolzinha,
Meu amor, minha vida.
Teus olhos tão claros é como se o céu e o mar se juntassem e criassem esse paraíso.
Tua boca, ai tua boca,
Tão doce, mas tão doce, que todos querem. Posso provar vezes e vezes sem conta, e nunca enjoar.
Mesmo que nossos sonhos sejam diferentes,
Nossos corações são iguais, o teu procura o meu e o meu procura dia e noite, a cada segundo sentir o teu.
Eu gosto do Pôr do sol, principalmente se o vir contigo,
Mas nada se compara ao tanto que eu gosto de sentir os teus lábios nos meus.
E mesmo que a porra do destino nos tente separar, eu jamais te vou deixar ir, porque tu és aquela que preenche o meu coração, és aquela a quem eu posso dizer com muito orgulho que é minha, que é minha e de mais ninguém.
Porque Carolzinha, só há uma o que quer dizer que não vou desperdiçar nem um segundo.
Vou te beijar em praça pública, vou tornar-te minha mulher e ver-te sorrir todos os dias, porque é tudo o que mais quero, quero que olhes para trás e penses que valeu a pena ter passado por tudo.

Tu és bem a joia mais bonita do universo, maravilhosa, tu és aquilo que nenhum palavra pode descrever.
Eu te amo mais que tudo,
Sério, eu te amo tanto, mas tanto,
que prometo estar a teu lado, cuidar de ti e te dar todo o amor do mundo, vou te dar tanto amor que tu é que vais acabar por enjoar de mim. E mesmo quando isso acontecer, ainda não vou te ter dado nem metade do amor que sinto por ti, porque ele não cabe dentro de uma só pessoa e é por isso que preciso de ti.
Por mais que aches que és insuficiente, por vezes feia, eu digo-te que és a pessoa mais linda do universo e que nada, nem ninguém, se compara a ti.
És maravilhosa.
Eu amo-te agora e para sempre, Carolzinha.
Da tua infinitamente admiradora, "X"

"⁠Eu sozinha em minha cama
Não tem dó?
Se sou sua dama
Venha cá! Porque estou só."

⁠►Soada de Bar

Tomei uma cachaça
Para me aquecer nessa friagem
Esperando a minha amada
Para matar essa saudade.

Ela disse não gostar mais de mim
Que não tenho mais valor
Que minha vida é o botequim
Que sou um pobre pescador.

Falei para ela que eu eu presto
E que pago as minhas contas
Que eu sou um homem bem correto
Que só bebo no final de semana.

Ela vendeu a tv, não tenho mais o futebol
Ela é meu bem querer,
Me prendeu com seu anzol.

A minha realidade.

⁠No teu sorriso me apaixono;
Você me tem da forma que quiser;
Nos teus braços me abandono;
Do teu lado sou Mulher...

⁠"...Ainda posso sentir teu olhar penetrar minha alma lentamente...".

(Fragmentos do livro "O diáro tardio de Lígia Castelli")

⁠Eu vou fazer isso em qualquer lugar. Porque é a minha cidade velhinha.
Cabe a ti, Vila Franca de Xira.
Vila Franca de Xira cheirosa.
Vila Franca de Xira aventureira.
E ainda me lembro quando nos deitavamos no campo nas lezirias e a beber um vinho e festejar-mos e desfrutarmos dos sabores Ribatejanos com as estrelas por cima de nós.
E quando fazíamos festas nas grutas do monte gordo e povos nos tempos antigos, e eramos felizes e caminhávamos pelas colinas de vila franca de xira.

⁠Quando eu descobri que tinha sido uma farsa tramada, foi possível anular aquilo na minha cabeça ao custo de muita dor, embora ainda arraste aquele traste no nome de uma certidão. E para amenizar o golpe financeiro, fui às calçadas do centro da cidade procurar aquelas pessoas com colete de "compra-se ouro".
Não bastava cobrir os rombos, mesmo vendendo por um valor simbólico uma peça tão cara, era necessário passar aquela falsa aliança com o nome dela no maçarico dos ourives do mercado, certo de que ao ser derretido por aqueles mascates para lhe render ainda mais, o seu nome andaria sem destino, espalhado pelo suor muitos corpos que usarão a peça derretida em seus pescoços, dedos e orelhas e se der sorte, até piercing em línguas, umbigos e partes íntimas.
Não haveria castigo maior a uma trambiqueira xenofóbica e sociopata...

⁠Durante noites em claro, criei monólogos
Para que minha loucura se esquivasse
Dos paradigmas e prepotências ainda vivas em mim
E fizessem um acordo com as letras sem nexo,
De algumas folhas em branco.

Eu não escrevo pra exorcizar o meu medo

Eu escrevo pra transbordar minha loucura

Eu escrevo por que foi a única utilidade

Que encontrei pra minha dor

Eu escrevo pra não explodir de raiva

E nem de amor

Eu escrevo por que só

Quem experimentou a vida

Sabe o horror de mastigar

E ter de engolir a ferida

Meus olhos lançam no teu
Como um labirinto sem saída
Minha alma grita por ti
A sua alma ouve
Mas você não reage.

Meu Criador,
Que eu tenha compreensão,
Minha fé seja maior
E eu aprenda com essa situação

Que eu tenha boas atitudes e
comportamentos
E possa me sentir bem e protegida
mesmo nesses momentos.