Poema de Pablo Neruda Crepusculario
Ilda Baio
rua é para os encontros,
quem disse que era para os carros?
Vou pela rua de cima,
pois desejo ver a vozinha.
Vou na esperança e atento.
Na rua vejo muitos dos conhecidos.
Risos e apertos de mãos,
Virando a esquina, vejo-a no portão.
Vejo minha avó por adoção,
Sei que sou adotado,
mas sempre recebo seu abraço.
Cheiro de vó ela tem,
cabelo e pele também.
E não é só isso!
As histórias sempre vem.
Vem e leva-me, e eu vou.
Viajo sem dar um passo.
Sinto tudo daquele tempo,
Sonho quando estou ao seu lado.
Agradeço ao Bom Deus
por ser um neto abençoado.
Sou grato por ter Ilda Baio,
em meu coração estampado.
Feliz com a vida,
Que sempre planta flores
como a Dona Ilda perfumada e sagrada.
Quero um dia ser rua de encontro.
Ser o motivo de esperança e alegria.
Fazer das minhas memórias,
contos e reencontros,
de novos e anciões,
compartilhar sempre
para permanecer vivo.
Vários de um só
Somos a construção de vários.
Eu por exemplo, sou niilista, romancista,
Cristão, poeta, rapaz pobre,
nascido na América do sul.
Influenciador e influenciável
Ouvinte e falante
Motivador e motivado
Triste, vulnerável, solitário.
Completo, metade, sou um rapaz.
Sou DNA de um e outro,
conhecimento dele e daquele,
momentos atuais e passados.
Esperança e descredito.
O sou não poderá ser um futuro,
lá serei outro!
Em outros vários me encontrarei
e neles me farei.
Sou a certeza que mudarei,
Fugaz, finito, passageiro.
Pré-programado e com data de validade.
Mas serei somente o que deixarei ser
e deixarei o que não importa ser.
Por certo pensarei assim,
até um outro ser de mim pensar o contrário.
Vitrais
Poemas em pedacinhos coloridos nas paredes.
Escritos por poetas das artes.
Editados pela luz do sol...
Não sei, sem inspiração você me inspira sonhos!
Ironia é fluir com o cérebro retardado
Que Transcende, Habita e Cria
A teoria de fatos baseados
Menina
Meu coração ainda dói quando te vejo.
A Sombra de um retrato,
Um desejo.
Desenhada de ilusão
Vi graça
Onde só encontrei confusão,
Desgraça!
minha morte em lascívia,
Eclipsou meu eu.
Morri para viver minha premissa
E fugir da quimera que em você havia.
Perdoa-me por sempre ficar
Pq existe essa pequena parte (sua)
Ainda que tudo em mim se vá
E quase tudo mudar
(será?)
Serei eternamente tua...
...menina...
Carbono de Deus
O seu mapa geográfico são seus caminhos,
são seus trilhos e as suas experiências.
Talvez cada um ao descrever seu carbono ideal,
ainda encontram - se inacabados!
Alguns se perguntarão se vieram bem?
Outros terão dúvidas,
mas haverá aqueles cuja certeza dirão:
- Vivi, vivo e viverei!
É este carbono o ideal da vida!
A grata satisfação de viver imortalmente,
porque todos nós somos carbonos de Deus.
Acredito no impulso forte do recomeçar,
na fé de uma vida feita de pequenas conquistas.
Todos os dias, um após o outro.
Lágrimas em chuvas
Quando lágrimas caírem dos meus olhos,
deixe que elas caiam em forma de chuva
sobre lindos guarda- chuvas todos belos,
se for lágrimas de dor escura e tão turva,
não sei se teria por elas os mesmos zelos.
Mas, sei que um coração às vezes chora
porque se está triste, talvez amargurado,
outras vezes as lembranças de outrora
é aquela ponta de saudade do passado
ou porque se está tão feliz com seu agora.
Talvez seja mesmo um engano a felicidade
porque dizem que quem está feliz, sorri...
Nem sempre é assim, porque na verdade
a felicidade é justamente estar no aqui...
este é o momento exato, este é o presente.
Então, toca - me aquela leal sensibilidade,
de que o amanhã virá e hoje será o ontem
e por mais feliz que esteja há uma saudade
porque há forças que levam e nos fogem,
outras que não compreendemos na verdade.
Ontem os pais, hoje pais, depois não mais...
e sem defesa a vida se continua sempre
mas, também, às vezes, nos puxa pra traz,
são nesta horas que chuva lágrima escorre...
depois vem o sol, límpido trazendo a paz!
A saia
Acinturada
no zíper ou elástico
até o joelho ou acima dele,
até embaixo também pode ficar!
A saia grudada no vestido ou solta pelo ar,
as pregas pregueadas, as rodadas de renda,
sem elas tão lisas, mas todas elas coloridas...
