Poema na minha Rua Mario Quintana

Ensaio minha despedida em palavras um tanto indecisas que me fazem duvidar que pudesse me ir embora;
Jurava que o problema que nós passávamos era meu para que você tivesse tempo de me amar com todo o seu querer;
Sempre te exaltei com minhas doces palavras para que você pudesse entender o quanto você tinha valor para mim;
Chorava as taças de vinho deixada sozinha com amores que nunca ouvia o tom da felicidade, mas que nunca havia esperado que se magoasse;

Não acredito em caminho certo ou errado.. Acredito apenas na minha capacidade de transformar minha estrada... Sou a única responsável pelos meus atos, mas não á única a sofrer com as consequências deles, por esse motivo reconheço meu erro, e peço desculpa a quem eu magoei...
Não posso, nem sou capaz de viver em torno de ninguém, por isso não espero ser sua vida, e sim que vivemos juntos as nossas "VIDAS"... Sonho não em ser feliz eternamente, mas reconhecer a intensidade da minha alegria...
--Penso todas as noites como seria a vida que tenho se não soubesse viver, o que achariam de mim se eu fosse diferente... E vejo sempre a mesma coisa, " As criticas, os julgamentos, e as opiniões aleias sobre minha aparência", então descubro que o que sou nunca vai ser o que o mudo deseja, mas o mundo pode ser o que eu desejar..

Quem sabe?
Quem sabe você pode ser o amor da minha vida ou só uma paixão de verão
Quem sabe nós podemos ter filhos
Quem sabe podemos fazer e acontecer ou simples mente sumir por ai, distantes de nós mesmo, podemos abraçar a vida e curtir como não houvesse amanhã
Podemos viajar por todos os lugares lindos da terra
Podemos caminhar na praia ou na lua
Quem sabe nós podemos ser felizes juntos
Isso só depende de uma simples palavra
Um Sim, Fica comigo ?

Em minha forma de te amar
quero sua presença...
quero ser sua sentença.
De um momento mágico
uma viagem...um toque...
um falar...um sentir...um estar.
Conjugar alguns verbos...
beijar...tocar...sentir...olhar...vibrar...
e simplesmente dizer-te
primeira pessoa do singular:
Eu amo você !

CLAUSURA

Da minha janela, tua porta...
Da minha angústia, tua distância...
Na multidão meu olhar, vago olhar
Que se perde nas entre as vidraças...
Que enclausuram nossos corpos
Que procuram qualquer traço...
Tão sem rumo...
Tão sem laço...
Da minha vida tua vida
Do meu sonho tua procura...
E no silêncio do teu canto
Tão alheio, tão na tua
Meu coração bate tão forte
Mas tão forte...
Que espanta meus sentidos
E a rua inteira se espanta
Ao olhar-me nas vidraças
Que tua porta alcança...

Da minha janela tua porta...

Entristeço-me ao ver algumas pessoas indo embora da minha vida; as queria perto, mas já estão distantes, andando, de costas – vez ou outra se viram para acenar e mostrar que está tudo bem e que foi bom – como quem não mais voltará. Depois só resta a saudade de um tempo que te fez feliz, e que será relembrado em um encontro casual na padaria, em que ele perguntará como vai a sua mãe e aquele amigo em comum, que é mais seu do que dele, ou no MSN dizendo um “oi”, só para saber se você está bem e se já terminou de ler aquele livro ou se cumpriu a promessa de entrar na academia.

Talvez sejam vagalumes, que passam por nós e depois somente podemos ver o seu pisca-pisca ao longe, cada vez mais longe, dando um feliz adeus.

Já que não podem permanecer ao meu redor, a essas pessoas desejo felicidade e boa sorte e agradeço por tudo de bom que me trouxeram e deixo de bom grado o que de mim levaram consigo...

