Poema de Giacomo Balla

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"Onde, dor na mente?"
- não doutor é além:
um infinito ausente...

"Um infinito ausente
ou apenas um coração carente?"
- não, me entenda doutor
é o esquecimento do amor.

"Ora pois então não é ausência.
é apenas um infinito no escuro,
ou sintomas de corpo mudo"

- e isso é grave doutor?
pois posso ter contaminado
para paixão anterior.

"A única coisa contaminável
é céu sem estrelas, meu irmão!"
- que vida mais afável...
examina meus vãos?

Inserida por Franciscodeolivas

Amantes

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.

Inserida por Franciscodeolivas

Através da Natureza-morta das Frutas

Numa cesta se encontram maçãs
Belas, avermelhadas e suculentas maçãs!
Junto, uma recheada rachada romã,
Pela tarde ensolaradas laranjas
Maduras e verdes mangas;
O tempo passou...
O tempo se alargou...
O tempo sem o tempo enfim acordou.

Moscas pousam nas maçãs pretas
Na romã, apenas pálidas sementes
As laranjas agora dia a dia mais azedas
E as mangas enrugadas em seus ventres.
Uma natureza morta
tal qual uma humanidade
Que caminha torta, torta, torta...
Um descaminho sem idade.

Maldito seja quem tenha comido a maçã!
Que não percebeu as passagens do tempo,
E alimentou-se sem consciência sã.
Condenara sua própria espécie ao desalento.
Agora resta-nos apenas decompor,
Na mãe terra e em seu vão,
Afundar e acabar com a dor;
Esperar novas flores renascentes de seu chão.

Inserida por Franciscodeolivas

Noite Oblíqua

Se eu te contasse
Que sou o último homem da Terra?
E a última alma que respirou?

Chorarias?

Inserida por Franciscodeolivas

Surrealismo Realístico

Ela faz história como se fosse pincel.
Para ela não há limites entre a arte, o céu e a celulose do papel.
O sangue tão vermelho como tinta
E ela que se sinta
Surrealista como Dalí
Como se nem quisesse ser dali.
Personifica o quadro de minha sala
Com o contemporâneo amor que sua alma iguala.
Abraçado ao meu e o meu
Corpo pintado ao teu.

Inserida por Franciscodeolivas

Teria um nome

Cansei de escrever tanta porcaria
Quero mesmo é viver de poesia
Se dependesse disso estaria com fome
Mas tudo bem, teria um nome.

Inserida por Franciscodeolivas

Para Roma à Marte

Amar-te é mais fácil que amar à Roma,
meus anagramas se encontram e namoram palavras ao contrário.
Minhas favoritas antíteses; almas opostas.
Roma, amoR?
Vida espelhada no lago da Lua
Até a lava e a fogueira de Marte!
Amor que queima de tão distante...
Amar-te é simples, Roma meu amor.
Marte é linda, seu fogo esplendor!

Os seus tantos caminhos viajantes...
Todos os caminhos levam à Roma,
Mas como chegar para o amor,
Se há muito espaço à Marte?
A poesia, os poetas, os planetas me ensinaram
Que o poeta é um ser "amador".
Ama tão profundamente
Que chega a transbordar de amor,
a dor que não mais sente.

De: Roma, com amor.
Para: Marte, à amar-te

Inserida por Franciscodeolivas

Família

Sempre fui a pessoa que acendia o fogo
Agora o fogo e a brasa sobrava para eles,
Ou sobrevoava sobre minha ferida alma
Que não amava, vivia avoada.

Como era criança para me tocar!
Que até as frutas da cozinha ouviam o silêncio soar
E cresci para um frio incêndio tornar
De um poema ou pomar do que foi um dia meu lar.

Inserida por Franciscodeolivas

Plurais

A saudade é tamanha grande
Que as saudades tem até um plural.
Mas é de rir mesmo, não?
Como o ser humano é paradoxal!

E o que falar da dor?
Para vários, são dores, mas a mim eterno eclipse,
Pois retorno aos meus horrores tal qual uma elipse.
Foi alma ou lua que disse sobre meu coração de antítese?

E mesmo assim, apenas um caixão para enterrar,
Mas se a vida é assim tão frágil como uma flor
Que rosa será você nas pétalas da vermelha cor?
Hei de fielmente exclamar: meu amor por você é deveras singular.

Inserida por Franciscodeolivas

Maluquismo: A definição de Maluquismo e Maluquista.
Eu sou MALUQUISTA!
Maluquistas: São Defensores do Maluquismo.

''Defesa Contra o Preconceito é a nossa Arte de SOBREVIVÊNCIA.
Abra A Sua Mente, esse é o nosso Lema''. -Luangelys De Paula.

Inserida por Luangelys

AMOR DE VERDADE


Mente o mar, lentamente,
no vagar das ondas quentes,
mente mormente
sobre as suas correntes,
na superfície calma,
tudo é paz e tranqüilidade,
por baixo é que se revolve
sob os auspícios de Netuno,
transforma o oceano taciturno,
e deixa marinheiros soturnos,
até aos belos raios noturnos

Mente o poeta mente inclemente,
mente pra toda gente,
gente decente e inocente,,
fala de amor, eterno amor,
fala do jardim com flores e cores,
mente sobre a beleza das dores,

Mente a pena que escreve
histórias, causos e prosas
é causar pena às duras penas,
mesmo a pena leve mente,
tão apenas e tão somente,
para fazer sorrir tanta gente.

