Poema Maos de Semeadora Cora Coralina

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⁠Grosseiramente Selvagelmente

Acho meio estranho
Como geralmente
As conversas mais legais
São feitas sem a mente

Sim, raciocino quando converso
Sim, memorizo & observo
Mas os papos mais divertidos
Os papos mais descontraídos
Vem da emoção
Vem do coração

Não pense que é só por paixão
Nem pense que é falta de razão
Na verdade, deve ser meio óbvio
Talvez eles enxerguem enquanto uso óculos
Mas se pensa demais
Acaba tendo medo
Medo de falar o que não devia
Medo de não falar e ficar na fria

Usar a razão leva tempo
E é tudo o que não deve fazer
Demorar, deixar passar
Gastar neurônios inutilmente
Com variáveis que mentem
Sobre sua capacidade
De não trazer felicidade

É questão de personalidade
Se tem caráter ou é um covarde
Pois não deve se mascarar
Bolar um jeito de falar
Deve se expor, se mostrar
Mostrar quem é de verdade
O você sem medos, sem ressentimentos
Se criar um outro eu
Será mais complicado, não?

É questão de instinto
Só vá e faça um novo amigo
Sem pensar se vai falhar
Se vai se enrolar

Não seja quem não é
Não se iluda, não seja a mentira
Senão o você pode virar a ilusão
Sem graça tentando, divertindo quem engana
Não chame atenção, seja a atenção
Não siga modinhas, seja a modinha

Sim, estou te pedindo pra agir naturalmente
Grosseiramente, selvagelmente
Não quer ser reconhecido
Como alguém que tem um apelido
Só desligue a cabeça
Deixa que vá
Deixe rolar

"⁠Em uma dessas conversas com a Realidade
Ela me falou:
- Eu aceito como você é, então me aceita como eu sou."

A despedida
da tarde soprou
as nuvens
com suavidade
e fez percussão
com as folhas
do sublime
bosque do deserto.

E pensando em ti
a todo instante,
não desistirei
custe o que custar
de ir em tua busca
nesta noite
de luar brilhante.

O interessante
é o quê sinto
e já é imenso,
e sei que ainda
não te conheço;
algo forte vem
me dizendo
que és todo meu
e a você pertenço.

Nota 6:00 Horas

No silêncio da madrugada
Lembro do som da sua risada,
Lembro das nossas piadas e as gargalhadas.
Lembro das caminhadas,
Do seus toques e as olhadas.

No silêncio que me consome,
Me viro e reviro na cama ,
Mas os pensamentos não somem.
O sono não vem,
E as lembranças me consomem.

Às 3:00 horas já se foi faz um tempo,
E já clareou la fora.
Se multiplicar por 2 são exatamente agora,
São 06:00 horas.

Você não sabe
e tampouco viu,
A minha poesia
tem asas
capaz de voar
pelo Brasil
onde a noite caiu:

Por ousadia ser
a memória
de milhões de caídos,
A memória
dos desaparecidos,
E ser a voz dos
que não tem voz
na América Latina.

Caiu a noite aqui
em Santa Catarina,
Onde as estrelas
estão próximas,
A pressa é mais
do que urgente
e a Lua sempre
deslumbra
os campos do Sul.

É exatamente lá
no km 36, na BR-470,
em plena Gaspar,
Não preciso nome
e sobrenome
mencionar,
Todos conhecem
quem são muito bem:
Eles querem a todo
o Jequitibá-Rosa
e outras jóias raras
a todo custo derrubar.

Do fruto do pecado
Deu a luz aos dois mundos,
Do amor proibido,líbido,ego ao egoísmo.
O certo o errado, perante a um abismo.

Medo, desejos ou misericórdias.
Sonhos, desfeitos e discórdias.
Entre a escuridão e a luz, sigo a onde me seduz.
Amor e fé.∞
~sweet~

Eu quero falar de amor, só que tá difícil,
Eu não sei se essa é a hora certa ou
Talvez não seja tempo pra isso.

Quarentena ... Vamos poetizar?

