Poema Infantil sobre a Lua
Eu individualizei meu pensamento para poder acreditar em mim mesma. A tristeza foi meu ponto de partida para que eu acredite que posso aprender. Nada é fácil, nada é certo, nada está errado. Apenas eu sei o que devo fazer, em que sentido amadurecer e ninguém pode me dizer o que fazer porque todos que estão nesse mundo estão tentando se encontrar. Por isso gosto dos tortos, dos errados, porque esses são os mais sinceros, os mais corajosos, os que se mostram. Aqueles muito perfeitos usam máscaras.
Somos mestres em rotular, qualificar, somos juízes, conselheiros. Sabemos tudo o que é de melhor para a vida do próximo, mas carregamos dentro de nós, nossa própria dor que não sabemos como curar.
Está certo que o homem é um animal gregário, mas o pensamento deveria ser individualizado. Nos importar com as opiniões alheias é o que tolhe nossa liberdade. Somos capazes de amar, de perdoar, de cair e levantar, mas quando as aparências entram em jogo, tudo isso se torna impossível e passamos a agir baseados em regras e padrões de conduta imposta por baratas tontas que não sabem o que vieram fazer aqui, o que vieram buscar.
Distorção da percepção. É dessa forma que vivemos, com a percepção distorcida. Nem mesmo sabemos responder perguntas básicas como: O que somos? De onde viemos? Pra onde vamos? Não temos a percepção nem de nós mesmos e nos achamos bons o bastante para julgar os outros. Decidimos em quem vamos acreditar e taxamos a opinião diversa àquela que escolhemos, como uma opnião mentirosa. Rótulos!
Encontra-se morto aquele que era imortal. O sangue verte incessantemente por dias a fio Enquanto o gelo derrete molhando o chão de vidros estilhaçados e papéis enrolados. A roupa suja e amassada se multiplica em torno de pedaços de madeira que já não servem pra nada. Acordo no escuro procurando respostas para pergunta nenhuma e tudo que encontro são restos de cerveja quente misturada com cinza de cigarro. O mel cristalizado já não adoça mais a vida e me obriga a vestir a fantasia daquilo que nunca fui, mas sou, ainda que apenas superficialmente. Visto-a, então, e sigo pela selva da obstrução em direção à liberdade que me aprisiona diariamente e eu, meio que inconsciente, sufoco meus dramas, piso na grama e viro engrenagem. Acordei de péssimo humor.
Ora, a felicidade é feita de instantes e não se pode mensurar o quanto ela vai durar. Temos que ser feliz agora, depois a gente tenta ser feliz mais um pouquinho, amanhã a gente tenta de novo, depois de amanhã é feliz por outro motivo, na sexta a gente bebe, no sábado toma um porre, no domingo vamos para o bar do Roberto, e assim a gente vai tentando levar uma vida feliz.
Balzaquianamente falando, esses sentimentos humanos, a ambição, a mesquinharia, a corrupção dos desejos, inveja, ciúme, desconfiança, a não aceitação dos erros, dos defeitos..tudo isso destrói as ilusoes. A concepção do homem, da sociedade, da arte, todos as altas ideologias..tudo se resume a meras ilusões. A confiança que se deposita, os amores nos quais acreditamos, a cerveja que em pouco tempo esquenta no copo... a brevidade dos sentimentos, sabores insípidos... A preocupação com a aceitação social é muito maior do que a preocupação com a aceitação de nós mesmos, dos nossos defeitos e, principalmente das nossas necessidades, dos nossos desejos.
Quero brincar, sentar no chão, andar descalça, contar piada... Quero poder ser imatura, pular na cama elástica, nadar na piscina de bolinha, gravar um vídeoclip horroroso de uma música horrorosa e morrer de rir depois, quero poder cantar errado e bem alto. Quero amigos tão inteligentes, mas tão inteligentes, que consigam ser idiotas junto comigo e rir das idiotices que os pseudo-inteligentes estão “inteligentemente” falando. Inteligente é ser adulto, mas conseguir ser criança quando se quer. Inteligente é não querer se encaixar em uma sociedade que está, claramente, doente.
É a hora então. Arranco do coração os sentimentos mais belos e divido-os entre a bailarina e o menino: a capacidade de amar, de perdoar, de admitir os próprios erros, superar obstáculos, suportar a dor, ser amigo, se deixar ser amado. Quero que fique com eles tudo de bom que aprendi nessa vida, os melhores sentimentos, mesmo aqueles que eu não tive maturidade ou não fui boa o suficiente para sentir.
