Poema de Pobre

Cerca de 100007 frases e pensamentos: Poema de Pobre

⁠No Extremo Sul
de Santa Catarina,
um rio que muda de cor
é digno de poesia.

Ora verde ou azul,
sua resiliência extremada
ainda no Rio Araranguá
se pesca com tarrafa.

O rio é como a gente
que precisa de tudo um pouco,
sem ele ficaremos no sufoco.

Nas cores dele deixo
o meu coração e o carinho
em nome de um melhor destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não dá para fingir
que o nosso presente
ainda parece repetir
os vícios do passado,
Se renova o voto diário
de camélia do jardim
espiritual da Abolição
ainda que pague o preço
ordinário da incompreensão.

(Resquícios de outrora pedem
renovação de tipos de rebelião).

Inserida por anna_flavia_schmitt

O Homem e Sua Luta

William Contraponto

No campo onde a terra sente o peso,
Pepe caminha, mas não pede perdão,
sua vida é mais que um simples recomeço,
é a luta viva contra a opressão.

Sem ouro, sem trono, seu olhar é franco,
com mãos calejadas, mas alma acesa,
na verdade que surge de um simples estanco,
sua liberdade não é uma mentira, é certeza.

Na prisão do corpo, ele se fez inteiro,
não cedeu ao luxo que corrompe o ser,
seu coração é campo, seu espírito é feitor,
na luta constante por um outro viver.

Ele diz: "a felicidade não é mercado",
não vive por nada que o poder decida,
seu país é a rua, seu exílio, o fardo,
onde a justiça nasce, na raiz da vida.

Mujica, a lição que jamais se apaga,
um homem que resiste além da dor,
e na memória do povo, sua chama nunca se apaga,
pois o verdadeiro poder está no amor.

Inserida por Fabrizzio

⁠O Rio Urussanga
precisa voltar a viver,
como aquela alegria
genuína que a gente
sentia sem mais
e nenhum o porquê.

Nas águas do rio
a gente também
encontra águas
de banhar e de benzer,
se a água está boa dá
para plantar e colher;
por isso deixe a mata
na beirada crescer.

Todo mundo gosta
de comer peixe e ter
água para beber,
não posso fazer nada
a não ser escrever,
porque sei da dor
do pescador de querer
continuar a sobreviver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A algazarra das araras
na memória do nome do rio
nem mesmo o tempo
apagou como foi escrito.

Os tempos mudaram
e ainda insisto na recusa
pela última dança
nas correntezas do destino:

O quê falaram ou faltaram
está ali tudo o quê pode ser visto.

A ginga que levou continua
a mesma de barco de pesca
que dança no rio ou no mar,
Por isso vou por onde desemboca,
encontra e naquilo que toca
e a esperança ninguém sufoca
e tem a grandeza do Atlântico Sul:

(Carrego o quê há ora verde e ora azul
do Rio Araranguá do Extremo Sul).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu sou

Eu sou o sussurro que paira antes do grito,
o silêncio que dança nas frestas do tempo.
Eu sou a lâmina sem fio que corta o que não se pode tocar,
o olhar que não se dobra, mesmo diante da luz.

Eu sou o passo que não ecoa,
mas faz tremer o chão.
Sou a sede que não se sacia,
o caminhar sem destino,
a fome sem nome.

Sou a palavra que se nega a ser dita,
o desejo que não cabe em desejo.
Sou o rastro invisível deixado em corações que jamais saberão meu nome.

Eu sou o erro e o acerto,
o meio sem bordas,
o abraço que aperta sem tocar.
Sou quem molda a si mesmo a cada respirar,
sem roteiro,
sem permissão,
sem plateia.

Eu sou aquele que dança com as sombras,
não por medo da luz,
mas por amar a textura do escuro.
Aquele que colhe o que não plantou,
e semeia em terrenos onde ninguém ousa pisar.

Eu sou a chama que não arde,
o frio que não gela,
o toque que não acaricia...
mas marca,
finca,
mora.

Sou o que nunca se cansa,
mas finge cansaço só para sentir o gosto do repouso que nunca vem.
Sou o viajante sem mapa,
o traço sem desenho,
o verbo sem tempo.

Eu sou.
E por ser, não peço licença.
Apenas respiro...
E no meu respirar,
o mundo aprende a conter o fôlego.

Inserida por alvaro_marques_batisa

⁠Coração quente experimentado
na liberdade de pássaro no banhado
em água muito fria e espalhado
pelo Rio Urussanga que ainda hei
de ver completamente resgatado.

