Poema de Incerteza
Caminhos da Fé
Na encruzilhada da alma,
Divergem dois caminhos:
A fé sem questionar e a fé com razão,
Duas vozes em conflito.
A fé cega, em seu véu de incerteza,
Sem indagar, segue adiante,
Preservando antigas tradições,
Mas com as dúvidas sussurrantes.
Já a fé raciocinada, abraça a razão,
Busca respostas no saber,
Em constante diálogo com a verdade,
Sem se deixar cegar pelo poder.
Estranhamento paira no ar,
Entre a dúvida e o interesse,
Pois cada coração tem seu caminho,
Entre a fé e a racionalidade, um endereço.
Alegria e medo se entrelaçam,
Na busca pelo divino entendimento,
Enquanto a fé sem questionar se entrega,
A fé com razão segue em movimento.
Metáforas se entrelaçam nas palavras,
Como raios de luz em cada poesia,
Percorrendo o labirinto da alma,
Despertando reflexões, sem falsia.
Versos libertos, como a mente inquieta,
Abraçam o ritmo das incertezas,
Aliterações, assonâncias em sintonia,
Pintando o quadro das diferentes crenças.
Que cada leitor, ao mergulhar,
Nas entrelinhas deste poema,
Descubra em si suas próprias verdades,
E abrace a fé que o coração acena.
Pois no encontro das duas sendas,
Na dança entre fé e razão,
O espírito se revela, genuíno,
Em busca de uma eterna união.
Quando uma porta se fecha,
sinto a tristeza da alma vazia.
Imagino a dor na cravada da flecha,
que vem da solidão e dos amargurados dias.
É como um grito que ninguém ouve,
como um silêncio que nos torna insanos.
Sei que há lagartas cortando folhas
e raivosas tesouras abrindo o pano.
É como a tristeza, depois que o trem passa,
e a incerteza da dúvida se a angústiacessará.
É choro no embarque entre promessas
e a incerteza de quando a saudade gritará.
Entre Adeus e Esperança
Nosso encontro súbito, sem aviso algum,
Mexeu comigo, um sentimento incomum.
Ser apenas amigo não é o que desejo,
Nunca me viste só, nunca ouviste meu pranto aceso.
Às vezes, a distância nos causa aflição,
Por que não vir até mim, trazer meu coração?
Sozinho, me vi em um abismo de dor,
Tentei chamar-te, mas parecia em vão.
É cedo ou tarde, não sabemos dizer,
Se é para dizer adeus ou jamais acontecer.
As lágrimas internas, o desejo reprimido,
No limiar do tempo, nosso destino decidido.
Já estive tão só, busquei o teu olhar,
Mas as palavras não vieram, só o silêncio a pairar.
É cedo ou tarde, essa incerteza que nos desfaz,
Adeus ou jamais? O tempo nos dirá em paz.
É cedo ou tarde, um dilema a enfrentar,
Entre dizer adeus ou a esperança abraçar.
O relógio avança, e o futuro é um véu,
É cedo ou tarde demais, só o tempo é fiel.
Oque me fez tomar as decisões de agora
Agir com atitudes que nunca pensei
Com a indiferença que agora faz sofrer
Foi porque até aqui
Ja sequei muitas lágrimas em minha face causada por um amor que me fez acreditar em uma certeza
Que no seu coração apenas trazia dúvidas
Ecos da Solidão
Na busca incessante por um raio de sol,
Ele se perde em labirintos de dúvidas e incertezas.
A felicidade, um sonho distante, quase inalcançável,
Transforma-se em uma sombra que o persegue incansavelmente.
Pequenos gestos de carinho são suas âncoras,
Mas cada toque é como uma gota em um oceano de solidão.
As feridas do passado, como cicatrizes abertas,
Machucam a alma, deixando marcas que não se apagam.
O coração pulsa com a dor da angústia acumulada,
Um eco que ressoa em cada canto da mente confusa.
O futuro é um mistério envolto em névoa,
E o medo do desconhecido consome sua esperança.
Anseia por liberdade, mas se vê preso em correntes invisíveis,
Cada desejo de voar se transforma em mais peso.
A mente é um campo de batalha onde dilemas morais surgem,
Entre fazer o que é certo e o que parece necessário.
