Poema de Mãe pra seu Filho Recém Nascido
Vida...
Nem de ouro, muito menos de prata.
Nem de madeira, nem de lata.
Nascido no lodo, gerando perolas.
Não sou pássaro, mas fiz revoadas.
Nunca desejei o mar, apenas o riacho.
Fui rosa e espinhos.
Bebi chuvas, afoguei orvalhos.
Chorei e aprendi enxugar lágrimas.
Errei caminhos.
Perdi atalhos.
Fui gato no telhado
E cão vira-lata no mato.
Já fui pedra.
Já fui sapato.
Já tropecei
No meio-fio errado.
Doei e não recebi.
Recebi e não doei.
Amei e não fui amado
Amado, não amei.
Vi o sol nascer.
E a noite chegar.
Vi estremecer o luar.
E o sol não esquentar.
Sonhei ser sinfonia,
Acabei canção.
Sonhei ser dia,
Achei a solidão.
Sem querer, na vida,
Encontrei a estrada.
Sem querer viver,
Trilhei esta jornada.
Hoje sou folha levada,
Sou onda na praia,
Sou poeira na estrada,
Sou o rio que deságua.
Terminar sem ouro,
Ignorando a prata,
Sentir-se realizar.
Cumprida a jornada...
Eu sou o samba
Nascido no berço da dor
Batuques revelam quem sou
Sou a força que faz resistir
Quando o corpo quer sucumbir
Sou quilombo e abrigo pois trago comigo
A força de Zumbi renascido
De Palmares a luta do guerreiro
Nascido e criado no chão brasileiro
Berço e escola esse grande terreiro
No canto, grito libertário
Sou madrigais, canção da madrugada
O gemido aflito da alma açoitada
Prazer,
Eu sou o samba!
Eu! Não existo!
...e se assim não fora, Eu não haveria de ter nascido ou surgido um belo dia!
Como num belo instante Eu apareci, nasci, e em poucos anos não existirei.
Então o suposto espaço de tempo nascimento e morte vem como entendimento da não existência, devido sua brevidade, pressupõe o Vaco.
Sendo apenas pleno e eterno o tempo.
Os demais coadjuvantes, todos meros viajante do tempo.
Como que Jesus morreu por mim se eu nem havia nascido?
Cristo, na cruz, pagou o preço de sangue o valor dos nossos pecados; Ele não precisava esperar você nascer para fazer isso, assim como a Lei áurea assinada pela princesa Izabel serviu para os negros ainda não nascidos.
Que incompetência a minha...
Que incompetência a minha ter nascido num berço de madeira.
Que incompetência a minha ter roubado do peito uma mamadeira.
Que incompetência a minha ser morrida de rasteira.
Que incompetência a minha não ser herdeira.
Cadê a chuva!
No nordeste sou nascido
e como isso me faz bem
na seca tenho sofrido
sem me queixar a ninguém
mas de Deus eu não duvido
se ainda não tem chuvido
sei que um dia a chuva vem!
O que é ser brasileiro...
Na verdade, seja nascido aqui, ou no estrangeiro,
brasileiro é quem ama esta Terra Brasileira,
e sua mística alma hospitaleira, e insiste em querer
que nosso País seja a ser o que deveria ser,
onde corruptos e corrupção tivessem a punição adequada...
SOU BRASILEIRO E NÃO DESISTO
Marcial Salaverry
Dizem que a Esperança é a última que morre, mas a nossa parece
querer contrariar o ditado tão falado e comentado, mas vamos tentar acreditar
que um dia os corruptos serão punidos,
e o Brasil poderá ser governado por quem de direito, para
que possamos novamente sentir orgulho de
SER BRASILEIRO...
A grande verdade, é que, apesar de todos os problemas,
de todas as coisas que infelizmente temos notícia,
o Brasil é, foi, e sempre será o melhor lugar do mundo
para se viver...
Que o diga, quem já esteve lá fora...
Quando será que nosso gigante adormecido em berço esplêndido vai despertar?
É preciso dar um chega para a impunidade e tanta desonestidade...
Amplexos patriotas,
Marcial Salaverry
PORTUGAL
Ó amada esta minha pátria
Que nela tive a sorte de ter nascido
Que me prende a alma
Que me amarra o coração
Ó nação valente, imortal
Que és roubada , maltratada
O vento lusitano de mar a mar
Que vives uma fúria sem alcançar
O céu por inquietação
Malditos os que te roubam, são tantos
Que o povo já passa tantos tormentos
Ó terra lusitana que tanto amo
Bela de norte a sul
Amaldiçoo quem te maltrata
Quem te desfigura selvaticamente
Meu cantinho à beira mar
Meu querido amado Portugal
Mal cheguei neste mundo e já percebo que nasci na época errada. Queria ter nascido na geração do meu pai!
