Poema de Giacomo Balla
PALAVRAS QUE FEREM PALAVRAS QUE CURAM
Do alto de uma colina
Eu fui tecer um poema.
A vida em dor me ensina
O quanto temos problema.
Saí, busquei um refúgio.
Um outro ar quietude.
Queria ser bem mais ágil,
Seguir em melhor atitude.
Me faltam palavras corretas
Em momentos decisivos.
E ditas se tornam setas,
Ferindo os melhores motivos.
Será que um dia aprendo
Tratar melhor as pessoas.
Caindo, subindo, vivendo.
Agir e falar coisas boas.
Na dor nasce mais um poema:
Pavor, vazio e culpa.
Sem cor, a mais triste cena!
Não tenho e não dou desculpa.
Pois o que fiz foi errado
E muito mau, eu assumo.
Talvez, espero que um dia
Eu mudo, melhoro, me aprumo.
Mas sei que todo humano
Com seus defeitos, virtudes,
Pode vencer seu engano,
Falar mais solicitudes.
E enquanto ali escrevia,
Aqui o meu desalento,
Anúncio de morte eu ouvia.
Pensei, fiquei bem atento.
Sonhei com a própria morte
Daquilo que é mau em mim,
Tentando, em dor, ser mais forte.
Ter limpa a nódoa carmesim.
As manchas ficam bem grudadas
Em nós e em quem maculamos.
Remédio em porções acertadas
A cura, sarar, que as tomamos!
É muito bom se ter amigos
Que ajudam curar suas feridas.
Nos ouça os gritos e os rogos
E as dores, enfim, repelidas.
Mas sei tem alguém lá em cima
Que pode e sempre olha por nós.
A minha fé nele se atina
Com ele não estamos sós.
E antes que à colina fosse
Pensei e ensaiei alguns versos
Pra quando de lá então saísse
Pudesse alinhar-me aos processos.
As coisas que devo falar
Pra não ferir nobres pessoas.
Entenda, pois até um poeta
Não fala só as coisas boas.
Derrama em letras seus erros
Da dor, tristezas e alegrias.
Têm altos e baixos, uns morros
Sim leia, veja a serventia.
Poema que escrevo à grafite
Borracha precisei usar.
Na vida a coisa é mais triste.
Palavras não podem voltar.
11/01/2015 editado às 13h03
Quando te vejo Cris
Cris
Ô Cris
Fiz esse poema pensando em você
O teu olhar me obrigou a fazê-lo
Quando te vejo
A poesia vem sobre mim
Quando te vejo
Uma palvra bonita vem em meu coração
Quando te vejo
Me dá vontade de cantar para você
Cris
Ô Cris
Só quero que você leia essas palavras
Porque é meu coração que as diz.
Eu j� nem tenho mais o que falar
Tudo que tenho, escrevo nas mal tra�adas linhas de um bobo poema
Bobo sim, porem são as mais puras e sinceras linhas que já les-tes
E se minhas desculpa não bastarem
Irei apenas mais uma coisa fazer
Deixar bem claro, de todas as formas possíveis
Que ontem, hoje, amanhã e ate quando eu puder
Eu vou te amar, por mais que você nem saiba disso
Eu continuarei amando-o.
"Que sejamos autores, todos nós, cada qual com seu poema, sua rima,seu lema...Que sejamos protagonistas de nossas vidas, que não abdiquemos do impossível e nem nos alardeamos pelo que é visível...
Vamos ser meio a meio: Metade sonho , metade lucidez.
E se for mais convincente, usemos a maluquez de quem sabe que cada artifício vale muito mais que detalhes.
E vícios, e inícios...
Sejamos protagonistas de nossa opinião. Certa ou errada, a gente vai...
E que tudo isso não seja mais do que viver a vida, e sem complicar,
sem esperar demais
Sem mais...
Com tudo
Mesmo, absurdo
Audaz"...
O POEMA
Talvez um delírio, inculto e quente,
Paixão de intenso clamor, impuro,
Um displicente calor que perduro
No insensato mundo em que sente...
O desconexo, o cauto, o conjuro,
Que se implica a vaguear entre a gente:
Luz que boêmia, ao sol poente,
Dum indescritível sentir obscuro!
Mas que vigora, e que me intensa
De demência grata e de bendito amor!
Que flui, o estreito da minha sentença
Doce, e leve, e altiva que impera,
Em que na existência me faz esplendor
Ao estouvado astro em que vela...
Um poema que caiba em mim e eu, nele...
Uma canção que “de(cifra)” em mim e eu, nela...
Um vento que me leva daqui e eu, brisa!
O sol que brilha em mim e eu, girassol!
O inverno que esfria meus pés e eu, “hibernando outono”!
O verão queimando em mim e eu, “primaverando”, em você, no mundo, nos encontros e encaixes!
Poema a mãe
A palavra mãe e única tal como,
Mas utilizado por todos,
Mas tu sim es única
Neste mundo cheio de mães
Boas e más para mim tu es….
Não a palavras.
O ser mãe não implica só responsabilidade
Mas como também o amor
Tu nisso nunca falhaste.
