Poema Jardim
Ninguém deve crescer imaginando uma vida cauma tranquila sem lutar. Porquê a vida não é um jardim de infância. A vída é turbulenta suja. É macabra. A vida não quer saber quem não quer saber quem você é ou deixa de ser. Ela vai botar você de joelhos e fazer você chorar lágrimas de sangue. E vai te empurrar pra baixo para sempre. Esperando você se vai aceitar as derrota ou não. A vida é assim ninguém vai bater tão forte como a vida. Mas não se trata de bater forte. E sim de insistir em se manter de pé. Porquê se não a vida te derruba e não te deixa levanta
A solidão é como uma flor em um imenso jardim, por mais linda e perfumada que seja, ao escurecer junto com o vazio da noite se misturam com silêncio da madrugada e lhe faz tão sozinha, escrito por Armando Nascimento
Não te consigo dar uma rosa mais perfumada, que aquela que posso colher no meu jardim interior. Queres?
Desde o Jardim do Éden as flores e os frutos desafiam as tecnologias humanas até hoje pois murcham e apodrecem, mesmo fora do tempo.
“Para meu jardim continuar sendo lindo e cheiroso, preciso que a tempestade remova as folhas secas pelo sol”.
“Construí um jardim nos meus sonhos para aconchegar as borboletas que aparecem quando estou apaixonado.”
“Pensei que no fim da minha estrada estivessem meus sonhos, mas só tinha paz e um jardim com o clima e aroma agradável.”
“há um jardim secreto em minha cabeça que ao lhe ver todas as borboletas douradas começam a voar espalhando um pó luminoso parecido com as estrelas.”
“A frase mais bela é aquela que faz surgir um jardim cheio de borboletas a onde havia um vasto deserto.”
"As pessoas adoram rosas, mas depois que você construir um jardim, elas começam a gostar de cravos."
Em meio às sombras da minha alma, sinto-me como uma pétala murcha, perdida em um jardim esquecido, ansiando por encontrar a luz que possa me reviver e trazer de volta a sensação de estar verdadeiramente viva.
Provavelmente, ela vivia num jardim a contemplar as flores , a acariciá-las, e, entre um suspiro e outro, algumas confidências; isso mesmo, tinha certeza que lhe falaria do seu fascínio pelas luzes da manhã, aqueles primeiros raios que despontavam antes do corpo solar; que refletiam no espelho de um lago, na lâmina de um rio ou verdejavam sobre alguma floresta. Talvez caminhasse a beira de uma praia solitária como uma recém-nascida manhã pudesse; imaginando um conto, uma história bonita que contaria pra alguém com certa graça, acrescentando algum humor ou drama, uma pequena mentira que só embelezaria o que já fosse belo. Por certo era uma imaginação fértil e caminharia por um cemitério imaginando que todos que cruzassem consigo já tinham morrido e não olharia pra trás com medo de ter essa certeza. Talvez fosse assim, alguém eloquente a quem todos esperariam silenciosos afim de ouvir algo interessanre; e se calasse o suspense do silencio cairia todo sobre si mesmo. quiçá às madrugadas imaginasse sonetos trágicos de paixões insanas; essas loucuras do cotidiano que acabam nas manchetes dos programas policiais, ou luxurias inconfessáveis que passariam por sua cabeça nalgum desejo secreto que jamais revelaria.
Algum dia apareceria com os traços ordinários como os de qualquer ser vivente, uma timidez simplória dos seres limitados; voz pausada, própria dos que pensam muito, ou dos que não têm muita certeza do que vão dizer; e aquele ser divino interior em pura ebulição ali no peito, transpirava, sussurrava, suspirava e tinha as mesmas carências, os mesmos medos e inseguranças; aquele ser capaz de todas as loucuras, todos os pecados e todos os perdões por paixão e por amor deixaria de ser só uma miragem nos meus delírios...
O sol acaricia as roseiras, Beija as rosas enfim, A alegria da passarada inunda o jardim - doçura serenada, faceira e querubim.