Meu pai jogava pião e ainda rodando o jogava na mão. Ele brincava no chão, do dedo do pé saía o tampão. Tinha chuva, tinha alegria e tinha emoção.
O pique se esconde era demorado e divertido...era a distância, eles se escondiam tão longe que quem estava procurando, as vezes pegava carona nos ônibus.
Quando a noite caía e eles já em suas casas prontos para o repouso obrigatório, eis que, inesperadamente, a luz se faltava. E com os olhos cheios de brilho, corriam para capturar os vagalumes da rua.
Nas férias soltavam pipas, e eram eles mesmos que produziam, com plásticos e jornais...arroz ou macarrão para a colagem.
A melhor parte ainda estava por vir, a hora do futebol. Golzinho de praia, um toque, mata e cascudinho. Queria ter nascido na geração do meu pai!
Meu pai até tenta fazer essas brincadeiras comigo, até o agradeço. Mas, eu queria ter os amigos que ele teve. Como não foi possível tê-los, tento fazer com que os meus amigos brinquem comigo. Mas eles não querem brincar como meu pai brincava. Optaram por jogos eletrônicos em vez de um bom futebol na chuva. Optaram por amigos imaginários em vez de mim.
Queria ter nascido na geração do meu pai!
João 17 anos morador da comunidade do Cantagalo, nascido e criado por lá. O João assim como outras crianças, cresceu tendo como referência o Roberto , vulgo "pouca telha", um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Mas o João não tinha vocação pra ser vagabundo, ele queria mesmo ter um bom emprego pra tirar a mãe dele do meio do fogo cruzado. O "pouca telha" toda semana andava com um carro diferente, tinha moto, muitas mulheres ao redor, festa com cervejas e carnes roubadas quase todos os dias. Mas essas coisas não impressionavam o João. Ele tinha foco e acreditava que iria conseguir aquele trampo no asfalto.
No colégio estadual conseguiu terminar seu segundo grau aos 17 anos. Foi a luta com garra e confiança, teve alguns "nãos", mas normal até então. Porém, esses "nãos" passaram da normalidade, e João foi ficando cabisbaixo, triste e sem força. Foi lembrando como era fácil a vida do "pouca telha" foi ficando acesa a possibilidade de entrar no movimento. O movimento queria o abraçar, o movimento propunha a realização dos seus sonhos.
Mas o que mais entristeceu o João no asfalto foi o fato dele ser mandado embora sem ao menos ser contratado, e pelo motivo mais covarde, a cor da sua pele e o endereço da sua casa. O "pouca telha" aproveitou a fraqueza do João pra convidá-lo a entrar no movimento. O João não quis, preferiu seguir seu sonho de ter um trabalho digno e limpo. Que garoto determinado, que orgulho! Lá se foi ele pra luta de novo. Mas antes do João chegar aí, deixo uma pergunta aqui. Asfalto, tem como dar uma oportunidade pra quem decidiu que não quer ser vagabundo?
Esperança.
Sou do nordeste nascido
sou homem da plantação
sem chuva tenho sofrido
por não brotar nesse chão
só faço a Deus um pedido
que me aponte um sentido
que eu nunca deixe o sertão.
Comunidade Negra dos Arturos
Dos seis filhos do Camilo
Artur foi quem mais prosperou
Nascido de ventre livre
Com Carmelinda se casou
Compraram então seu cantinho
Em um tal de Domingos Pereira,
E disse para sua amada:
Aqui cabe a família inteira.
Dez filhos tiveram,
Aquele bravo casal,
Seus costumes mantiveram
Ali mesmo no quintal
Hoje, sua quarta geração,
É um retrato da identidade cultural,
Da amada tradição
Dos negros que da África vieram de nau.
Na miscigenação com a cultura portuguesa
Dando origem a um sincretismo
Comemoram o sagrado com certeza
Sem perder da África o Misticismo
Se ouvir de lá uma batucada
Peço que não se assuste
Pois é Dona Conceição
A rainha do Batuque
A festa da capina é denominada
"João do Mato", tem também folia de Reis,
A Nossa Senhora do Rosário é a mais amada,
Pois protetora dos negros Ela se fez.
Artur no céu deve estar sorrindo
Ao ver seus herdeiros preservando a tradição,
Com Camilo e outros vivem cantando
Ao comemorarem da escravatura a abolição.
Tudo isto acontece aqui, nesta linda Comunidade
No paraíso de antigos costumes e festividade.
Festas nas terras que Artur comprou
O negro filho de escravo, que o ventre livre libertou
Comunidade Negra dos Arturos
Dos seis filhos do Camilo
Artur foi quem mais prosperou
Nascido de ventre livre
Com Carmelinda se casou
Compraram então seu cantinho
Em um tal de Domingos Pereira,
E disse para sua amada:
Aqui cabe a família inteira.