O mundo grita por conexão, por sorrisos genuínos,
Mas ele esconde suas dores sob camadas de risadas vazias.
Rodeado por almas que também carregam suas cruzes,
Todos tentando ser fortes enquanto se afundam na escuridão.
Seu brilho, antes radiante, agora é apenas um lampejo,
Uma vela vacilante lutando contra a tempestade.
Os olhos refletem a tristeza acumulada,
E cada lágrima que cai leva consigo um pouco do fardo.
Com o peso aliviado pelo choro silencioso,
Ele se ergue novamente para encarar mais um dia.
O sorriso cinzento permanece no rosto cansado,
Mas dentro dele ainda há uma chama que não se apaga.
E assim continua a jornada entre sombras e luz,
Buscando no fundo da alma a coragem para ser livre.
Porque mesmo em meio à dor e à incerteza do amanhã,
Ainda há esperança de dias mais claros à frente.
A vida no "às vezes é assim":
Uma loucura sem fim
Montanha russa a todo vapor
Que sobe - que desce
Maré mansa
Amanhecer sem sabor
Caminhar sem sentir
Indiferente ser
Melindrado estar
Querer fugir
Gritar
Esconder-se
Não saber,
Não entender: as lágrimas descem
Histórias vão
Dores permanecem...
No vai e vem constante
Sorrisos camuflam a angústia que não quer desaparecer
Lágrimas suavizam e cicatrizam a fundo em meu ser
...
Mas o tempo, cruel e implacável,
Escorre por entre os dedos como areia fina,
Levando consigo a esperança, a força e a fé.
E a vida, antes um palco de sonhos e desejos,
Se transforma em um palco vazio,
Onde a melancolia dança em silêncios fúnebres,
E a alma, cansada de lutar,
Se curva sob o peso da solidão,
Em um lamento silencioso,
Um sussurro perdido no vento.
NO ÀS VEZES É ASSIM...
13/09/2024
... (a.c) ...
Quem pudesse ouvir oque grita meu silêncio
Com a força que reprime um sentimento
Como passarro que tem asas e não voa
Como sombra que dessipa a luz acesa
Como veu que cobre e não esconde
Um tesouro de raríssima beleza
Colocando as cartas sobre a mesa
Onde o medo consumindo pela duvida
A armadilha pegou pela certeza
Trancafiando o peito em armadura
Que breve seja a passagem
Pelos campos da cruel incerteza
Que ao cruzar a ponte do desprezo
Que renasça os campos de beleza
Uma das coisas mais irritantes de se ver em filmes, novelas e séries são pobres, crianças e, principalmente, o par romântico, falando com uma certeza arrogante de que estão certos a respeito de tudo.
A vida é muito cheia de incertezas para se ter certeza de algo.
FEV 2016
(após um capítulo da novela Totalmente Demais)
Ah, se eu pudesse ao mundo clamar,
O que dentro de mim estou a sentir.
Talvez o engasgo na garganta, desatar,
E finalmente eu pudesse seguir.
Você mexeu comigo, de tal maneira,
Que explicar soa até como brincadeira.
Para alguns, talvez, seja fantasia,
Mas para mim, é pura sintonia.
Eu vejo seu coração, seguro e blindado,
Sei que o medo te impede de ser amado.
Você prefere se resguardar,
Com receio de se ferir, de novo a se fechar.
Mas por que não dar ao coração uma chance?
De alguém que só quer o melhor para você.
De quem deseja cuidar, sem hesitância,
Vai deixar essa chance escorrer?
Eu sei que agora não posso ser seu por inteiro,
Mas estou me organizando, isso é verdadeiro.
Não é ilusão o que estou sentindo,
Quero construir um abrigo contido.
Para quando sentirmos medo.
Num universo de encontros planejados,
Não é à toa que nossos destinos se cruzaram.
Naquele primeiro olhar,
Eu senti meu coração descompassar.
É verdadeiro.
Eu sei que dúvidas em você podem brotar,
Como alguém se apaixona desse jeito singular?
Será que é apenas mais um lance de coração?
Ou será que comigo é outra a direção?
Eu entendo suas incertezas,
Mas o que estou sentido por você é puro de coração.
Não quero me preocupar com o amanhã,
Quero valorizar o que sinto, sem drama ou afã.