A mentira está na triste verdade
da vida vivida do autor,
que na verdade sua vida não é,
é e são outras vidas quaisquer,
ama, trai, é amado é traído
por tantas mulheres e tantos maridos,
sente e lamenta a tristeza que é sua
por não ser, chora a lágrima alheia,
deixa as pegadas do leitor na areia,
sangra um sangue que não é seu,
mas que lhe corre e corrói as veias.

É preciso ao poeta e ao escritor mentir seu amor,
para que verdadeiro ele seja ao leitor,
o amor escrito sem prosa ou poesia,
não é amor é só ilusão, fantasia.

Pérsio Pereira de Mendonça

Inserida por PersioMendonca

AMOR DE VERDADE


Mente o mar, lentamente,
no vagar das ondas quentes,
mente mormente
sobre as suas correntes,
na superfície calma,
tudo é paz e tranqüilidade,
por baixo é que se revolve
sob os auspícios de Netuno,
transforma o oceano taciturno,
e deixa marinheiros soturnos,
até aos belos raios noturnos

Mente o poeta mente inclemente,
mente pra toda gente,
gente decente e inocente,,
fala de amor, eterno amor,
fala do jardim com flores e cores,
mente sobre a beleza das dores,

Mente a pena que escreve
histórias, causos e prosas
é causar pena às duras penas,
mesmo a pena leve mente,
tão apenas e tão somente,
para fazer sorrir tanta gente.

A mentira está na triste verdade
da vida vivida do autor,
que na verdade sua vida não é,
é e são outras vidas quaisquer,
ama, trai, é amado é traído
por tantas mulheres e tantos maridos,
sente e lamenta a tristeza que é sua
por não ser, chora a lágrima alheia,
deixa as pegadas do leitor na areia,
sangra um sangue que não é seu,
mas que lhe corre e corrói as veias.

É preciso ao poeta e ao escritor mentir seu amor,
para que verdadeiro ele seja ao leitor,
o amor escrito sem prosa ou poesia,
não é amor é só ilusão, fantasia.

Pérsio Pereira de Mendonça

Inserida por PersioMendonca

Minhas letras, estrofes e rabiscos
viajam de carona, flor em flor,
sigo o vento rápido, vento de corisco,
escrevo a poesia inteira na areia,
e escondo na renda do pescador.


Pérsio Pereira de Mendonça

Inserida por PersioMendonca

RESPINGOS

Pinga a chuva, preguiçosa, lá fora,
escorre no vidro qual lágrima fria,
céu preto, névoa clara, fotografia,

Pérsio Mendonça

Inserida por PersioMendonca

Ela cantava de graça,
na praça,
sob o feito da cachaça
de graça,
sem ligar pra desgraça,
sem graça,
nem teto e nem vidraça
apenas graça
e a cachaça de graça.....

Pérsio Mendonça

Inserida por PersioMendonca

ALQUIMIA

Alquimia nas palavras cifradas,
almeja o vate que faz a poesia,
combina rimas como insumos,
mescla as sensações figuradas,
deixando o tempo em acinesia
transforma vidas em resumos.

Inserida por PersioMendonca

Às vezes a tristeza apenas chega,
sem motivo, sem qualquer razão,
chega mansa, mas vem forte,
se instala fria e se aconchega,
tão grande que dilacera o coração,
nos rouba o sono e o norte.

Inserida por PersioMendonca

Sou o limite entre a loucura e a razão
Raiz que ocupa vãos entre céu e chão
O tempo preso pela inércia da criação
Minha medida tem tamanho de amor
Meus conceitos estão acima do valor
A minha voz cala silêncios de trovador.

Inserida por PersioMendonca

APENAS AMOR

Tantas promessas feitas com pressa,
juras compridas e não cumpridas,
quantos tratos, retratos e maus tratos
à nós dois depois que flecha atravessa,
e perfura, deixando aberta a ferida,
em que vai saindo amor como um parto,
sobrenatural e dorido o gutural vagido
ecoando e confirmando o flerte seduzido.

Inserida por PersioMendonca

INFAME AMOR

Amo sem restrição, sem contrição,
história sempre escrita, sem aflição,
você chega vestida de pele com riscos
pretos, azuis, verdes, de toda cor
e na sua boca me jogo, me arrisco,
feito pedra atirada com peso de flor.
Falo devagar palavras que o coração diz,
sentimentos que me chamam, feliz.

E por gostar desse tanto, que não meço
apenas te peço que me dê apreço,
me acolha em teus seios e meios,
por inteiro, sem medos ou receios,
que me inscreva no teu bem querer
com a tinta que corre e percorre tuas veias.
Quero ser sua melhor invenção, intenção
existente entre a mulher e a sereia.

Vem, me fotografa com teus olhos profundos,
me lança na chama que o desejo reclama
e inunda com teu orvalho quente e fecundo
que perfuma como um jardim nossa cama,
me leva pelo teu corpo, feito semente
a se esconder pequena e se revelar imane
quando chega o prazer mais conveniente,
que faz de nós dois felizes amantes infames.

Inserida por PersioMendonca

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