Poema na minha Rua Mario Quintana
Pacificar é da minha natureza!
Não me sinto bem magoando as pessoas,
mesmo as mágoas inevitáveis ou involuntárias!
Elas me incomodam!
Por essa razão mostro-me sempre aberta ao diálogo,
à discussão civilizada, excetuando-se as vezes em que
o diálogo começa de modo grosseiro e indelicado.
Nesse caso, fecho-me em copas,
nego-me a andar por caminhos que me façam mal.
Minha musa inspiradora de meus pensamentos
Hoje vejo esse sorriso
So vem a vontade do choro
E o terrível e cruel LAMENTO
Da dor da sua perda
Da sua ausência
Do seu AFASTAMENTO
faço esse poema com lágrimas nos olhos
Com o coração apertado
Partido e cheio de erros acumulados
Eu penso todos os dias em ti
Mas você ainda lembra mim?
Meu fetio e ser feliz
A unica coisa que consegue acabar com a minha felicidade
E lembrar da pessoa que amo, dos momentos felizes que passamos juntos
E saber que ele não sente a mesma coisa por mim, e saber que ele nao reciproco.
Se ele soubesse o quanto eu amo ele, das coisas que eu faria so pra ficar do lado dele so pra fazer ele feliz..
Atravessei o vale da sombra da morte no caminho da minha vida, sozinho;
Por isso, perdoe a minha atitude...
Por não demostrar precisar de ninguém pela minha trajetória;
Estou deitado na cama do hospital, não consigo andar descer um degrau, todos sabem estou mal, minha cabeça tá queimando tipo mil graus.
Não sei onde errei, nem o que acertei, mas um grande monstro despertei, minha mente tá bagunçada, parece que estou no fio da navalha, sem direção, vivendo apenas da ilusão, de que um dia Deus pegará minha mão e me tirara dessa solidão.
Mas espera meu irmão, Deus não é uma ilusão, ele é o mentor e construtor, de todo o universo e sua criação.
Mas espera meu irmão, Deus não é uma ilusão, ele é o mentor e construtor, de todo o universo em questão.
Minha alma chora,
no acalento da tristeza,
na dor de um passado sombrio,
de um presente passado,
e de um futuro incerto.
Meu coração quebrantado,
na dor que machuca,
na escuridão que me perde,
de uma vida vazia,
de sorrisos sem risos.
Minha Face aparenta,
a felicidade triste,
os olhos fundos,
de alguém que vive sem vida,
que sente saudades do que nunca teve.
No vale da morte,
colho rosas vermelhas,
em terras sem adubo,
com cheiros de véu,
ela se aproxima aos poucos.
Por dentro vidros quebram,
os pedaços se espalham,
as forças se perdem,
ela me chama,
com voz seduzente, fria e calma.
Ergo minha cabeça,
peço forças para continuar,
me arrasto, levanto,
caio, se machuco, entro em coma,
a sepultura se aproxima.
não sei o que faço agora,
uns que se tornam mais fortes,
e alguns que nascem sem sorte,
leve-me em sua memória,
pois o que me resta é a morte.
Na hora da minha morte dessa vez não tive sorte, e a vida me deu um calote, um rapaz mulekote, cheio de esperança todo forte, mais como disse dessa vez não teve sorte.
Paro pra pensar o que é a vida? Nascemos, vivemos e morremos, sem notar estamos do outro lado, desse teatro, que só o diretor sabe qual será o último ato.
No fim da minha vida, vejo pessoas vazias, valem nem o que comiam, e na ânsia de apressar o seu ser, deixou se levar, e agora nosso mundo está a desmoronar, quebrar e acabar, quem poderá nos salvar? Quero sair desse lugar, será que um dia aprenderemos a valorizar?
Nas vias vazias da minha mente, encontro você ser onipresente, talvez seja eu em um estado delinquente, tendo flashback de gente, se é que você me entende.
Querem tomar a minha mente, que loucura sou ainda tão inocente, não deixe que façam isso, impedir seria esquisito? Cadê o ser onipresente? Estranho é ele quem quer roubar minha mente, não você errou, quem quer roubar sua mente é o ser onisciente.
Ser onisciente me responda, que mal te fiz para me tomar a mente, ele não explica só sorri, só isso que faz seu plano é bem eficaz, minha mente já ta pra lá do Brás, vou me entregar dessa vez, essa luta não terei de lutar.
Onipresente, onipotente ou onisciente, esse ser é transcendente, o mais poderoso não entendo, por que se agarrou em um osso, ele começou mas era uma brincadeira, só estava fazendo o que fez por estar sozinho, e jogou esse ser numa caldeira, mas no fim todos saíram ganhando e o bem triunfando.
BEIJO QUENTE
Cale a minha boca com um beijo quente.
Faça meu coração acelerar.
Deixe o meu corpo provar o teu gosto.
Deixe eu desejar te amar.
Faça de mim uma escrava na cama e me diga, te amo num breve sussurrar!
Prenda minha prenda
por onde eu andar tu vais também
Se sorrires sorrirei ...se sofrer sofro também
e neste verso digo a você
demorei muito a perceber
quanto sofro longe de você.
A vida não é nada solito
digo isso e afirmo e
agradeço teu companherismo. Ivens@breu
Minha amada, minha flor
À vista dos meus olhos
Floresce a mais linda flor,
Os campos que te cercam
Transbordam o teu perfume
Na essência desse amor...
