Poema Lembrança e Memória
Nas paredes de minha memória lembranças presas e livres... como os planetas no firmamento, oscilantes e eternos.
...Descobri que as lembranças me fazem chorar, minha memória me castiga, pois dias passam, o tempo voa e consigo se vão momentos felizes...
Minha memória é sabotadora, lembra-me do que devo esquecer e me faz esquecer do devo lembrar. Que trairagem meu...
Lembre-se para ser feliz precisamos de boa saúde e boa memória. Lembrar das coisas boas da vida, e dar valor ao que é bom, sem precisar pagar por isso. Seja bom com as pessoas, não por que você quer algo em troca, mas seja bom simplesmente por ser uma boa pessoa. Ser lembrado por amigos em vida sempre, em não datas especiais é o que deveria fazer-nos sentirmos bem. Do que adianta receber parabéns por uma conquista, um aniversário ou mesmo um ato de heroísmo, uma única vez por ano que seja, e depois passar os outros dias, sozinho. Se você fez amigos, cuide-os! Se você planta, você tem que cuidar. Se você não cuidar, você poderá perder... Mas cuidado com amigos que possam a vir lhe dar apenas atenção pelo que você tem, representa ou é. Amigo de verdade, cuida. Importa-se e demonstra todos os dias, não apenas em datas específicas.
A vantagem de ter ótima memória é lembrar para sempre dos momentos maravilhosos que se vive com as pessoas que se ama.
Esse vento que chicoteia meu rosto me faz lembrar de você. Me faz vir à memória o dia em que chicoteou meu coração. O maltratou tanto que desejei nunca mais vê-lo, mas aqui estou eu, o desejando novamente.
Na memória ficam alojadas as lembranças, boas ou ruins, que o tempo talvez apague. Mas no relicário da alma, o digno relógio, ficarão pra sempre gravados independente de nossa vontade, gestos e palavras que só a terra apagará.
Os políticos precisam refrescar a memória de vez em quando. Por isso, nós cidadãos, devemos lembrar constantemente quem trabalha para quem e deixar claro que somos contribuintes e eles servidores
Me perdoe e procure em juízo lembrar e guarde em memória a alegria, paz e comunhão; E descarte no lixo o mal que te causei
Podem se passar mil anos, mas ainda lembrarei de você. Minha memória um dia falhará, mas mesmo assim meu coração se lembrará do meu amor. Um dia as estrelas do céu podem cair, e para cada uma darei um motivo pelo qual eu amo você e mesmo assim , me faltará estrelas. Um dia todos podem desaparecer, mas eu irei saber que um dia eu amei somente a você. Posso viver em um mundo repleto pela solidão, mas o que me matará é saber que você não estará mais nele. Posso viver outros amores, mas eu sei que o mais puro eu nunca mais terei. Posso até esquecer seu rosto, dos pequenos detalhes, das cicatrizes, mas nunca esquecerei seu amor, o seu coração que um dia foi somente meu. Posso dar passos tortos, mas todos são tentando lhe encontrar. Posso todo dia sonhar com você, pois é a forma mais próxima que meu coração encontrou para acalmar um pouco a saudade. Posso viver, terei que viver, mas meu pensamento sempre estará em você. Posso sem minha lucidez, lembrar de você. Posso até ébria declarar somente a ti o meu amor. Posso andar do Rio a Salvador, e quanto passos forem necessários para estar somente ao seu lado. Posso esquecer facilmente momentos ruins, porque simplesmente não consigo lembra-los. Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra também.
Posso tudo pelo amor.
Um dia, nossa existência será apenas uma vaga lembrança, preservada na memória por um período efêmero.
A memória não se restringe apenas àquilo que lembramos, mas a tudo aquilo que o tempo nos permitiu preservar como legado. Ela nem sempre nasce do afeto, do consenso, como afirma Halbwachs, mas das relações de poder que atribuem a memória novos significados. Já a história, que figura no tempo como antítese da memória, sujeita-se à vontade de quem a seleciona, de quem a escreve. Assim, nessa relação dialógica entre a memória e a história, cabe ao espírito inquieto do pesquisador penetrar os silêncios, questionar os vestígios e avaliar tudo aquilo que a história legitimou como digno de permanecer em arquivos, bibliotecas e museus nacionais.