Enquanto estamos afastados
Nos unimos em pensamentos
Num grande traço
De rabisco, palavras e sentimentos.

Poetas surgem do anonimato
Trazendo conforto e
Expressando sua arte
Afloradas na quarentena enfim...

Afastados de tudo
Os poetas se juntam
Tentando criar um novo mundo.

Com prosas, rimas e contos
Vão escrevendo seus acalantos
Trazendo mais amor, esperança e encanto.....
Para nova terra que está se formando.

Dani Raphael
@poemasefilosofia

Silencie seu mundo
Se leve mais a sério
Vá mais fundo
Resolva seu mistério

Se ame mais
Deixe de ser refém
Viva na sua paz
Aprenda a ser ninguém

Viva sua vida
Tenha sua fé
Vá ao lugar certo
Não seja ralé

Faz morada pra felicidade
Seja sempre uma bondade
Crie sua criatividade
Tente voltar pra cidade

A vida é uma só
Tem alguém pra você não ficar só
Ande, não pare
Guarde, não fale

Você dá mais certo consigo mesmo
E claro, com aquele que acredita
Lembra que tem alguém que pagou o preço
E vem de encontro, guarde suas fitas

Barganha Trivial

O sujeito alorpado, loquaz e pacóvio havia o jaez frugal, porém tinha que engodar até o fenecimento. A balbúrdia existia nas vielas mórbidas contemplando o arroubo, e meu homizio sutil era ignóbil aos vastos alaridos cânions de blocos.
Fui ardiloso ao tal belicoso que enfatizava o hedonismo por curra e jurava o fugaz fleumático; minha alcunha era ígneo, pachorrento e parco. Com meu âmbito de sumidade supri o tal nódoa; pérfido de calamidades, perscrutou aos minuciosos cantos geométricos do lar, num desejo perene o pederasta ficava cada vez mais plissado, e eu taciturno. Ele estava rubicundo de voracidade, era leigo do existencial piso falso que eu adorava exercer o ócio. Como eu estava recôndito, estava pândego. Ele começou a suscitar, chorar e atreveu a tergiversar. Levantou, e foi ruar. Incólume estou aqui.

⁠Aportei inteira nessa existência.
Por isso não seguro metades,
vou aproveitando a paisagem.
Visando novos horizontes
abstenho o ontem,
vibro o presente,
sem ansiedades no amanhã.
Se o amor vier,
vou me doar.
Sou de plantar o bem,
e o que chegar que me regue,
que me deixe crescer.
Porque nasci pra fluir
Pra esgotar de viver.

⁠Em quantos mares naveguei
Cheios de esperança ou cheios de lágrimas
As minhas, não as tuas
Por amar alguém que sequer encontrei

De onde vens, de onde vieste
Não sei
Porém almejei o teu abraço
O conforto que não me deste

Soubeste, pelo acaso
De uma grande paixão
Paixão essa, fracassada
Por um longo amor sem prazo

Não adiantou sorrir entretanto
Falsa esperança, traiçoeira
Levou todo o sentimento ao qual foi dado
Deixando a tristeza consumir cada canto

Oh, se eu pudesse, quisesse
Não deixaria o teu barco passar
Alcançar-te-ia, então
Sem agarrar a tua mão
Sei que não a iria largar

Querido alguém, ou ninguém,
Foi difícil te amar
Porém, o mais árduo,
Foi não saber como te alcançar

⁠Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei eu a sentir falta
De um amor que não existe?

Penso estar a cair
Num buraco ilimitado
Nunca quis te magoar
Arrepender-me-ia se o fizesse

Então, que farei eu?

Percorro uma estrada
Incansável, insegura
Um caminho responsável
Pela tamanha amargura

Dar-te-ei o meu tesouro?
Lamentar-me-ei, depois?

Com o meu coração, embevecido ficaste
Já eu, com o teu, nem uma gota de amor me deixaste

Cada "amo-te" uma faca
Cravada no meu peito
Ao saber a força das palavras
Que me enfraquecem, sendo cruas

No teu olhar, perco-me
No teu coração, perco-me

Estarei apaixonada?
Então, que farei eu?