Nos teus olhos há o brilho
Mais intenso e reluzente
Que já me veio iluminar...
Neles mora a menininha
Que me fez apaixonar.
O tic-tac do relógio
Já não parece importar,
O tempo que se passa
Só me faz
Mais e mais te amar...
A cada dia um novo dia,
A cada ano esse amor...
A flor que me encanta
Não perdeu o seu louvor.
Minha amada, minha flor...
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
12 de junho
QUEM SOU EU?
Eu vim através do meu pai e da minha mãe, sou o fruto de todas as minhas experiências e vivências. Eu pertenço ao mundo dos sonhos e fantasias mas também me vejo no mundo real onde eu sou tudo o que sinto, que penso, que falo e faço, é aí que eu me vejo, e me encontro comigo mesmo, essa é a minha própria identidade cuja a qual eu ainda estou construindo, quando ela estiver pronta eu posso prosseguir a viajem.
Minha vida é assim e ela é só minha
Não venha me dizer como viver
Se te incomoda, eu só fico na minha
“A VOZ DO SILÊNCIO”
Eu sou o reflexo dela
Da minha eterna solidão
E gosto de Ser com ela
Essência da minha Paixão...
A solidão do apaixonado
Que alguns julgam conhecer
É o eterno, reiterado
Como a se autoreconhecer...
Solidão é a voz do silêncio
O refúgio da saudade
Mas é também o prenúncio
De um belo amanhecer
Se fazendo renascer
Em um instante de eternidade...
Por isso revolvo a alma
Até reencontrá-la, enfim
E regando-a com calma
Eu prossigo nesta estrada
Sozinha ou acompanhada
Mas com ela dentro de mim...
___(Nazaré Ribeiro – 10.06.2019)____
Palavra me transborda
rabisca a correnteza
minha guia
segue a natureza
me envolvia
todo dia
sonho que encharca
me sacia
minha vida
purifica
Pulsa quente
corre gelado
preciso de você
do meu lado
solido
ou liquido
não sabia
me apaixonei
noite e dia
agua vida
me fascina
com você
minha alegria
Quisera poder viver sem medo sob o teto estrelado, sob o clarão da lua a iluminar a minha Estrada, permanecer com a pele dourada e a vida energizada pelos efeitos dos raios do astro Rei, e ter, durante a minha caminhada, a certeza que o sol brilha para todos.
Quisera viver ouvindo, permanentemente, o som das ondas do mar e poder dançar a qualquer hora do dia embalada pelo eclético som do ambiente das florestas. Quisera cobrir o meu corpo, nos dias mais frios, com as folhas secas caídas no inverno e, somente, me nutrir dos alimentos que a natureza produz na terra e no mar.
Quisera viver nesta grande casa conforme o ideal, compartilhando o planeta sem me deparar com a ganância, nem com a coragem humana de maltratar, roubar e matar o seu semelhante. Quisera a gratidão, a simplicidade, a amizade e o respeito fossem o verdadeiro alicerce da vida em sociedade e que a fraternidade fosse mais do que uma palavra do vocabulário das intenções. Quisera não houvesse fome, nem dor e a paz mundial não fosse uma utopia.
Quisera todos praticassem o que vendem de bom sobre si.
Eu fiz planos
Infinitos
Mas no final
Sofri
E a culpa
Sim!
É totalmente
Minha
Sou uma
Confusão
Sem
Fim
- Mas eu aprendi tanto.
MAR REVERSO
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Eu tenho um mar inteiro à minha espera,
na praia que me acolhe ao fim do dia,
com águas ressurgidas da quimera,
que afogam, no seu leito, a nostalgia!...
Marulha, neste inverno, a primavera,
trazendo um sol sereno à noite fria!...
Mergulho, sem pensar em quem eu era,
nas vagas doutra luz que me inebria!...
Eu mato o meu marasmo nas marés,
fazendo do meu barco sem destino,
a nau que há de alcançar outro universo!...
Nos versos destas ondas sem revés,
sou puro como os sonhos dum menino
e vejo-me a fluir num mar reverso!
© Pedro Abreu Simões ✍
in “MAR REVERSO (Ecos da Terra, do Mar e da Vida)”, 2015
Porque tem que ser assim?
Tudo errado e minha cabeça fica bagunçada.
Queria não sentir nada disso e porque comigo?
Destino não faça teste já me considero fraca.
Estou virada de cabeça pra baixo e me sufoca.
Um lado empolgada, me sentindo mulher e feliz.
Outro lado carinho e presa talvez pelo costume.
Nada e nem coragem me faz sair por medo.
Me desfoco e caiu mesmo sem ao menos querer.
Coração sou eu que estou mandando em você.
Me obedece e não vai ser um fracote para sofrer.
Já basta de sonhar e entre na vibe para acabar.
Vai devagar e segue a razão dentro da realidade.
Não ultrapasse o que já foi dito mais de uma vez.
Quero ir e voltar certa que não vou me ferir.
Última vez que vou nessa de me aventurar.
Não tenho idade e nem chance de tentar.
Minha vida vai continuar sem graça por escolha.
Não sou sozinha para amar e enfrentar em vão.
Tudo depende de uma dupla que se queiram.
Só assim posso dar asas para o meu coração voar em direção ao que for de ser do destino.