O meu sutil nome é teimosia
e o meu sobrenome é insistência
tecida pelas mãos do redeiro,
assim se escreve a poesia
para afastar a dor no meu peito.

Batizada pela pesca artesanal
feita com toda a maior paciência
muito antes do raiar de qualquer dia:
a força, a oração e a resiliência
sobre as correntes do tempo.

Não para imitar a lenda,
mas por orgulho e emblema,
quando voltar a encontrar
de novo o Rio Urussanga:
quero ver a minha imagem real
refletida na água cristalina da existência.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Francisco, o Dissidente
William Contraponto

No trono antigo, a veste é só cenário,
mas tua voz tropeça em outra estrada.
Não segues o script do imaginário,
prefere a lama à cúpula dourada.

Tua liturgia é gesto sem vitrine,
não veste mitra, veste humanidade.
Fala com fome, não com hino ou delfine,
e pisa firme onde há precariedade.

Não creio em dogmas, mitos ou condenas,
mas vejo em ti dissenso verdadeiro.
Entre palácios, contas e antenas,
caminhas quase como um companheiro.

Não busco santos — busco quem resista,
quem fale ao povo sem se ajoelhar.
E mesmo sendo peça de uma lista,
te vi tentar o mundo reencantar.

Inserida por Fabrizzio

Quando o sol desaparece!

Quando o sol desaparece
A lua resplandece
As nuvens escurecem
As estrelas enaltecem

Quando o sol desaparece
Os oceanos se enfurecem
As ondas se estremecem
Os peixes se divertem

Quando o sol desaparece
As plantas enriquecem
As flores florescem
Os animais adormecem

Quando o sol desaparece
As pessoas se divertem
As ruas embelecem
O amor reaparece

Inserida por gerson_vitor_1

⁠Meu Pilar:

Mãe, uma palavra que expressa amor,
Amor sem o qual não posso viver.
Uma sílaba que é sinônimo de flor,
Flor que alegra meu dia além de seu dever.

Mãe, és mulher de muito valor.
Cada sacrifício da senhora me faz ver
Que eu não seria nada sem teu calor.
Seu cuidado com os seus me faz comover.

Mãe, nos dias frios, tu és meu cobertor.
És meu guarda-chuva que me protege antes de chover.
Apesar de meus erros, tento a cada dia ser seu beija-flor.

Mãe, o pior cego é o que não quer ver
Que sem o teu amor
Eu não conseguiria viver.

Inserida por Guilhermerramosz

⁠A força da tua bondade
de Pai Bravo nutre a vida,
és a personificação física
do Cacique ancestral
e espiritualmente nos guia;
Da tua existência plena
e de cada teu reflexo
enxergo teu sou a tua filha.

Nas direções das correntes
do seu curso levo etérea
os sentimentos do mundo,
Consciente que não
merecemos tudo o quê
tens feito por gerações,
venero a tua existência
com poéticas inspirações.

Meu amado Rio Tubarão,
os apelos das tuas canções
ouço todos com o coração,
Porque o amor que sinto
por ti em todas as auroras
transcendem as estações,
e sei de que precisas muito
mais do que meras louvações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠"O Circo e o Nariz"

No picadeiro da vida agitada,
há luzes, risos, fumaça encenada.
Aplausos cobrem a ilusão,
mas nem todo riso vem do coração.

Assista, aprenda, veja o sinal,
mas não aceite o papel de banal.
Entre no jogo, mas fique atento:
nem todo show merece seu sentimento.

O mundo é um circo, isso é verdade...
mas seja sabedoria, não vaidade.

Inserida por neila_ferreira_1

⁠Erva-mate folhas que falam.

Entre campos de verde intenso, onde o vento sussurra histórias, nasceu um elo entre caminhos, tecendo fronteiras, moldando memórias.

Raízes fundas sob a terra, folhas que falam sem voz, erva-mate, irmã do tempo, guardiã de um povo feroz tribo guarani guerreiros herdeiros desta terra.

Ponta Porã, portal sem muros, sangue misto na mesma estrada, misturam-se línguas e gestos, no mate quente, na cuia gelada.

O tereré, frescor da manhã, Refresca o corpo e o pensamento, enquanto o chimarrão, atento, aquece os laços no firmamento.

Dividiu-se a terra, mudou-se o nome, mas nunca a alma do lugar, cada gole é um pacto antigo, de quem nasceu pra aqui ficar.

