Poema do Desassossego
DESASSOSSEGO
Lençóis do nosso desassossego
Na cama que clama por ti
Em cada pedaço da minha pele
Está o teu perfume
Preenchido com as juras do nosso amor
Seremos sempre um só
Num desejo que saciamos os dois
Unidos em atos de um amor eterno
Nas noites quentes
Em que eu te procuro
Noites descrentes
Que o meu peito clama pelo teu nome
Desejos roubados
Em cada toque mais profundo
No lado que me pertence
Onde amarei cada pedaço de ti
De ti meu amor
Nos nossos lençóis de linho
Do nosso desassossego ardente
Seremos um caminho percorrido
De um futuro desconhecido
Onde a morte não mata este nosso amor
Que será perpétuo;
Que nos une num só ser!
Em seus olhos vejo as primícias do amor que sucede verdades e desassossego, tão desejados pelo meu coração;
Tua formosura és infinita e me desatina em sonhos reais que me fazem seu e você minha nas entrelinhas do coração;
Ah beija-me com beijos molhados que desafia os meus desejos e satisfaz o meu prazer;
Eu no meu apego,desassossego, não sei nada de mim.
Sinto falta de floresta, de fazer a nossa festa, de ser feliz sem fim.
Vejo tanto,em tanta gente;
corpo calmo, alma quente;
mente longe, palavras soltas e não entendes o que se passa em mim.
Esse tempo perigoso;
muita chuva,pouco esforço,
não tem retoque é simples troca e nada sobra pra mim.
Vai perguntar ao Caos, o que teus filhos fizeram de nós e qual dos Deuses é o do dia, o que me faz companhia, e o que será de mim?
PORTAL DE LIMIARES
O cansaço tomou conta de mim
Nas trevas do meu desassossego
Procuro em vão pelo alívio
Da morte que me rejeita
Vocifero todas as heresias
Batendo na porta do umbral
Limiar do inferno e do céu
Nas minhas entranhas decompostas
As palavras abortam em minha boca
Feito feto cuspido na latrina
Ensanguentando meu karma
Destituído de qualquer missão
Pesa-me nas costas o preto velho
Agarrado feito filhote indesejado
Nos anos que se arrastam nas trevas
Do que seria a minha vida
Os remédios condutores do sono
Postados inertes na prateleira
Como um convite do abrir da porta
Do umbral limiar do meu inferno ou do meu céu
O cansaço tomou conta de mim
Nas trevas do meu desassossego
Procuro em vão pelo alívio
Da morte que me rejeita
(Nane-20/05/2015)
Levantam ondas de desassossego.
Remexe um mar de presságios...
Dentro do frio oceano,
como em uma tela,
sinto as cores que chegam.
Enrolo-me nelas,
mas não em qualquer uma,
só nas tuas.
Inspiro-me em ti...
Entrego-me a ti...
IV
Treme tudo em mim
o corpo, a pele...
É tanto desejo,
que tudo se mistura
em um só querer.
Ah! Louco devaneio
devolve-me a razão
Não posso querer esse tanto.
Silencia o meu pranto
e faz-me acordar!
"ESTENDAL👒 "
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me, senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
Não aceite maus conselhos
Não se deixe levar por palavras de desânimo
Existe sempre uma saída para qualquer problema
Por mais que nos pereça complexo e difícil
Não se esqueça que a nossa força está dentro de nós
Tenha sempre amor no seu pensamento
Ele o ajudara a vencer todos os obstáculos.
Se o sentimento for de mágoa... Exclua
Se o sentimento for de desassossego... Acalme-se
Se o sentimento for de impulso... Ignore
Se o sentimento for de inveja... Ligue o foda-se;
Não temos o controle das pessoas
Mas temos o controle da nossa própria vida;
A inveja é uma prisão
e um tal desassossego,
que na minha opinião
se fosse uma profissão
não havia desemprego.
POESIA " O DESASSOSSEGO "
Desfacei-me de sossego
Nesta fria solidão,
Estando em paz comigo
Mas atribulada no coração
O que será de mim se um
Dia eu não te ver?
Seria eu tão fria sem
Sentir falta de você?
Claro que não!
Estou em meu sossego,
Falei de ti a Deus,
Apenas eu pedi
Que eu morra nos braços teus...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
DESASSOSSEGO
Eu ainda me abrigo em você
Nos abraços e amassos
Beijos e entrelaços
Ainda me vejo
Nos planos de descasos
Futuros embaçados
Sonho no mesmo tom
que uma criança sonha em véspera de natal
Te espero da mesma forma
que um cachorro obedece um dono
Aguardo paciente nosso dia
como que um pedestre no sinal vermelho
Será que o sinal um dia fica verde?
Será que é hora de dar meia volta e tentar outra avenida?
