Poema na minha Rua Mario Quintana

Cerca de 91558 frases e pensamentos: Poema na minha Rua Mario Quintana

⁠Alma vagante

Em meio a escuridão da madrugada, andava ela vagando na rua, sem rosto, sem vida.

Inserida por RKLima374

A juventude do meu país

E se eu for a rua com papel e caneta⁠?

Fomos traidos e estaremos no mesmo chapa a reclamar da vida...

A maior fraqueza de jovens do meu país é fazer a política do tempo passado, nos temos a certeza de que a fraqueza é medir a força dos oprimidos pela homenagem.

Inserida por Vascoemilio

⁠Belas horas.

Água de chuva
Parede, pintura nova
Uma ida à janela
Um olhar à rua
As mágoas da vida
Quão belas
eram aquelas manhãs de outros dias
O mundo existia
Aqui, dentro da gente
A julgar pelo olhar a rua
Nada ficou diferente
Por mais que a beleza iluda
Nada ilude eternamente
O que muda é uma coisa que existe
O badalar mais triste
de um ponteiro que acelera
Belas eram aquelas
Horas que passavam todas inteiras
iguais
A parede, a pintura
Alguma coisa pura que existia
e que era mais
Traduzia aquilo que a visão
da água da chuva que caia
Enquanto passava o avião
Um gosto, um sorriso
O linho da mesa posta
A comida do almoço
A vida
Belas eram aquelas
Risadas que compartilhamos
Das horas que não passam mais
Sem que haja um badalar que insiste
em dizer alguma coisa que eu não compreendo
Sim, isso acontece
A chuva às vezes cai ainda
e continua linda
Mas me traz uma mensagem diferente
Quando ela desce
E as imagens que vão surgindo
Não são mais tão belas
Não quanto foram aquelas
Uma ida à janela, outro olhar à rua
E cerrar as cortinas
Outro dia termina pra mim.

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Na rua Garay, a criada me disse que tivesse a bondade de esperar. O menino estava, como sempre, no porão, revelando fotografias. Junto ao vaso sem flor, no piano inútil, sorria (mais intemporal que anacrônico) o grande retrato de Beatriz, em pesadas cores. Ninguém nos podia ver; num desespero de ternura, aproximei-me do retrato e disse-lhe:

– Beatriz, Beatriz Elena, Beatriz Elena Viterbo, Beatriz querida, Beatriz perdida para sempre, sou eu, sou Borges.

Carlos entrou pouco depois.

Inserida por joao_candido_martins

⁠Diurno -

E é como se as pedras da rua me gritassem aos ouvidos
e os narcóticos silencios tangidos pelo dia fossem rosas de papel,
gemidos ( ocultos, perdidos,) que se adensam no mais escuro da vida, que se misturam no mais dentro da morte!

Vaidades! Só vaidades!

Saudades que se ocultam nos olhares, vendavais de solidão,
mentiras que subplantam o intimo da verdade e olhares,
mil olhares que desolham quando passo - tudo é vão ... tudo é vão!

Tudo pela rua vai passando, tudo passa sem passar,
mentindo e naufragando, magoando, magoando ...
Passageiro clandestino, assim me sinto, assim me vejo!
Um sem rumo, perdido, em luto! Tão longe e tão perto ... deserto!

Vivendo sepultado onde nunca existi - caminho entre as gentes
que morreram e não sabem - zoombies do destino - sem tino ...

São sombras Senhor! São sombras!
Quando passo não as vejo, só as sinto ...
Estão mortos Senhor! Estão mortos!
E eu tão vivo! E eu tão vivo!

Às vezes queria ser um deles, cego, calado, infiel e possuido ...
Sem norte ou direcção!
E a minha direcção qual é?!
Se a tenho quem ma diz?!

Talvez a solidão que pinga dos meus dedos,
que se prende às minhas mãos,
que resvala no meu peito,
que se inclina ao meu olhar ...

Vou-me embora, Senhor, porque afinal, não sei amar!

Inserida por Eliot

Eu sou uma pessoa muito solitária
Até tenho medo de cair na rua, cara
Magina?
Eu sou uma pessoa que anda muito sozinha, Sabe?
Eu ando muito sozinho, cara
E me passa um pensamento assim:
(Porra, se eu caio no chão, cara, eu posso ser enterrado como indigente )
Porque eu não ando em grupo
Você ta em grupo e caiu: (Ou vamos socorrer)
Mas eu ando muito sozinho, cara
Então, o meu medo
É de cair no chão
Cara

Inserida por giubatista

Criança de rua
Sou criança. esperança mas não espero que a globo leve a sério minhas infância
nos meu verso só há jesus eu peço
para que um dia esse amor seja vero
sou criança esperança de amor sincero
quando me vejo pelas ruas do parque Don Pedro praça da sé paissandu estou sempre ligeiro

