Poema Filosofia e Arte

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Tua Boca

No teu corpo e
nas tuas cruvas,
eu me perdi
mas foi na
tua boca

Que me encrontrei e,
nela que eu saio
do inferno e
vou por paraiso

E nessa boca rosada
que minha raiva
se vai e a minha paz vem.

⁠Sobre as quintas feiras

A todo instante a dúvida me assombra,
Vaga, escura e densa. Fumaça e sombra!
Mas o que é isso? O desejo de descobrir-te toda manhã se esquece,
Na obrigação de fazer o que a esta poetisa não apetece.


Ele anda e disserta sobre a hidráulica, pneumática.
Aula maçante e frustrante, esboroa qualquer sentimento cativante.
Um bom momento para sem querer como um navio no revolto mar,
A mente balouçar e usar este instante juvenil para criar.


Incompreendido momento onde a mente defenestra,
Por entre vales de leitosas açucenas
Canta com devaneios a angelical orquestra.


Ao voltar para realidade, ela é uma tola
Fadada a mediocridade, a sina dos sem vontade
Mas respira pela arte, por ela o coração arde.

⁠Escritos no viés

Versos, notas, palavras
Poemas, cartas, cordéis
Fiz versos sem encontrar palavras
Com notas em tiras de viés
Compus poemas e coloquei em cartas
Rimadas como os cordéis
Versos tão gostosos
Com palavras jogadas aos seus pés
Seu sorriso foi tão solto
Que faltou só um pouco
Para chegar ao céu
Pena que foram só cartas
Rimadas como um cordel
As respostas das suas cartas
Chegaram para encher de graça
E me levar para conhecer o céu.

Daniel B. Souza

Dos livros para a minha cabeça
Das mãos para o coração
A boca para perguntar
E a dúvida é a minha motivação.

Sou autodidata.

Amar-te

Amar-te ei, como quem nunca se sentiu amar
Pensarei não perceber o coração acelerar


Negarei quando os desejos sussurrarem em meu ouvido
Os mais ardentes sonhos da sua pele desbravar

Não direi jamais que borboletas roubam o meu ar
E que a luz da lua clareia o líquido
que denuncia meu pensar

Em verdade, nunca direi das noites que só dormi, depois de uma vida inteira planejar
Desde aquele beijo estranho em um banco de praça
até as flores a caminho do altar

Amar-te ei, em segredo como fazem as estrelas
Que de longe confundem o imenso azul do céu com o infinito azul do mar.

Medo
Isso que estou sentindo...
Isso é medo...
Ironicamente é medo...
Piamente medo...
Medo caritativo..
Medo covarde...
Covardemente com medo...
Inerte medo...
Ignavo, claramente...
Medroso como um fraco...
Fraco como uma ponte velha...
Medo...
Haverá dia de intrepidez?
Haverá um dia o destemor?
Dei-lhe meu coração...
Dei-lhe meu ombro...
Estive lá para ti...
Mas a derrota feriu o brio...
O amor-próprio indignamente sumiu...
Estou acordado,
Estou com fome,
Estou ferido,
Estou...

Vir a ser

A vida é feita de sonhos.

Sonhos são feito de pessoas.

Pessoas são feitas de amor.

Quem ama nunca perde, perde quem não sabe receber esse amor.
Perde quem não sonha, não realiza.

Quem deixa a fraqueza dominar.

Poderia morrer mil vezes, mas com certeza morreria tentando, e cada tentativa teria certeza que mais vale acreditar num sonho, do que ficar parado no espaço tempo de uma vida medíocre, sem sonhos.

Porque no fim somos todos sonhadores.

As vezes esses sonhos se tornam pesadelos, e nos assustam, mas a essência do sonhar é mais forte, e acredito que se eu tiver mil vidas, iria sonhar e amar em cada uma delas.
Acredito que pessoas boas existem, eu acredito no amor.

E na bondade das pessoas.

Existem mais anjos que demônios, acreditem.

Sonhar nos dá sentido, nos transforma, é uma luz brilhante, emana energia que nos transporta para o tudo, para o vir a ser, para o que realmente é.

