Poema de Pablo Neruda Crepusculario

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não sei oque fazer embora sabendo oque devo ser

não sei oque eu quero
porem não me desespero

não sei porque quase nada
nem por isso a vida está acabada

nem sei porque me angustio
a vida é mesmo como um rio

só tem uma direção e nunca para
nos ensina o tempo todo
que mas escolhas saem caras

e que somente agora no presente
e que existe realmente
o coração da gente
há se ei pudesse fazer diferente ...

Inserida por renank

minha alma tanto chora
so queria entender o nascer da aurora

de onde e que flui tantos presentes
se eu não mereço, nem toda essa gente?

eu não consigo fingir
talvez, pra mim eu tente mentir

só, é humano Pai aquele que achar
que um dia esse mau todo, ira acabar

mas a verdade é que todos veem
apenas não sabem se creem

o Pai está no obvio da criação
ora, nascemos pra ser todos irmãos.

apenas oque se leva é oque se faz,
então de coração desejo que suas obras
não sejam más..

Inserida por renank

Para alguns é misericordioso
há quem diga ser ardiloso,
mas não se desespere,
não o perca de vista, antes seja cauteloso.

Imperceptível aos olhos humanos,
testemunha das eras,
deixando rastros ao longo dos anos,
dos tempos atuais à pangeia.

Contempla-te da gestação e após o nascimento,
conhece seus traumas, também seus anseios,
continua a te observar isolado em teu lar
descrevendo a realidade através de seus efeitos.

Temo não reconhecer sua real faceta
por isso não te desafio a qualquer contenda,
confesso que por vezes tentei entender seus sinais,
mas de que me adianta, se já não me servem mais?

Seria ironia crerem que os têm em seus braços?
se por não te domarem as vezes pegos são em atrasos.
Sinceramente desisti de te entender,
somente um pouco, para melhor viver.

Quão magnífica és tua essência,
muito embora em ti não haja aquiescência.
Por direito aprendera com os sábios
vistes as quedas dos fortes e as ascensões dos fracos.

Reconhece o poder de um abraço,
mesmo que nunca o tenha experimentado.
Não cursou universidade, não tem diploma,
é simples se aceitá-lo, mas basta observá-lo
e entenderá de quem eu falo.

Sem jaleco branco, exame ou estetoscópio
sabe que a solução para muitos males não está no óbvio
com paciência, uma hora ou outra ele te cura,
mas, não confunda-o com o ócio.

Quem sabe seu nome?
De onde veio ou quem o criou?
A única coisa que realmente sei
é que é um exímio professor.

Com amor, meu grande amigo
Senhor Tempo.

Inserida por LucasOMonteiro

Pseudomoda

Fácil seria se tu me odiasses,
mas não tenho a coragem necessária
para adotar outras faces.
Te quero bem perto e bem longe, emoção hilária
esta! Tu já estás imersa em meu ser
e canta numa distância saudosista. O que adianta
te querer como quero, se essa mista
vontade-amor-dor já é finalista
nesse concurso de identidades não-santas?
Berrantes, eufóricas, barrocas, eu-fora
do eu-dentro. Adentro o pseudo-eu
que sou eu mesma. Perco-me nesse desfile
cruel, frio, pegajoso, estridente.
Pois não sou nada,
mas sou todas concorrentes.

Inserida por sinestesiam

Capa de chuva num dia ensolarado
porque, no altar, forte é a tempestade.
De acordo com o combinado,
os membros todos vestidos de ambiguidade.

Na igreja eles rezam, rudimentam-se e roem
suas próprias vísceras. Comida não há
e a sanidade os destrói.
As portas de madeira, lacradas. Lá
no céu, os portões enferrujaram.

“O altar está em chamas!
Socorro! Não quero morrer
tido como louco!”

“A água benta evaporou!
Deus, me perdõe
mas para o inferno sei que vou!”

E berram até perderem a voz
aqueles que não desmaiaram de pavor.
Morrerão, sim, todos. Nós
assistiremos tal sacro-divertimento sem respingo de dor.

