Poema de Força
A vida tem seus mistérios
Os quais não posso entender
Mas levo a vida e espero
Espero se resolver
Carrego uma certeza
Oque tem de ser será
A força da natureza
Põe tudo em seu lugar
Certa vez, um sábio me disse que haviam dois lobos opostos dentro de mim e que o dominante seria aquele que eu melhor alimentasse...
Mandei ele se lascar...
Eu nutro os dois!
Vê se eu ia deixar um com fome para o outro ficar forte sendo ambos parte de mim...
Toda dor é apenas um sopro.
O que nunca vai deixa de existir é a visão de infinitas possibilidades.
Pensamentos conduzem a sentimentos...
Sentimentos conduzem a ações...
Ações conduzem resultados.
Sementeio esperança dentro de mim.
Jogue Contra Mim E Perca
Pode vir com truque, veneno e teatro,
já dancei com sombras, conheço o formato.
Não me iludo fácil, nem me entrego ao medo,
sou feito de fogo, aço e segredo.
Sei do teu jogo, da tua intenção,
mas jogo de mestre exige visão.
Enquanto você trama, eu cresço em silêncio,
e venço sorrindo, sem perder o senso.
Acredite: eu não me desfaço,
dou um passo à frente, e ocupo o espaço.
Você subestima? Que ótimo então.
Ganhar de surpresa tem mais satisfação.
Nada me cansa, nada me freia.
Se tentam me podar, eu crio outra ideia.
Então tente de novo, se quiser arriscar…
Mas já vou te avisando: não dá pra parar quem nasceu pra voar.
A cortina é de ferro, é pesada.
Muitos se juntam perto dela e poucos são os que se juntam para a levantar, exige força, resiliência, determinação, esforço até á exaustão, mas é apenas uma cortina de ferro, intimidante, velha, presa á terra, imóvel, cujo papel é nos manter presos na nossa mente, como uma guilhotina imaginária pendente sobre as nossas cabeças, o medo.
Assim não levantamos a cortina!
No dia em que se perca o medo não há guerra.
O dia em que se perca o medo a cortina de ferro não é um obstáculo mas um símbolo de vitória, porque se vencerá.
Não faz mal sonhar alto.
Na verdade, nem faz mal sonhar.
Mas na realidade, sonhar tornou-se um luxo.
Sou um pássaro que não voa.
Doce Mulher
Para você, mulher, luz que irradia,
adoçando a vida em plena harmonia,
entre batalhas, dores e glórias,
escreve com alma suas próprias histórias.
Saboreia a vida com doce doçura,
em cada desafio, mostra bravura,
maravilhosa, forte, eterna canção,
que ecoa no tempo com o coração.
Para você, mulher, puro encanto,
é verso, é sonho, é livre manto,
que cobre o mundo com amor e cor,
sua força é luz, seu jeito é flor.
Primeiro foi um besouro.
Achei que fosse azar. Matei. Fechei a janela.
No dia seguinte, não a abri; crente que o problema estava resolvido.
Doce ilusão. Dois dias depois, outro invadiu.
Dessa vez, mandei pelo ralo. Fiquei irritada. E por birra, deixei a janela escancarada.
Três horas. Mais um. O último.
Foi então que percebi: talvez não fosse acaso.
Nem sinal, nem maldição. Só consequência.
Eu deixava a janela aberta sempre na hora do banho.
E besouros, os danados, aproveitavam o descuido.
Fechei a janela. Nunca mais entraram.
Simples. Tão simples que parece lição de vida.
A gente insiste em chamar de destino o que é apenas resultado.
Janelas se abrem.
Mas não se mantêm assim para sempre.
Às vezes a oportunidade entra voando, discreta como um inseto.
Outras, você nem nota que ela passou.
E quando percebe, a janela já está trancada.
Você bate. Grita. Esperneia.
Só que ela não abre.
Só dói.
Por isso, um conselho:
não espere o vidro.
Viva o agora como quem sabe que as janelas fecham;
sem aviso, sem hora, sem retorno.
Com a voz embargada,
ouço o meu silencio interno.
Um sussurro dentro de mim quer dizer algo,em volta nada definido.
Quando sombras me cercam e
tudo fica cinza
eu choro e passa.
Não olho o caminho que percorri,
assim faço com minhas angústias e tristezas,
é comum este estado
e normal este momento,
mas existe uma força que luta
e abre meus horizontes,
percebo que dai sai meu novo amanhecer
cheio de luz e de vontades,
e sorrio, sorrio muito.
As suas pétalas são de uma aparência muito frágil, uma essência amorosa que fazem subestimar a sua existência,
porém tamanha é a sua resiliência que se manifesta através do seu desabrochar que é naturalmente admirável,
exibindo sua força e a sua beleza numa elegância incomparável que está em harmonia com a riqueza da simplicidade,
uma presença fascinante da natureza, de muita vitalidade, sendo intensa e persistente a todo instante apesar da sua brevidade.