Deixe-me fazer com que se acostume comigo: com minha voz, mãos, olhos e afagos; que minha presença se torne algo natural, que meus sorrisos estejam nas paredes do seu quarto e meu cheiro comece a se confundir com os pelos do seu corpo; que sua cama tenha o desenho das minhas costas, seu travesseiro o perfume do meu cabelo e seus livros as marcas dos meus dedos; que a minha imagem dormindo se torne algo reconfortante, que meus abraços sejam tão familiares que lhe aplaquem o medo da solidão e que meus olhos lhe tragam mais certezas que dúvidas; que eu seja a calmaria dos seus dias, a cura para a suas feridas, o beijo morno de boa noite.

Não quero ser seu compromisso, e sim sua companhia, a companheira, a risada, o prazer, nunca a cobrança e a incerteza. Quero te entender, ouvir-te, saber de ti - a noção de certo e errado fica para outra hora - antes de qualquer coisa desejo ser sua amiga (lembre-se que amigos à vera são fiéis), quem sabe até sua melhor amiga? Quero discutir filosofia e futebol, saber como foi seu dia e ficar um tempo sem te encontrar, só para depois você dizer que sentiu saudade.

Duas coisas não entendo, três é grande demais para minha mente.

Misericórdia, Amor e Graça.

O meu silêncio é minha maior demonstração de não concordância para com certas atitudes não compreendidas ou não aceitas;
Então minhas lágrimas têm um sentido nada convencional para com o caminho oferecido pela vida;
Mas não espero nada do que me caiba em dialetos poéticos para que me faça entender;

Lembranças...
Foram momentos inesquecíveis que pouco duraram em minha vida, por isso nunca perdi a verdadeira ternura e a esperança de voltar a sentir;
Os sabores perdidos em qual quer canto do meu coração são experimento de um amor que criou asas e voou para um dia voltar para que eu possa cuidar com mais carinho e atenção;
Por tanto eu não sei quando estarei pronto para reviver a tal felicidade nem como recomeçará, porém de uma coisa tenho absoluta certeza que me deixarei levar pela audácia da ternura;

Minha vida minha utopia

Um dia sem perceber você se depara com uma estrada a sua frente, que achava que conhecia e tinha total domínio de seus atalhos, buracos e precipícios. Mais que surpresa não era bem assim o caminho que você trilhava, tinha em mim que poderia de uma hora para outra mudar meu destino, mudar meus passos, tanto como acelerados ou mesmo mais cautelosos, ser mais ousado, ser mais tímido, ter as redias da estrada chamada vida em minhas inexperientes mãos.
Mais como diz: Bill Gates “Tente uma, duas, três vezes se possível tente a quarta, a quinta quantas vezes for necessário. Só não desista nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar aonde à maioria não chega, faça aquilo que a maioria não faz.”.
Sendo assim, que o mundo diga que eu não posso, mesmo que eu diga não vai dar, mesmo que os acontecimentos me mostrem do contrario, eu vou sonhar e batalhar por esses meus ideais por essas minhas utopias por esse meu querer. Pois o único caminho que posso e devo trilhar e da minha obstinação e esse ninguém vai me usurpar, pois nem o pai me disse do contrario. “Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”
(Josué 1:9).

Pensamentos
Penso... Na minha essência, no que sou, como estou, como devo ser, estar e agir.
Lembro... De tudo que já explorei, descobri, conheci, aprendi, modifiquei e transformei.
Revisito... A vida, a minha vida, minha existência. Minhas vivências, experiências e o que posso levar dela quando “mudar de casa”.
Viajo... Nas minhas conquistas, no que preciso buscar e que preciso deixar para trás.
Encontro... Com minha alma, com minha energia, que interage com as forças da Natureza, do Universo e do Criador. Com a beleza de ser e estar viva evoluindo.
Vivo... Uma viagem que ultrapassa espaços, tempos e que me traz de volta revitalizada para meu espaço, meu tempo, meus caminhos.
Volto... No meu equilíbrio, vejo como sou feliz e agradeço!
Penso... Obrigada, obrigada, obrigada!

MEU PEDIDO A UM ANJO...

