Poema Infantil de Vinicius de Moraes
Todos os dias nada muda
As coisas parecem estar nos eixos
Eu não gosto disso, preciso de algo
Preciso de algo para tirar-me de si
Eu achava que isso fosse dar certo
Por um tempo eu estive iludida demais com um rumo que as coisas estavam indo
As vezes as coisas mudam,e você fica sem entender
É um revigorante , ou sua perdição ?
A maior parte do tempo me sinto um peixe fora d'água
Todos os dias , eu estou aqui
Perdida na minha própria mente
Ocupada demais com meus problemas
Talvez , você estivesse só de passagem
Pra deixar algumas lembranças
É, pensando aqui
Eu poderia viver assim toda a vida
Amando só você
Decifrando seus silêncios e ouvindo seus pensamentos.
Eu poderia suportar suas crises existênciais, te guiar no escuro, te dar a mão no absurdo. Sim, eu poderia ser aquele alguém, aquele que você espera desde menininha
Só bastava você querer ser minha
Viajo nessas pessoas que usam #hashtag e não fazem a mínima ideia para que serve. Temos duas opções, se não sabem são ignorantes, começam a escrever porque viram aquilo em algum lugar e acharam interessante. Aliás, isso é um grande problema nesse nosso ” novo” mundo virtual... Qualquer boato pode se espalhar de forma viral e costumes sem sentido podem virar um modismo. Agora se sabem e escrevem os famosos #ficaadica ou #partiu que definitivamente não servem para absolutamente “nada” tambem se enquadram neste grupo não tão seleto...
#Se depois de ler esse post você #abrir o #google para #pesquisar, #você pode ou não se #enquadrar nesse #grupoignorante, e #merece meus parabéns pois pelo menos, não irá #morrer #nele ...
#Ounão..
MINHA MÃE
Minha mãe foi alí e já volta
Esporadicamente volta
E quando vem não bate à porta
Entra e ao meu lado fica
Na casa morta.
De todo meu amor guardado
Num sentimento órfão
Minha mãe foi ali e já volta
E quando vem eu sinto
Porque fala comigo
O avesso das coisas tortas
De um jeito tão particular
Da voz eu não ouço uma nota
Mas a sua voz é o silêncio
Que grita nos meus ouvidos
O livramento da derrota
Se eu vou por um lado, não é este
Se eu vou pro outro gosta
E me guia sempre materna
Que a minha paz se encosta
No teu seio imaginário
No teu amor amostra
Na tua saudade que choro
Porque a minha felicidade gosta
Gosta de lembrar
Gosta de sorrir
Gosta de lacrimar
De quando a senhora concreta
Entrava
Na porta da casa morta.
E vai a cama sozinha
O inodoro da cozinha
A voz que existia
O seu cheiro que eu sentia
Num terreno vazio
Que só a senhora sabia
Sabia e cabia
Preenchendo os espaços
Da monotonia
Que hoje a casa vazia
Traz a seguinte nota:
Aqui jaz alguém que um filho tinha
E a felicidade sentia
Quando a sua matéria
Adentrava a porta.
Minha mãe foi ali e já volta...
O BOBO
As vezes é preciso dar uma de bobo.
Fingir ser cego para enxergar longe.
E entregar o chapeado ao tolo.
pra achar que é ouro.
E sermos vistos como ingênuo, comum e chacota...
E daí se descontraem e tão pouco nota.
Porque espertos perdem tempo pensando em vantagens
E com o bobo ele nem se importa
Qualquer coisa cola...
E seguem ausentes de inteligência.
E observa o bobo... o rumo do idiota.
O certo insuficiente é frustrante e não compensa conformar-se em não assumir os riscos para conquistar o duvidoso.
Não deixe a vida te levar. Assuma o controle!
A voz do povo está muito distante de ser a voz de Deus.
Não caia em conversas medíocres.
Pense fora da caixinha.
Defina qual é a sua missão!!
Quem tenta te convencer que você é um coitado, ou uma vítima irreversível de quem quer que seja, é um sabotador de sonhos!
Mente quem diz que é fácil.