Inserida por DuRap4p

Certa vez se encontrou um homem numa rua deserta.
Ele se sentia só e machucado.
Estava cego de um olho e passava muita fome.
Aquele homem aparentava ter uns 70 anos, mas sua idade real era 41.
Ele caminhava pelas ruas sem parar.
Já havia perdido a noção do dia e da noite.
Já esquecera o cheiro da flor, a comida da mãe, o conselho do pai e o abraço do irmão.
Estava triste.
Durante anos ele procurava por alguém que o ouvisse e desse atenção.
Deixara um amor, um bem querer perdido na estrada.
Desejava morrer, como se a morte fosse vida.
Desistira da vida porque a vida já era morte.
Certo dia, como num sonho, alguém estendera a mão.
E esse alguém o pegou pela mão e o conduziu pra dentro de um carro.
Do carro, entrou num foguete, e viajara para o espaço sideral.
Pousara em um outro planeta, bem parecido com a Terra.
Porem muito mais abundante em flores, frutos e animais.
A moça que o colocara no foguete o pegara pela mão.
Se aproximaram de um rio azul.
Ela pegou um pouco de agua e tocara em seus olhos.
Pronto! Não estava mais cego!
A alegria havia dominado aquele homem.
Naquele rio ele tomara um banho e se vestiu com roupas limpas!.
Depois do banho a moça sorridente e acolhedora o conduzira a uma roda e o colocara no centro dela.
Lá Homens, mulheres e crianças sorrindo haviam dito:
- Fale!
- Fale tudo o que quiser!.
O homem passou 10 dias e 10 noites falando sem parar.
Depois chorou como uma criança e emudeceu.
Aqueles seres se aproximaram do homem e o abraçaram.

Inserida por CristianeMartins1974

Histórias de Rua

Foi se deitar cedo
O garoto pobre e ledo.
Exime de todas as virtudes
que uma criança deveria viver.
O dia é uma amplitude que só a infância enxerga!
Mas cedo deitou, pois a noite não queria o ver.

E o jovem risonho e pomposo
Acordara depois de anos para perceber
O contexto fugaz de jocoso
Que vivia teu amanhecer.
Hoje não sabe se ri, trabalha ou chora.
"feche o ar. Venta muito lá fora...".

Inserida por Franciscodeolivas

Estou aqui trancado em meu quarto
Ouvindo os sons que veem da rua
Só não escuto tua voz.
Escuto o choro de pequenos escravos
Acabaram de nascer, acho que já sabem como funciona.
Estou aqui trancado em meu quarto
Ouvindo os sons que veem da rua
Só não escuto tua voz.
Escuto os pensamentos de alguém que passa apressado
Tentando escapar de um bandido armado, destemido, temido e
Que veio o seu telefone confiscar.
Estou aqui trancado em meu quarto
Ouvindo os sons que veem da rua
Só não escuto tua voz.
Um tic-tac de um relógio que inocente insiste em marcar
Quase que me deixam surdo, quase que me deixam cego, um dia essas horas vão me levar.
Estou aqui trancado em meu quarto
Ouvindo os sons que veem da rua
Só não escuto tua voz.
Nada me anima
Nem a vida nem a morte, pois nunca escaparei,
Da sorte de estar nessa TV, que me faz atuar como fantoche,
Que me enrosca nas cordas que enforcam.
Aqui trancado no meu quarto grito para os sons que veem da rua
Lutem, busquem e não desistam não se tranquem aqui!

Inserida por GeamDouglas

A rua

As grades! Elas estão por toda parte...
Ferros retorcidos,
Câmeras espalhadas em todos os cantos.
Será que ninguém invade?
Os muros estão cada vez mais altos...
A rua que era extensão dos quintais das casas,
Noutra época bem mais romântica,
Hoje nos apavora...
Vivemos em constantes dramas,
Ladrões correm para todo lugar...
Balas perdidas teimam em se encontrar
Nos corpos dos inocentes...
E as noites estreladas!
Que tanto serviram ao amor,
Hoje estão quase esquecidas,
Por conta de uma violência desmedida,
E não são mais vistas como antes...
Passam as estações e os ciclos lunares,
E as pobres almas?
Não conseguem contemplá-los...
Os olhos percorrem sempre assustados,
Todo trajeto à noite a percorrer.
Sejam noites frias ou quentes
Por temor começam a tremer...
É uma grande façanha andar do outro lado da grade.
As pessoas estão se esquivando umas das outras...
Bem desconfiadas! Numa demonstração de medo.
Ambos os lados estão assustados...
Faz parte.

