Poema de Mario Quintana Pe de Pilao

⁠Lamium

É assim que se vive com um coração frio.
Como eu vivo: nas sombras, rastejando sobre pedras frias,
sob as grandes árvores de bordo.

O sol mal me toca.
Às vezes o avisto no início da primavera, nascendo bem ao longe.
Folhas nascem a recobri-lo, ocultando-o por completo. Posso senti-lo
reluzir por entre as folhas, errático,
como quem que bate na lateral de um copo com uma colher metálica.

Nem tudo o que é vivo requer
o mesmo nível de iluminação. Alguns de nós
produzimos nossa própria luz: uma folha dourada
como um caminho que ninguém pode trilhar, um raso
lago de prata na escuridão sob os grandes bordos.

Mas disso você já sabe.
Você e os outros que pensam
que vivem pela verdade, e por isso, amam
tudo o que é frio.

⁠O Mais Importante

Neste existir
O que vou fazer?
O que é importante construir?
Que acção ter?

Perguntei-lhe eu,
O qual me respondeu:
A única ação de valor,
É amar com o meu amor.

Pois tudo passa...
Só o amor não acaba.
E me disse ainda:

Cumpre tua missão de amar,
Num gesto que não finda...
Num gesto sem terminar!...

⁠Eu passei a vida toda fugindo, até dos amigos.
Os sinais de vínculo e aproximação que surgem das pessoas, pra mim são bizarros.
Se vejo que posso começar a sentir algo por alguém eu me afasto e sumo, dependendo da pessoa eu sinto falta e acabo voltando.
Pareço problemático pra você? Imagina pra mim que sou eu de verdade.
Em um mundo repleto de caos e stress, como manter o mínimo de sanidade para alcançar a felicidade ?

⁠IDEIAS,,

Concretize suas ideias de renovações,
ou perderá a chance de ter sido você.
Não espere,pesquise e acerte.
BB

⁠Crônico
“A vida se deixarmos
Ela nos leva a momentos cômicos
Ou para uma tragédia sem pé nem cabeça
Mas de experiência ?
A vida não anda em um estado crônico ..“.

⁠Se a chuva vier e o sol não brilhar.
Eu prometo ficar ao pé de ti e te secar.
Se o vento soprar forte e as pétalas de rosa levar.
Eu prometo uma outra rosa te dar.

⁠[diferenças]

Não consigo compreender as pessoas que levam ao pé da letra a história sobre "metades da laranja". Não me interpretem mal, longe de mim querer fazer o inferno na vida dos que se rotulam "românticos".

Noto um desleixo profundo em constatar que há seres que andam, respiram, e se dizem possuir um cérebro, supondo que "há uma metade sua perdida por aí que, talvez, um dia, a encontre para ser feliz, amada e inteira".

O amor está nas entrelinhas, nunca nas linhas escritas. Você não ama porque ela é um bom partido, trabalha 8 horas por dia, é registrada no regime CLT e tira férias após 12 meses.

Se ama pelos detalhes, pelas palavras que não disseram, mas que vocês, de forma mágica, sabem que estão lá no silêncio. É a mania que vocês encontraram de deixar tudo tão subentendido que passou-se a se entender.

O amor não está no bom berço, no intercâmbio para Dublin ou no ensino pré e pós; não está, nem mesmo, no sobrenome impronunciável ou naquela pulseirinha life com um pingente de gato pendurada no pulso - horrível por sinal.

Se ama pela loucura, pela falta de ar que ela te provoca só de lembrar. Nunca vi uma história de amor ser concebida no café com leite morno. O amor é um café quente: ele te queima, te acorda e vicia.

O amor não acontece pela perfeição. Tudo que se apresenta de forma muito perfeita, acredite, é falso.

Ela é uma baita arrogante. Gosta de restaurantes caros, roupas mais caras, ainda. E, cara! Você se arrisca no churrasquinho grego do centro, e só compra roupas em galerias ou promoções do shopping. E, aí?

E, aí o amor se fez; com dois, sendo cada um.

⁠Liberdade

De cabelo molhado
De pé no chão
Não há melhor sensação
Que sentir a força
Desse amor que
Te encontra em algum lugar
Sua alma é essa luz
Sendo do lado de fora um reflexo
De Belo e inconfundível
brilho que produz
Isso é viver a liberdade
Meios ao caos

⁠#AMARRAÇÃO

3 vezes eu te prendo...
Debaixo do meu pé...

3 vezes eu te amarro...
Com meu cafuné...

3 vezes eu te mantenho...
Como eu quiser...

3 vezes eu...
Serei sempre seu querer...

No dia eu te quero...
Na lua eu te rezo...
Seu nome chamo no vento...
Na cama eu te esquento...

Não vai comer...
Não vai mais beber...
Só vai ter prazer...
Quando for eu e você...

O mundo gira...
Pode girar...
Será alma penada...
Até comigo ficar...

3 vezes eu te prendo...
3 vezes eu te amarro...
3 vezes eu te mantenho...
Se qualquer embaraço...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠A solução é ficar de pé e não olhar pra trás
Todo mundo sabe o que é melhor pra si
Da sua mão eu posso me soltar, vai ser melhor assim
Deixa o tempo te acompanhar
A tua ausência é quase um favor
Vez em quando eu até lembro, mas
O que incomoda não é o que levou
É o que deixou pra trás

⁠Uma milha a pé caminhou,
Pelo bosque sacro andou,
Uma árvore de Ipê avistou,
Cruzando a praça e a venda.

⁠Se você se perder...

E nessa tua cara lavada,
gosto de estar,
encostar em tua boca gostosa
e me perder de tanto beijar...

se você se perder em minha boca...
eu prometo te achar...

