Poema de Mario Quintana a Pessoa Errada

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⁠O dinheiro é um ótimo empregado, mas um péssimo patrão. Para evitar que o dinheiro domine a pessoa, é importante dar nome ao dinheiro antes mesmo de ele cair na conta ou nas mãos. Um exemplo é nomear um fundo de reserva com o nome daquilo que se deseja executar. Quando o fundo for suficiente, vá e execute, sem hesitação, seja comprar um veículo, um imóvel, fazer uma viagem, etc.
A pessoa deve poupar o dinheiro até ser suficiente para conquistar aquilo que almeja, mas quando for suficiente, compre. Não sinta dó de gastar, não se arrependa, senão você se tornará escravo do dinheiro. Após a primeira conquista, crie outro objetivo, nomeie-o, trabalhe, poupe e compre, sem dó, sem arrependimento. Deixe que o dinheiro te sirva, faça-o trabalhar para satisfazer seus desejos, afinal, você é o dono, você é o patrão.
Não seja escravo do dinheiro, não viva na escassez, almejando acumular e vivendo uma vida medíocre, porque uma hora a morte vem, e você viveu uma vida de privação, com medo de gastar, e no final morreu com muito dinheiro, mas pobre. E quem vai desfrutar, muitas vezes, é alguém que talvez você nem gostava.

Inserida por Pedro_Marcos07

⁠poesia livre- Vem prá cá para Aracaju
Vêm prá cá para Aracaju
Você vai gostar
Aqui tem pessoas e lugares incríveis
Tú vais amar
A melhor comida do nordeste

Tú vais se apaixonar
Aracaju é um pedacinho do paraíso brasileiro
Brasil, América latina em primeiro lugar
Aqui tem vencedores
Tem união paz e educação
Vem prá cá para Aracaju.

Inserida por G1l2v3A4N5I6A

⁠Perder, partir são palavras que mostram a distância de uma pessoa.
Memória, lembranças e amor são as pontes que nos conectam com os entes queridos que partiram.
Mesmo indo, algo fica: fica o amor que, ao fecharmos os olhos, nos faz lembrar da voz, do cheiro, do abraço e do sorriso.
Quando agimos no mundo, lembramos dos ensinamentos do pai,
Da presença que ele deixou em nós, da personalidade aos traços físicos.
Em nossos descendentes, também é possível notar a presença do nosso pai, do avô.
É certo que a partida nos faz carregar o peso da saudade e a sorte da boa memória.
Celebramos a sorte do bom cuidado, do elo forte construído com amor no tempo que a vida oportunizou, no bom encontro que nos gerou a vida como uma linha que se move no tempo, não apenas como nascimento.
A morte do corpo é inevitável,
Mas o espírito se manifesta na energia que nos deu vida, na conexão amorosa que é forte e delicada ao mesmo tempo.
A partida é inevitável, mas a força que gerou nossa vida, os ensinamentos e o amor devem nos fortalecer e conectar, para que a saudade possa ser acalmada em nosso coração.
A memória dos bons momentos é uma máquina que nos faz viajar no tempo da existência física presente.
Aproveitemos a vida enquanto ela pulsa.
Aproveitemos a memória como essa máquina que nos transporta e conecta com a existência que fisicamente sumiu.
Que o amor e os ensinamentos sigam nos ligando nesta existência que nos resta, nesses encontros que nos afetam, moldando quem somos.

Inserida por mardoniobarros

APRENDENDO A LIDAR COM O SILÊNCIO
"Aprender a lidar com o silêncio de uma pessoa é um exercício de paciência e compreensão. Muitas vezes, o silêncio fala mais do que mil palavras. É um convite para refletir, para entender que cada um tem seu próprio tempo e espaço. Em vez de preencher esse vazio com ansiedade, escolho ouvir o que não é dito, respeitar o processo do outro e lembrar que até mesmo no silêncio há uma forma de conexão. A verdadeira amizade se revela na capacidade de estar presente, mesmo quando as palavras não são necessárias."
Espero que isso ressoe com você!

Inserida por JoaoPaulodiscipulo

⁠Nosso coração é como um ímã...

