Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
Há muitos infortúnios que fazem o ser humano sofrer, mas para mim, a maior doença do ser humano é a de não sentir-se querido.
Vamos pronunciar cuidados. Vamos nos envolver em abraços. Vamos viver o que chega assim, limpinho, sem apertar o peito
Não pedimos para sermos eternos, mas apenas para não ver os atos e as coisas perderem subitamente o seu sentido.
Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo. Agora, a argila de que és feitos já secou e endureceu e nada mais poderá despertar em ti o místico adormecido ou o poeta ou o astrônomo que talvez te habitassem.
As flores nascem e depois murcham… as estrelas brilham, mas alguns dias se extinguem… Comparado com isso, a vida do homem não é nada mais do que um simples piscar de olhos, um breve momento.
Nosso maior prazer neste mundo são os pensamentos agradáveis e a grande arte da vida consiste em tê-los no maior número possível.
Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele consegue escapar.
Amigo de verdade é aquele que quando você menos merece, te olha nos olhos e diz que te ama, simplesmente porque não conseguiria viver sem você.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.
Quem nasceu para brilhar, não se importa com o brilho dos outros e sim soma, para haver luz suficiente aos que estão na escuridão...
Descobri uma lei sublime, a lei da equivalência das janelas, e estabeleci que o modo de compensar uma janela fechada é abrir outra, a fim de que a moral possa arejar continuamente a consciência.
Felizmente já faz tempo. Pensei que ia contar com raiva no reviver das coisas, mas errei. Doer se gasta. E raiva também, e até ódio. Aliás também se gasta a alegria, eu já não disse?
[...], nada volta mais, nem sequer as ondas do mar voltam; a água é outra em cada onda, a água da maré alta se embebe na areia onde se filtra, e a outra onda que vem é água nova, caída das nuvens da chuva. E as folhas do ano passado amarelaram, se esfarinharam, viraram terra, e estas folhas de hoje também são novas, feitas de uma seiva nova, chupada do chão molhado por chuvas novas. E os passarinhos são outros também, filhos e netos daqueles que faziam ninho e cantavam no ano passado, e assim também os peixes e os ratos da dispensa, e os pintos... tudo. Sem falar nas moscas, grilos e mosquitos. Tudo.
Não é justo que o ser humano passe pelas experiências de calvários sem que delas nasçam experiências de ressurreições.
Tuer les sentiments pour vivre vieux ou mourrir jeune en acceptant les martyrs des passions?? Voila notre arrêt.
No dia de hoje, pelo menos, coloca beleza nos teus olhos, a fim de fitares a vida com lentes mais claras.
Enfrenta o dia novo, disposto a vencer e conquistando o espaço bom que te está reservado no mundo.
A loucura de muitos se chama amor, mas a obsessão de outros se chama paixão.
ALMEIDA, Bruno de Souza. "Reflexões". Resende, 27 de Novembro de 2015.
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