Poema de Pobre
Eu me renderia aos seus encantos
Aos seus e de mais alguns
Eu derramaria o meu pranto
Se o âmago não fosse o nu
Eu despiria a alma
Verias mais que minhas estranhas
Sentiria na palma
O pecado imperdoável
De cobiçar o que é alheio
Pois pertenço a outro
A outro que muito me deseja
Porém que jamais me teve e nunca terá
Pertenço mais a mim mesma
E sem muita destreza
Me entregaria a vários uns
Mas jamais me esqueceria
Dos diversos acalantos
Nos mais escondidos recantos
Do pecado de me entregar
Eu me renderia aos seus encantos
Aos seus e de mais alguns.
"Depressão a crescer
Não sei o que fazer,
Tanta cena a acontecer
Só penso em morrer!
Eu acho que fiz
A depressão acontecer
Só sei que tenho amigos
que me fazem viver!
Perder amizades
Perder liberdades
Só sei que sou vítima
De muitas vaidades!
Não sou feliz aqui
Quanto mais em cidades!
Muita gente diz
Que o que eu sofro é só fazes!
Poderia fazer coisas más
Mas não tenho coragem!
Pois o meu pai não quer
Um filho que fuja da mensagem!
Tem dias que estou feliz
Porque sei que sou o escolhido
Estou muito grato a Deus
Por o que tenho vivido!"
Fuga
Fugirei dos seus braços
Ao perceber que, diante do gatilho,
Estou completamente perdido por você,
Desculpa! Se estiver sendo baixo
Só não quero corromper
As montanhas,
Tenho medo da neblina.
Seja minha ninfa!
Mas quero um pouco
Curtir a vida…
Um dia a farei
Meu universo, minha rainha
Serei seu dia,
Por enquanto
Da paixão serei de você
Uma fuga.
Doce pecado
Nasce uma flor inusitada
Bela delirante
Curvosa…
Seu perfume é um cristal
Vindo das colinas,
Inspira o céu
Transmite-me tranquilidade…
O tempo passa,
Tudo muda,
Ludibrias os meus olhos,
Enlouquece-me,
E me perde
Nas profundezas
Da paixão.
Doce pecado
Que me pega por baixo
E me faz de surpresa,
Sufoca, laça, faz de mim fatias
Deixando-me em pedaços.
Geração de cavadores de poço, cegos para luz, amantes da sombra.
Somos a geração com corações invertidos e pensamentos perdidos.
Já não importa o que você sinta, nada sinto.
Foi Minha indiferença que te carregou hoje cedo para terapia?
Ou seu acumulo de desafetos que dizias que nunca te abalaria?
“ANJO AMIGO”
Um dia sonhei em ser anjo. Anjo desses que andam por aí...
Quem me dera ser...
Poder tocar nos corações aflitos, aliviar a dor de uma mágoa...
Abrir um sorriso no rosto daquele que chora.
Interceder por quem tem sede de uma vitória.
Mostrar a luz no caminho obscuro daquele que anda nas trevas.
E na escuridão da noite, fazer se encontrar aquele que está perdido.
Aquecer com um abraço, a madrugada fria de quem teve amargura.
Pudera eu, reanimar aquele que teve o coração ferido pela vaidade.
Enxugar as lágrimas que caem no rosto abatido pela dor da saudade.
Tomar pela mão quem está caído, e oferecer um ombro-amigo.
Ainda que eu nunca tenha sido Anjo... Ou nem mesmo um dia me torne...
Pudera eu, ao menos dizer...
Se eu não puder enxugar suas lágrimas, chorarei contigo.
Enquanto em vida, poderei ao menos olhar nos olhos e dizer...
-Não tenha medo, Deus me disse que tem planos pra você.
Eu e Deus, nós estamos contigo!
(Carlos Figueredo)
Desejo
Hoje acordei,
Em você a pensar!
Com o coração chorando,
Com vontade de te amar.
Entre um pensamento e outro,
Desejei o seu calor;
Desejei o seu beijo,
Desejei o seu amor.
