Poema na minha Rua Mario Quintana
Se levante do sofá pegue sua mascara de ar,
Porque se for reivindicar COM BOMBAS VÃO TE ATACAR
Mas assim melhor dizendo, desde já eu só lamento
Quem te ataca na rua é nosso ´´VOTADO GOVERNO``
Oh! Quão sofrido é ...
... É refletir o passado,
Analisar os passos errados,
Esperar o futuro ...
Viver abandonado,
Neste vasto chão ...
Onde os desumanos corações se alimentam,
Da força do meu trabalho,
Da minha inacreditável resignação.
Fui abandonado !
Esquecido ,largado na amplidão...
Andei despido pelas ruas,
Maltratado,pisado - sendo o dono da razão,
Conheci da vida -o fracasso,
Do mundo - os piores tratos.
Lutei ,sofri ... Venci
Vivi até com os ratos,
Desejando aparecer alguém,
Que me desse um velho sapato
Para proteger os meus pés,
Dos bichos e dos Cactus.
Vegetei no mundo - fantasia
Meu Deus liberta-me dessa agonia !
Contemplo o Céu ... Não vejo a Lua,
Como é sofrido durante o dia ,
Recordar o passado ...
E ver: Que sou um Menino de Rua.
Caminho na calçada, já que pela rua corro algum perigo.
Isso aprendi desde pequeno.
Um dos ensinamentos que deve ser levado para a vida toda.
No picadeiro cheio de luz
Há muito o que se ver
Senhoras e senhores!!!
Grita o palhaço da entrada, todo listrado de cores
Entrai! pois não custa nada, na saída é que se paga!
Entra o palhaço em cena, explode a multidão!!! \o/\o/\o/
Ri palhaço! corpo de borracha e de aço! Rebola como uma bola, tem dentro não sei que mola, que grune, emperra, geme, zuni e faz Sorrir.
Crianças fora da escola
nas ruas pedem esmolas.
Dormem nos bancos da praça,
nos viadutos ao relento.
Dias de frios e vento
cobrem com dores e mágoas,
carentes de amor e pão.
Maltratadas e exploradas,
vagueiam sem rumo e drogadas
matam por alguns trocados.
Crianças sem esperanças,
caminham soltas, acuadas
E cansadas de sofrer
vagabundeiam por aí
porém, ninguém quer ver.
Mudanca vida afora,
Num ilimitado de ruas
Escuras
Rústicas,
Perdi livros,
O livro de mão em mão ,nasce.
O mesmo acontece com a vida!
Menino de rua
Estava ali tão só,
rodeado por gente,
tu eras um bicho,
um resto de gente.
Aprisionado em dores,
eras alvo inocente,
tu eras uma vítima,
da sociedade demente.
Eras um anjo coitado,
ninguém compreendia,
tu eras ser nocivo,
e mal nenhum fazia.
Jogado ao leu muito cedo,
com frio e fome sofria,
tu eras a escória infeliz,
que ninguém reconhecia.
Tua imagem, tristeza,
revelava muita dor,
tu eras mais uma vida,
que sem vida ficou.
Lua
Ela fica linda
Crescente,minguante,cheia ou nova
Com sua delicadeza
Ilumina a rua
por onde a bela moça passa!
Nem a mesma rua,
Nem as mesmas casas,
nem as mesmas flores na janela.
As flores eram agora outras,
e outro também eram o seu perfume.
Meus pés pisavam outra rua,
Meus olhos, contemplavam outras faces.
Eles também eram outros.
Talvez mais duros, talvez mais frios.
Talvez por que não viu sua face,
Talvez por que não viu suas flores.
Senti areia sobre minhas córneas,
espinhos no meu coração,
e sob meus pés, paralelepípedos.
Homem da rua
Ninguém tira as experiências que ele passou, suas lutas diárias, decepções, alegrias... superações! Ele é um sobrevivente, ele é um guerreiro, um vitorioso. Ele é um homem da rua, como tantos outros, um maior abandonado.
Rua
Rua...
Timidamente
embrulha-se de luar
Está guardando-se dos sons
que os ébrios ousam tocar
Logradouro...
Não conhece o mar
porque fica do lado de cá.
Mas envolve-se na areia
que vento tema em lhe dar.
Alameda...
Parque, praça, jardim.
Guardadora de passos
Ladra de sonhos
Acolhedora do abandono.
Enide Santos 21/06/14
Cada inimigo seu vai te aplaudir de pé
Quando o seu escudo for o seu olhar
E sua espada a sua fé
Quando a sua meta for felicidade e não vitória
Quem não se foca no presente não fica pra história.
Belas Mulheres e Gostosas á Varias sim !!!!!
"Mas mulheres Bonitas,são poucas,essas você não ver sempre na balada...
Elas estudam trabalham,muitas das vezes cuidam dos filhos,as vezes tem olheiras,sem tempo de corta ou pinta os cabelos,ou fazer as unhas..as vezes acham que estão magras de mais ou um pouco acima do peso....e como sofrem...uma estria aqui uma unha quebrada ali !!!!!
Sofrem pelos parentes ou por seus maridos ou até mesmo por um simples amor..
Durante a semana você nem nota ela,passando pela rua são como verdadeiras gatas borralheias,mas são objetivas carregam o mundo em suas costas..
Mudaram muito,mais ainda sim,são verdadeiras Musas..."
Ruas tristes
Na noite escura
Misteriosa é a lua.
O vento percorre pelas ruas
Uma noite de escuridão.