Inserida por sinestesiam

Fingimos amores e paixões,
Fingimos felicidades e melancolias,
Fingimos alegrias e tristezas,
Fingimos lagrimas e sorrisos,
Fingimos rancores e afeições,
Fingimos orgasmos e dores,
Fingimos acreditar, ter fé e esperança,
Fingimos ser ricos, pobres e coitados,
Fingimos chegadas e despedidas,
Fingimos doenças e saúde,
Fingimos acreditar em deuses, em milagres,
E as fingimos tanto que nos confundimos entre a verdade ou mentira.

Inserida por geraldo_neto

Eu sei, existem angústias
E tons azuis em minh'alma
Eu sei que existem espinhos e feridas
Que tentam me tirar a calma
Contudo, eu me alegrarei
Podem acontecer infelicidades na estação
Como um lírio na primavera, eu abrirei meu sorriso
Não importa a situação
Com júbilo cantarei, mostrando meu riso

Inserida por naoidentificada

Eles são apenas sorrisos enjaulados

Eu busco sempre as conexões pra estabelecer alguma relação os tentáculos sempre tenta grudar em alguém

As vezes acabo ficando com ninguém
Ninguém pra conversar, dar risada, ser eu mesmo

A solidão me atormenta
Fico sempre tentando me conectar com as pessoas, mas elas já estão conectadas com seu telefone

Fico no meu quarto chorando todas as vezes que lembro que me conectei com pessoas e tive que me desconectar

Os problemas das pessoas são tantos que não pra eu escrever todos eles aqui

As pessoas não sofrem somente com os problemas do país eles tem mais problemas e esses problemas
E do próprio país

Cada um tem um eles machucam de diferentes formas um mais grave que outro

Os problemas são esses: as pessoas não se conhecem, elas não conversão mais, elas não olham para os lados

Estão sendo controladas
Existe um padrão o padrão do capitalismo, você não tem vida, vc tem status

Você não pode ser fraco, nem não querer lutar pra sobreviver, a arte não é vivida todo mundo busca a era clássica

O belo toma conta e feio é desprezado
Então toma lixo na sua cara vê se aprende vê se cresce

Eu vou dar tapa na cara de cada um não importa se você não vai gostar pq o país tá aí
Um lixo

Porque vocês não querer estourar o milho de pipoca?
E sabe o que vai acontecer com o milho que não estoura?

Inserida por gian_lafite

Ultrapasse os obstáculos difíceis,
Deixe que sua vida mude,
Tome decisões que transforme,
Você será muito mais feliz assim,
E mesmo que ainda que se algum dia tudo parecer desmoronar, vai saber que depois de toda e qualquer tempestade existirá sempre um sol lindo a brilhar.

Inserida por geraldo_neto

SONETO PARADOXAL

Como quisesse poeta ser, deixando
O estro romântico, espaço em fora
O amor, ao reconhecer sem demora
A seleta face, abriu o ser venerando

Encontros e desencontros, cortando
Caminhos e trilhas, percorri: e agora
Que nasce a poesia, o poema chora
E chora, a rima passada, recordando

Ó, estranha sensação despropositada
Tão saudosa como se fosse “In Glória”
Invade o poetar sem ter um comando

Assim por larga zanga aqui pousada
Me vejo perdido, triste nesta oratória
Quando poderia êxito estar versando

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Dia e noite

Desdobrei-me de Janeiro a Janeiro
Gastei-me a sola do sapato
Engoli choro remendando os caminhos
E joguei sementes de sonhos
Dentro do meu quarto

Rabisquei nuvens de algodão
E o sorriso alcançou meu coração
Abracei as asas do passarinho
E acreditei que também poderia voar do meu ninho

A vida nunca foi um mar de rosas
Mas o mar sempre há
Por vezes parece que vaza
Derruba meu riso
Lava minha casa
E noutro dia se recolhe
Como se me mandasse recomeçar

É só
Mais um ano que se vai
Mais um luar se escondendo no oculto
E em meio todas essas incertezas
O tic-tac do relógio virá mostrar-me o novo
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 04/12/2019 às 19:40 horas

Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Em Agosto

Ouço as vozes que cantam
E em silêncio elas derramam
Lágrimas quentes pela manhã

Por horas é o para sempre
E por horas penso em te ver
Simplesmente para abrir a boca e falar

Em agosto eu toquei os céus
Com as mãos em chamas
Voltei de um dia claro e frio

Quando se vive a verdade
Belas palavras são só palavras
No fundo de um precipício

