Poema de Pobre

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⁠Não faço a menor
ideia se o amor
ainda está previsto
no meu destino,
Apreciando a copa
de um belo Angico
assumo mesmo
que tenho obstinação
de pôr romantismo
em tudo em nome
do sonho neste mundo
que por hábito vive
flertando com o absurdo.

⁠Eu lhe Amo

Então... Eu preciso que você saiba que eu o amo, amo como nunca amei ninguém. Necessito de você como nunca necessitei de alguém. Você é meu oxigênio, a minha inspiração, a razão da minha felicidade.
Eu preciso que você entenda que nada nesse universo vai fazer eu deixa-lo de amar.
Quando eu estou longe de você, sinto saudade, meu peito fica apertado e meu coração acaba ficando um tanto triste. Quando eu lhe vejo, tudo fica melhor, mesmo nos dias mais complicados em que eu me sinto mais morta do que viva. Quando estou com você me sinto no paraíso. Cada vez que você toca em mim, sinto uma mistura incrível de sensações que nunca senti antes.
Eu quero viver com você até meu ultimo suspiro, até meu coração desistir de bater. Eu sempre estarei disponível para você, faço de tudo para que eu tenha tempo de estar com você. Você é minha prioridade.
Eu só peço que você nunca me deixe, que me ame apesar dos meus defeitos irreparáveis, que fique comigo até nos dias difíceis. Se você for embora, parte de mim irá com você, meu coração ficaria em pedaços e nada no mundo poderia concertá-lo além de você.

Plenus Gratia (Pleno da Graça)
Oração Diária

Senhor, concede-me a graça
De nunca ter pressa,
Pois um minuto a mais não me aliviará,
Tamanho o meu fatigar pelo correr;
Auxilia-me, antes, para que eu possa,
Sempre que possível, me antecipar.

Ampara-me, para que eu nunca tenha medo
E sempre confie firmemente na Tua proteção.
Ajuda-me a encarar a vida com coragem,
Ciente dos riscos que ela encerra,
Mas repleto de sabedoria e tranquilidade,
Pois neste mundo tudo é efêmero,
E a eternidade é a minha salvação.

Cuida para que o ódio não habite o meu coração,
Para que eu viva com os meus alegremente,
E esqueça que há pessoas que não me querem bem.

Ajuda-me a
Não ser supersticioso,
Pois isso atrapalhará o meu raciocínio claro;
Além disso, quem anda com Deus está guardado.

E que eu sempre fale com sensatez,
Para não magoar ou ser magoado.
Que eu nunca discuta longamente,
Pois, ainda que vença a contenda,
Terei perdido minha quietude.
Que eu nunca discrimine ninguém,
Pois isso tirará, de algum modo, a minha paz interior.
Que eu evite coisas pecaminosas, como músicas, filmes, livros e revistas
Que idolatram a matéria,
Pois isso maculará os meus pensamentos.

Ajuda-me, Senhor,
A exercitar meu corpo e minha mente,
Pois o seu equilíbrio me trará segurança e serenidade.
Dá-me determinação para descansar, para meditar,
E para fazer as coisas organizadamente;
Ajuda-me a acreditar na minha capacidade;

Dá-me o sorriso, quando diante de uma criança,
Do sol, da lua, de um pássaro, de uma flor,
Enfim, faz-me sentir tua presença,
Em tudo que nos deste sem nada cobrar.
Ajuda-me a contemplar-Te em tudo que existe.

Dá-me uma oração firme e vigorosa,
Para que sempre Te tenha em meu auxílio.
E nunca me deixa esquecer de agradecer
Tuas bênçãos recebidas, como o dom maior,
Que é o dom da vida.

Obrigado, Senhor!
Amém!

⁠Flertes

flertava com a dor
como a criança que
pisa em poças d'água,

por vezes tal flerte
era como uma valsa
dançada sobre nuvens,

vestes nuas
à brilhar
à luz da lua...

flertava com a dor
nos ventos dos tempos
de amaguras de distâncias,

flertava com a dor
até esquecer-se
de si mesmo,
perder-se no tudo

do nada que; no que nunca encontrou,
e não procurar-se mais..

⁠você é uma
miscelânea rara
de lindos poemas
e contos inéditos.
porque perder tempo
com quem lê apenas
os best-sellers
do momento..

⁠Me ame por quem eu sou.
Não por aquilo que deveria ter dito.
Sou silêncio, sou inexpressão,
Pois seus olhos já me dizem tudo
Meu silêncio dói,
teu choro dói ainda mais.
Mas é no abismo de teus lábios
Que está a morfina de minha existência.

⁠Por que a vida está tão triste, se as manhãs estão tão lindas?
Por que os pássaros ainda cantam, se estão tão sem vida?
A lua brilha tanto, e eu ainda não entendo o porquê de tanta euforia.
Mas a vida não é isso? É achar que sabe de tudo e ainda assim, não saber de nada.
É tentar pegar o vento com as próprias mãos e acariciar este em seus braços.
É sonhar com o futuro e desejar mudar o passado.
É entender que a felicidade está nas coisas mínimas e não nas máximas.
É querer gritar pro mundo quem tu és e ainda assim empunhar uma máscara.