A afinidade entre a sua leveza e a sua impetuosidade é admirável através de movimentos que exaltam a sua beleza e o fogo da sua essencialidade, mostrando tanto a sua força quanto a sua delicadeza, a viveza da sua verdade, parte significante da sua natureza.
Demonstra a sua sincera liberdade da maneira mais bela que pode demonstrar, que a deixa ficar mais à vontade como se levasse consigo, um pedaço vivo do seu amado lar para vários e distintos lugares, principalmente, num palco, diante de muitos olhares.
A sua confiança, o seu charme e a prova do amor que traz no seu íntimo estão bem presentes em seus passos cativantes que fazem uma breve apresentação ser inesquecível numa entrega notória de corpo e alma, existência calorosa, ricamente, expressiva, emoção demasiada, preciosa bailarina.
Repetição: insuportável. Não aguento; é intragável, nojento, repulsivo.
Como sociedade, evoluímos: em tecnologia, em ciência, em sabedoria. Mas não nos livramos dessa maldição eterna, dessa praga indissociável do âmago do homem. Como a serpente Ouroboros, que se devora eternamente. Estamos perpetuamente num ciclo infernal: constante, infinito, desgastante.
Em prisões, estudamos. Nos mesmos domínios, trabalhamos para nossos senhores. Nas mesmas zonas, somos escravizados por nossos vícios. Sem dúvida, o verdadeiro mal da humanidade é o vínculo: imaterial, psicológico, inapagável. Vínculos são as correntes que nos prendem, nos aprisionam, nos suprimem.
Quando quebramos essas correntes, a verdadeira liberdade é encontrada. Porém, com essa liberdade irrestrita, surge uma corrupção que destrói a alma: a solidão.
Vazio insuportável. Um vácuo que nos força a preenchê-lo.
E nesse bizarro paradoxo, corremos para ocupar esse vazio com mais vínculos, nossa maior fraqueza. Por isso, forte não é o homem que acumula laços, mas aquele que aprende a viver no vazio, sem amarras, pois preenche a própria alma com nada além de sua vontade.
Esqueça os momentos em que a alma se recusa a florescer.
Mesmo assim, floresça.
Seja alguém em busca de mais.
Seriedade de uma mulher determinada, inteligente, sensata, pelo menos, na maioria das vezes, mas com um sorriso bobo, desinibido de uma criança,
uma alegria que se faz presente, que já é a sua marca registrada como uma demonstração de força de quem ainda não perdeu a esperança, talvez até mais forte do que ela pensa,
uma bênção de Deus para as pessoas a sua volta, uma companhia que vale a pena, pessoa maravilhosa, portanto, aproveite se tiver a chance de conhecê-la.
Gratidão.
Gratidão por tê-lo tecido,
por enxergá-lo,
por compreendê-lo,
e por firmá-lo no chão —
porque é sobre ele que dou meus próximos passos.
Estou de pé.
E subirei.
Não tirarei meus pés desse chão — piso firme, como quem pisa sobre serpentes.
Piso com confiança, porque os lábios que feriam, agora estão silenciados.
O veneno perdeu o efeito.
Na verdade… me fortaleceu.
Você não perdeu o valor.
Eu é que ganhei consciência.
E isso muda tudo.
Este texto é uma marca —
uma fronteira entre o que fui e o que estou construindo.
É o testemunho do homem que, dia após dia, pensou em desistir,
achando-se fraco...
sem perceber que estava resistindo.
Hoje, a minha mente é minha.
O veneno que me derrubava, virou alimento.
As conexões partidas se romperam com o ranger dos dentes,
mas abriram espaço para o silêncio fértil.
O amor que virou ódio,
o ódio que virou compreensão,
a compreensão que virou indiferença…
e a indiferença —
me libertou.
O futuro é incerto, mas o meu desejo de vencer é certo.
Não sei tudo o que está por vir… e nem preciso saber.
O que me move é a fé em cada passo, o foco em cada escolha e a certeza de que desistir nunca foi opção.
Enquanto houver força, esperança e um propósito maior no coração, seguirei.
Porque sonhos se constroem com atitude, e vitórias se plantam com constância.
Victoria, Vitória da Vida
Victoria, menina-mulher decidida,
Caminha sozinha, enfrenta a vida.
Mãe solo, guerreira, pura bravura,
Carrega no peito uma alma madura.
Com passos firmes, enfrenta a dor,
Mas guarda no riso todo o amor.
Mesmo cansada, não perde a fé,
Levanta o rosto, se ergue de pé.
Ela chora, sim, quando a solidão
Aperta o peito e fere o coração.
Mas nunca se rende, nunca recua,
Tem luz nos olhos, tem força nua.
Quer mais que lutar, quer sentir a flor
Da vida nascendo no seu interior.
Quer dançar na chuva, sorrir ao sol,
Soltar os cabelos, sair do lençol.
Victoria só quer viver a vitória,
Escrever com coragem sua história.
