Poema de Mario Quintana Pe de Pilao
É preciso morrer
para escrever um poema
Renunciar ao paraíso
Jogar-se do vigésimo andar, beijar a naja
Ainda assim vale a pena...
ESCOMBROS
De qualquer murmuro
eu faço um poema,
De qualquer silêncio
Eu faço um sussurro,
Nenhuma dúvida
Me deixa em cima do muro
E se tudo for quebrado
Nem tudo será escombros,
Carregarei sobre os ombros
O que restar do meu mundo;
Agora me escuta silenciar,
Me ver sumir,
Aquece o que eu tiver de sol
Porque nada é mais solitário do que ser sol
E a solidão é fria.
De qualquer mentira eu faço um poema
E a mentira sempre me deseja felicidade
Antes de me dar seu beijo de boa noite...
SOBRE TODAS AS COISAS E SOBRE COISA NENHUMA
Nada sobre o meu poema;
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Sobre o inexato e o imponderável
Nada, nada sob um rio, o olhar perdido num vazio
De um deserto perto de um longe,
Longe de tudo e perto de nada,
Nada, nada, nada, nada na morada;
Namorada nada; besta é a ilusão
De auroras com flores orvalhadas,
Ocasos ao acaso de mochos,
Pardais e morcegos
A tristeza profunda de lagos;
Lagos chorados pelos deuses da solidão
E pela solidão dos deuses
Pelos insetos que amam as flores
E faz frutificar a vida compondo a primavera
Inspirando os poetas
Nada sobre o meu poema,
Meu poema sobre todas as coisas
E sobre coisa nenhuma
Onde só cabe Iracy Tupinambá e sua tribo comeu são jorge
Na lua onde proliferam os dragões
Comeu os franceses que colonizariam o Brasil
E se um dia eu diria je t'aime
Hoje eu digo te amo
Pois aprendi com os portugueses
Sem nenhuma convicção de amor ou paixão
POEMA DE AMOR
Não é tão fácil escrever um poema
Escrever um poema não é tão fácil assim
Você reza três novenas pro santo do dia
E três novenas pra são Serafim
Pensa na namorada que um dia foi embora
Na solidão que invadiu os seus dias
Diga que tudo isso faz parte da vida,
Que no mais, tudo é belo, que tudo é alegria
Então comece falando da beleza do amor,
Do seu sorriso de luz e dos olhos de céu
E se a vida amarga um pouquinho,
Não chega a ser amarga como um copo de fel,
Fale da esperança que você tem,
E se não tem nenhuma, tem esperança de ter
E se você tem ou não tem tudo isso
Um poema de amor você pode escrever...
POEMA DO MAR
Ela não era um rio que percorria.
Muito menos uma lagoa misteriosa.
Ela é um oceano, cheio de coisas novas.
Ela abriga sentimentos
E até mesmo confusão
Embora calma e paciente
Ela não dá moleza não.
As vezes calmaria
Outras vezes tempestades
Muitas vezes misteriosa
Outras vezes só paisagem
Ela agita qualquer um
Traz a paz até agonia
Faz do tempo precioso
Uma extrema euforia
Pode ser silenciosa
Muitas vezes barulhenta
Vez ou outra relaxante
Capaz de dar piruetas
Ela é o infinito
Com um começo e sem fim
É a imensidão
Que cobre todo o meu jardim.
É a vista mais linda
O refrescar fulminante
A calmaria turbulenta
A entrega penetrante.
Para uma eterna imensidão
Só mesmo um nome peculiar.
Vou direto ao apelido
Pra seu nome preservar
Seu nome vem das estrelas
Que todos sabem pronunciar
Muitas vezes é intenso
Se tornando lar
E sem muitas delongas
Seu nome é silencioso
Muitas vezes vira poesia
Outras vezes, parque dos amorosos
Escrevê-lo a mão
Vira até uma canção
Em cada linha
Seu nome vira emoção
E para terminar o mistério
Não há muito o que dizer
Mesmo sem perceber
Fiz um POEMA DO MAR .....
Poema sujo
“Sobre os jardins da cidade
Urino pus. Me extravio
Na Rua da Estrela, escorrego
No Beco do Precipício.