Entre um respiro e outro,
Sentia o coração palpitar;
Entre a distância e a saudade,
Desejei te abraçar.
Te amo tanto,
E não sei o quanto mais.
Só sei que quero você.
Que tão bem esse amor me faz!
Deus fez a mulher apaixonada
Para simplesmente ser amada.
Assim como a poesia quando lida
Serve para ensinar a amar,
Também não pode ser compreendida.
Boa tarde.
No insolúvel desejo.
No fim ensejo,
O direito de amar.
A alegria é um conto,
Que existe e permeia.
Até o próprio ar,
Até um simples ponto.
Em uma pequena aldeia,
Emite o próprio conto,
E a sabedoria ancestral.
Que dispõe do saber.
Enfim só quer "SER".
E libertar-se de todo mau.
Isso é um conto de vida.
De uma história sabida,
Do pequeno,
E do todo.
E assim vamos sendo,
E o simples saber.
Nós envolvendo.
Poeta fingidor
O amor pra mim
Sempre fora uma coisa dolorosa
Complicada e incompleta
Nunca coube em uma prosa
Faz de mim um poeta
Um poeta fingidor
Chega fingir tão bem
Que esconde qualquer dor
Por isso que vai vagando
Sempre em busca do amor
Quando um dia, meu povo
Ele no ar, foi pairando
Encontrou ele, uma flor
E quando encontrou
Não teve pra onde fugir
Findou toda essa dor
Sob o comando do céu azul,
No azul do mar repousado,
A riqueza em letras de Libra,
Pode ser completamente perdida.
Nas mãos feminina está o destino,
Do nosso povo sofrido,
A aurora pode se esgotar...,
Por causa deste outubro talvez perdido.
Não sabemos como será,
Talvez já era o amanhã;
A balança será findada
Pelo toque da martelada.
Temos uma força rendida,
As vozes estão silenciadas,
Trilhas desviadas...,
As almas roucas, e outras sem vida.
Neste outubro talvez perdido,
Cor de chumbo,
Gigante distraído,
O país está comprometido.
Descansa a lira das veredas,
Repousa a harpa das Geraes,
Ergue, enfrenta e reage,
Por um Brasil de paz.
Imenso coração,
Sem temer pecar,
Dê-me a tua mão
E a tua alma.
Intensa sedução,
Armadilha e êxtase,
Se dê completamente
E bem maliciosamente.
Imensa paixão,
Sem temer amar,
Dê-me a tua vida
E serei a preferida.
Intensa loucura,
Amável ternura,
Se dê plenamente
E bem vagarosamente.
Não te segures,
Não me prendas,
Traga-me com calma,
O meu amor é assim
- aprenda
Com o brilho
Que a alma carrega
Presa em si - compreenda!
Tempestade
E corrupia o seu ser
Por entre a brisa,
E feito as flores
Cristalinas, o sol
A brilhar, em sua face.
Diamantes a serem lapidados,
Palavras de poeta
A serem cortadas,
Até chegar a sua
Perfeição. O tempo
No olho dos filósofos,
E uma maré de
Solidão no espaço.
Ah, a sensualidade refinada
Não é nada contida,
E nunca há de ser remida!
A sensualidade refinada de uma mulher,
Que sempre sabe o quê quer,
não a faz menos desejada.
Ah, a sensualidade refinada
Sempre há de ser bem recitada,
E por ti amada!
No fundo você sabe,
Que a sensualidade refinada
Nasceu para ser tateada
por almas amantes - e bem elegantes.
Ah, a sensualidade refinada
É a marca da plenitude poética,
E sempre há de ser!
A sensualidade refinada de uma mulher
Bem educada é sempre um convite
ao teu bem querer.
Ah, a sensualidade refinada
Não é nada contida,
E não se faz diminuída!
E sim, faz a paixão aumentada;
Não há homem que não resista
a uma mulher bem delicada.
Ah, a sensualidade refinada
Não é nada recatada,
E há sempre de ser amada!
A sensualidade refinada
De uma mulher decidida
Não teme a tua curva amorosa,
e pede sempre mais pela tua mão vagarosa.
