Poema Infantil sobre a Lua
CÂNCER
das margaridas dobradas ao vento, ela é chuva que fertiliza o solo: sempre nutrindo e sobrevivendo. é ter um coração revigorante capaz de curar qualquer ferida. é ser família, casa que abriga e o cuidado que alguém precisa. regida pela lua, ela é lago movido pela emoção, correnteza pacífica perdida na imaginação. respira poesia, irradia alegria; sabe ouvir com a alma e sentir sem ser tocada. pode te ler como um livro aberto e guardar cada capítulo dentro do peito. o passado é seu amigo, mas só guarda nele o que for preciso: sua candura e lealdade não permite guardar mágoas. ela é das águas. sempre maré. sempre profunda. ás vezes cristalina, ás vezes neblina. menina-frágil-defensiva. luta dentro de sua concha para ser racional, quando é puro sentimento. no primeiro beijo já traça o firmamento. é sensível, generosa e impaciente ao mesmo tempo. coração do mundo, veio para plantar e preservar. para semear e deixar seu amor incondicional por onde passar.
Sobre Mãinha escrevi: SOMOS UM
Meu olhar é o dela.
Meu cabelo crespo é o dela.
Meus lábios carnudos é o dela.
Até meu sorriso!
A cor da pele é dela.
O nariz esparramado é
o dela.
O rosto, é o dela.
Se tivermos distantes, a alma não se desconecta;
Somos uma alma, só dividida em dos corpos.
Nem a morte pode nos separar.
Pois até depois de mortos, a vida faz questão de nos juntar.
Somos a beleza do continente africano;
Eu sou seu poeta,
E ela, meu poema que declamo.
Mãe é um pedaço de Deus:
Porque é uma vida que gera outra vida!
Fragmentos do meu livro: Dom Amaro.
Antêros
Perguntas-me por que no peito tal furor
Sobre o colo dobrado, o espírito indomado;
É porque pela raça de Anteu fui talhado,
Eu devolvo estes dardos ao deus vencedor.
Sim, sou um dos que inspiram esse Vingador,
Ele marcou-me a fronte com lábio irritado,
Na palidez de Abel, assim! ensanguentado,
Eu tenho de Cain o implacável rubor!
Jeová! último, vencido por tua mestria,
Do fundo dos infernos, grita: “Ó tirania!”
Será meu avô Belus ou meu pai Dagão…
Jogaram-me três vezes em água em Cocito,
E eu só a proteger a mãe Amalecita,
A seus pés planto os dentes do velho dragão.
Não é sobre a cor dos teus olhos,
a da tua pele ou a dos teus cabelos.
É sobre esse arco-íris que tu levas na alma.
Vem no canto da minha janela
Me chama pra passear
Me conta sobre você
Me deixa te mostrar
Que o universo vai ser pouco
Perto do que a gente ainda vai conquistar
- Me chama baixinho, ninguém precisa escutar.
sabe
meus versos são tristes
não importa onde eu
esteja
ou sobre o que esteja
escrevendo
são tristes, banhados na
mais pura melancolia
carregam em sí a dor de
um poeta medíocre
mal resolvido
que desconta sua raiva
naqueles versos
pobres versos..
mas afinal, o que posso fazer?
não posso os soltar
não posso deixar com que
essa tragédia se espalhe
por aí
essa tristeza, essa raiva, esse medo
pertencem a mim, apenas a mim
são os meus versos, a minha tragédia
e ficaram presos aqui, nesse poema
para sempre
Desafogo
O sentido sem direção
que se afugenta sobre nosso peito,
corrói o sentimento,
enfraquecendo o contimento.
De fato estamos distantes
e o orgulho constrói em cima disso,
a barreira mais insana,
refletindo em ações ignorantes,
não podendo contê-las
em apenas uma dimensão,
se espalhando em seu todo, vastidão.
As palavras não expressam mais
o quanto sinto sua falta em mim.
Representa um castigo,
sem ter você aqui.
Jamais o tempo irá contribuir!
Assim aos poucos, aproximará o nosso fim.
Era enorme a pedra do caminho.
Sobre ela, sentei e relaxei.
Naquele raro instante, sozinho,
me entreguei.
Me sinto sobre uma prancha,
onde o mar é a vida
e eu ainda não aprendi a surfar.
A cada queda,
a ancora que há dentro de mim vai pesando mais.
Mas aos poucos,
eu vou aprendendo a me equilibrar melhor.
Pássaros no céu,
Continuamente voando sobre as flores,
Descartando qualquer sentido de suas ações,
Abaixo se via as flores,
Belas e floridas, ricas de pólen, prontas para serem recolhidas.
Entretanto nenhuma abelha vinha...
O céu se fechou,
Trazendo consigo uma forte tempestade,
Os pássaros como de costume se escondiam em algum lugar bem longe, mas as flores ricas de pólen apenas recebiam o frio abraço da dor,
Sem escapatória, sem esperança,
Elas apenas morriam.
