Poema Falado em Lacos de Familia
Dama trajada de vestido
branco de seda
como quem veste um poema
com direção rumo
ao Morro de São João,
Dama branca caminhando
solitária nas praias
da Cananeia deslumbrado
a atenção de quem passa,
Dama que não dá respostas
e fica na sua imaginação.
Essa é minha despedida
O único poema de minha vida
É uma bebida amarga
Que se prova em uma tarde linda
Esse poema, ele não rima
É uma despedida
Ele é claro, é sincero
Como o escuro
Como um amar-te, é arte
Ele é preto e é rosa
Claro e azul
Verde e amarelo
Leitura e Blues
Todo dia, temos manias
Manias de amar
De falar sem pensar
Algumas boêmias
Milhares de poesias
Nenhuma delas sobre você
Sabe por quê? Estrelas são verdes
Vestes novas são usadas quando estão velhas
E às vezes, só quero o que te espera
Na verdade, rima sim
Acha que ganho assim?
Claro, eu tô muito afim
Acho muito ruim
Viver sem você
Sem me matar
Com seu espadim
Poema de Esperança e Fé
No silêncio da alma, a esperança canta,
uma luz que não se apaga, que nunca se espanta.
Ela brota do peito, forte e serena,
fazendo da vida uma chama que acena.
Na dor, ela cresce, sem nunca fraquejar,
no medo, ela dança, pronta a recomeçar.
Não temerá a sombra, nem o vento impiedoso,
pois ela é raiz, firme e poderosa.
O coração, envolto em sua melodia,
se abre como flor, recebe a harmonia.
Cada passo dado é um eco de força,
uma crença que avança, sem nada que a forca.
É a paz que habita onde o medo se perde,
é o abraço que acalma, o sorriso que perde.
No segredo da fé, o impossível se torna,
e no mais profundo, uma nova aurora.
Siga a trilha da luz, sem olhar para trás,
acredite no impossível, e verá a paz.
A esperança é um farol que nunca se apaga,
mesmo quando a tempestade mais forte se alaga.
Como o alfinete das populares
crenças o poema não é juiz,
não é caneta, não é o quê pensa,
E escreve seculares sentenças.
Um Poema para Douglas
Douglas, um nome que ecoa gentileza,
Um coração puro, de rara beleza.
Educado e gentil, em cada gesto e olhar,
Um homem de valor, que sabe amar.
Esforçado e batalhador, em tudo que faz,
Com determinação, a vida sempre abraça.
Sua lealdade, um escudo forte e fiel,
Para família e amigos, um tesouro real.
Um humor único, que contagia a todos,
Um sorriso sincero, que afasta os medos.
Honesto e amoroso, em cada palavra dita,
Um anjo que Deus enviou, de alma bonita.
Sua beleza, um presente, que a todos encanta,
Mas é a sua essência, que mais encanta.
Um homem completo, de corpo e alma,
Um exemplo a seguir, para todos que ama.
Douglas, um nome que brilha na história,
Um homem admirável, de rara glória.
Que a vida te recompense, por tudo que és,
E que a felicidade, te siga sempre, aonde for.
Um Poema para Cíntia Rejane
Cíntia, guerreira de alma forte e luz,
Que enfrenta a vida com garra e tenacidade.
Em cada desafio, uma nova cruz,
Mas em ti, a força para a felicidade.
Te reinventas a cada novo amanhecer,
Buscando sempre o melhor, a cada ano.
Com determinação, sabes vencer,
E a cada passo, te tornas mais humano.
Mãe extraordinária, de amor puro e imenso,
Que educa com carinho e sabedoria.
Teus filhos, orgulhosos, sentem-se abençoados,
Por ter uma mãe tão especial e cheia de alegria.
Pedagoga e estudante, mente brilhante e afiada,
Com a matemática, uma paixão que irradia.
Caridosa e amiga, sempre presente e solidária,
Cuidando de todos com um coração generoso e faria.
Teus pets te amam, com lealdade e paixão,
E em ti encontram um lar e proteção.
Incrível, sim, mil vezes, sem exagero,
Cíntia, um exemplo para o mundo inteiro.
És a força da natureza, a luz que ilumina,
Uma mulher inspiradora, que nunca desanima.
Que a vida te retribua todo o bem que fazes,
E que a felicidade te acompanhe sempre, em todos os raizes.