Dez filhos tiveram,
Aquele bravo casal,
Seus costumes mantiveram
Ali mesmo no quintal
Hoje, sua quarta geração,
É um retrato da identidade cultural,
Da amada tradição
Dos negros que da África vieram de nau.
Na miscigenação com a cultura portuguesa
Dando origem a um sincretismo
Comemoram o sagrado com certeza
Sem perder da África o Misticismo
Se ouvir de lá uma batucada
Peço que não se assuste
Pois é Dona Conceição
A rainha do Batuque
A festa da capina é denominada
"João do Mato", tem também folia de Reis,
A Nossa Senhora do Rosário é a mais amada,
Pois protetora dos negros Ela se fez.
Artur no céu deve estar sorrindo
Ao ver seus herdeiros preservando a tradição,
Com Camilo e outros vivem cantando
Ao comemorarem da escravatura a abolição.
Tudo isto acontece aqui, nesta linda Comunidade
No paraíso de antigos costumes e festividade.
Festas nas terras que Artur comprou
O negro filho de escravo, que o ventre livre libertou
Eu sou gay, mas não sou por estar na moda, mas por eu ter nascido assim.
Deus me fez assim e ele nunca erra.
Posso não ser presidente, rei ou mesmo deus, mas sou eu .
Mas a única coisa que farei é permanecer tudo em paz e que não nos tire a paz.
Sou gay, tenho família que me adora, tenho amigos que não me abandonaram por eu ser o que sou, porque simplesmente eles aceitam, e sou bipolar.
JOÃO RIBEIRO DO VALLE
MORRE O HOMEM E NASCE A LENDA
Nascido em Monte Santo,
Aqui recebeu seu manto.
Guaranésia lhe deu a mão,
Concedeu-lhe a filha do Capitão.
Aos 22 de setembro de 2017,
Foi a data que Deus lhe deste.
A idade que ha pouco fizeste,
Completava noventa e sete.
Homem feliz,
Tinha funda sua raiz.
Residia perto da matriz,
Sua direção era o seu nariz.
Homem pacato,
Paciente e calmo.
Gostava de retratos,
Nunca tinha sobressaltos.
Pasto formoso,
Gesto garboso,
Homem famoso,
Cabritas com milho mimoso.
Sua marca ficou,
Nos filhos apurou.
Nos netos conservou,
Nos bisnetos muito restou.
Tinha seu carreiro,
Era bom candieiro.
Escondia o paradeiro,
Tinha o fósforo e o isqueiro.
Tirava o seu leitinho,
Cuidava bem do gadinho.
Tinha mansos e de bravura,
Mas ele gostava era do boi Lula.
Trabalhou na prefeitura,
Com esmero e desenvoltura.
Na planta planejou,
Alguns bairros ele formou.
Era ligeiro e faceiro,
Querido e lisonjeiro.
Tinha lá o seu olheiro,
Não descuidava do terreiro.
Conta-se que certo dia,
Viajou em companhia,
De jovens de simpatia,
Infartado ele estaria.
Brincadeiras à parte,
Muito respeito de minha parte.
Plantou amor e saudade,
Guaranésia agradece a sua amizade.
Élcio José Martins
Ao alvorar
Quando o sol já nascido
Vem me ver de fantasia despido
Traz consigo um litro e meio de poesia
Um favo de mel e um pedaço de pão
Traz tua boca de veraneio
E o coração cheio de amor.
Bem-vindo Menino Jesus
Está chegando um Divino
Menino nascido de um sonho
Menino querido feliz e risonho
Do Pai predileto
De glória repleto
De luz e esplendor
Garoto dileto
Oriundo do amor
Deus menino nascido
Da flor
De nome Maria
De alma singela
Dentre todas a mais bela
Humilde e estrela
Leveza de alma
Que a todos acalma
Se a buscam em louvor.
Mulher Divinal
Mãe do Redentor
É filho, o Altíssimo
Jesus, o Senhor
O Filho do Pai, Unigênito
De poder revestido
Oh! mãe, teu menino
Nós é muito bem-vindo.
Oh! doce menino.
De poder revestido
Mudou nosso destino
Seja muito bem-vindo.
O nordeste
O nordeste não é culpado
ter nascido desse jeito
com o céu sempre azulado
e esse mar todo perfeito
foi por Deus arquitetado
mas a inveja de um bocado
se transforma em preconceito.
Uma coisa é Certa !!
Nada fica escondido por muito tempo,porque se você é nascido de Deus,mais cedo ou mais tarde Deus te revela ! A verdade vem a tona ! Aquilo que estava escuro se torna claro e tudo faz sentido! Não se engane aquilo que vem pra tentar destruir o valente de Deus,cai por terra quando Deus revela a verdade!
Ninguém pode esconder de Deus o que realmente é !
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