Poema de Outono

Cerca de 1300 poema de Outono

É outono...
Como folhas, quedo-me às horas sem horizonte de mãos vazias... Uns parcos grãos atirados ao solo, por certo, não germinarão.
Então... Quebro o silêncio ou - resignada - aceito a queda? Cadê teu ombro, agora?
Se vejo, não sinto; se sinto não há escolha, senão adormecer... E renascer em verdes dias.

⁠Assim como o vento,
Como folhas de outono,
A brisa a levou
Para uma outra estação

Outono as folhas choram,,
Hoje,ao ver folhas espalhadas pelo chão,senti q o outono é triste,porque essas folhas,que serviram de alimentos,de sombras,já não estão mais lá.São apenas folhas amareladas,secas,que varrem as ruas,com o soprar do vento....me sinto como folhas de outono,já fiz minha parte,mas choro como as folhas de outono.



⁠As flores do outono

A estação outono chega no Canadá
um novo ciclo começa e outro termina
Flores surgem do chão, folhas velhas terminam nele
o sol morno passa pelas árvores
Alaranjadas e floridas, com uma forte brisa os pássaros cantam numa paisagem
Maravilhosa
um ciclo começando e outro terminando, o ciclo da vida.

Desfolhos

Do outono no cerrado e seus desfolhos
Minha saudade caia ao chão fragoso
Do meus ásperos e mirrado tristes olhos
Em tal lira de verso aflito e rancoroso

Nos ventos secos e enrugados chiavam
Os gritos da noite numa solitária canção
Onde lembranças aos astros clamavam
Esmolando do silêncio alguma atenção

Só um olhar neste brado de compaixão
Um olhar, um eco, uma mão...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano

Folha Morta

A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.

Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.

Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.

Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.

Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.

Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.


Autor
Ademir de O. Lima

CEGA

tenho da harmonia
um trilho
aresta
percurso as cegas
cílios que caem (outono)
sotaque da gente que me cerca
peixe elétrico: desfibriladores
crase dando ar à pedra
las dores de un ninho
que sabe fazer casa na distância
y braço de sofá
em todo um colo
que
rejeita

As folhas do outono vieram tocar os meus lábios e trouxeram uma bela melodia... envolvida pelo vento que veio de longe!
Suas folhas dançavam lindamente ao som de um violino!
Trazendo em seus acordes um beijo de todas as estações!

Outono

O outono à nós se apresenta com toda sua
airosidade teatral ,dum palco primaveral
ao reverso , com lindas paisagens
floridas ,nos mimoseando com perfumes ,
cores e brisas refrescantes ;você e o
outono são uma das quelas incríveis
coincidências : quente com traços
suavizantes ,perfumada e colorida ;são
duas paisagens lindas de se ver e boa
pra se viver.

⁠🌹🥰🌹
Vamos refletir um pouco
Que o novo ano não seja como o outono da vida onde as folhas caem deixando apenas lembranças de dias bons e ruins, mas que seja como a primavera da vida que produz frutos e dos frutos sementes onde podem ser plantadas a cada dia e colhidas a cada amanhecer...
🌹🥰🌹
Bom dia
*FELIZ ANO NOVO*
🌹🥰🌹
HSO de Oliveira 🌹

Algures na vida e no tempo,
encontramos e desenhamos Outono,
o “Nosso Jardim”… só nosso e do mundo...
- É o princípio de tudo! O mar e a serra,
num abraço, o vislumbrar da voz do vento,
o brilho da noite, os sons e o cheiro da alegria…
- O encanto da imagem, a cidade!
- A Lua está agora comigo, bem perto,
ela me conduz de um lado ao outro,
me fascina quando fala, me faz sonhar…
- Meu Deus, é hora! Porquê agora…
- Tenho de novo regressar ao oceano,
ele me chama… Eu quero, eu devo!
- A estrada que percorro, sempre…

Verbo


Para Monsenhor Juvenal Arduini.
Uberaba, MG, primavera de 1998.
Folhas de Outono, 2001.


O verbo é a essência.
O homem é o pote.
A oração é a mensagem.
O verbo, a prece.
Todas as coisas giram ao seu redor.
Sozinho, ele não é nada.
Como eu, tu e ele,
Todos dependemos do nós.
E dos nós que desatamos...

