Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
O ser humano é capaz de superar quase todos os limites com exceção do tempo. Apenas um venceu, e ainda continua vencendo.
"Deus"
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.
Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)
Não guardo beijos, não economizo abraços, não raciono sorrisos, não controlo os olhos. Meu peito é um espaço aberto à intensidade, onde cada batida é um convite à entrega total.
A liberdade é sentir o que arde dentro. É deixar que as chamas da paixão consumam o medo.
Não sou avarento com o amor, não sou mesquinho com o desejo, eu dou tudo, eu me dou em tudo, sem calcular o preço.
Meu coração é um território sem fronteiras onde o amor é a única lei, a única verdade. Eu sinto o que preciso sentir, eu amo o que preciso amar, e nessa entrega, encontro a verdadeira liberdade.
(“Desperdício de Alma”, de Douglas Duarte de Almeida)
... em uma palavra:
deverá o homem lutar e
aperfeiçoar sua estimada
essência...
E qual melhor maneira
senão lançando-se no mundo;
e sofrendo ali, e lutando ali,
que ele, lentamente
se realiza!
... todo ativismo
seja ele social, político ou
judicial, é sempre arrogante,
dogmático, opressor - sempre
pendendo para um único lado: o que
conspira usurpar o bom senso,
o livre entendimento,
a Lei!
... seremos prósperos
não só por aquilo que por
nosso esforço e competência
conquistamos - mas por tudo
aquilo que moderados, melhor
esclarecidos, não mais
necessitamos!
E que por
desmedida coragem e
sensatez - sem mais perda
de tempo, que despertes
para a Verdade... E não,
desleixado, vezes sonolento,
sejas sacudido
por ela!
... em duas palavras:
deve o homem 'reconhecer' e aperfeiçoar'
sua essência como espírito - sendo ele,
a expressão maior do Criador nessa terra!
E por qual e sensata maneira deverá
ele agir, senão lançando-se por entre
os sinuosos dilemas do viver - e,
lutando ali; e, sofrendo ali - que ele,
incansável, convicto, mais e melhor,
dignificará seu senso
realizador!
___
_ José mauro de Toledo.
Qualquer mudança puramente exterior,
na realidade, é um falso paradigma,
um dogma ou descabido veredicto nos
transformando em míseras versões de uma
massa absorta, preguiçosa - dificultando,
lesando nosso livre pensar e viver!
Considere que tão só uma custosa e
aguerrida mudança interior,
verdadeiramente nos legitima; nos
permite únicos e imunes às maracutaias e
altivez doentia de pseudos religiosismos
e ideologias vãs!
... tanto o livre pensar,
quanto o mais impetuoso
sentimento de fé,
resultarão em conceitos vagos,
supérfluos, quando não regularmente
abastecidos pelos regrados
e não menos questionadores
nutrientes da
sensatez!
... apesar de
tão cansativas e cada vez mais
vexatórias incoerências humanas;
sua infeliz tentativa em desabilitar
obom senso - ainda assim,
nunca será a ignorância,
insuspeita guardiã da
sabedoria!
... alguém,
por acaso, conhece alguma
mentira ditainjustamente
contra o Socialismo - algo que,
uma simples Verdade,
já não tenha
revelado?
... como já afirmado
pelo 'Mestre Nazareno': não vim pelos
que - mesmo que pouco - já sabem;
pelos que espontâneos se solidarizam,
pelos já capazes de reconhecer
as limitações do outro...
Vim por aqueles que inda pouco sabem,
pouco vivem, por nada sacrificam-se - e,
portanto,necessitando dos gestos e afirmações
daquelesque já muito viveram; muito
compreenderam; e, muito ainda fazem
no intuito de, auxiliando, honrarem
o próprio destino!
... a palavra teimosia
pode ser tratada como um daqueles
engenhosos paradoxos próprios
da língua portuguesa - afinal podemos
ser exaltados por nossa persistência ou,
criticados por nossa
insistência!
... condição obrigatória
ao pleno exercício de nossa
liberdade, advém de uma eficiente
e cirúrgica prescrição de limites;
que nos asseguremum
mínimo controle e
sanidade!
... um homem
que não inspire outros
homens, a não ser, sob o
amparo de sua nobre postura
e lucidez de espírito,
jamais conseguirá
auxiliá-los!
... bem mais
do que qualquer certeza,
deveria ser a dúvida alvo constante
de nossa veneração, salienta a
filosofiado espírito!
Quem por qualquer razão
desconsidereas própriasdúvidas,
unicamente declina do
próprio aperfeiçoamento
e destino!
... na extenuante
buscapelo cobiçado
bem viver,tudo é proporcional ao que cada um considera e
escolhe para si... Nem mais, nem menos!
... a magnitude
e idoneidade de um sonho,
não se restringe à satisfação de
vê-lo enfim realizado...
Mas pela valentia e estradas
que se abriram no propósito
de alcançá-lo!
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