Cruel, medíocre ou manipulador é quem diz que é impossível.
Tudo é possível, você tem o seu destino em suas mãos!
( Poetas somos todos nós)
Sou poeta, da dificuldade, da periferia.
Enrolo versos pra te trazer amor, alegria.
Sou poeta marginal,
Poeta coisa e tal
Poeta sem grana,
Poeta sem fama
Poeta pra dar encanto a algum coração...
Meu legado, ilusão
Minha herança, um quiz.
Mas não sou um poeta triste
do meu jeito sou feliz
Pra te ver sorrir, quem sabe sonhar.
Irei até onde a sina me levar
Sou poeta.... Poeta de versos simples
Mas de paixão, poeta das madrugadas,
De muita fé e solidão
Rimo sonho com componho
E mão com coração
Só não rimo minha sorte
Por que essa não tem um norte
Que me tire a emoção..
RECEITA PARA SER FELIZ
Diariamente, de preferência ao acordar, durante alguns minutos, relaxe seu corpo totalmente. Afaste qualquer pensamento negativo. Imagine que está radiante de felicidade, podendo incluir neste pensamento coisas, pessoas, animais, locais. Em seguida, Imagine encontrando-se com Deus, na forma como entende que Ele seja, felizes, abraça-o, agradeça-lhe pela sua vida e pela benção e graça que lhe está concedendo.
Durante o decorrer do dia, a qualquer pensamento negativo, afaste-o, pense em felicidade, diga, em voz alta ou em pensamento: _ Eu sou feliz!
Seja uma pessoa caridosa, bondosa, pratique outras virtudes e nenhuma maldade.
Assim, a cada momento, vai adquirindo um pouco mais de felicidade. Obterá maravilhas. Deus deseja que sejamos felizes, ainda que passando por tribulações, as quais poderão, dessa forma, ser suportadas, reduzidas ou até mesmo cessadas.
Propus que o pulso
não fosse expulso da via
que o próprio Confúcio
em sua mente diria
pra dar posse a mera justiça precoce
da Terra, que não corre
e em meio ao ócio sua paz
sempre espera.
PALAVRAS
Palavras, são formadas por simples letras, de grandes frases
que tem o grande poder de amar ou destruir, guerrear ou dar a paz. Nao devemos joga-las ao vento, a procura de um ouvido, indisposto a ouvi-las.
Poesia feita de pó de histeria,
com pitadas de revolta e anarquia,
duas colheres de insatisfação coletiva,
untada com distorções e microfonia
dissolvidos em um megafone que berra
contra o inerte e apático padrão de vida pseudo estético
e esta pronta a receita de um Vandalismo Poético...
Não da para ficar falando
das palmeiras de nossa terra,
quando o povo não tem acesso a ela,
para sobreviver ou se enterrar.
Não da para ficar falando
do canto do sabiá,
quando a saúde pública é saúva,
e aquilo que a pátria recebe
não é o que a pátria nos dá.
Era uma vez um príncipe chamado "P"
um lindo botão chamado "S"
um monstrinho "B"
e um gênio "L"
Era uma vez uma guerreira,
uma guerreira mãe,
uma mãe "IZA"
Era uma vez coração,
coração apareceu de repente , e
assim tão de repente quanto sua aparição foram os olhares.
Eu olhei para coração
Não sei bem se coração me olhou
Talvez sim, talvez não...
Era uma vez uma garota,
não frágil , não dócil,
não bruxa, nem fada.
Era uma vez um escudo
e era uma vez ALINE.
QUANDO EU ESTIVER ORANDO (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Quando eu estiver orando
quero que minha concentração cale,
convertendo o barulho em silêncio.
e o nirvana se instale.
E a prece baixa que meus lábios clamam.
Seja a exatidão do sentimento.
Para eu ouvir a resposta de Deus,
na segunda voz, que é o meu pensamento.
Quero recebê-lo, senti-lo.
E como filho,
receber o afago do pai.
Da atmosfera que me envolve com a leveza da paz.