Quando a lua cheia do outono brilhar, ela irá iluminar todos os corações partidos, quebrados e despedaçados que existem por aí. Quando a brisa gélida do começo do inverno entrar pelas janelas das casas durante a madrugada vai levar todas as mágoas, dores e sofrimentos que assolaram essas pobres almas embora. Quando o primeiro canto de sabiá ecoar pelas árvores no surgir da primavera, vai trazer a paz de espírito que fazia há muito eles não sentiam. Quando os primeiros raios de Sol baterem em seus rostos no alvorecer de um novo verão, trarão a alegria e o calor de volta a seus pobres corações. E assim, nessa eterna reciclagem de sentimentos que a vida se segue, você se decepciona, se isola, se amargura, se recompõe e se reapaixona...
O coração se reconstrói sempre, as vezes meio torto ou meio mal remendado, mas volta a uso, volta a ver, ou melhor a se ver nos olhos de uma outra pessoa, a se achar capaz de amar novamente, de cuidar de alguém, de proteger, de dar carinho, tentando evitar os erros passados, tentando se superar para impressionar o outro. Até mesmo o mais rude dos homens é capaz de amar uma doce e frágil mulher, e a mulher mais romântica da cidade é capaz de ver delicadeza nas palavras e gestos de um bruto. O amor cega os que se julgam corretos demais, o amor aflige os calmos demais, o amor acalma os nervosos excessivos, o amor reconstrói vidas, sorrisos quebrados e esperanças rompidas.
Amar faz parte da felicidade, porque ninguém é feliz sozinho, sem um colo para descansar, sem uma mão para segurar, sem alguém para contar... sem isso, não se sabe até onde podemos aguentar.

Hoje você olha pra trás enquanto as folhas caem
Outono leva o que não te pertence mais
E da janela do meu quarto o mundo é tão real
Cada lágrima que suja o teu espelho se transforma em um punhal
Que tenta a qualquer preço arrancar o que restou de nós

ESTAÇÕES
Te conheci no outono
No outono seguinte te perdi
E foi neste triste abandono
Que de folhas secas me cobri...
Chegou o inverno sem dono
De um frio úmido estremeci
Como semente fértil
Na primavera já renasci
Eu que era alma inerte
De flores perfumadas me vesti...

Cheguei a uma lógica conclusão
Se queres mudar tua vida
Espere a próxima estação
Ela renova a esperança perdida
Ainda deixa feliz teu coração...

mel - ((*_*))

BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!

No outono as manhãs são deliciosas
Possuem uma brisa agradável
A gente até acorda mais saudável
Com a alma mais carinhosa...

mel - ((*_*))

Outono da minha vida

Adentrando ao outono da minha vida,
Um paradoxal inverno quente me anima.
E a primavera, florida, faceira e sorridente
Reflete a esperança de um dezembro caloroso,
Com o verão pulsando caloroso em minhas veias.

Com certeza um natal muito feliz
Entre familiares e amigos.
Um “adeus ano velho” ruidoso
Com prazerosos brindes, fortes abraços,
Estalados beijos e furtivas lágrimas.

Mais um Ano Novo repleto de promessas.
Que aventuras viverei em janeiro?
Viagens, estradas, novas paragens.
Fevereiro de olhares, sorrisos e afagos.
Conquistas merecidas, achados fortuitos,
Quiçá novos amores, explosivas paixões,
Prazeres incontáveis, noitadas inesquecíveis.

Assim a vida se renova, até a hora da partida.
Março trará corações dilacerados,
Almas partidas, bilhetes rasgados,
Pulseiras, anéis e colares jogados.
Roupas rotas, tênis gastos,
Revistas dobradas, livros esquecidos.
Enfim, páginas viradas, vidas passando.

Os passos antes largos, agora lentos,
Os olhos lassos, as nuvens altas,
Prolongados suspiros, ais, sussurros.
O tempo escoando entre dedos e frestas,
As ondas do mar lavando lamentos,
Na areia desenhando imagens funestas...
(J.M. Jardim, setembro/2013)

Estação

Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings

Respire na primavera
Caminhe ao outono
Refresque no verão
Aqueça no inverno.

Viva a vida pelos alentos da vida;
Almeje, e busque alcançar.

O carro preto um dia fará o cortejo para todos;

Mas que este não deixe rastros
de decepção
Mas sim, os de honra.

Busque amar aqueles te injurie
Que a injuria apagada!

Seja triplica em amor.

"Penumbra" – Rosângela Zorio
Se eu fosse o luar numa noite límpida de outono
Pelas frestas da janela ...Invadiria seu quarto,
Pra tomar em minha boca o seu fruto em abandono
loucamente sugando-o...Em puro deleite
Meus lábios entreabertos, mordiscariam seu pomo
E a língua quente e sedenta, a lambuzar a sua haste
Na quietude da noite...num ardente sonho
Convidando-o , chamando-o para adentrar o meu corpo
Nele deixando o seu néctar...ansioso, inquieto, esvaindo-se em mim
Seu fruto crescido em minha boca sedenta
Agora descansa em minha folha orvalhada, tranqüilo...saciado
O seu cheiro selvagem exala-se em mim
Ai..como quisera ter sido assim

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