Ser livre, ser plena, ser luz, ser mulher,
conquistar o que é seu, como bem quiser.
Ela é tempestade, é calmaria,
É noite escura e também o dia.
E mesmo que o mundo às vezes demore,
a vitória de Victoria logo floresce e floresce forte.
Amor próprio que tinha adormecido, caído em um sono profundo, provocado pela falta do recíproco, por não ter a maturidade que tem hoje, por ter aceitado menos do que lhe é devido, pela ansiedade que havia ficado mais forte, porém, um mal necessário para o seu eu ser intensamente fortalecido, mente, corpo e espírito.
Graças ao Senhor, durante este período, foi muito preservado, estava apenas dormindo, mas foi atacado constantemente, um desafio árduo diante de choros, angústias, sofrimentos frequentes, poucos momentos de felicidades, desgastes para se tornar resiliente, Deus sempre cuidando de cada detalhe, um zelo evidente, obviamente, indispensável.
Por mais que pareça ter demorado, graças ao Senhor, acordou no momento certo, está mais grata a Deus, o seu sorriso bobo voltou a se apresentar, amante da natureza, atrapalhada, inteligente, mais determinada do que antes, engraçada, persistente, confiante, caindo e se erguendo com mais força, uma bênção de muitas camadas, que merece ser amada reciprocamente.
“Ainda Estou de Pé”
Estou cansado.
Sim, cansado. Pela primeira vez, meu cansaço não é físico —
é da alma.
Cansado de ver tanta maldade disfarçada de convivência.
Cansado do cheiro de podridão…
que não vem de um animal morto, mas de almas que apodreceram por dentro.
Pessoas que se alimentam da desgraça dos outros.
Que sorriem quando veem uma família desmoronar.
Que se sentem grandes apenas quando diminuem os outros.
Mas sabe de uma coisa?
Eu continuo aqui.
Porque minha luz não depende da escuridão de ninguém.
E o meu valor não se mede pelos que tentam me derrubar.
Sim, há laranjas podres no caminho.
E algumas tentam contaminar tudo ao redor.
Mas eu escolho não apodrecer.
Eu escolho resistir.
Eu escolho ser luz onde há sombra.
Se a felicidade dos outros te incomoda,
isso não é um problema do mundo —
é um espelho da tua alma.
Mas eu?
Eu sigo.
Mesmo cansado, eu sigo.
Porque há um fogo em mim que a inveja não apaga.
Porque há um propósito em mim que nenhuma crítica destrói.
Porque há uma verdade em mim que o mundo não vai calar.
Estou cansado, sim.
Mas não desisti.
E se for preciso…
vou me levantar mil vezes.
Porque quem tem propósito, aguenta o processo.
E quem carrega fé, nunca está só
Suave como uma pluma, forte como um trovão
por Alex Zanute Dias
Sou feito de silêncio e tempestade,
de calmaria e contramão.
Carrego no peito a leveza do amor
e nos olhos, o peso da superação.
Já fui vento que acaricia
e também vendaval que desaba.
Já fui lágrima escondida no lençol da noite,
mas também riso que renasce na alvorada.
Minha voz pode ser sussurro
que embala a alma em oração,
mas também é clamor que rasga os céus
quando a dor transborda o coração.
Sou feito da ternura que acolhe,
mas também da força que não se curva.
A vida me ensinou a ser pluma no ar,
mas também aço na luta mais dura.
Não sou frágil, nem pedra bruta.
Sou flor que brota em chão rachado.
Sou fé que se ergue após o abismo,
sou grito de quem foi calado.
Suave como uma pluma que dança,
mas quando é preciso,
forte como um trovão
que acorda o universo adormecido.
Pluma e Trovão
por Alex Zanute Dias
Eu vim do silêncio que ninguém ouve.
Do lugar onde a dor cala fundo,
mas a alma — mesmo ferida — insiste em ficar de pé.
Fui queda, fui sombra, fui medo.
Mas hoje, sou luz acesa na escuridão.
Sou fé que não negocia.
Sou alma que não se vende.
Sou cicatriz que virou armadura.
Você me vê suave, mas não se engane:
— meu coração é aço forjado na dor.
— minha esperança é lança.
— minha voz é martelo.
Sou pluma, sim — leve, livre.
Mas cada sopro me ensinou
a voar sem pedir permissão.
E quando o mundo ruge…
eu rugo mais alto.
Quando a vida me testa,
eu viro trovão.
Trovão que rasga o céu da dúvida.
Que acorda gigantes adormecidos.
Que diz:
“Eu ainda estou aqui.
Eu não desisti.
Eu não vou recuar!”
Porque quem já andou no vale
não teme a montanha.
Quem já chorou no deserto
traz a chuva na alma.
Suave como uma pluma — sim.
Mas quando preciso lutar…
sou trovão que quebra o silêncio.
Sou grito de guerra.
Sou chamado à vida.
Sou renascimento!