Peço que fique...
Venha devagar e permaneça sem pressa
Aquiete as minhas ondas revoltas
Pacifique as minhas ânsias
E afaste as minhas tempestades
Faça calmaria dos meus desejos
Aproxime-se lentamente e sinta...
Juntos nós somos mais fortes
Reacenda em minha alma a paixão
Ilumine os meus caminhos de treva
Fortaleça as minhas verdades
Reanimando a minha fé em sonhar
Ajude-me a novamente crer...
Que sou o seu anjo e posso voar
E que juntos possamos livremente...
Levar a todos a nossa sina de amar...

Desisto de ti,
Ó Coração..
Pois em ti coloquei toda minha esperança
Em ti depositei toda minha confiança

Lhe ouvir me trouxe muita dor
Te seguir so fez-me iludir com um falso amor
Fez me acumular tanto rancor...

Talvez você não queira ouvir minha voz;
Talvez já tenha compreendido tudo em meu olhar.
Talvez você odeie a ideia “NÓS”
Ou talvez, seja o medo de me amar.

Quem sabe quando sua boca diz, não!
Seu coração já tenha dito, sim!
Quem sabe se o friozinho que sinto, quando pega em minhas mãos.
Seja reflexo de um coração apaixonado batendo em mim.

Quem sabe, estes desejos são apenas alucinações;
Ou talvez o início de um amor, entre dois tímidos corações.

Queria que as palavras parassem de rodar a minha mente,
Queria um pensamento consciente, queria viver com os pés no chão
Me aprofundar em profunda corrente
Nas águas da imaginação
Queria voar nadando
Queria cantar sorrindo
Queria viver em contradição
Amando , odiando e vivendo a emoção
De um amor que me tira a razão
Que me causa choque térmico,
Com o seu jeito de viver quente e frio
com seu jeito maléfico
seu veneno benéfico
Seu olhar sombrio

Por onde andei

De que cor é essa nuvem de fumaça
que cobre minha sanidade?
por onde estive todos esses dias?
um gemido colorido de alucinações
viagem de príncipes e reis,
por onde andei?

Eu posso sentir o gosto do grito,
a cor vermelha dos sentidos,
os sons amarelos pálidos
dos suspiros envolvidos,
a cicuta que eu procurei,
por onde andei?

Pesadelos de doçura
tentam invadir minha lucidez,
entre gritos e bloqueios
preciso lutar
combatendo essa embriaguez,
por onde andei?

O amargo gosto da tentação
aprisiona o ébrio
perdido e cálido
projeto de coração,
perfurando os poucos
e derradeiros traços de razão.

Por onde andei?
esse caminho torto
de uma floresta que não leva a lugar algum,
onde a fumaça entorpece
o mais saudável e resistente
de todos os sentidos.

Onde cheguei?
O Mithril vulnerável
quase se parte sentimental
e flácido ao chão,
peso da alucinação,
por onde andei?

Me leve de volta!
Jack D!
Me tire daqui!
essas correntes
coloridas fosforescentes
não combinam com minhas botas!

Pegue meus amigos,
livre-se desses gemidos,
me leve de volta!
não preciso desse pulsar escarlate,
depressa! Me dê de volta
as minhas botas de combate...

... o velho guerreiro levanta da toca,
não existe um cinzel chamado derrota,
não será, nunca serei,
por onde andei?

eu na minha enlouquencia de palavras e estantes tristes e felizes, eu tambem posso chorar.
Por que, por mais frio que possa ser
são de lagrimas dos céus, que vivem o mar.

"DA MINHA JANELA"

"Me via distraída...
Olhava o mundo e nada via
Não sabia se, de fato, existias
Em noites frias, mal adormecia
Quando dava conta, amanhecia
Já não ouvia a melodia
Lembrava do encontro que se repetia
Ao assaltar-me, em melancolia
Trazendo pautas de um novo dia
Cheio de flor e caligrafia
De sorriso e alegria
Escrevi por horas - já nem sentia
Era o seu aroma que me conduzia
Me trazendo à vida, o que me fazia,
Compor canções de prosa e poesia".

Foi no auge da minha carência
que eu acreditei que a sua falta me mataria,
mas eu sobrevivi, e quando te soltei eu ainda sorri.