Quando o dia florou novamente do Horizonte,
As flores morrendo apenas viam os pássaros voando no céu.
quero mergulhar no teu mar
envolver-me sobre as ondas de tuas curvas
sentir tua maresia
este sereno orvalho que ressalga neste ar insípido
deixar a temperatura elevar
aumentar
até amorenar esta pele cinzenta que ganhou mais cor
desde que no sol de tua pele pude explorar
desde que banhei-me com teu calor
e fiz de teu universo
meu lídimo lar
A ESQUINA
sobre o vislumbre noturno, o anoitecer enobrece ao terno luar,
e as estrelas fazem um espetáculo para atrair o teu encanto.
o pincel que corre sobre tuas curvas
perpetram tuas cores abrolhando de teu manto,
e na fortuita esquina que se descobrira,
o brilho era volvido apenas para que tua figura fosse ressalvada.
foi então por teu imo minha coadjuvante,
esmero pela natureza, esta soturna melodia que lhe coubera
poderia ser ouvida até nos firmamentos.
esta beleza dissonante virou canção até para os desalentos ,
para cada olhar, uma penitência, cada beijo, um desejo,
cada tato, um pecado.
umvoz que aprecio bem, não porque era bela,
mas porque era tua.
diante daquele velho asfalto cinzento da rua que vivi,
logo passou a ser reluzir ,
porque quando chamava meu nome,
já me pegava a sorrir,
não porque era meu,
mas porque já passou a ser teu .
QUADRAGÉSIMO SÉTIMO HEXÁSTICO
Deixa-te voejar sobre o caos
há nele visível beleza
toda representação há
seja sagrada ou profana
não o olhes com tua indiferença:
caos requer visibilidade
Na noite cai a chuva
Cai lentamente sobre o cinza urbano
No lúgubre cintilar dos faróis acesos
Contorno sombrio e profano
Perdidos na manada de metal
Na incerteza da vida
Na escuridão da noite
Contando cada real
Viajando pelo irreal, o irracional
O consentimento da escravidão
Cravado em cada centímetro moral
A vida acaba, voa passarinho
Voa livre, livre da selva de metal
Voa livre, de volta ao teu ninho
Queimei a flor que guardei para
você.
Pétala sobre pétala,
não restou nada,
a flor,
o amor ou
a mim.
Tudo se queimou com o fogo,
o calor dos nossos corpos
agora eram cinzas daquelas
pétalas.
Todo o nosso carinho
vendo um filmezinho
agora são lembranças
de chamas.
Tudo se esfumaçou,
o amor,
o calor,
nada restou.
O fogo consumiu
a flor,
o amor e
a mim.
"Desvindo"
sem indiretas muito menos frases retas
talvez anedotas sobre as derrotas
ou falsas vitórias vistas com a glória de serem escória da sua memória
visíveis as palavras retóricas que tu soltas
enquanto sóbrio te revoltas
aguardo de forma firme o triste crime que te reprime
sublime como um regime te previne
do pensamento nojento que tira seu tempo e só trás sofrimento
o juízo que não tive tentando ser vivo
o perigo que não tive suplicando um motivo
devia ter ido embora quando pude
ou devia ter desvindo
para onde eu achei que ia
onde nunca chegaria
ao menos me sentiria caindo.
"Ilusão"
Você foi a minha alegria.
Agora é somente a inspiração para escrever sobre a vida.
Sobre as mentiras vazias que sobressaem nossa química.
Típica ilusão não resolvida por gente tímida.
Nada mente
nem entende.
Respeite o meu passado ou nunca entenderias o meu presente.
Então eu aceito o seu antepassado regrado e mal amado.
E digo com certeza:
você
não
sente.
MINHA CIDADE: SANTA BÁRBARA
Existe uma cidade
No interior da Bahia,
Onde o sol nasce sobre uma Igreja Matriz.
E se põe sobre a belíssima praça Fonte Luminosa;
É tão poético; é como se um poeta estivesse escrevendo uma poesia...
Seu jardim compõe o belo Cartão Postal.
Onde os passarinhos no topo das belas árvores cantam canções de alegrias.
Onde as moças recebem flores colhidas do seu jardim.
Onde os velhos contam histórias sentados nos bancos antigos de madeira.
Onde as crianças no anoitecer jogam capoeira.
Terra linda no sertão;
És minha cidade do requeijão.
Linda, linda: és minha cidade.
Glorifico-a! Descrevo-a!
Se fosse de pintá-la numa tela, tinha que ter vários Picasso.
Pois, sua beleza não caberia em um só quandro.
Suas escadas nos levam a esse encanto que é!
Nossa Santa Bárbara.
Nossa Pacatu.
Que cavalga sobre muito amor e fé.
SOBRE HUMANO
Quero te dar amor
Mesmo que a consequência seja
A dor
Quero provar meu valor
Mesmo que o destino me leve
Como uma flor
Vou te amar até o fundo do oceano
Ou até o limite do ser humano
Se amar-te é a morte
Há tempo já estou com um pé na cova
Afundando embaixo da terra até
Meu corpo apodrecer
Minha mente vai enlouquecer
Será que o amor fez eu
Enfraquecer?
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poemas sobre saudade
- Frases de despedida para refletir sobre finais e recomeços
- Frases Bonitas sobre Saudades
- Charles Chaplin sobre a Vida
- Charles Chaplin Poemas sobre a Vida
- Frases sobre idiotas que mostram seu talento para a estupidez
- 87 frases sobre educação provocativas e transformadoras