Ao perceber o teu olhar
Choro internamente
Quem me dera saber te amar

Como faço o medo parar?
O medo de te magoar...
Por querer te amar!
E não haver paixão

Estarei apaixonada?
Não, não poderia estar mais enganada!

⁠Ao te encontrar, amor
Perderei o meu lar
Não sei onde estou
Quero me encontrar

Ao teu lado, dor
Perderei-me no meu mar
Quem sou, não sei
Quero me encontrar

Sem um barco,
Quero remar
Sem um par de asas,
Quero voar
Sem a certeza,
Quero te amar

Amor, estou perto
Estou perto de te alcançar
Perder-me-ei por completo
Para assim me encontrar

⁠Bem que os beijos meus
poderiam ter
asas para buscar os teus,

(Ou poderiam mesmo
até o oceano cruzar),

Do báratro escuro
que ardente oculto
para nele você se perder,

(Sem chance de fugir
ou querer regressar),

Mais forte que o passamento
para você de mim
nunca mais esquecer,

(Ou de dentro de ti vir
a tentar me apagar),

Tão méleo quanto
o mais puro dos sentimentos
para você se viciar,

(Sem querer cheguei
para em ti morar),

À espreitar a cada
um dos meus passos
como um lobo da estepe
do Oeste da Anatolia,

(Doses de café,
desejo e melancolia);

Indomável como o mar
em intermitente luar
feito a sagração poética
da primazia da primavera.

⁠Sortuda a lua
Que nos olha de longe
Observa de dia
De noite abrange

Sua luz ilumina
Os olhos de quem a vê
Com tantos detalhes
Não pude esquecer

⁠Buscando pelo amor que virá
ao caminhar nesta travessia
como fogo, paixão e ventania,
abro caminhos e traço rotas,
porque não sei quem o amor
de fato primeiro encontrará.

Renascendo com as auroras,
meus discretos motins estão
se espalhando como sementes,
e como versos nômades não
descansaram com os poentes,
eles já estão por todo o lugar.

Aceitando os sinais do destino,
certa como a Lua romântica
em noite de céu estrelado,
me encontro como música
inabalável no coração do povo
que jamais hão de me apagar.

Devolvendo o amanhecer
no teu insigne e gentil peito
estão todos os meus sinais,
e todas as minhas estações
porque o amor sem nunca
ter te visto arou as emoções.

⁠Antes das transas,
os beijos.
antes dos beijos,
os abraços.
antes dos abraços,
os sorrisos.
antes dos sorrisos,
o amor ...
Foi o primeiro,
no momento que te conheci.
tão único, tão puro, tão sincero.
desse jeito, amor
tão fogo quanto paz,
simples e singular.

⁠Amor Eterno de Alexsandra

Surgiste na minha vida
Trouxe consigo teu puro amor
Curou minha ferida
Acalentou a minha dor

O que senti foi algo raro
Quando minha mão, sua mão tocou
E por isso eu nunca paro
De mostrar como meu coração te amou

Teu sorriso me faz tão bem
Que você nem imagina
Vejo na tua face que ainda tem
Teus sonhos doces de menina

Linda és tu como a flor do campo
E teu olhar brilha como o sol
Eu sei bem como te amo tanto
Tu és meu jardim de girassol

Tudo em você é tão perfeito
Desde a mente ao coração
Não vejo nada de defeito
Teu abraço me dá proteção

E por isso o que aqui escrevo
Veio do fundo da minha alma
Nosso amor que aqui descrevo
É como um toque palma à palma

E por ti minha mente sonha
Me tira do pesadelo
É o sono da minha insônia
E o acorde do violoncelo

Vamos comigo dançar ciranda
Girar na chuva e molhar os pés
Correr na areia contra as marés
Amor eterno de Alexsandra

Autor : Wélerson Recalcatti

⁠⁠" Um Homem Sem Honra é Como Uma Árvore Sem Raízes, Não Produz Frutos"

Wélerson Recalcatti

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