Ás vezes sombras,
Passos,
Mistério,
Vagam pelas ruas da noite.
Ruas tristes,
Tempo de solidão,
As horas passam,
O tempo não.
Axioma cotidiano
O tiro disparado por um carro arma
a dor latente sentida por um corpo alvo-
mirado medido acertado.
Deitado na solidão do manto negro - asfáltico-
tomado de súbito assalto pelo cotidiano
chão âncora que o resgata da dor e o conforta.
Da chuva encarnada
que despenca do céu azul ensolarado
e se mistura à curva turva do trauma sofrido.
Em apenas um segundo
toda a vida como em um filme preto e branco
passando lentamente bem diante dos olhos.
Uma multidão incrédula
e em estado de choque
se aglomera ao redor.
Olhares perdidos confundem-se
com sentimentos sentidos (na hora).
Tudo parece nada, o mundo some!
De repente, para:
Um... Dois... Três... Afasta!
Afasta...
Afasta.
A vida se renova,
a multidão desaparece como fumaça
e tudo volta ao normal:
Corpos voltam a ser alvo perfeito
e carros armas letais.
Menino de Rua - Escrito há mais de 30 anos.
(Rayme Soares)
De amor eu sou carente
Ando descalço e sem camisa
O meu futuro dizem ser delinquente
O meu dever amar a vida
O meu sorriso é momentâneo
O meu desprezo já lhe avisa
Que não sou nenhum simples estranho
Mas um moleque da avenida
Meu sonho mesmo é ser alguém
Que seja visto como gente
Não tenho nada e tenho o mundo
Pra aprender a me virar
Minha escola é a rua
Os "professores", quem não quer me ver
Pois sou um menino de rua
Mas posso até vir a crescer
Boa parte de mim é você, e por um bom tempo tentei apagar essa parte de mim, para não mais te lembrar, contudo, essa parte que é você sou eu, e eu gosto de mim assim.
No meio de tantas diferenças, existe uma igualdade penetrante, aquele músico, aquele escritor, aquela frase, aquele filme, aquela melodia, coisas que você me mostrou e eu amei, e que e hoje fazem parte de mim tanto quanto de você, talvez seja até mais pulsante em mim do que em você, porque seu encanto é passageiro e o meu é motorista.
Vou sempre te encontrar no meio de um livro, de uma canção, de fotos velhas, seu nome vou ouvir e mesmo que não seja você vou te lembrar, seu perfume sempre vai encontrar meu olfato mais distraído, e seus olhos brilhantes vou encontrar toda vez que fechar os olhos.
Dias virão, meses passarão, anos enterrarão e eu guardarei seu sorriso distraído numa das minhas gavetas, inda que a memória te leve daqui, vou sempre saber que um dia caminhei tua estrada.
No meio do caminho tinha um espinho
A infância lembrança com carinho dos tempos de criança;
Jovenzinho querendo aprender tudo ao seu redor;
Esperto por natureza, desperta logo o interesse pela vida;
Então caminhando se foi sua mocidade logo chegaria a maior idade;
Enfim vivendo e sempre aprendendo, conhecendo e vivendo;
Chega a maior idade os sonhos de criança ficam de lado agora cresceu o pequenino;
Porém os sonhos de infância continuam andando lado a lado;
O tempo passa rápido demais hoje já sou adulto e vivo tranqüilo, sempre sonhando;
Vida vivida com muito amor, determinação e carinho;
Muitas batalhas é verdade mas sempre caminhando com pernas e mãos fortes;
Novas idéias, novos rumos chegam à porta, sonhos realizados, outros deixados de lado;
O tempo corre depressa, muito depressa;
Os cabelos brancos começam a aparecer mas o desejo e a força continuam lado a lado;
O tempo passa rápido é pura verdade;
Mas cada dia é sempre um novo aprendizado;
Sempre um novo dia uma nova jornada, um novo começo;
Parece que foi ontem, quando recordo da minha velha infância;
Bom os tempos de menino que vivia livre sem ter pressa nem hora;
Pois esse tempo não retorna jamais;
E assim continuo sendo um menino que lutei, luto e busco o objetivo;
Viver é bom só que passa rápido muito rápido, muito mesmo;
Chega à velhice sempre mas alegre e bem disposto;
Com muita alegria é com um sorriso largo;
Muita coisa se passou, muitas situações, lembranças que sempre vem à boca;
Muita coisa modificou, coisas novas surgiram nessa minha longa e curta passagem;
Muitos lugares conheci, passei e conheci, hoje bem velhinho agradeço tudo isso;
Quisera poder voltar e fazer tudo novamente;
Enfim chegou o fim;
Hora de despedir;
No meio do caminho tinha um espinho.
As Tipiunas -
RUA FERNANDO SIMAS
Ao passar por seus túneis verdes,
os galhos se enroscam,
entrelaçam - se,
tricotam, formam redes
e se abraçam no céu.
Ao cair da tarde entristecida,
os olhares através das persianas,
insistem a esperar por seus sonhos.
Estava a andar por esta rua vazia,
onde as gotas de chuva caíam,
mostrando que o céu estava chorando.
Rua onde alguns dias atrás,
as crianças brincavam...
hoje ela estava sem vida.
Cada vez mais lágrimas caíam.
Apenas presenciei pessoas implícitas,
que por baixo de roupas grossas
escondiam suas almas.
Sentia apenas meu corpo,
que cada vez mais lutava contra o frio.
Com grande astúcia eu encontrava o
caminho de casa.
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