⁠Minha Oração

Passo a passo,
construir em mim a capacidade de aprender infinitamente,
de ensinar pela ação e não pelo discurso.

Aprender mais com a resiliência do que com a resistência,
fazer com que minha resiliência não se funda ao comodismo,
que seja a aceitação do mundo e das pessoas como ela são
e não como eu gostaria que elas fossem.

Tornar-me lar para os que necessitam de acolhimento
sem contudo me tornar uma prisão para eles,
aceitar-me caminho aos que precisam trilhar o que já passei,
sem que minha experiência se torne arrogância.


Ter a capacidade de estender a minha mão para levantar alguém
com a mesma humildade que a estendo quando necessito de ajuda.

Aceitar que sou único mas a solidão não habitará em mim.

Fazer disto uma oração íntima, pessoal e inabalável....

Que assim seja.

'Vejo um caixão
e minha caveira
vejo a cena derradeira
de um desgosto eterno,
Três, quatro, cinco pessoas...
e nada mais,
e o caixão encenando a desgraça,
A última graça,
e nada mais.'

⁠AO PÉ DO OUVIDO

Eu fui confidenciar, lôbrego, o meu pesar
À velha lua, branca e nua, no céu viçosa
Na noite acordada, supondo que ao falar
Teria o trovar solto duma queixa amorosa

Não quis sequer atenção, então, prestar
No celeste ali estava e, ali ficava gloriosa
Mas, pouco a pouco, num súbito quedar
Vendo um ciciar, pôs a me ouvir cautelosa:

Entre soluços e suspiros eu narrava tudo
Ela comovida, pois, poética e apaixonada
Tal como é, romanceou o duro conteúdo

Com os olhos cheios d’água, sonhadora
Compadecida desta sofrida derrocada
Então, chorou comigo pela noite afora

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de agosto de 2020- Triângulo Mineiro
paráfrase Pe. Antônio Tomás

⁠E muito ruim ficar com uma amizade balançada a pessoa da uma certa distância de você te ignora e péssimo ,levei uma surra da sinceridade e aprendi que ser fake e o que importa nos dias de hoje ,eu ainda vou mostrar meu valor
A terra vai tremer o céu vai cair
Se eu não der a volta por cima

Mandar é fáci, mas nem toda a gente sabe!


É mais fácil obedecer do que mandar.


Nõ importa ser pequeno no tamanho, o que interessa é ser grandes nas ideias.


Se levantares a mão ante s pensares, é um ato precipitado, no entanto, às vezes, está sujeito a levar com outra antes da tua.


Quando ouvires o ruído do silêncio, está louco!.


Nada, é existirmos e não sabemos que estamos vivos.

⁠
Os nossos olhos são quem mais nos enganam.


Nem sempre o que sabe mal não presta e o que sabe bem, às vezes mata, por isso o nosso gosto nos atraiçoa e nos impede alternativas.


Nós só somos bons naquilo que fazemos muitas vezes.


Enquanto arrastamos a sombra estamos vivos.


É mais fácil fazer caridade do que sofrer dela.


Quando se atinge o topo da felicidade, a seguir só se pode descer.


Os verdadeiros amigos são como a esperança, são indispensáveis à vida.

⁠A grandeza e a força de ser capaz de chegar em todo lugar e realizar tudo o que sonhar somados a pequenez de ser apenas um minúsculo grão, componente da imensa natureza, conectado à terra pelo corpo e pés, ao ar pelos pulmões, ao céu pela mente e a Deus pelo coração.

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⁠
Vida.

Viver é se relacionar com as pessoas. É aprender e ensinar como melhorar sua vida. Mas a pergunta é: E agora? Como fazemos isso? Vida, Amor, Tempo e Morte. Quatro "coisas" que conectam todos os seres humanos na Terra. Tudo que desejamos, tudo que tememos não possuir, tudo que acabamos obtendo é no fim das contas uma só, o amor. Desejamos ter mais tempo e tememos a morte por este amor.
Tempo.
Dizem que o tempo no céu é igual a um piscar de olhos para nós na Terra.
Dizem também que cura todas as feridas, mas não dizem que destrói tudo que é bom no mundo, que transforma a beleza em cinzas. Luz em trevas. Alegria em choro. Einstein chamou o tempo de “ilusão teimosamente persistente". A vida não passa de uma oportunidade de encontro; e só depois da morte é que dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace. A definição. Plenitude.
Morte.
Uma parte natural da vida, que não devemos odiar, nem temer. Que devemos simplesmente aceitar, certo? É isso?
Entendo. Mas o negócio é o seguinte: Isso tudo é uma grande babaquice intelectual e mal planejada, porque ela não está aqui segurando a minha mão.Não exatamente que eu queira.
Amor.
Ele esta em tudo. Nas trevas e na luz. No amanhecer e no entardecer. Sim! tens razão. Sorrisos e amores, mas também na dor. A razão de tudo. O "Eu sou". Sou o único “porque” não dá para viver sem mim, Eu sou o amor. O segredo do amor é maior do que o segredo da morte.É a compensação da morte.
O amor não mata a morte, a morte não mata o amor. No fundo, entendem-se muito bem, obrigado. Cada um deles explica o outro.
Encontre sua essência, e reencontrará um belo motivo para viver.
Então... Até que a morte-vida nos separe!

⁠Domingo
...por que dia de Domingo
sagrado que é
nos levanta arredio
quase sem pé
só asas prontas
voar por tudo
apossar-se de nada
só respirar o convívio
de Quem nos quís
mais uma vez
aqui


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