Poema Lembrança e Memória
Se o nosso amor é apenas memórias póstumas, quem é esse vento que sacode as minhas lembranças com tanta força, que açoita meu coração com tanta fúria e enche-me a alma de saudades?
Tentar esquecer o que não queremos lembrar adoece. Deixar vir à tona as memórias dolorosas e encarar a realidade existencial é livrar-da dor silenciosa da alma.
Lembre, fale e liberte-se!
Nas memórias do tempo perdido, Vagas lembranças do passado escondido. Vidas que se entrelaçam no infinito, Em um ciclo eterno, misterioso e bonito.
Tão importante quanto ter boas lembranças do passado, é ter capacidade de construir memórias novas no presente.
No rio da vida, a maioria das memórias são correntes passageiras; escolha ser uma lembrança eterna e memorável.
Minhas memórias serão o único resquício dessa vida que eu tive. Então, isso é pra me lembrar do que é real e de pra onde tenho que voltar.
Saudade cria espaço dentro da gente, aperta lembranças, sufoca memórias, vai tomando cômodos e aos poucos, se aconchegando em meio aos móveis da nossa vida. Vez ou outra ainda, ascende um abajur no meio da noite como a quem vai fazer uma leitura, ou anotar uma idéia incrível para dominar o mundo, quando na verdade, só domina mesmo é a gente.
Memórias passadas, novas experiências e momentos únicos trazem o doce sabor de uma lembrança. O turismo consegue deslocar pessoas para fora do seu ambiente e torná-lo inesquecível.
O tempo passa e as memórias ficam.
Não podendo voltar no tempo, reviva as lembranças ainda que seja no tempo que te resta.
Quando a saudade aperta, é como se o coração se tornasse uma sala de memórias, onde cada lembrança é um raio de sol que ilumina a escuridão da ausência.
Na escuridão do sol, o tempo chora memórias que nunca chegaram a florescer. São lembranças inacabadas, suspensas no vazio entre o que quase foi e o que jamais será. O vento passa com o perfume do que não vivemos, e cada silêncio carrega o peso de uma saudade que não tem nome, mas ainda assim dói, como uma ausência sem começo, como uma ferida que nasceu do nada e insiste em permanecer. Há ecos de palavras que nunca foram ditas, gestos interrompidos pela pressa do destino, e olhares que não se cruzaram a tempo de mudar alguma história. Tudo parece repousar num limbo entre o sonho e a desistência, onde o coração ainda espera, mesmo sabendo que já é tarde. E nessa espera muda, nessa penumbra sem rosto, até a luz parece hesitar, como se o próprio sol também sentisse falta de algo que não viveu.
Memórias não são recicláveis como átomos e partículas na física quântica, elas podem ser perdidas para sempre.
Volta e meia eu me pego livremente surfando nas ondas do mar de minhas memórias onde os tombos, se mostravam suaves e minha prancha, ali permanecia ate eu recompor me para levar um outro caldo.
Viajar faz isso: cria um espaço que permite que pensamentos e memórias se intrometam e se afirmem impunemente. Cheiros e visões, a qualidade da luz, o toque de uma buzina...
O problema não é você.
O problema sou eu, que coleciono memórias, me alimento de saudades e imortalizo momentos e pessoas especiais dentro do meu coração.
Minhas memórias guardam a voz silenciosa de tudo que seduziu os meus sentidos e marcou a minha vida.
E que os tempos de infância nos lembrem demasiadamente a inocência e as mais lindas memórias da vida.
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