Se quiser que eu grite ao mundo o que estou sentindo,
Se quiser provas, estou aqui, não estou mentindo.
Sou louco o bastante para fazer isso com jeito,
Mas se ainda tiver dúvidas do que sente, tudo bem, eu entendo.
Meu coração, mesmo que doa, suplica,
Para mostrar para você o amor que transcende e, que multiplica.
Não me deixe partir sem lutar,
Mas se você não quiser não há razões para ficar.
Porque gostar muito
É também deixar ir
Mesmo querendo ficar.
Porque aprendi a gostar de você de um jeito que nem eu sei explicar...
Acho que já está na hora de se arriscar
O mundo em sua imaginação é lindo, mas não é real, no seu quarto é confortável, mas não te leva a lugar algum, fica pausado e assim você vai levando enquanto os outros crescem, casam, vivem... Não precisa ter medo da incerteza, ela te levará a muitos caminhos inesperados que só cabe a você fazer valer a pena.
Acho que já está na hora de se arriscar
"Devo continuar sendo quem eu sou ou devo mudar meu estilo para ele me ver com outros olhos?"
Eis que surge essa dúvida um dia antes da viagem.
Ela arrumou todas as malas, estava prestes a viajar para reencontrar aquele amor que há quase um ano não o via. E derrepente entre todas as malas começaram surgir as dúvidas:
"Será que isso que sinto é recíproco?".
"Será que estou fazendo a coisa certa?".
"Sera que aquela demonstração de desejo era apenas coisas da minha cabeça/imaginação?"
"E se ele me rejeitar, o que vou fazer? Como devo agir?"
"Será que ele vai gostar de ver?
"Será que ele sente mesmo saudade de mim ou quer apenas me usar?"
"Vou chegar de surpresa, preparei algumas surpresas também, será que ele vai gostar?"
"Será que essa é a hora de pedir lhe em namoro?"
"Será que ele gosta mesmo do meu jeito de ser?"
"Meu coração aperta, parece que vai sair pela boca com tantas incertezas. E agora meu Deus o que devo fazer?"
É alí estava ela entre as malas. Apresentava um semblante desesperador, apreensiva com tantas indecisões e incertezas. Mas, no fundo ela tinha fé e esperança que Deus não abandoria neste momento tão importante da sua vida, que ele previdenciária tudo de melhor em todos os momentos que fosse passar junto ao lado do seu Anjo. ♡
Deixa eu te dizer mais,
Só mais uma coisa
não pude dizer, você voltou
Você não ficou
Deixa eu te dizer mais,
Só mais uma coisa
Não pude dizer, aqui está você
Amanhã você se vai, de novo
Deixa eu te dizer mais,
Só mais uma coisa.
Nunca há felicidade sem a angústia.
Nunca verás o sabor doce, chupando limão.
Nunca há nada certo, sempre prevalece a incerteza em nossas mãos.
"O Cultivo da Ilusão?..."
Eu sou aquele que enterra memórias, regando-as com sangue e falsas glórias. Meu jardim é feito de rostos sem nome, onde crescem promessas que o tempo consome.
Entre espinhos e risos cortantes, danço na terra de amores errantes. Podem chamar-me de farsa, de louco, mas sou eu quem decide o que resta, o que é pouco. As flores sussurram segredos banais, crescendo belas, mas sempre letais.
Pois quem as toca com fé ou desejo acaba perdido, sem cor, sem beijo.
E eu sigo, sem culpa, sem dor aparente, cultivando o vazio que nasce na gente.
Valsa sem fim.
Imagino nós dois, dançando acordados,
Ao som de Djavan, com taças de vinho em nossas mãos.
Você vem até mim e me beija —
Seus lábios cor-de-rosa tocam os meus,
Nossas línguas bailam em uma valsa sem fim.
Eu não me canso de olhar-te.
Olhar no fundo dos teus olhos castanhos como cobre
É como olhar o paraíso — se é que isso existe.
Nos seus cabelos, a noite se manifesta:
Uma cortina de escuridão
Que abraça minha alma e me conduz
Por um universo de emoções.
E enquanto dançamos,
Me pergunto:
Será amor, ou só o desejo de não estar só?
Talvez seja ambos.