Não é segredo
para você que
te bredo no silêncio
poético e hipnótico,
Cada poema meu
te namora de um jeito
mais forte do que
qualquer psicotrópico,
Não preciso ler
nenhum Horóscopo.
No Meio do Não
É um poema que não,
um poema que falta,
que no meio se quebra,
e no meio, é.
É verso que não se encontra,
sombra que dança sem corpo,
e mesmo assim és lábio
que nunca toco.
Poema que nega e me afirma,
é o avesso que se revela,
nome que se cala e, no entanto,
arde no meio do peito.
Um poema que se escreve ao não,
que vive do entre, do meio,
onde és e não estás,
onde me consomes, ausência-presente.
Oh, não, de fogo e silêncio,
um eco sem som,
és o que me falta e me sobra,
és o meio de tudo que não.
Mas no meio, no meio, que não.
028 - “Você é aquele poema
que eu nunca consegui grafar,
é aquela história que eu nunca consegui contar,
é aquela música que eu nunca consegui tocar,
é aquele brilho que nunca vai se apagar,
é aquela lembrança que pra sempre vai ficar,
porque perto de mim sempre vai estar...”
Idemi®
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Não revelo
a metade
do poema
que está
neste papel,
Ao imaginar
nós dois ativos
e o entumescer
dos sentidos,
O meu corpo
alcança os graus
da temperatura do Sol.
Enquanto escrevo
enquanto escrevo este poema
Penso e um tema
Que não seja relevante
E que passe a diante
Enquanto escrevo este poema
Busco algo em cada emblema,
Palavras soltas, sem destino,
Que ecoem leve, sem desatino.
Não importa se é ligeiro,
Ou se não faz algum apelo
A beleza está na intenção
De liberar o coração.
Rimando simples, quase ao léu,
Faço versos que tocam o céu,
Mesmo que sejam passageiros,
São do momento, verdadeiros.
Enquanto escrevo, vou vivendo,
Cada linha, o tempo estendo.
E se passar sem ser notado,
Já vale o instante registrado.
Eu tive que mudar meu poema
Vocês só compram na doçura da letra.
Aquele ardente ou amargo por si só
Não lhes é palatável.
Meu verso se parece amargo, infesto.
a vida me assusta
mais do que palavras podem falar
mais do que um poema possa expressar
o futuro, diante de mim, se agiganta
e à sua sombra eu vivo
sem jamais saber o que está por vir
certa de que tudo está prestes a ruir
evidências meticulosamente extraídas
da verdade que habita em mim
eu me agarro ao desespero
a respiração, descompassada
o coração, em meio ao medo, se comprime
estou assombrada
meus pés ao chão fincados
minha alma amordaçada
o inevitável eu aguardo me atingir
do futuro eu fujo, e ele eu persigo
sem nunca de sua sombra sair
será ele o meu fim?
O poema que você não
leu e nem quis ouvir
ficou suspenso no ar,
atrás não vai mais voltar:
Versos Intimistas escritos
como revés e ironia do destino,
Você escolheu por tudo isso.
(.:.)
Sussurros ao vento
A vida é o poema que nunca se finda,
Uma brisa suave que tudo deslinda.
Os amores, as dores, prazeres que vêm,
São flores que nascem, desabrocham, porém,
Em mistério se guardam, segredo do além.
Por:
Rashid Al Mansoori ( sr.ram )
https://linktr.ee/sr.ram
Poema do Abismo
O homem ergue-se, cego, sobre as ruínas do ser,
com a ilusão de tocar o céu, de conquistar a luz.
Mas o céu é vazio, a luz, um reflexo do abismo,
e ele caminha em círculos, perdido, sem fim.
A razão, essa chama fraca, não ilumina mais o caminho,
apenas queima, sem piedade, a carne que se arrasta.
O mundo é uma mentira, um espelho quebrado,
onde os rostos são sombras e a verdade é um grito.
Os poetas, esses destemidos, olham o abismo,
mas o abismo é profundo demais para ser compreendido.
Eles escrevem, mas suas palavras são ecos de desespero,
gritos que se perdem nas cavernas do caos.
O homem luta, mas a luta é fútil,
pois o caos não cede, ele apenas se expande.
A liberdade é uma ilusão, um véu rasgado
que a morte, implacável, rasga sem compaixão.
E assim, o homem cai, sem saber, sem lutar,
afogado em suas próprias mentiras,
enquanto o poeta observa, impotente,
sabendo que não há fuga, que a dor é eterna.
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