Quando eu estiver orando
Que meus olhos umedeçam
Brotando um sorriso chorando
germinado pelo Espírito Santo.
E a graça seja recebida.
Porque quando eu estiver orando.
Que o silêncio e a luz me fale.
FELIZ CONSIGO MESMO (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Ser feliz consigo, de forma simples,
sem dependências....
Apenas ser porque está vivo.
Com aquela alegria que vem de dentro.
Movimentando e sustentando a felicidade:
apenas ela, a sua luz e você.
Que você não divida a felicidade: Apenas multiplique.
E caso perca este múltiplo.
Não fique pela metade.
A felicidade tem que ser sua.
Construída por você, zelada por você.
Originalmente, pertencente, branca, paz, sua...
Não dê ela a ninguém.
Apenas use-a para despertar a felicidade do outro,
fazendo-o descobrir que é possível ser feliz.
Mas não com a sua presença e sim com ele mesmo.
E se um dia sofrer: Chore!
Deixe a água sair com aquele gosto de soro.
Limpando, suavizando o espírito e o corpo.
Será apenas a sua felicidade precisando ser lavada.
JOSÈ WILKER (Autor: Henrique R. de Oliveira).
E de repente a luz se apagou
A plateia se calou
E a cortina fechou.
Sem prenuncio
De surpresa
Sem rima para seu sobrenome
Na poesia sem graça
E agora José; disse Drummond
Viu que é verdade
Viu que acabou
Wilker e Viu que.....
José se foi.
CONTEMPORÂNEO (Autor: Henrique R. de Oliveira).
Lá se vai o suor proveniente do desgaste.
Vai a luta molhando a face.
Porque a vida não é fácil.
E de ferro finge a carne.
Porque preocupação é um vírus
E em excesso abate.
Manifesta no semblante.
E adoece a alma.
Pesado viver contemporâneo.
E na multidão caminhar sozinho.
Enferma sociedade.
Com psicológico em desalinhos.
MARIA E A PRECE ( Autor: Henrique R. de Oliveira).
Maria com voz baixa
faz uma prece...
pra chegar ao céu,
mas dispersa ao vento...
No tempo que fez do seu dia,
a boca clamar
o corpo curvar
e a alma doendo.
E apressa a prece.
Se apresse prece!
E a solução não atende.
Maria desconhece
que algumas turbulências,
tem um significado
lá na frente.
Mãos postas, joelho e chão: Maria.
Rosto molhado, pele e suor: vida fria.
E de todo amor e fé,lábios quentes.
Quarto fechado,cotovelo apoiado
no lençol estampado ardia.
A ardência, Maria....
Que te fez assim neste dia.
Curvar-se em prece.
pra verticalizar a alma
que desenha a face abatida.
Criando forças, embora prostrada
pra enganar a armadilha.
Do laço nos pés e desatar fugindo.
enganando o falso destino.
Que te puseram p/ lhe desviar do caminho...
E você fingindo um óbito da vitória,
mostrando derrota pra vencer.
Porque para o inimigo, curvar-se é perder,
sofrer, entregar-se e ceder .
Mas a força do gesto é mais forte que a prece
E só o céu entende.....
Maria e a prece no quarto fechado.
Desata o nó p/ vida à frente.
Coisas de Maria.....
FILHO ADOTIVO (Autor: Henrique R. de Oliveira).
A poesia me adotou desde criança.
E como filho
na rebeldia ou comportadamente
descrevo.
Todo meu apego
nas palavras que me amamentam dia a dia.
E repousam no berço de papel os versos da poesia.
Onde engatinho até aprender caminhar.
Transfigurando no tempo a face até ficar senil.
Fiel acompanho os pais adotivos,
até a inercia das mãos, fim.
E que se eternizem os poemas vindos de mim.
A CHUVA (HRO)
a chuva
pra matar a saudade.
Só a saudade.
A chuva
pra inundar a vontade.
Só a vontade.
A chuva
pra transbordar de felicidade o agricultor.
Só a felicidade.
Uma chuva precisa.
Como o povo precisa:
nutrindo a terra
e encontrando o rio.
Sem danos.
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