Renata Batista,
Poetisa.
26/09/2019

A fala eloquente, ainda que dotada de adereços em cores, não era capaz de distrair a confusão que naquela profundidade existia.
Haverá muito chão pela frente, até que se veja o encontro entre o que dizem suas palavras e o que praticam as suas atitudes.
Força, menina!
Calma para a alma inquieta e força para a fé variante...

É preciso ter coragem, coragem de deixar tudo aquilo para trás.
É preciso aprender a entender o que sente e entender o que achava que sentia.
É preciso chorar para sacudir e acabar com a sua zona de conforto.
É preciso se auto-destruir para nascer de novo.
É preciso se quebrar para chegar na luz.

Ser ateu dá muito trabalho.

Ser ateu dá muito trabalho
Porque; mesmo, pensar ateu,
precisar estar inserido num Criador.
A mente nunca para de pensar.
Embora a consciência, entre em estagio
De latência. Um esquecimento momentâneo
Da existência.
Quando; o pensar-se ateu.
Fica diante das sombras refletidas na
Parede da caverna. Sem a possibilidade
De nenhuma conversão.
Porque a criatura, nunca será superior ao
Seu criador.
Todo o corpo físico existe, para alimentar
A mente. Que cresce, de forma permanente.
E perde-se tempo de Vida, atravessando o tempo.
Para convergir para uma ideia de Criador, possível.
Conforme o evoluir da consciência.
Mas, não antes de se adaptar aos poucos.
A luz, que isso proporciona. Para não cegar.
Diante do esplendor da luz.
Que se absorve;
A medida, que consegue chegar.
Alcançar a saída da caverna.

Ser ateu, também é um estado de ser Nele.
É estar sempre com a cabeça na parede da
Caverna de Platão. Apreciando apenas sombras.
Que julga ser toda a verdade.
Cada ser pensante, possui a própria forma de Criador.
Porque só consegue imaginá-lo.
Porem; cria possibilidade de crescimento e
Mudança. Passando para outra forma de
Ser e estar, nesta Vida.
Ao invés de sentir e experimentar apenas,
As formas e imagens dos cinco sentidos.
Ora procurando prazer. Ora fugindo da dor.
Se a inteligência, conduz o ateu.
Da forma de pensar.
Também pode conduzir o ateu de
Crescer em ideias espirituais.
Sem a falsa sensação de pensar,
Conhecer tudo. Em tão pouco tempo.
De permanência neste mundo.

Marcos fereS

Ele curte jazz. Eu também.
Ele gosta das notas altas, vorazes.
Eu, da força feroz do quase silêncio entre os versos.
Somos opostos. Somos o norte e o sul, desejando atravessar os trópicos e desembocar no oceano de um abraço.
Somos dois, e, vez em quando, um só.

Ser mãe

Tem mãe que nasce para ser mãe.
Tem mãe que nasce ao ser mãe.
Tem mãe que é mãe por milagre.
Tem mãe que é mãe sem querer.

Tem mãe que é mãe do coração.
Tem mãe que é mãe do seu irmão.
Tem mãe que é mãe de uma comunidade.
Tem mãe que é mãe de caridade.

Tem mãe que é mãe espiritual.
Tem mãe que é mãe social.
Tem mãe que é mãe de pet.
Tem mãe que é pai e mãe.

Tem mãe que é mãe de tanta gente e nem sabe, pois existem
inúmeras formas de ser mãe.

Morte

A morte é uma flor que só abre uma vez.
Mas quando abre, nada se abre com ela.
Abre sempre que quer, e fora da estação.
E vem, grande mariposa, adornando os caules ondulantes.
Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.

(Tradução de João Barrento)

Quero estar no lugar onde de manhã o sol nasce,
Quero estar na praia,
Quero estar na casa de uma família feliz,
Quero estar no passado,
No presente,
No futuro,
Quero estar na estrada,
Na montanha,
Ou nas alturas,
Mas, momentaneamente, permaneço em meus pensamentos,
Onde posso estar onde quiser!

Sou

Sou dor,
Sou alma cansada,
Sou a voz calada,
Sou marcas de amor.

Sou desilusões,
Sou realidade,
Sou tristes canções,
Sou infinidade.