⁠•Uma Lembrança

Hoje eu lembrei,
Lembrei daquela dia melancólico,
Lembrei de quando a gente se conheceu.

Lembrei daquele seu sorriso,
Lembrei daquele olhar,
Mais profundo que o oceano
Mais profundo que o mar,
Foi naquele momento que me perdi,
Me perdi naquele sentimento de carinho, naquele teu abraço quentinho.
Pra isso nem precisei te tocar.

⁠Oh, pele morena, tão bela e serena,
Boca carnuda que me seduz e envenena,
Teu sorriso perfeito, encanto sem fim,
Olhar marcante que me faz sonhar assim.
Imagino beijar teus lábios tão doces,
Em teus braços seguros, tão fortes e robustos,
Sentir teu calor, distante ou perto,
A chama que cresce, nos unindo em afeto.
Nosso encontro, marcado nas estrelas,
Breve chegará, como na mais bela novela,
Pois a distância não pode nos separar,
O destino nos une, sem hesitar.
E assim, nesse dia de promessas e amores,
Nossos corações, enfim, se encontrarão nas flores.

⁠Numa noite enluarada e estrelada,
O palhaço engraçado deu sua gargalhada,
Com seu nariz vermelho e roupas coloridas,
Arrancava risadas, muitas exclamações vidas.

Subiu ao palco com um jeito desconcertante,
Fez piruetas e acrobacias alucinantes,
As pessoas gargalhavam, lágrimas a rolar,
Não conseguiam conter, queriam mais um show.

Numa mão, um balde cheio de confetes,
Do outro lado, um sapato de malabares esperto,
Jonglou com bananas e bolas sem parar,
No meio do público, risadas não paravam de estourar.

Contou piadas engraçadas de fazer chorar,
Um elefante em cima de uma bicicleta a pedalar,
As pessoas rolavam de rir, não aguentavam mais,
O palhaço com sua graça, alegrando os mortais.

E os problemas do dia a dia se dissiparam,
Com as gargalhadas, as preocupações voaram,
O sorriso no rosto, a alma mais leve,
O palhaço cômico fez a felicidade nascer.

As crianças riam soltas, os adultos se divertiam,
O espetáculo era um sucesso, a plateia aplaudia,
E nenhum doutor com remédios de amargar,
Conseguia fazer a alegria que o palhaço fazia brotar.

E assim, no circo da vida, vamos todos celebrar,
A comédia que nos faz, por momentos, flutuar,
Não importa a tristeza, as lágrimas afogadas,
Basta um palhaço cômico para alegrar nossas jornadas.

⁠Foi um beijo...
Foi um beijo mentalizando na sua boca.
Só tuas mãos quentes me apertando e percorrendo pelo meu corpo!
Nada estava acontecendo programadamente mas a ansiedade que havia não era pouca...
Teu olhar ardia na minha alma e seus dedos perguntavam pra minha blusa
se meu corpo acolheria um delinqüente
descoladas as línguas um instante
minha resposta saiu um tanto trêmula.

🧠💭💭💭💭😘🍫

⁠A eclipse lunar se aproxima,
e eu sei muito bem
o quê quero e não quero
para a minha vida,
do teu divino olhar levo
o tempo todo o quê alucina.

Só sei que não permito que
o meu coração seque como
vejo alguns corações secos por aí,
para que a seca não seja permitida:
é por isso que te quero aqui.

Um coração quando seca
é bem mais perigoso do que
a seca dos rios Negro e Solimões,
um poema nunca mais o toca,
nem mesmo imagens rupestres
podem ser encontradas
e nem mais se comove
diante de paisagens agrestes.

Quando um coração seca
nele não se encontra mais nada,
é o desastre batendo na porta
sem hora e sem data marcada.

⁠O ÚLTIMO ATO DO GUERREIRO

Se tombares o guerreiro errado
Cuja força vem do ideal
Saiba que mesmo derrubado
Ele será resistência até o final.

Pra aquele que não tem
O que mais possa perder,
Já não teme nada e ninguém
E revela a verdade doa a quem doer.

Jogou o jogo atrapalhado
Crendo que o calaria,
Ferindo o melhor soldado
Você não pensou no que viria.

A palavra lançada certeira
É arma justa que não falha,
No último ato muda a história inteira
Deixando nú seu algoz canalha.

Pra aquele que não tem
O que mais possa perder,
Já não teme nada e ninguém
E revela a verdade doa a quem doer.