Inserida por 81024673

⁠Numa manhã de segunda-feira, Nasrudin chegou na cidade pela rua do mercado central montado em um burro, o qual ele teve dificuldades de encontrar local para amarar, pois, as duas margens da rua estavam cheias de animais deixados pelos comerciantes locais.
Nasrudin, entra num dos mercados e chega ao comerciante rico e diz: eu não consigo entender como vocês querem que chegue a freguesia, se vocês deixam as ruas sem quase espaço para nós fregueses deixarmos nossos animais, também?
O comerciante rico diz: essa é a nossa estratégia para que a freguesia compita entre si pelos lugares ainda vagos, para que façam as compras rapidamente, pois, a maioria das pessoas dão mais valor naquilo em que mais esforço necessitam colocar.
Na terça-feira bem de manhã, Nasrudin chegou com uma tropa de burros, ocupando as vagas dos comerciantes locais. ( Arcélio Alberto Preissler )

Inserida por ArcelioPreissler

Doce loucura
Dramas e travessuras
Kamasutra na rua


O meu Amor vem da rua
Vem das aventuras
De uma menina cheia de frescuras


O meu Amor vem da rua
Vem dessa droga que me vicia


Vem da maldade que alimenta o meu ser
Vem das feridas que causei a um alguém


Doce loucura
Do qual o Amor não é a cura
A dor dura
Pois a um impulso feito de armadura


A minha pele costura
O estômago embrulha
Das coisas que fiz as escuras


Mensagens aos ouvidos do mundo
Ao meu um ser surdo
Cala-se pra sempre a voz de um miúdo
Do qual foi pintado se monstro


Ah não pintou-se de monstro
Que viviam seus tormentos
Pelo sangue derramado
De suas vítimas lamentando

Inserida por lazarosabino193

⁠"BENGALA BRANCA"
Um cego vinha descendo a rua com sua bengala branca, pela sua deficiência até que caminhava rápido e conseguia desviar da maioria dos obstáculos, não levou nenhum tombo, não deu de frente com nenhum poste. E continuou caminhando rua abaixo apenas com a certeza que sua bengala branca o orientava.
Ele vivia na escuridão, não via, não enxergava, seus sentidos eram apenas o olfato e audição e a bengala branca. Com todos esses problemas sua face não esboçava tristeza, apenas a determinação de ir ao seu destino. Tomou certo cuidado para atravessar a rua, mas atravessou...Tinha Fé!!!

Inserida por rivaldoRribeiro

⁠Qual e o seu sonho? meu sonho kk e passa na rua e eles me chama de sr:Jeon e me ver entrando na carreira dos meus sonhos , em um relacionamento meloso, entrando na big hit entertainment fazendo colab com os bts , se a mulher mais rica e bonita do mundo , ter uma casa em cada na coreia do sul no brasil e estado unidos ter filhos ter todos os melhores carros do mundo ter uma voz maravilhosa eu me vejo uma modelo linda perfeita e estilista do mundo conquistando todos que me vissem,kkkk.

SÓ NO MEU SONHO

Inserida por izly_ss1

Ah! Que saudades!
O meu bem!
Ah! Que saudades!
Da “Rua Das Ilusões Perdidas”,
que terminou, numa bela
e “Doce Quinta-feira!”

Inserida por andrepesilva

Morena, moreninha, morenaça,
te vejo na rua, no cinema, e lá na
praça. Como encantadora é a
sua beleza digo isso com toda certeza.
É difícil não notar o
deslumbre do seu olhar....

Inserida por Boysdontcry

Eu vejo jornal e fico triste.
Ouso as notícias e fico triste.
Eu saio na rua e fico triste.
Mais o povo ainda canta, as pessoas ainda acreditam então vou acreditar e continuar gritando por mudanças...

PauloRockCesar

Inserida por PauloRockCesar

Olhando pela vidraça do banheiro
Aquela lâmpada do vizinho
Iluminando a rua

Inserida por rodrigo_ribeiro_2

⁠🐍🐍...Duas serpentes na noite...🐍🐍

Lua cheia clareou...
Na rua deserta...
Alma desperta...
Inquieta...

Minha estrela brilhou no Oriente...
Nem chama...
Nem fogo...
Tudo se fez de repente...

Sou serpente...

Sete mundos andei...
Tanto vaguei...
Em sete raios aflorei...
Desabrochei...

Homem me fiz...
Menino me joguei...

Com música na alma..
Canto, danço, me embriago...
Sorriso maroto...
Desajuizado...

Num doce balanço...
Em abraço apertado...
Conversas irônicas...
Endiabrado...

Eu lhe encanto...
Sou encantado...
Como é bom...
Ter você...
Ao meu lado...

Sandro Paschoal Nogueira