A cada pessoa que entra na sua vida e vai embora, acaba indo com um pedaço dele.
Uns levam muito, outros levam pouco e sempre fica um pedaço maior com quem de mais importante nos relacionamos.

Pode passar o tempo que for, mas sempre iremos de encontro ao outro.

Inserida por Robertdav

⁠Ver um personagem chorando num seriado é sinônimo de franqueza, ver uma pessoa chorando do nosso lado é sinônimo de fraqueza.

Assim somos nós!

Inserida por I004145959

⁠O antídoto da tristeza, e da melancolia é curtir boa música, ou um bom filme.

Pessoa c/ fúria, invejosa, vil, combate-se com um sorriso.

A maledicência com a indiferença.

A tempestade com a serenidade.

A alegria e o contentamento, vem com uma pausa em silêncio, e assim retoma a boa forma!!

Inserida por acarlosfs

Fragmentos: 08/05/2012

E não há nada melhor do que a face de uma pessoa com um sorriso alegre. E que esses dias sejam compartilhados entre todos ao seu redor e que estejam em harmonia a sintonização das frequências da batida de seu coração. E é sempre bom quando há alguém para compartilhar disso, pois essa é a vida... A verdadeira vida. Não sorrimos sozinhos e nem gargalhamos em silêncio, podemos esconder nosso interior, mas, nunca o que sentimos através de nossos olhos e sorrisos. (Bruno Alves de Souza)

Inserida por brunosomniator

Amor... e Morte...

O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...

Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...

O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.

Quando chegares...

Não sei se voltarás
sei que te espero.

Chegues quando chegares,
ainda estarei de pé, mesmo sem dia,
mesmo que seja noite, ainda estarei de pé.

A gente sempre fica acordado
nessa agonia,
à espera de um amor que acabou sendo fé...

Chegues quando chegares,
se houver tempo, colheremos ainda frutos, como ontem,
a sós;
se for tarde demais, nos deitaremos à sombra e
perguntaremos por nós...

Soneto à tua volta

Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.

Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!

Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...

Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...

(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)

A BICICLETA

Me lembro, me lembro
foi depois do jantar, meu avô me chamou,
tinha um riso na cara, um riso de festa:

- Guilherme, vou tapar seus olhos,
venha cá.

Os tios, os primos, os irmãos, na grande mesa redonda
ficaram rindo baixinho, estou ouvindo, estou ouvindo:

- Abre os olhos, Guilherme!

Estava na sala de jantar, junto da porta do corredor,
como uma santa irradiando, num altar,
como uma coroa na cabeça de um rei,
a bicicleta novinha, com lanterna, campainha, lustroso selim de couro,
tudo.

Me lembrei hoje da minha bicicleta
quando chegou a minha geladeira.

Mas faltou qualquer coisa à minha alegria,
talvez a mesa redonda, os tios, os primos rindo baixinho,

– abre os olhos, Guilherme!

Oh! Faltou qualquer coisa à minha alegria!

Não é apenas só que estou me sentindo

É muito pior:
- Estou me sentindo sem você.

Um erro, uma vida

Eu estou indo embora, não tente me impedir, meu orgulho é tudo que me restou. Você pensou que eu não seria capaz, mas acredite eu estou realmente te deixando. Você pode dizer que estou cometendo um erro, mas acredite logo vai descobrir que quem errou foi você. Você vai se arrepender tanto. De todas as noites que me deixou sozinha, enquanto você se divertia por aí. De todos os telefonemas que disse que faria, e nunca os fez. De todas as brincadeiras, das mentiras, das ilusões, irá se arrepender de tudo isso. Vai sentir minha falta como nunca sentiu de nada antes. Vai tentar me procurar, mas sinto dizer, já vai ser tarde, pois baby você não é nem de longe insubstituível. Quando você pensar em mim, eu já vou estar pensando em outro. Não importa mais tudo que eu disse pra você, pois nem penso mais naquelas coisas, os presentes já estão na lata do lixo, pensar em seus beijos agora me dá nojo, não to mais nem aí pra você, não te quero de volta. Siga sua vida, bem longe de mim, tem sua liberdade de volta, fica com aquela vadia agora. Ela vale tanto quanto você. Você parece estar surpreso, achou mesmo que eu não iria descobrir, mas adivinha só? Eu não sou a idiota que você pensou.
Quando cair na real, nem venha me procurar, não vou ouvir suas desculpas, não vou fechar os olhos para seus deslizes. Eu sei que a culpada não foi eu, por tantas vezes eu chorei, até que cansei, sei que agora quem vai chorar é você. Quando sentir minha falta lembre se de todas às vezes que você me deixou sozinha. Quando precisar muito de um abraço, lembre se de todas às vezes que tudo que eu precisava era do seu abraço, mas você nunca me deu. Quando você cansar na farra e quiser alguém para dividir as coisas, lembre se de todos os planos que nós fizemos e você destruiu.
Quando quiser tudo de volta, deite e durma, sei que vai sonhar comigo, e quem sabe lá nossa história seja diferente.