⁠Estamos no Halloween
Tudo pode acontecer
Se não queres ser apanhado
Vais ter que te esconder
Está noite é tão escura
Não há lua para ver
Lobisomens ou vampiros
A ganhar ou a perder
Esqueletos a dançar
E morcegos a voar
Está noite é tão estranha
Até já vi uma aranha

⁠Ah, se eu pudesse voltar!

Cair e rolar no chão
sem medo de se sujar,
correr no meio da rua,
não ter conta pra pagar.
Como era bom ser criança.
Ah, se eu pudesse voltar!

Comer goiaba no pé,
soltar pipa, pedalar,
jogar bola no campinho,
ir pra escola estudar.
Como era bom ser criança.
Ah, se eu pudesse voltar!

Ir pra casa da vovó
pra comer e engordar.
Ser sincero e verdadeiro
falando o que quer falar.
Como era bom ser criança.
Ah, se eu pudesse voltar!

Ser o futuro do mundo
e nem se preocupar,
brigar com um amiguinho
e ligeiro perdoar.
Como era bom ser criança.
Ah, se eu pudesse voltar!

Ter amor em seu sorriso
e bondade em seu olhar,
sonhar e ter a certeza
de que vai realizar.
Como era bom ser criança.
Ah, se eu pudesse voltar!

Querer que o relógio corra
fazendo o tempo passar
pra ser grande, ser adulto
e, quando a hora chegar,
dizer repetidamente:
Ah, se eu pudesse voltar!

Bráulio Bessa
Um carinho na alma. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.

⁠Vaso quebrado


Mais um vaso foi quebrado

E não sei quem quebrou

Se bem que toquei

Pensei que fosse sólido

Porém me enganei


Do vaso vi as flores

Depois murcharam

A água derramou

E vi se espalhando

Senti me molhando


Então me esquivei

Até falei:

-Vaso olhe…

não me molhe…

O vaso se aquietou…


Nada mais falou

E tempo passado

Vaso de um lado

Eu de outro

Não sei se, se magou…


Passou e eu colhi flores

E no vaso coloquei

As flores logo murcharam

Então ao vaso indaguei:

- O que aconteceu?


O vaso disse: - Absorvi…

Sim, o vaso absorveu

A água que coloquei

E aí passou assim

A não alegrar pra mim


As flores não mais colhi

O vaso recolhi

Ficou guardado

E ali sozinho…

Logo o vaso se quebrou.

⁠Tudo rede social

Livro feito de papel
Rarefeito
Sem efeito...
Tudo rede social

O falado fica por dito
Tudo escrito no digital
Faz download
Faz upload
De imagem escrita
De livros quanto quiser
Sem contar que é de graça

Podia alguém imaginar
Isso acontecendo?
Livraria fechando
Sem um livro físico
Pois, ninguém tá comprando

O povo pouco lê
Consome o que vê
Acredita na TV,
Na rede social
E jornal de canavial

Livro físico virou coisa banal
Fútil, sem serventia
Porque nem se folheia
Um revista de papel
Tudo rede social

⁠Continuar a colher boas
sementes de Seringueira,
sementes de Olho-de-cabra
e para você me enfeitar inteira,
Nem mesmo o mau tempo
irá na vida me fazer desistir,
E não há absolutamente nada
que me faça esquecer de ti,
Não é mais segredo que te
pertenço e sempre pertenci.

FILME⁠

Há dias que não existo, simplesmente me abstenho da vida e inexisto, não vivo, não choro, não rio e não escrevo.

Carregado de amargor, vago sem proposito, não há o que fazer. O céu é cinza, o clima é encoberto de monotonia, chateação e desinteresse.

Por quanto tempo isso há de durar ? Até quando terei que sofrer por esse sentimento frívolo que me traz frustação e ansiedade ?

Eu só quero que isso passe, que o dia acabe, que o tempo se quebre e o sol exploda, durante esse período seco e insensível, meu combustível é o ódio.

Talvez eu só esteja sendo dramático, fazendo suspense por algo besta, tentando romantizar o tédio. Não sei

Acho que as vezes não há protagonismo em dias que somos figurantes.

Barganha Trivial

O sujeito alorpado, loquaz e pacóvio havia o jaez frugal, porém tinha que engodar até o fenecimento. A balbúrdia existia nas vielas mórbidas contemplando o arroubo, e meu homizio sutil era ignóbil aos vastos alaridos cânions de blocos.
Fui ardiloso ao tal belicoso que enfatizava o hedonismo por curra e jurava o fugaz fleumático; minha alcunha era ígneo, pachorrento e parco. Com meu âmbito de sumidade supri o tal nódoa; pérfido de calamidades, perscrutou aos minuciosos cantos geométricos do lar, num desejo perene o pederasta ficava cada vez mais plissado, e eu taciturno. Ele estava rubicundo de voracidade, era leigo do existencial piso falso que eu adorava exercer o ócio. Como eu estava recôndito, estava pândego. Ele começou a suscitar, chorar e atreveu a tergiversar. Levantou, e foi ruar. Incólume estou aqui.

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