É o que eu sinto antes de tudo
Amor, paixão ou o que tiver que ser
Realidade é a cor dos meus sonhos

Diga o que tiver a dizer
Quando estamos juntos
Atenção é o seu sobrenome

Aonde cada suspiro é um poema completo
Respiramos como recém-nascidos
Assobiamos como pássaros

No laço dos seus braços
Diga que ainda vai me proteger
Quando o dia tiver partido

Nos olhos me perco
No perfume me enveneno
Em tudo e em todas as coisas em que te vejo

Inserida por lisbelle

AREIAS DO PASSADO


⁠Os meus lábios sopram areias do passado, onde a mais linda história trafegou. Em meados e gélidos prados, um artista encantou-se com uma flor. Pela impertinência mantenho acesso a chama, mesmo que ainda me cause dor. Só que a Itália que eu conhecia, por obra do destino mudou!

Inserida por AllanCristian12

⁠O QUE EU QUERIA SER
Eu só queria ser a luz do teu olhar
O braços que te abraçam
Nas noites de luar.
Eu só queria ser
A brisa da manhã
O vento refrescante
Das tarde de verão.
A água limpa e doce
Que banha o teu corpo
Sedento de calor
O vinhO dos amantes
Que aalegra o coração.
São só pequenas coisas
O que eu desejo ter
É pura vaidade
A febre do querer.
Eu só quero uma coisa
De real valor
Eu daria tudo isso
Pelo teu amor.

Inserida por EvandoCarmo

⁠“Eu creio que a morte seja uma punição
Muito severa pelo erro de Adão,
Morremos pelo pecado,
Por um prazer consumado no jardim da redenção.
A vida, sem fantasias ou utopias poéticas
É de fato a arte do desencontro.
Ser feliz é um evento raro, quase impossível,
Fato que não ocorre sem suas consequências inevitáveis,
E sempre se dá com efeitos penosos para quem ama.
Perder é parte comum entre quem ama e quem se deixa ser amado.
E sofrer não pode ser barreira intransponível
Para nos impedir de amar...”

Inserida por EvandoCarmo

⁠Eu lembro do cheiro da sua pele
E o timbre da voz em meu ouvido
Também do gosto que era abraçar-te
Em cada segundo e por cada milésimo
Fico em transe com seu surgimento
Na sua ausência retorna a lucidez

É que a simplicidade define verdades
De longe reconstrói os cacos caídos
Das maravilhas espalhadas afora
Permaneço contemplando caráter
Nem tic, nem toc expõe dúvidas
Que no espaço contém o tempo

Instruído de sinais característicos
Prova que tempestades passam
Nos picos de adrenalina confuso
Furto sem pudor anel de saturno
Para constituir em outro universo
A postura que me faltou nesse

Inserida por LibrianoPoetico

⁠Perder-te foi como a morte
Silenciosamente e sem esperar
Foi como gritar internamente
Uma dor incandescente

Perder-te foi como um mergulho
Sabia lá eu nadar...
Foi como urrar para o mar
Para na superfície me deixar

Ainda luto, não esqueço
Contudo não há arrependimento
Dei-te todo o amor que tinha para dar
E agora só me resta a mim me amar

Jamais me perderei neste mar,
Como foi bom te amar!

Inserida por marisa_pires

Amada mãe.⁠

Pátria amada, desalmada, filhos seus nem tão gentis.
Desbravada e ocupada, terra de índios guaranis.
Liberalismo desordenado, lixo, fogo, destruição.
Amazônia desmatada, tudo em nome da produção.
Corrupção estabelecida, política sem solução.
Estarrecidos, desgovernados, gente boa de pés no chão.
Filhos humildes, trabalhadores, desta pátria em dissolução.
Triste e desamparada é a mãe desta nação.
Uma amada mãe, não tão amada, Brasil.

Inserida por Ton

⁠Meu mineirês é assim:
aio socadim num pode fartá;
já o finarzin das palavras
eu deixo ora lá.

*Poema mineiro

Inserida por PaduaDias

⁠Um corpo se prende pela corrente
Ainda que enclausurado, pode estar livre
O pensamento se prende a ilusão
Daqui, mesmo solto estará trancado
A mente sã ilumina o caminho
Enquanto for luz, te seguirão
Pois a clareza é pura e distinta
A escuridão é uma carga penosa

Inserida por dan1lo_r

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