Poema de Mario Quintana Sonhos

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A noite e o poeta

Nada além do simples acalentar da noite
Entoando canções que atravessam o anoitecer
Inclinado à um romance temporal
Com seu violão e versos soltos
Música jogada no universo em ternura
Palavras acarinham a lua
A voz do poeta se lança no ar
Tudo a volta se volta em harmonia
A paz emana em poros sombrios
O amor exala em lugares inóspitos
A noite clareia
Ao som, sentado ao lado da fogueira
Centelhas de sentimentos sobem
Soprando inspiração
Ao coração alheio é nutrido
Cânticos e poemas elevam a magia
Prosa, poético amor ao luar
Instigado a plantar flores nos desertos
Estimulado a quebrar algemas de afetos
A noite voa, soa, canta, dança, abraça...
E o poeta dá aquilo que mais te dá prazer
Vida as letras
E calor ao coração frio.

Inserida por felippe_lacerda

O mundo está sedento de amor,
Água esbanjada por entre dedos de maldade;
A fome é nada quando nada têm em seu coração,
Esfomeados de valores e convicção.

Inserida por nellanjo

ESTAÇÕES SENTIMENTAIS
Os finos galhos da ilusão
penetraram minhas entranhas
na esperança de ganharem corpo,
folhas e flores na primavera do amor.

Inserida por roberto5costa

De vez enquando cultivo a liberdade
Mas é a saudade quem a mim conduz.
De vez enquando sou igual crepúsculo
Com coração no escuro
Fico aluno, sem luz.
De vez enquando a saudade aperta
Em mim falta a coberta
Todo anoitecer.
Mas eu já sei com toda clareza
Não me falta certeza
O que falta é você...

Inserida por edgi_carvalho

Olhar Entristecido

Em um olhar triste
Um brilho cada vez mais fraco
Vou me apagando da existência
Sem muito o que agradecer

Todo este fardo sem sentido
Toda esses agradecimentos
Toda essa beleza forjada
Para nos forçar a existir

Um amanhã sem esperanças
Nasce a cada novo dia
Sem ao menos pedimos realmente

Colocaram em nossas mentes o absurdo do paraíso
Colocaram em nossas mentes uma divindade bondosa
Colocaram em nossas mentes que o sofrimento significa amor
Colocaram em nossas mentes que somos os culpados pela dor

No fim somos enganados por nossas crenças
Não acreditamos em nada sem o medo
O medo é a moeda de troca pelo poder.

Inserida por HenriqueSamael

PAÍS DE MUDOS

Nesse grande manicômio que se tornou o país
Das gargantas roubaram os gritos
Das bocas tiraram a voz
Silenciaram toda a gente
Meu Deus!
O que será de nós?!

Inserida por elis_barroso

Os poros em erupção
É resposta da minha pele
Aos segredos contados por sua língua.

Inserida por elis_barroso

Eu quero o gosto do beijo que incendeia feito fogo em papel
Que queima rápido e quando se vê aconteceu
Queria pegar e não se apegar, mas a pegada me pegou...

Inserida por rutenio_felix

Massa de pastel
No mercado tem
Na padaria também

Carne e queijo vou querer
2 leite pras criança tem que ter
10paes quero levar

Minha cara, quero trocar
Vou colocar boca e passar mel
Alterar, minha cara de pastel

Você é um eterno parênteses em oração,
enquanto seu coração durar.

(C)ORAÇÃO

Inserida por nellanjo

Quinta-feira
Faço cera
Feriado
Faço nada
Nado contra
Nada a favor
Por favor
Não mendigue amor

Caminhão
Caminheiros

Caminhos
Derradeiros

Divergentes
Emprenteiros

Caminheiros
Caminharão

Alguns
Não

A morte em vida

Vejo ao meu redor
Almas sedentas que vagam em cemitério infértil
Que ninguém rega o terreno endométrio
Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu

Almas ressequidas pela robusta ignorância
Onde estão em si mortas
Apesar de semivivas
Não conhecem a vida
Apenas sobrevivem
Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem

Felizes aqueles que são homenageados
Sem a consciência de estarem
Sem o orgulho para seus egos se elevarem
A vida é assim
Dá-se vida aos mortos
E mata os vivos, outrossim

No cemitério da ignorância
Morrem para dar frutos
E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo

Inserida por Poetaantonioferreira

Poesias
São janelas feitas pela alma
Pra que ela alce voo
Quando a vida a quiser encarcerar.

Inserida por elis_barroso

Toda alma é um rio a desaguar no amar

Toda alma é um rio e todo rio corre para o mar.
E com a alma não é diferente, ela corre em uma direção.
Enquanto o rio deságua no mar, a alma deságua no amar e naufraga o seu coração.

É por isso que você quando amando sente falta de ar e acha que é ansiedade.
As borboletas no estômago são cardumes de namorados na verdade.

E esse palpitar desenfreado é o corre-corre das correntes.
Esse nó na garganta são as ondas subindo e descendo chocando em sua mente.

Sua alma encantada, afogada em amor
Não percebe que sua morada já não é mais cheia de dor.

O mar é vida e o amar é cura

Por- Igor Improtta Figueredo

Inserida por IgorImprotta

Un Cuento...
...quisiera sentirlo otra vez, que me erize la piel, que me hagas saber que tienes el poder sobre mi, cuando no son necesarias las palabras uno mira e lo sabe
Igual yo quiero sentir que tengo el mismo poder, que una piel se adueña de la otra piel y son solamente un cuerpo, sudado, mojado, caliente.. erizado
como si estuviera conociendo cada parte de mi cuerpo por la primera vez al tocarlo...

Inserida por Luan9464

Com o tempo aprendi a crescer;
Com o tempo amadureci;
Com o tempo me tornei mais forte;
Com o tempo a paz me encontrou;
Com o tempo eu também descobri o que é amor;
No entanto, descobri com o tempo, que nada sou.

Inserida por JoaoPedro6

Lua que brilha e ilumina as trevas,
Lua que mesmo distante mexe com nossa casa,
Lua que não se cansa em ser bela,
Lua que é a única capaz de ofuscar até o Rei Glorioso.
Lua, como te invejo!
Lua, busco insaciavelmente por alguém que me entenda,
Lua, como posso eu, mero ponto na imensidão azul, encontrar um ser igual a mim?
Lua, por favor, se não posso lhe amar, encontre alguém que também lhe ame, entregue para mim.

Lua, lua,
Obrigado pela sua Aurora.

Inserida por matheus_damas

Sentimentos de fotógrafo n.1

"Se lhe perguntarem onde fui...
... diz que virei borboleta...
...e saí por aí, colhendo o mel, de flor em flor (clicando)!"

Inserida por kahsmith

As palavras não estão vivas. Em mim não encontram morada, das minhas mãos não saltam ao papel.
As palavras estão fugindo, em êxodo da minha própria mente.
O que era inspiração agora é passado, velado e relutantemente esquecido.
Se para o cientista, o gosto está na descoberta, para o poeta, está na moça que vai e que volta. Quando ela não volta, a tinta da caneta seca, a mente não produz, e o poeta se torna uma estátua de sal.

Inserida por MatheusHoracio