Me lavo no Ribeirão.
Mijo na Fonte do Bispo.
Na Rua do Sol me cego,
Na rua da Paz me revolto
Na Rua do Comércio me nego
Mas na das Hortas floresço;
Na dos Prazeres soluço
Na da Palma me conheço
Na do Alecrim me perfumo
Na da Saúde adoeço
Na do Desterro me encontro
Na da Alegria me perco
Na Rua do Carmo berro
Na Rua Direita erro
E na da Aurora adormeço”
Histórias em Versos de Marabá:
Uma Antologia Poética da Terra de Carajás
Marabá, cidade poema
Filha da mistura, mãe da diversidade
Às margens do Tocantins, teu rio, tua veia
Cresceste com o ferro, teu sangue, tua sorte
Carajás, região rica
Em minérios, em vida, em cultura
Atrais olhares, cobiças, disputas
Desafias limites, possibilidades, futura
Marabá e Carajás, terra de contrastes
De beleza e destruição, de luta e resistência
De sonhos e realidades, de arte e ciência
De poesia e reflexão, de amor e consciência
Em São Luís, o tempo dança
Versos são notas, em uma sinfonia de esperança
Cada rua, um poema a desvendar
Na cadência do passado, a cidade a respirar
O sol pinta o céu com tintas douradas
Ruínas e histórias nas pedras deixadas
Cada verso, uma janela no coração antigo
A poesia visual de São Luís, um abrigo
Tecendo memórias com luz e sombra
O pin-hole, artista da cena nobre
Sua câmera, uma pincelada suave
A cidade, uma tela onde o tempo se trama
Assim, cada imagem, um eco no vento
São Luís, em versos, em cada momento
A narrativa visual, poesia em movimento
Na sinfonia temporal, a cidade como um lamento.
POEMA HONDA CIVIC
Só quem conhece o tal
Guerreiro que
Não derrete fácil
Na mão do verdadeiro
O civic dura por decada
Na mente do honda
Nada fracassa só bater
Num poste que
Seu velorio é feito
Só o amante gosta do honda
É já mais deixou seu dono na mão
Talvez um dia
Talvez um dia te faça um poema!
Talvez um dia te conte um conto!
Porém, as letras vestem de espanto
todas as rimas do mesmo tema...
Talvez um dia te faça um poema,
com as quatro letras da minha sina;
cheio de graça, de sacarina
vinda dos trechos de um nobre tema...
Talvez um dia seja um soneto
que te descreve como eu te vejo...
Falo de amores, de um terno beijo
e das palavras a branco e preto...
Talvez um dia!
Uma vida, é a arte
Um poema
Onde há riqueza na beleza minuciosa
Em um parque, embaixo de uma árvore estou, respirando profundamente em gratidão a liberdade, e desfrutando do vento fresco que bate em meu rosto.
Eu; um alguém; vivendo sua lógica e razão; eis o momento, momento único, e sincronizado em uma só vida!
QUAL É O PROBLEMA?
(Poema baseado em Curso – Seminário do Colégio...)
(Autoria: Otávio Bernardes)
Qual é o problema?!
... Existe, realmente, uma crise
na Educação Brasileira!
Eu não sei, você não sabe,
a Escola não sabe, ninguém sabe...!
O que é preciso mudar na Escola?
O que é preciso mudar na sala de aula?
... Eu não acho nada?!
Não existe mágica na Educação!
Todos nós estamos no mesmo barco...
A Escola está bem organizada?
Quem são os meus alunos?
Você já parou para pensar nisso?
Aliás, o incêndio é grande... inquietante...
Desnorteante... desenfreado..
... Qual é o problema?
A repetência começa no primeiro dia de aula!
A Escola se envolve com tudo,
até mesmo com a “educação”...!
Professor (educador) tem que ter metas!
Professor tem que dar testemunho...
Todo dia é dia de escrever...
Quem não escreve não aprende a pensar!
O aluno precisa aprender a pensar,
a construir conhecimentos...
Veja, as melhores experiências didáticas
não estão em livros!
A minha, a sua ideia têm que se transformar
em projetos..!
E olhe que nós somos o país...
que mais expede diplomas!...