Sou meu mundo,
Sou rocha,
Sou profundo,
Sou flor que desabrocha.

Minha vida é lazer,
eu não preciso de promessas muito menos de você.
Agora tú me viu e entendeu a verdade,
Viu que meu sobrenome é a tua felicidade.
Não importa se foi maldade,
Tú me deixou pra depois,
O final da sua saudade termina com 1522.
Não me liga agora tô ocupado e não posso atender,
Perdi meu tempo me humilhando,
Buscando encontrar você.
Numa esquina por aí tomara que não me cruze,
Não chora, minha opinião não há quem mude.
Ai que o jogo vira, pede desculpas agora quer voltar,
Tô fazendo o que me disse, perdendo tentando me encontrar.
bebendo e me dopando, ando menos neurado,
Tentando botar fim naqueles velhos hábitos.
Se não acreditou no amor, agora vai sentir a dor,
Daquele que dava a vida pela sua e tú abandonou.
Se deixou levar pelos contos dos falador,
Que sugaram nossa paz e mataram o nosso amor.
Eu trocaria a paz do mundo pelas nossas guerras,
Trocaria dias de praia por dias embaixo das cobertas.
Seria o marido, o amante perfeito o pai do seu Hugo,
Mas tú plantou o amor e não ficou pra colher o fruto.
Se ligou na correria, o amor e um jogo não e simpatia,
Não atura covardia, no game tem choro e alegria.
Só plante se for colher, é melhor,
ou vai deixar outra colher o fruto do seu suor?

Alma negra

"Eu já amei uma alma negra, alguém
que não possuía um coração, mas
sim uma rocha impossível de ser penetrada.
Eu tentei plantar amor num terreno improdutivo, num lugar cheio de escuridão, cercado por espinhos e alimentado por maldade.
Uma alma traiçoeira, maliciosa, uma mente doentia que nunca procurou a cura.
Por muito tempo me culpei por ter amado uma alma tão podre, e isso me fez sofrer, criou uma ferida dentro de mim que parecia nunca mais cicatrizar.
Eu fiz desse amor uma maldição, pois latejava e sangrava só pra me lembrar da traição que meu coração havia sofrido.
Eu sempre me guiei pelo coração, acreditava que estaria sempre certa, mas o coração se engana e então a razão joga na sua cara o quanto somos frágeis diante das armadilhas do amor.
Eu já odiei por amar quem não soube reconhecer meu amor, me culpei por não enxergar quem realmente era essa alma, o amor cegou meus olhos e enganou meu coração.
Eu fui seduzida por mentiras, falsas promessas, fiquei alucinada e esqueci completamente a razão.
O falso amor seduziu minha alma, perdi toda a minha percepção, falhei comigo mesma, cedi as tentações que me foi apresentada.
Fui envolvida num emaranhado de mentiras, fui prisioneira de um amor doentio, e eu fiquei arrasada quando a máscara caiu, nada consegue sobreviver na mentira, ninguém consegue fingir por muito tempo.
O meu amor se transformou em revolta, um turbilhão de sentimentos dentro de mim, um mar de decepções na qual fui arremessada.
Quanta dor sofri, mas sobrevivi a pior catástrofe de minha vida, então hoje ouço sempre a razão, não confio tanto no coração.
Às vezes meu coração tenta me convencer de abrir as portas, dar a chance a mim mesma, mas nunca mais sofrerei desse mal, pois o que era pra ser bênção se tornou maldição."
-Roseane Rodrigues

Quem dera se eu pudesse
sem pestanejar
segurar-te
despejando todos os meus sentimentos

Sei que ele bate aqui dentro
e mesmo sem ver
sinto que bate pelos corações
do mundo inteiro

Por isso ele continua batendo
porque atrelei ele ao melhor sentido da vida
nunca vi coração bater sem razão
e amar sem ter motivo

A lua brilha
O sol se expõe
O mar derrama
A brisa leva
O amor trás
E eu declamo
Te amo

Arauto sem Nobre
Bruxo em seus próprios paranhos.
Feiticeiro medíocre de encantos bisonhos
Que ilude com a magia pobre
Das simples palavras e sonhos.