Manhã para se feliz

Esta é uma manhã para ser feliz
em um lugar, de algum modo,
é uma manhã para ser feliz...

Esta é uma manhã para dois, para dois juntos
abraçados e tontos, num remoinho
não como nós, eu aqui, diante do sol, das árvores,
de tudo envergonhado porque estou sozinho...

Esta é uma manhã que me fala de ti, nas nuvens,
na transparência do ar,
neste azul do céu, imaculado,
na beleza das coisas tocadas de sonho
e imaturidade...

Uma manhã de festa
para ser feliz de verdade!
Esta é uma manhã
para te Ter ao meu lado...

Quando Deus fez uma manhã como esta
estava com certeza apaixonado...

Capricho da memória:
de tantos momentos em que te vejo
e em que no meu pensamento
tua imagem se insinua,

havia de fixar-te, naquele íntimo instante
em que mais te desejo:
inteiramente nua!

Essa...

Essa, que hoje se entrega aos meus braços escrava
olhos tontos do amor de que aos poucos me farto,
ontem... era a mulher ideal que eu procurava
que enchia a minha insônia a rondar o meu quarto...

Essa, que ao meu olhar parado e indiferente
há pouco se despiu - divinamente nua -,
já me ouviu murmurar em êxtase, fremente:
- Sou teu! ... E já me disse, a delirar: - Sou tua !

Essa, que encheu meus sonhos, meus receios vãos,
num tempo em que eram vãos meus sonhos, meus receios,
já transbordou de vida a ânsia das minhas mãos
com a beleza estonteante e morna dos seus seios !

Essa, que se vestiu... que saiu dos meus braços
e se foi... - para vir, quem sabe? uma outra vez.
- segui-a... e eu era a sombra dos seus próprios passos..
- amei-a... e eu era um louco quando a amei talvez...

Hoje, seu corpo é um livro aberto aos meus sentidos
já não guarda as surpresas de antes para mim...
(Não importa se há livros muita vez relidos
importa... é que afinal, todos eles têm fim...

Essa, a quem julguei Ter tanta afeição sincera
e hoje não enche mais a minha solidão,
simboliza a mulher que sempre a gente espera...
mas que chega, e se vai... como todas vão...

(Do livro - Amo – 1939)

Noturno n.º 1

Pela madrugada o rádio põe em surdina
um fundo musical de filme
em meu desespero.

E a serenidade da noite, impassível,
com sua felicidade de luar e estrelas
me faz mal,
parece afrontar meu desejo impossível
e ainda me torna mais triste, mais sentimental...

Você está em todas as formas do pensamento
E no pensamento que conforma todas as coisas...

Em vão tento fugir com a música, tento evadir-me com a noite,
em vão!

Você é a música, a noite, você é tudo!
É a própria forma e o conteúdo
Da minha solidão...

Noturno

Agora, à noite, fujo às vezes
e aporto em algum bar

Como antigamente.
Marinheiro do amor, de porto em porto,
a vida como um navio, de mar em mar...

Pensei que tinha lançado ancora,
que plantara raízes,
que não partiria mais.

E de repente, desarvoraste meu destino,
e te foste
- volto a ser o antigo marinheiro -
e sozinho, preciso embebedar-me,
agora num navio encalhado,
sem mar...

À sua passagem a noite é vermelha
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.

Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.

Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.

obra poética I caminho 1999