E agora veio aqui
Só e unicamente para de dar
O meu coração
Sei que isto não passa
De um papel inútil e insignificante
Mas o que interessa são as palavras
Que o cotem
E o amor transferido para ele
Assim passa a ser um papel com amor
Como uma rosa branca vista de manha
Ou uma pomba branca a voar pelo seu preto
Com isto desejo-te o feliz aniversário e
E o que o amor e esperança não de faltei.
Feliz aniversário.
Ela me serviu um café
Amargo e frio
Sem sorriso ou poema,
Disse que eu tinha partido
Não dividira o pão,
Nem me olham os tascos...
Um velho bolo insosso grudado
No céu da boca de pecados,
Sem doce, luz negra
Bom dia, tchau.
Você escreve sobre o amor se nem tem a quem amar.
Se declara e ao final de um poema em suspiros.
Achas que não sabe amar, mas de palavras românticas nutre a alma.
Tua sede de amar e se dar como todos merecem, prejuízos então já lhe causou?
Apenas a intolerância de ignorantes que nunca amou.
Em meio há esse caos dentro e fora, você sempre precisou de tudo na mesma hora, agora!
Não tem medo do que não conhece, sim do que sabe onde a maioria das coisas a levam.
Confessar é dizer tudo em meio termos, não para quem mas para que...
Você é o verso...
Você é o pensamento...
Você é o poema...
Você é a frase...
Você é a canção...
Você é a poesia...
que o destino escreveu
e fez da minha página
a mais linda...
Luz da insônia
Assim danifica a luz da insônia
Sabes que o poema esta vivo
E eu estranhamente na minha velhice apressada
Sinto os favos de mel de uma alma estéril
Fragas em lascadas, pedras perdidas
Onde o poema escrito dormita com a minha alma
Doloroso o meu desassossego
Dos instantes de um adeus
A tua boca solta um grito maldiçoado
Perco os sentidos de um passado em crepúsculo
Enquanto eu te invento, encosto-me a ti em mim
Entrego-te o relógio de areia
Que dorme na minha boca
Onde a caricia do vento, acaricia-me o corpo frio
Invento-te nos meus poemas escritos
Com a luz da minha insônia
Nesta minha estranha velhice talvez ou não apressada!
REGAÇO MEU
Meu corpo é um poema sem palavras...
A minha alma escuta o meu silêncio..
As lágrimas inundam o meu regaço.
Rezo o rosário da dor da minha alma
Onde silenciosa sepultei os meus poemas
Gosto quando me olhas com os teus sentidos
Tocas-me com os teus pensamentos....
E beijas-me com o teu silêncio...
Tango de uma alma traída quando a afastam
Um mergulho no tempo....
Feito num momento.... de um lamento
Um sofrimento num cansaço....
Pranto de um desejo, de um abraço
O grito silencioso de uma lágrima reprimida...
De uma dor aprisionada
Onde a poesia é a minha companheira...
Das madrugadas mal dormidas..
A solidão sempre foi meu caminho...
Onde sigo.....a rota do vento....
E atravesso a tempestade.
Agora enxugo minhas lágrimas cheias de saudades.
De tristeza entregue a uma dor intensa...
Onde só queria uma pausa para poder colher a lua.!!
É preciso morrer
para escrever um poema
Renunciar ao paraíso
Jogar-se do vigésimo andar, beijar a naja
Ainda assim vale a pena...
Isso não é um poema
Quebra minhas costelas em um abraço de consolo
Não estou bem, estou além
Absorta, dispersa em mim
E em tudo que sou um pouco me deprime
Meu peito rouco assiste fazer-me de mim migalhas.
Eu só queria um abraço firme de alguém solto
Perdido no mar de pessoas e sonhos...
Pode acordar a minha alma do suplício?
Cada dia, ouço o despertador, e desisto
Um consolo, só um consolo
Arrebatador.
Estou destituída de tudo que sou.
Ouve alguém os meus pecados e me abraça
Eu sentirei que o mundo perdoou a minha ausência.
Depois me joga no precipício dos mistérios
Quero dormir a eternidade terna.
Deixa os vermes morrerem em mim
Agonizando de mãos dadas
Quero sair no pleito da vida
E me despeço com esperança
De que seja a última despedida.
POEMA PATOLÓGICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Resolvi escrever uma história pra ti;
para tanto evoquei o fantasma de Dante;
já montei a fornalha no abismo que abrigo,
reservei numa estante o lugar mais sombrio...
Serás livro comido por traças e fungos,
teu enredo é destino dos que não têm luz,
tua cruz é viver pra contar um segredo
que não cabe nos olhos e ouvidos de alguém...
Viverei pra que um dia não tenhas vivido,
não encontres passado nem tenhas futuro,
sejas vaga presença no escuro das horas...
Minha calma se firma na patologia
de sonhar que meu dia traz a tua noite
ou a tua versão do juízo final...
O poema é como um filho
Você não cria pra você
É preciso soltá-lo no mundo
Tem nome, identidade, registro
E de repente você vê
Que ele existe sem você
Corta os laços oriundos
“- Vai meu filho, voa alto!
Mergulha fundo! Corre os trilhos!
Come asfalto!Ganha o mundo!"
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