Talvez nem um, nem outro.
Mas ali, nos seus braços,
Eu existo.
Palhaçada
É como o tempo passa,
Outrora,
Emo,
Que sou (confesso),
Usando MSN e Orkut,
Ouvindo Fresno (ainda escuto),
Sofrendo em lágrimas e dores,
De amores que nunca existiram,
Banal?
Não,
Mas, é incrível lembrar de como era a tal!
Não de "me achar",
Nunca fui isso,
Mas, de arcar com as responsabilidades da vida,
Até um pouco egoísta na época,
Achando que trabalho enriquece,
Mas, quem adoeceu com o tempo foi a alma,
Com calma,
A maturidade tomou conta,
E a conta?
Sim,
Chegou, veio com força,
Recuperando o que é bom,
Sanando o que não,
Firme com a firmeza de prego que se move na areia,
Num mundo líquido onde as certezas da vida se tornam incertezas,
Amores, desamores,
E rumores em verdade inconcreta.
Descompasso
Meu tempo passa,
e meu relógio permanece parado
diante de tua congruência,
relembro-me do meu passado.
Vivo ao lado da incerteza,
de braços abertos à inconclusão.
Sinto-me a me desgastar
perante tua exatidão.
Palavra que me prende,
sentimento que me molda,
sensação que me vicia —
é o amor que me desola.
Ó lua,
será que diante
da plena madrugada,
meu tempo descontinua?
AMARÉ
Passo a vida em mar aberto —
às vezes calmo, ora tempestade sem aviso.
Mesmo com medo de ondas altas,
há um receio ainda maior:
te perder em meio à extensa praia,
mesmo estando tão longe do perigo.
Ambos precisamos sempre tocar com os pés no fundo.
Como quem esquece que já aprendeu a nadar...
Por que ainda nos sentimos tão inseguros?
Quando o vento nos empurra
e o corpo, num súbito, mergulha,
buscamos um porto seguro
onde seja possível atracar.
Mas não tem jeito —
mesmo à deriva, só há uma alternativa.
Há momentos em que o coração
nos convida a saltar,
por mais turbulento que o meu mar possa estar.
E, em meio à queda, a pergunta:
Você não vem?
Mesmo sabendo que pode doer,
que depois de tanto esforço ainda podemos nos afogar,
te convido a seguirmos juntos —
nem que seja até uma próxima enseada.
E se lá também houver tempestades,
que ao menos sejamos abrigo um no outro,
pelo tempo que escolhermos estar.
E se houver calmaria,
que saibamos aproveitar a dádiva de flutuar sem medo.
Porque amar, no fim,
é escolher mergulhar —
mesmo sem saber, ao certo,
em que profundidade podemos chegar.
Sereno espírito tenho,
Quando em ti penso
Em que no passado há,
O que hoje não há
Mas se hoje não há,
No que amanhã haverá?
Um espírito remato,
Ou um sequioso ser
Que nunca se farta do hoje,
Em que há em você.
O que em ti há,
De tão longe a conquistar?
Perpétua corrente estás,
Na superstição que há
Não no que em ti há,
Mas no que em mim há...
"É muito louco esse mundo..."
É muito louco esse mundo…
Quando somos crianças, tudo o que queremos é crescer.
Ficamos ansiosos pelos 18, como se essa idade fosse um portal mágico pra liberdade, pra vida de verdade.
Mas quando ela chega… mal dá tempo de sentir.
Ela passa. Rápido. Rápido demais.
Mais veloz que um foguete, mais impiedosa que o tempo.
E aí, o que era sonho, vira rotina.
A liberdade vira responsabilidade.
A pressa vira cobrança.
E o medo começa a crescer dentro do peito.
Medo de não dar tempo.
Medo de falhar.
Medo de ir embora desse mundo sem entender direito o que viemos fazer aqui.
Porque, no fundo, ninguém sabe o que vem depois.
E talvez seja isso que mais assuste:
essa incerteza do destino final, esse silêncio depois da última batida do coração.
Mas enquanto estamos aqui…
Talvez o segredo não seja entender o final,
mas dar sentido ao agora.
Viver de verdade.
Amar sem medida.
Ser presença.
Ser memória boa.
Ser o que o tempo não apaga.
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