Que saia usou o soldado armado nas batalhas?
Ôh! Saia dessa ideia absurda provocar o retorno...
na saia da mãe, na saia a saída, a ida e se larga...
ou se alarga, alarga depois se lava se logo alaga!
Meus colegas fumantes,
A vida não se resume aos vícios praticados, nem acaba na dependência
Sei que começamos por prazer, ou para ter prazer,
mas agora queremos nos ver livres
sentimos falta da roupa limpa
do perfume nas mãos
e no rosto
sentimos falta da liberdade
de não sair já prevendo a hora de se retirar.
Nossos pulmões estão doendo, chorando,
pedindo para que respiremos
para que tenhamos saúde.
nosso corpo quer dançar ao vento, quer sentir o cheiro do café
quer tomar seu banho e ficar limpo
quer escolher uma roupa e ficar com ela o dia inteiro
esses tempos são de mais equilibrio
já foi o tempo em que passava na tv os atores fumando,
que era glamuroso ter um maço de cigarros,
que era sexy e atraente colocar um cigarro entre os lábios.
hoje em dia a beleza vai embora, os dentes ficam amarelados
e cheios de tártaro, e a pele perde a vitamina C, que deveria ser natural ter
É isso, meus amigos, paremos de fumar enquanto é tempo
Pois sabemos que temos outros problemas a resolver
E sem saúde não se resolve nada
Só se atrasa
Aquilo que clama por resolução.
Cigarro não.
Mas quando os dias não caem em minhas mãos, te vejo como um botão metafísico em flor;
fazendo sombra de um pássaro em meu quintal desproporcional.
Na qualitativa desesperada de cantar algo que possa lhe servir de algo.
Sou retroativo quando me falam de você.
[Estou esperançoso sobre nós dois.]
Porém, aos poucos me apagar
e entender que as coisas nunca serão o suficiente;
enquanto eu estiver em um subtópico,
abaixo da sub-opção,
na lateral de campo
da última percepção dos teus olhos me fitando
e me tornando distante de ser quem poderíamos [ser.]
Tentei entender, mas me aproximei.
Agora a tua dor é uma ponte deslocada,
onde desemboca ao seu encontro
no portuário do meu peito.
E eu sempre vou esperar a sua chegada;
seja de baixo de chuva, ou quilômetros de estrada.
devagar abro a varanda e sento no sofá
pego a garrafa
e as estrelas começo a observar
e as mesmas me vejo a traçar
traço bem devagar
as linhas do teu sorriso e olhar
e me vejo a sonhar
esperando que esses finos traços
me levem a teu abraço
O Status é visível, mas a sua manutenção custa muito! Já as realidades são invisíveis inicialmente, como as raízes, mas são elas que seguram a estrutura de pé por longos períodos.
O que se vê é temporário, mas o que não se vê é eterno! A visibilidade é "tinta", tem boa aparência mas precisa ser trocada constantemente, já a realidade é o "concreto armado", sem muita aparência, mas é o que traz solidez ao edifício.
Sou abismo, sou humano, sou errado.
Tenho tendência a ser muitas coisas
nenhuma delas agrada-me.
Só sei ser eu quando sou sofrido
quando estou machucado.
Só sei ser eu, quando deito e choro.
Só me encontro na decadência do meu eu humano.
Manhãs de Verão, em que o homem e a mulher acordam todos as manhãs e vivem a vida as vidas deles poeticamente, são pessoas puras e belas que adoram ver o nascer do sol.
O mundo já foi dos poetas e filósofos.
desfrutar de um café à beira mar/rio e no campo e sentirem a pureza da natureza, que até os pássaros e patos caminham e andam à sua volta a cantarem porque têm o prazer de estar ao lado de pessoas puras e únicas, homens e mulheres simples com vida simples são pessoas que amam o por do sol e as estrelas e ficam a beber vinho e a fazer amor à beira rio/mar e vivem a vida com paixão ardente e são insaciáveis na vida com amor e aventura.
Parte que falta
Há uma parte que falta em mim
Espero que um dia a encontre, Porque está em um lugar distante.
Mas com o que eu tenho, já é importante
Se eu fosse encontrar iria demorar, mas vale a pena tentar?
Nova publicação
"Lindo
e doce anoitecer" *
Quando o sol começa a se esconder, eu sinto-me uma criança, olhando a tarde morrer. *
Me vem a mente o teu rosto, teus olhos que presumo ser "castanhos" *
Minha mente logo quer escrever e desabafar o coração a falar de ti, das tuas palavras que leio nós versos dos teus poemas. *
Queria apenas saber que alegria é essa, que emociona-me se transforma em poesia e se resume depois em um poema, falando e pensando somente em ti...
*
Seria amor!?
Não sei?... *** (Francisca Lucas) ***
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