Lembre-se de que a vida não é binária...
ela tem nuances! Muitas nuances!
A vida, pobre vida de inversão de valores...
E eu pergunto: - Afinal, qual é o problema?!
Poema da alma!
Sou a poetisa da alma que ama sem medo e coloca pra fora o amor nas palavras...
Sentimentos verdadeiros, compaixão e coração Esse amor que não cabe no peito , que salta para fora arrebenta a alma...
chora e límpido como cristal nesse mundo perdido e mortal...
Estonteante prazer que sai do meu ser desfruta da vida e me dá tanto ...
Vem pra perto de mim me abraça e aquece restaura; a vida acalma a alma... Lícia Madeira
Seu olhar
E se todos olhares fossem assim,
Como um belo poema sem fim,
De traços meigos e brilho próprio,
Que descreve o bem,
Que apaixona,
Traduzindo seria eternidade,
Na caneta do poeta seria encantador,
Nas mãos do músico teríamos melodia,
Na paleta do pintor a arte mais bela,
Mas nas mãos de Deus virou amor,
e amor é onde se esconde a beleza vida.
E se todos olhares fossem assim,
assim como o seu...
Você é o poema
mais lindo que
escrevi dentro
de mim.
Ao seu lado é
como se eu não
existisse, me rendo
ao seu amor
com beijos
e emoções.
Poema não tem que ser grande...
também não tem que ser pequeno...
alguns poemas tem sentimentos...
oque sente ou oque
sentiu por um tempo...
tudo oque viveu ou
tudo oque você passou...
não especificamente de
um rosto mão ou uma cor
a maioria é feito com amor...
mais nunca deixará de ser poema
por ter algumas frases de
medo ou rancor...
também não será um lindo poema
só por falar de amor...
Tipo meu poema
é simples e discreto
e de alegria repleto...
dependendo da ocasião
pois alguns poemas choraram.
Poema : Ser empata
Em dias nublados, a alma hesita.
O espelho reflete uma sombra cansada.
Estou em um ambiente, onde a luz se esconde.
O peso das emoções, uma carga pesada.
Sensações frias dominam meu ser.
Como uma pedra, imersa em profunda solidão.
As dores vêm, como ondas no mar.
Sussurros de um passado, clamando perdão.
No seio familiar, o tumulto é real.
Batalhas diárias, invisíveis aos olhos.
Armadura forte, que oculta a fragilidade.
Sorriso no rosto, mas dentro, um nó.
Nessa dança de emoções, busco a paz.
As vozes caladas gritam aos ventos.
Ser empata é um dom e uma dor.
Um mundo de sentimentos, em cada momento.
Poema da Autoestima e da Liberdade
Não dê margem à diminuição,
Recuse torpes migalhas de atenção.
Neste teatro, o amor próprio é rei,
Com equilíbrio e dignidade, jaz o eu verdadeiro.
Pela jornada, torna-te o teu primeiro amor,
Priorizando-se acima do exterior.
Adapta-te, seja fluente como o rio,
Que molda caminhos sem cessar.
Felicidade, um horizonte a conquistar,
Independente, sublime, a brilhar.
Cultiva tua essência com esmero,
Seja só, seja acompanhado, mas inteiro.
Na trilha da vida, seja teu próprio guerreiro,
Amando-se, o universo se torna companheiro.
Poema: Um Sonho Chamado Theodora
Aline, em menina, entre brinquedos a imaginar,
Com suas bonecas, a maternidade a ensaiar.
Sonhava alto, um desejo puro a cultivar,
Ser mãe, seu destino, em estrelas a desenhar.
O tempo voou, e Aline viu sua espera findar,
Oitavo de julho, Theodora veio o mundo iluminar.
Anthoniella, seu nome, um tesouro a revelar,
Dons divinos nas mãos, uma vida a abençoar.
Desde então, Aline viu seu mundo transformar,
Laços e laçarotes, em pink a realidade pintar.
Cheiro de pureza, amor puro a respirar,
Uma essência de vida, delicadeza a brotar.
Amor de Aline por Theodora, difícil de explicar,
Um sentimento que transcende, sem limites para amar.
Além da vida e da morte, eterno a pairar,
Neste vasto universo, sempre a brilhar.
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