Então é essa a sensação. Torpor, ampliação dos sentidos. A música me entorpece e não sei se acho isso bom ou ruim. Consigo escutar a dança da bailarina, encostar nas notas que saem da flauta do menino, suar de frio. O colchão me acorrenta e o chão me parece muito hostil. Ela me espera, ainda sentada no sofá. A bailarina dança e ela me espera. A morte me espera. Sinto sua mão fria estendida em minha direção e a imobilidade é minha única defesa. Tenho a impressão de que se eu respirar, morrerei. Mas se eu não respirar o fim não será diferente.
Sou de uma loucura constante de um erro não perdoado, de um amor incessante e de uma paixão inabalável!
O mundo é como velhas com cotovelos na janela rindo da vida dos outros, mas algumas estão mais confortáveis em cadeiras de balanço fazendo crochê. Já eu, sou daquelas que não tem nem janela, nem dentes para sorrir.
Onde será que se perdeu o menino que fazia poema com a lua, bicicleta e tamanco. Que fazia rir o coração e a alma?! Foi buscar sabedoria, estudou tanto que perdeu a alegria, a sensibilidade do poema sem rima e as preciosidades e a simplicidade que teve na vida.
Nota:
Eu queria te escrever um poema com a ponta da pena de um pássaro. Eu queria que a lua fosse da cor dos teus olhos. Queria que as flores exalassem teu perfume, e que todo espelho refletisse teu rosto. Minha rua deveria ter o teu nome. Os jornais deveriam noticiar o teu sumiço. Queria poder ouvir teus risos de longe, e que teu choro fugisse da minha presença. Eu só queria que a saudade não soubesse fazer sala, mas, esta noite, ela preencheu a casa inteira.
Linda paixão nesta forma incomum de escrever! Voam as letras neste poema com destino, a lua cheia!...
a cada nova lua te darei um novo poema, a cada nova manha te direi um te amo diferente, pois meu amor por voce sempre muda, nunca eh o mesmo, ele esta em constante crescimento, porem ha de chegar o dia de qe usarei todas as mais belas palavras e nao conseguirei dizer nada...pois nem todas as mais belas palavras juntas, descreveriam voce, ou descreveriam o meu amor por voce...so posso resumi-las em 3 EU TE AMO
Enquanto a lua sorria ao que ama.
O poeta eternizava seu poema, almas pequenas pichavam seu planeta com epigramas.
Madruga de domingo,
Cigarros e vodka não faziam mais efeito.
Tudo era vazio, sem graça... Frio.
Seu perfume no quarto
E nós dois abraçados
Na varanda curtindo a linda Lua
E o céu estrelado.⭐
Não havia sonhos. Não havia amores. Já não havia belos anjos e muito menos flores. - Somente havia espinhos...e não havia mais ninguém naquele caminho. Já não se ouvia música. E no céu não havia estrelas ou lua. Um estranho nevoeiro denso cobria as ruas. E de repente um forte vento...um estridente grito de dor ... Tudo ruiu em um só momento. (O meu rosto estava coberto de palor !). Não havia cura. Não havia nada. Somente uma sepultura a beira da estrada...e ao lado, uma pequena navalha que fez o corte no pescoço santo que conheceu a morte sem ter um véu, uma mortalha,um sagrado manto... De repente eu via a imagem de uma donzela, radiante e bela que languida adormecia em meio a devastada natureza... Sua face parecia cheia de dor e agonia, medo e tristeza. Vi que em sua testa estava escrito em brasa a palavra POESIA. Tudo alí era incerteza ! Em nada mais havia encanto. E se ouvia os prantos de algumas almas suicidas, estranhas,amargas,frias... Já não havia mais almas puras. Era então a hora mais sombria quando anjos pálidos da morte surgiram por repentinas nuvens escuras. Eles tinham negros olhos e um terrível sorriso mudo. O tudo transformou-se em nada e o nada em tudo. Ali, naquele hora, morreu-se toda forma de sentimento. Já não soprou mais o vento... sangue, água,e lágrimas secaram... E os anjos pálidos da morte em meio aos vinhos,gritos e risadas levantaram a falecida donzela alada e fizeram uma profanada o*gi*. E então depois disso até mesmo os versos e as prosas se calaram ...
- E tudo virou morte sem POESIA!
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