Poema Infantil sobre a Lua
Lá nos tempos
de antigamente
as pessoas quando
ficavam zangadas
ficavam é azeites,
Prefiro não fazer
parte das zangadas,
e jogar azeites
nas minhas saladas.
Nos tempos de outrora
quando mandavam
o outro 'sossegar'
mandavam é beber água,
Hoje ninguém quase
bebe água e geralmente
todo mundo quando
se irrita manda mesmo
é para 'aquele lugar',
Como prefiro salvar
a lucidez prefiro é ignorar.
Nos tempos de antigamente
quem mordia na batata
cachaça é o quê bebia,
Do Câmara Cascudo bebo
mesmo é do Folclore
porque eu não nasci sabendo,
Quando me dei por alfabetizada
na vida acertar na batata
aprendi que era acertar em cheio,
Poesia é o quê acho que escrevo
sempre não acerto em nada,
quem acerta mesmo é a danada.
Ser toda para você a sua
pombinha mansa e rara,
a sua Pomba de Granada
pela qual o seu peito dispara.
Divina e poética ambição
embaladora do coração
que me põe em preparação
para não querer outro não.
Sem te ver e sem saber
a hora e o dia de acontecer,
fiz a jura de assim permanecer.
Em nome da minha intuição
assim mantenho-me porque
sei que do amor não vamos correr.
O biscoitar de outrora
era a esperteza indevida,
O biscoitar de hoje
é a atenção que se
deseja chamar para si,
O biscoitar de outrora
não me interessa,
Sou feita de agora
e o quê quero tem pressa
e ao mesmo tempo
essência bem vagarosa,
Se você me biscoitar
é óbvio que retribuir
onde os beijos colocarão
as palavras para descansar
e os lábios para se encontrar.
Uma vez contaram
que beber Jurema
é fazer feitiço,
Amor forçado
para mim é castigo,
Francamente não
preciso disso,
Se o seu coração
não for meu,
é porque não está
escrito no destino.
A minha poesia
é vela votiva
que não se apaga
pedindo proteção
para as tropas
da nossa sagrada
Nação pedindo
integral proteção
e paz aos Afuzilados
como manda a tradição,
para que nenhuma guerra
nunca finque os pés
na nossa Amada Terra.
Preparei um Afurá
prá gente bebericar,
porque no teu cangote
quero é chamegar,
até o dia clarear,
ver os raios de Sol
pelas frestas da nossa
janela passar,
e passar juntos aquela
preguiça boa de levantar.
Na imensidão azul do céu
que se confunde com o mar,
na sua companhia encontrar
a Fragata Magnífica voando.
Colocar olhos nos olhos
as nossas almas para dançar
ao som do vento e das ondas,
e nos deixar pelo embalo levar.
Sem mais nem o porquê
eu sei que eu quero,
estou presa no seu mistério.
Quando este dia chegar
não vou parar de desvendar
porque presa em ti quero ficar.
A minha palavra é igual
criança que precisa
aprender a falar depressa,
Água dou para ela
onde o bilro oculto
de fazer renda está de molho
e a alimento com
a crença mais popular.
Sem deixar para depois
a palavra também é Agoxum,
sempre que for preciso
dizer que um mais um
sem inventar é igual a dois.
Não sei se faz sentido,
mas o Agosto que traz
o pesadelo para todos
nós latinos parece
que ainda não passou,
e ninguém sequer acordou.
Nas mãos do Maracatu
dos nossos destinos
sou o poético Agogô
feito para reunir o povo
de nosso Amado Senhor,
e assim quem sabe trazer
para perto o seu amor.
Sagrado coração
terra firme de amor
e implacável paixão,
pede sem limite toda
a proteção de Aganju,
Não há como evitar
a bênção da união.
Sentir o aroma das folhas
de uma Watapana na beira
do mar e o seu olhar encontrar,
é ter razões para se inspirar.
Não é demais pedir para Deus
que daqui para frente assim
seja na vida só eu e você
neste encantamento sem fim.
O tempo todo não consigo
te tirar da minha cabeça,
e da mesma você com certeza.
Deixar o orgulho de lado,
colocar as cartas na mesa
e viver o quê merecemos com beleza.
Na sua pele quero ser
a poética Wanglo tatuada,
no coração e na sua
mente sou eu a sua amada.
De nós só espero mesmo
o mútuo compromisso
em manter viva a chama
do nosso encantamento.
Merecemos sempre o melhor
da vida e da glória do amor,
porque de nós temos o pendor.
Não haverá nada que irá
nos impedir porque tudo
o quê vem por aí irá nos encaixar.
Teus passos firmes
põem ritmo no coração,
Dão ao Cateretê do Norte
sentido e emoção,
E me põem em rendição.
Depois não haverá depois
porque contigo escolhi
permanecer por nós dois,
E todos os dias hão somar
para que felizes sejamos
para sempre sem se preocupar.
Quando os mais humildes
vão marchar nas ruas
é porque tudo falta e não
estão sendo escutados;
De cada quilômetro percorrido
deles sou os passos
destes pés pela vida cansados.
Sempre que calam, constrangem,
agridem, prendem e torturam
a mais frágil filha de Bolívar,
A mim me calam, constrangem,
agridem, prendem e torturam;
Não consigo estar calada
e do lado daqueles que ignoram
o fato até dos grupos de jovens
terem virado adultos armados.
Da greve de fome do líder
o quê me grita mesmo nos
ouvidos é o barulho do estômago
vazio dos mais humildes
que não têm a quem recorrer;
O sangue das minhas veias
correm nas veias deles
e não sou quem finge não ver;
Se não for insistir pela via do diálogo,
eleger a pior via jamais poderá ser.
(Não existe como inventar outro fazer).
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