Outra rua
Outra viela
Outra calçada
Outros carros
Mas onde tem carro tem acidente
E nunca deles saio ilesa
É sempre um arranhão aqui
Um amassado ali
Você se tornou minha esquina movimentada
Que me recuso a retornar num novo caminho
Meu cinto de segurança
Que me protege de uma batida
Meu pneu estourado
Sem estepe no porta malas
Me perdi na teimosia de jurar amor aos quatro ventos
A ponto de esperar carona com destino a você
Na esperança de quem pilota seja o passado que eu ainda pertenço
Mudar o trajeto, eu sei
Pedir um táxi não é difícil
Desviar dos buracos é tarefa fácil
Mas é que num desassossego
Eu ainda me abrigo eu você
Você é a minha loucura, minha inconsequência,Você é o meu desassossego, é minha inquietação, é o meu desejo proibido.
DESASSOSSEGADO
Desassossegado?
Como explicar esse desassossego?
Esse pragmatismo da minha condição humana?
Desse absurdo?
Por vezes não sou eu
Sem raciocínio, sem personalidade
Uma autobiografia sem fatos, mutilada
Sem afetividade, sem prosa…
Fragmentos da minha dramaticidade
Vida de jogos, de máscaras
Uma existência inviável, inútil, imperfeita,
É tudo tédio, trágico, indiferente
São investigações íntimas
Sensações provocadas pelo anonimato,
Pela cotidianidade de subvida
Universo que interessa somente ao desassossegado…
RELACIONAMENTO E AMOR
É um eterno equilibrar...
Verdades, mentiras, sossego, desassossego, felicidade, infelicidade, juntar, separar, continuar, desistir, caminhar, parar ...
Gostar...
Amar...
Ufanismo dos poetas da busca do equilíbrio de vidas em crescimento que só o tempo é capaz de dar.
As formas são diversas: Mãe, pai, filhos, irmão, homens, mulheres, amigos, amores, amantes não importa.
O que importa é a escolha feita.
Quer ser feliz?
Ou quer fazer alguém feliz?
Com esta resposta esta a chave para o equilíbrio perfeito...
Não o equilíbrio do céu sem as tormentas das tempestades...
Não o equilíbrio das noites de luar salpicado de estrelas...
Não o equilíbrio dos Campos Elíseos...
Mas, sim o equilíbrio de simplesmente amar sem esperar ser amado.
Pois a isso que chamamos de relacionamento só o AMOR é capaz de sustentar...
Amas?
Então és feliz...
Paz e bem
É uma miragem fascinante
Dá asa a imaginação
É impetuosa em si
Desassossego
Molha feito calor do sol
Em mim
Mesmo assim o meu coração
Sem razão
Se deixa seduzir
E se entregar
Eu quero mais um amor real
E que seja em paz
Você é uma flor no qual, reflete amor, é a causa e o efeito de encantar meu desassossego
E de tão empolgante me fez de toda graça
Distribuindo o seu fascino a quem sempre a amava;
Breviário
Meu Deus,
que o desassossego da minha carne não me deixe passar despercebido a sensibilidade de uma aurora.
Que os meus olhos cansados das noites insones encontre um olhar que me acalente, daqueles que sem dizer nada, devolve-me a paz de uma manhã tranquila.
Que meus lábios, ressequidos, possam alimentar-se de sonhos e utopias, e alimentar de beijos outras bocas com fome.
E meu coração, Deus, deixa ocultado. Mas vem de mansinho ocupá-lo como num leito macio,
tem o cheirinho entranhado dos meus medos.
Na noite tardia, reclina tua face em meu peito, sussurra sopros de vida e me faz adormecer.
"ESTENDAL🌺"
Pendurei na corda do meu estendal
O meu lamento, a dor, o desassossego
Veio a chuva molhou-me senti-me nua
Torci a roupa da minha saudade
Não há mais nada encantador
Que livramos-nos de tudo que nos faz mal
Desassossego cruel
É viola,
Restam , apenas restos...
Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..
Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..
Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...
Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...
Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..
Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...
Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..
Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..
Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...
Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!
Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...
E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Máquina do tempo
Saudade é um doce desassossego
Que mora entre a lembrança e a
Vontade de voltar no tempo.
Desesperança
Destemperança
Desassossego
Desaconchego
Mas eu me sinto bem.
A falta do meu pai
A bolsa de Xangai
O grito no sussurro
Ler Dom Casmurro
Eu me sinto bem.
A força do vento
O peso do tempo
As águas de março
A sobra de espaço
Mas me sinto bem.
O Furacão Milton
A Morte do Ilton
A cólera da vida
A cicatriz e a ferida
Me sinto bem.
A falta de certeza
Os ritos de beleza
O triângulo da tristeza
O fim da natureza
Me sinto bem.
Apesar dos pesares
Da fúrias dos mares
Da queda dos pilares
Do incidente em Antares
Ainda me sinto bem.
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