Resolvi os meus cabelos enfeitar,
prendi neles a flor do maracujá,
as mãos foram nos quadris,
só para mostrar que de mim
a felicidade jamais sairá,
o amor cálice nos embriagará...
Os moços da cidade
quando me veem passar,
fazem o maior arraial,
e por culpa do seu aroma
que em mim está,
o amor sempre nos florescerá,
só você é que me terá...
Juntos somos um ardente casal,
somos labaredas da fogueira,
O amor não nos consome
- só incendeia.
somos uma euforia
espalhada no ar,
fazemos com grandeza
o nosso arraial.
Festeiros de paixão
de corar até o boi bumbá,
o amor em nossos
corações para sempre ficará;
enfeitiçados só no cheiro
da flor do maracujá,
o amor se espalhará,
e nos eternizará.
A flor do maracujá é motivo
setembrino para caíres
nas minhas delícias,
e eu no teu desatino.
Oh, meu menino!
O destino do amor
em nossas mãos está,
- a flor do maracujá.-
A flor de maracujá
sempre estará em nós,
e nos alvoroçará;
As estrelas morrem
inveja de mim e da florzinha
de maracujá: o arraial em nós
duas para sempre ficará,
e nunca findará.
Doce Lua-de Mel,
paraíso dos desejos
que por enquanto
são só sonetos.
Lua querida Lua,
não vejo a hora
de sentir as mãos
do meu amor
ao redor da cintura.
Doce Lua-de-Mel,
espero pela nossa
em companhia
das estrelas do céu.
Lua querida Lua,
não sei se ele
irá me escolher,
ou será você
que irá me trazer.
Doce Lua-de-Mel,
aguardo pela nossa
colada nos doces
dos tantos beijos.
Lua querida Lua
peço a sua ajuda
com essa dúvida:
não sei se ele é meu,
ou eu que sou dele.
Doce Lua-de-Mel,
vejo galáxias
nos olhos dele,
no meu corpo está
o mapa do garimpo
e a descoberta
do amor mais lindo.
Bordão
Em algum momento
haverá alguém que te conquistará.
Talvez meio de repente,
que te fará sentir tudo diferente,
até parecer um delinquente.
Mas jamais deixará de ser sua estrela cadente.
Quando houver uma razão,
Sentirá esse vazão,
Que nem terá explicação.
Dirigindo e bebendo
Já é agosto e eu não
leio um livro há seis meses
a não ser por um troço chamado A Retirada de Moscou
de Caulaincourt.
Ainda assim, estou feliz
andando de carro com meu irmão
e bebendo um pint de Old Crow.
Não estamos indo a lugar nenhum,
só estamos indo.
Se eu fechasse os olhos por um minuto
estaria perdido, contudo
eu poderia facilmente deitar e dormir pra sempre
na beira desta estrada.
Meu irmão me cutuca.
Para que algo aconteça, está por um triz.
Felicidade
Tão cedo que ainda é quase noite lá fora.
Estou perto da janela com o café
e tudo aquilo que sempre a essa hora
nos passa pela mente.
Quando vejo o garoto e seu amigo
subindo a rua
para entregar o jornal.
Eles usam bonés e agasalhos,
e um deles traz uma mochila nas costas.
Estão tão felizes
que nem sequer conversam, os garotos.
Acho que, se pudessem, estariam até
de braços dados.
É de manhã bem cedo
e os dois caminham lado a lado.
Lentamente, eles vêm vindo.
O céu começa a clarear,
embora a lua ainda paire sobre a água.
Tanta beleza que por um instante
a morte e a ambição, mesmo o amor,
não se intrometem nisso.
Felicidade. Ela vem
inesperadamente. E vai além, na verdade,
de qualquer discurso sonolento.
Beija-flor
Suponha que eu diga verão,
escreva a palavra “beija-flor”,
coloque-a num envelope
e desça a colina até a caixa
de correio. Quando você abrir
minha carta, você se lembrará
daqueles dias, e do quanto,
simplesmente do quanto eu te amo.
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