No ciclo eterno da bebida, Entre rodas, mãos e tradição, mate é símbolo, mate é vida, é a essência da região fronteiriça.

Inserida por coord_orlando

O frio e a paisagem.

⁠Entre névoas e neblinas que dançam no frio, e um vento que conta segredos ao léu, há um pedaço do mundo perdido, um sul europeu sob o céu fronteiriço.

Ponta Porã e Pedro Juan, irmãs, separadas apenas por linha imaginária e discreta, misturam-se línguas, misturam-se danças, e as vozes do tempo ecoam inquietas.

Vieram tropeiros, vieram guerreiros, os guaranis, os espanhóis distantes, os portugueses bandeirantes, gaúchos e correntinos sonharam, nesta terra de vida vibrante.

O mate aquece, o tereré refresca, bebida que cruza as eras e laços, um ritual sem começo ou fim, que une estradas, povos que cresceram entre os ervais da região.

O frio borda a paisagem em prata, mistura emblemática sob o verde dos campos e matas a névoa esconde o que o tempo deixou, lamentos perdidos no vento antigo, memórias que a alma soprou.

Mas há calor nos rostos, nas mãos, na fronteira que nunca se encerra, onde o passado caminha presente, escrito nos traços desta terra.

Inserida por coord_orlando

⁠Balsa cruzando as auroras
do nosso Hemisfério Sul,
tu me busca e enamoras
com o teu olhar de pesca sutil.

Assim vamos nós dando
conta da mata ciliar
que não pode ao Rio D'Una
faltar do jeito que está.

Enquanto a tua palavra e o rio
forem doces: nós mesmos
a tudo o quê vier sobreviveremos.

Por isso no cuidado devemos
insistir para que nós, o amor, o rio
e vire ouro tudo o quê tocaremos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠16/10

Quem não respeita
a sua presença no virtual,
Jamais irá te respeitar
no mundo real,
Por isso não espere
nada daquilo que
não venha de você.

...

16/11

Crie expectativas
somente daquilo
que você mesmo
pode vir a fazer,
Cultive o melhor
para o seu amanhecer.

...

16/12

Seja o seu maior fã
num mundo que
cultiva uma vida vã.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nasce igual o Sol e a Lua
aqui em Santa Catarina
o rio do nosso destino
na Serra da Boa Vista:
o amoroso Rio Tijucas.

Com o nome de água
de mangue que mantém
vivo o pulmão do mar:
é preciso fazer de tudo
um pouco para ele durar.

O medo do absurdo
e o medo do futuro
não irão sequer esbarrar
enquanto ele e cada rio
forem com o mar se encontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Cerca grande do destino
na Serra das Congonhas,
O Rio Biguaçu é nascido
com o seu curso bonito.

Não se navega em partes
porque ele tem cicatrizes,
O Rio Biguaçu tal como
a gente também têm limites.

Tudo aquilo que fazemos
deve ser feito para durar
para viver e sempre navegar.

Além do Rio Biguaçu cada
verso é para lembrar rios
de importância para a vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Perdido Dentro De Mim

Perdido dentro de mim, sem vela, sem norte,
caminho em espelhos que sangram a sorte.
Meu peito é um bosque de névoa e vazio,
onde a alma se esconde, chorando em frio.

As vozes que escuto são minhas, e não são,
sussurros antigos de outra versão.
Amores que tive — ou apenas sonhei —
flutuam no escuro, mas nunca os toquei.

Meu coração grita num canto fechado,
ecoando memórias de um tempo apagado.
O amor que me resta é sombra e punhal,
um beijo que corta, silêncio fatal.

E quando me busco, não sei o que vejo:
um vulto cansado, sem luz, sem desejo.
Se volto ao meu corpo, não sei se é meu fim.
Pois sigo perdido, perdido dentro de mim.

Copyright By Izaias Silva
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Inserida por izaiassilva

⁠⁠Destino e Amor

O destino traça linhas no ar,
como o vento a brincar no mar.
Cada curva, um mistério a se abrir,
cada encruzilhada, um novo sentir.

E o amor, teimoso e sereno,
segue os traços, dança ao tempo.
Às vezes brisa, às vezes furacão,
mas sempre ecoa no coração.

Se o destino nos guia sem ver,
o amor nos ensina a escolher.
Entre as rotas que a vida desenha,
só o amor faz a jornada ser plena.

Copyright By Izaias Silva
Tiktok:👉@izaiasmsilva

Inserida por izaiassilva

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